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Caern alerta para ligações irregulares nas obras de Capim Macio e Neópolis

As ligações irregulares na rede de esgotamento que ainda não está em operação podem trazer transtornos para os moradores e meio ambiente. Isto porque sem a interligação da rede a um sistema de coleta e tratamento, estes dejetos ficam sem a destinação necessária. Resultado: transbordamento nas vias, com conseqüente poluição, mau cheiro e proliferação de doenças, além de obstrução do sistema antes mesmo de começar a funcionar.

Durante a execução das obras de saneamento nos bairros de Capim Macio e Neópolis, parte de Ponta Negra, conjuntos Jiqui e Pirangi, a empresa contratada pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) está encontrando dificuldades para avançar e concluir as etapas do trabalho, devido ao grande número de ligações irregulares realizadas indevidamente na rede de esgoto, feita pelos próprios moradores.

A rede coletora central é apenas uma parte do sistema de esgotamento, que se compõe ainda de caixas de ligação de ramais (unidade instalada na calçada de cada imóvel, que transporta os dejetos de cada empreendimento para a rede coletora), caixas de transição, estações elevatórias e, finalmente, o destino final, a estação de tratamento de esgotos. A primeira parte da obra foi concluída, mas ainda é preciso executar a segunda etapa. Atualmente, estão sendo implantadas as caixas de ligação de ramais.

Porém, vários imóveis já interligaram seus esgotos diretamente na rede, como foi detectado recentemente na Avenida dos Ipês, em Neópolis. O transbordamento atrapalhou a continuidade imediata das instalações. “Somente quando todo o sistema ficar pronto, a Caern vai autorizar as ligações de dentro do imóvel com a caixa da ligação da calçada. Mas cada proprietário será avisado individualmente sobre a ligação”, alerta a Gerente de Controle de Empreendimentos da Caern, engenheira civil Geny Formiga.

Quem efetuar ligações não autorizadas pode sofrer sanções administrativas ou penalidades mais sérias na esfera penal, se enquadrado em crime ambiental, por exemplo. “Solicitamos que os moradores desfaçam estas ligações, e aguardem a autorização da empresa, para que possamos cumprir com os prazos para concluir a obra, cuja previsão final é dezembro de 2014”, completa a engenheira.

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