Economia

FALOU O “IMPERADOR”: Maduro diz que “ninguém vai tirar” Venezuela do Mercosul

Foto: Boris Vergara/Xinhua

Por interino

Nicolás Maduro, em ato que comemorou o 12º aniversário da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA), em Havana

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quarta-feira (14), em Havana, que “ninguém” vai tirar seu país do Mercosul, ao denunciar um “plano retrógrado” da “tríplice aliança de governos da extrema direita”, em referência a Brasil, Argentina e Paraguai.

“Nada ou ninguém vai nos tirar do Mercosul porque o Mercosul pertence aos povos”, declarou Maduro ao lado do presidente cubano, Raúl Castro, em um ato que comemorou o 12º aniversário da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA).

Maduro afirmou que a “presidência temporária” de seu país “foi ignorada pela tríplice aliança de governos de extrema direita, que adota a mesma visão de ódio e intolerância promovida pelo plano Condor nas ditaduras” latino-americanas nos anos 70 e 80.

“A extrema direita intolerante, ao invés de buscar o fortalecimento do Mercosul (…), adotou um plano retrógrado de destruição e divisão”.

Maduro denunciou a agressão sofrida nesta quarta pela chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, quando tratava de entrar na chancelaria argentina para participar de uma reunião do Mercosul para a qual não fora convidada.

“Hoje, nossa chanceler, Delcy Rodríguez Gómez, foi agredida pela polícia do governo da Argentina”, assinalou Maduro, qualificando o incidente de ato de “covardia”.

“Sabemos que isto é temporário, mas estas oligarquias precisam saber (…) que nada ou ninguém vai deter a Venezuela”, e que “seguiremos lutando no Mercosul”.

A Argentina assumiu nesta quarta-feira a presidência rotativa do Mercosul, em detrimento da Venezuela, em uma reunião extraordinária de chanceleres do bloco em Buenos Aires a qual Delcy Rodríguez não foi convidada, mas forçou sua presença.

Apesar da decisão dos fundadores do Mercosul – Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai -, a chanceler venezuelana reafirmou que Caracas se mantém na presidência do bloco.

A suspensão imposta a Caracas foi aplicada por não haver incorporado à sua legislação uma série de medidas comerciais e políticas, incluindo o respeito aos direitos humanos.

UOL

 

Opinião dos leitores

  1. Não creio em guerra militar, o poder de fogo da Venezuela será usado na área petrolífera, que tem um impacto mundial

  2. Rapaz alguém precisa com urgência avisar ao psiquiatra do "Podre de Maduro",
    q o paciente não anda reagindo bem ao "Fenobarbital", talvez seja o caso de aumentar a dose do barbitúrico ou trocá-lo por outro mais forte…

  3. Invadir não, mas se esse maluco resolver baixar o preço do petroleo de lá, vai dar um prejuizo da bichiga a Petrobras

    1. Espero que não invada, porque se invadir dará muito trabalho ao Brasil. A Venezuela não é a Bolívia. Hugo Chavez morreu, mas deixou as Forças Armadas de lá muito bem aparelhadas. Comprou muito armamento da Rússia e, principalmente os caças Sukhoi SU-30, que competem em pé de igualdade com os aviões utilizados pela Força Aérea Americana e são bem superiores aos aviões brasileiros (lembre que os Grippen ainda não foram todos entregues). Nosso exército é mais numeroso, mas enquanto usamos armas obsoletas, a Venezuela tem uma infinidade de fuzis AK-103, que é a versão moderna do AK-47.

    2. Ñ precisa ja invadiram , nossa democracia , congelaram o Brasil por vinte anos , estão tentando aposentadorias aos 80 anos .tudo isso sem dar tiro .vc ainda acha pouco ?

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