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Nota de esclarecimento: Limpeza urbana em Macaíba

Em relação a matéria veiculada neste canal de notícias sobre a contração de uma nova empresa para o serviço de limpeza urbana na cidade de Macaíba, a Prefeitura esclarece o seguinte:

1 – Em primeiro lugar é preciso pontuar que os atos administrativos gozam de presunção de legalidade. Além disso, nas relações contratuais, principalmente nas relações de contratos públicos, as partes devem observar de modo intransigente o PRINCÍPIO DA CONFIANÇA. A empresa TCL foi notificada, no início da atual gestão, dos defeitos graves na condução e execução do contrato que tinha com a Prefeitura de Macaíba, e que foi celebrado na administração do gestor passado (leia-se Fenando Cunha Lima Bezerra). Irresignada com o ato administrativo de rescisão contratual, a empresa TCL recorreu ao Poder Judiciário, onde teve o seu requerimento de antecipação de tutela INDEFERIDO pelo Juízo da 3ª Vara da Comarca de Macaíba.

2- Entre os vários defeitos graves citamos, por exemplo: a falta de comprovante de recolhimento dos encargos dos funcionários, via GFIP, o que, por si só, já é um fato gravíssimo. Também foi possível constatar que, mesmo tendo recebido o pagamento que lhe era devido, como confessado em expediente enviado ao Município de Macaíba, a TCL deixou de pagar os trabalhadores em dia, gerando protestos e revoltas na cidade.

3 – Não obstante isso, a assessoria jurídica do município consultou a situação de ações distribuídas contra a TCL e seu representante George Augusto Negócio de Freitas para averiguar se existiam acusações contra a empresa e seus sócios. Foram encontradas as seguintes situações jurídicas:

=> AÇÃO PENAL Nº 0101753-22.2015.8.2 0.0105 – 2ª Vara de Macau. O processo aguarda abertura de prazo para alegações finais. Foi ajuizada ação de improbidade, com base no compartilhamento das provas apuradas na ação penal, que está tombada sob o nº 0801098-05.2019.8.20.5105.

=> AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA nº 0103086- 14.2017.8.20.0113 – Areia Branca. Destaca-se que nesses autos a TCL e o Senhor George Augusto estão com indisponibilidade de bens decretadas, na ordem de R$ 17.056.015,28 (dezessete milhões, cinquenta e seis mil, quinze reais e vinte e oito centavos), tendo o bloqueio sido mantido pelo Tribunal de Justiça do RN, nos autos do agravo de instrumento nº 0802274-42.2018.8.20.0000.

=> AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0104333-66.2017.8.20.0101 – Comarca de Caicó/RN. Conjugando-se as ações que a TCL responde juntamente com seus sócios em três municípios distintos, é possível afirmar que existem fortes indícios da quebra de diversos princípios, de forma contumaz. Tudo isso, somado ao histórico de irregularidades verificadas pelo corpo técnico da atual administração, levaram a certeza que o contrato deveria ser rescindido de forma imediata, antes que causasse maiores prejuízos ao ente público.

4 – Por fim, causa estranheza o blog requentar um assunto já resolvido entre o Poder Público e uma ex-prestadora de serviço, inclusive com parecer do Ministério Público do RN. Vale destacar ainda que o serviço de limpeza urbana segue normalmente em Macaíba, onde recentemente foi modernizado com a coleta mecanizada de lixo doméstico.

Opinião dos leitores

  1. A nota da prefeitura não respondeu nenhuma das acusações:

    Se haviam falhas no contrato em vigor Porque a prefeitura não realizou nova licitação?

    Quando a prefeitura de Macaiba pretende realizar a nova licitação?

    Quais os critérios utilizados e quais empresas foram convidadas para participar da cotação emergencial?

    Porque a prefeitura contratou uma empresa sem licença ambiental, sem experiência compatível e sem capital social condizente com os serviços?

    Com a palavra a prefeitura de Macaiba e os órgãos de
    controle.

    Tem PIABA e tem peixe grande nessa confusão…

  2. O dono é sujo e quer ganhar a licitação kkkkkkkkkkk, tem muito pessoa do tipo de empresa querendo ganhar no grito

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Urbana conhece novas propostas de preços para execução de serviços de limpeza urbana‏

As novas propostas de preços das empresas participantes da licitação, Marquise S/A e Vital Engenharia Ambiental S/A, para execução de serviços de limpeza pública da capital foram conhecidas na manhã desta terça-feira (06), pela Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana). A Comissão Permanente de Licitação do órgão parte agora para uma análise detalhada dos novos valores apresentados. A expectativa é de que o resultado, acatado ou não pelo município seja publicado até o início da próxima semana no Diário Oficial do Município (DOM).

O presidente da Urbana, Jonny Costa, disse, na ocasião, que apenas três lotes são alvos da referida licitação: Lote I, para contemplar as Regiões Note e Oeste; Lote II, as regiões Sul e Leste; e Lote III, transbordo e disponibilização de máquinas para coleta mecanizada. “A Urbana tem gente suficiente para fazer a coleta, o que não temos é equipamento suficiente, o que pretendemos adquirir através do Lote III”.

Com a abertura dos envelopes, foi constatado, mais uma vez, que os preços apresentados pelas empresas concorrentes estão acima do valor estimado pela Urbana que é de R$ 333,5 milhões. O preço total cobrado pela Marquise S/A foi R$ 391,8 milhões e o da Vital Engenharia Ambiental S/A, R$ 393,2 milhões.

Divididos por lotes, a Marquise S/A apresentou os seguintes valores: R$ 136.941.004,80 (Lote I); R$ 164.292.158,40 (Lote II); e R$ 90.572.695,20 (Lote III); a Vital Engenharia Ambiental S/A pede R$ 138.168.826,80 (Lote I); R$ 161.190.314,40 (Lote II); e R$ 93.880.741,80. Por sua vez, o valor estimado da Urbana é de: R$ 115.812.558,00 (Lote III); R$ 137.218.429,20 (Lote II); e R$ 80.503.081,80 (Lote III).

“Só podemos aceitar valores menores ou iguais aos de referência”, disse o presidente da Urbana, Jonny Costa. Segundo ele, o valor total do projeto base é de R$ 333,5 milhões para contemplar todas as quatro zonas da cidade com serviços de coleta domiciliar, capinação e limpeza de logradores públicos. “Se a proposta aberta atender as orientações e os princípios da lei de licitação e preços compatíveis nós poderemos consolidar o processo até esta sexta-feira (09) e divulgar o resultado na próxima segunda-feira (12).”

O diretor jurídico da Urbana, Leonardo Pereira, afirmou que as novas propostas de preço serão analisadas com base no edital e a proposta vencedora será encaminhada para homologação pela direção da Urbana. Os serviços foram orçados por um prazo de cinco anos, na modalidade Menor Preço, e envolve uma série de tarefas que foram organizadas em lotes com o objetivo de atender 100% da área da capital potiguar e aumentar a eficácia do serviço.

Caso ocorram irregularidades as empresas serão desclassificadas e a Prefeitura do Natal poderá contratar de forma direta outra empresa que possa realizar em definitivo o serviço pelo preço original da Urbana. “A Comissão Permanente de Licitação terá toda a tranquilidade analisar item por item para fazer o julgamento dos preços e o porquê de eles terem ficado novamente acima do de referência”, ressaltou Leonardo Pereira.

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