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Polícia Federal abre inquérito sobre atuação de “milícia digital contra a democracia”

A Polícia Federal informou nesta sexta-feira (16) ao Supremo Tribunal Federal que formalizou a abertura do inquérito que vai investigar indícios de atuação de uma milícia digital com o objetivo de atentar contra a democracia e o Estado democrático de direito.

A investigação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes no começo do mês (relembre no vídeo abaixo), após determinar o arquivamento do inquérito que investigou atos antidemocráticos deflagrados no início do ano passado. O arquivamento atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República.

A PF vai apurar fortes indícios e provas que apontam para a existência de uma verdadeira organização criminosa que teria agido com a finalidade de atentar contra o Estado democrático de direito e que se articularia em núcleos de produção, publicação, financiamento e político. Outra suspeita é de que esse grupo tenha sido abastecido com verba pública.

Ao STF, a delegada Denisse Ribeiro pediu o compartilhamento integral das provas do inquérito dos atos antidemocráticos, inclusive documentos indicados pela PGR, para que sejam analisados em conjunto. A delegada afirma que busca acesso a mídias apreendidas, quebra de sigilo bancários e telemáticos para embasar a presente investigação.

Blogueiros e parlamentares

Moraes citou, na decisão que originou o inquérito, que a necessidade de mais investigações envolve a articulação do blogueiro Allan dos Santos, do canal Terça Livre, que buscou conexões dentro do governo.

Ainda segundo Moraes, neste movimento, Santos envolveu deputados como Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) – filho do presidente – e Bia Kicis (PSL-DF).

“A partir da posição privilegiada junto ao presidente da República e ao seu grupo político, especialmente os deputados federais Bia Kicis, Paulo Eduardo Martins, Daniel Lúcio da Silveira, Caroline de Toni e Eduardo Bolsonaro, dentre outros, além e particularmente o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, ajudante de ordens do presidente da República, a investigação realizada pela Polícia Federal apresentou importantes indícios de que Allan dos Santos tentou influenciar e provocar um rompimento institucional”.

Ao detalhar a atuação de um dos núcleos da suposta organização criminosa, Moraes citou o relatório produzido pela empresa Atlantic Council sobre o comportamento de contas falsas do Facebook.

A Polícia Federal aprofundou a apuração feita pela empresa. Detalhou, por exemplo, que estas contas foram acessadas por assessores de parlamentares e da presidência da República.

A “conta BolsoFeios, mantida pelo assessor parlamentar do deputado federal Eduardo Bolsonaro, Carlos Eduardo Guimarães, foi acessada mais de 50 vezes entre junho de 2017 e janeiro de 2020, na rede interna da Câmara dos Deputados, da mesma forma, a conta Snapnaro, pertencente a Fernando Nascimento Pessoa, assessor do senador Flávio Bolsonaro, foi acessada por meio de rede interna do Senado Federal, entre fevereiro e setembro de 2019, dezenas de vezes.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Alguém conte a Bolsonaro sobre isso…ele vai ficar curado instantaneamente da prisão de ventre…
    Vai ser m*rda que não acaba mais …suspende a cloroquina, traz o imosec…kkkkk

  2. Daniel Silveira tá no tronco…
    Faltam:
    Bia Kicis, Paulo Eduardo Martins, Caroline de Toni e Eduardo Bolsonaro…
    Pega 🔥 cabaré…kkkkk

  3. Viiiixe…Bozo🤡 vai passar mais 3 dias entupido depois dessa notícia…
    Haja 💩 naquele bucho horrível…😂😂😂
    Botapátorar Moraes…kkkk

  4. Todos os brasileiros de bem sabem a uito tempo quem vem atentando contra o estado de direito basta ver o que aconteceu com o jornalista Oswaldo Eustáquio e o deputado Daniel Silveira, além do exílio de Allan dos Santos, Rodrigo Constantino, etc.

  5. Vixe! Eh gópi dos asseclas do MINTOmaníaco das rachadinhas?! A nova política eh isso eh: se aliar com os corruptos do centrão e demonizar a democracia e o voto?

    1. Voces brigando pra saber quem rouba mais, a direita ou a esquerda, eo povo tomando no centro

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