Diversos

Ministro do Trabalho diz que sua família tem média salarial de 1 a 5 salários mínimos

Ronaldo Nogueira, ministro do Trabalho. Foto: Neto Sousa

À Comissão da Reforma Trabalhista, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que na sua família a média salarial é de 1 a 5 mínimos, há desempregados e “alguns pagam até aluguel”.

Coluna do Estadão – Andreza Matais e Marcelo de Moraes

Opinião dos leitores

  1. Se escrito, já é engraçado, imagino como terá sido escutar esse ministro dizendo isso. Um piadista.

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Diversos

Ministro do Trabalho convoca superintendentes estaduais para investigar convênios

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, se reuniu hoje (24) com superintendentes estaduais para discutir o levantamento de convênios que o ministério vem fazendo desde o início das denúncias feitas pela Polícia Federal (PF) com a deflagração da Operação Esopo, no último mês, em que são investigados casos de fraudes em licitações. Na reunião, os superintendentes foram orientados em relação às supervisões que serão conduzidas nos estados e foi distribuída uma listagem de todos os convênios em execução. Atualmente, o ministério tem 408 convênios firmados e mais de 1,4 mil processos em análise de prestação de contas.

O repasse de recursos do ministério estão suspensos por 30 dias, até que o levantamento seja concluído – inclusive com o Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania (IMDC), principal investigado da PF.“É na crise que a gente cresce. É hora de ação. Em decorrência disso vamos adotar algumas medidas que são fundamentais”, disse Manoel Dias, em nota.

Depois da reunião com os superintendentes, Dias informou que a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, autorizou a liberação de recursos para  realização de concurso público para o ministério do Trabalho. De acordo com ele, a falta de pessoal causada pela escassez de contratações contribui para as falhas de fiscalização.

Participaram também da reunião os secretários de Políticas Públicas em Emprego em exercício, Silvani Alves Pereira; de Economia Solidária, Paul Singer; e o secretário-executivo substituto, Nilton Frailberg.

A Operação Esopo, deflagrada no último mês pela Polícia Federal revelou esquema de fraudes em licitações do ministério, com prejuízos estimados em R$ 400 milhões aos cofres públicos. As investigações apontam indícios de fraudes em licitações de prestação de serviços, de construção de cisternas, de produção de eventos turísticos e de festivais artísticos. As investigações levaram à exoneração de três servidores do Ministério do Trabalho, à substituição do secretário de Políticas Públicas e ao pedido de demissão do secretário-executivo da Pasta, Paulo Roberto Pinto.

Agência Brasil

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Política

Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, cai até amanhã

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, já recebeu de interlocutores do governo a sinalização de que não há mais condições políticas de sua manutenção no cargo, informa reportagem de Natuza Nery e Catia Seabra, publicada na Folha deste domingo.

A presidente Dilma Rousseff, que retornou ontem de uma viagem à Venezuela, deve chamá-lo para uma conversa definitiva entre hoje e amanhã.

Em conversas com integrantes do Executivo, o próprio titular da pasta aparenta ter perdido as esperanças de permanecer e reconhece que está causando constrangimento à presidente da República. Em nenhum momento, porém, admitiu que pedirá demissão.

Dos que procurou, ouviu a avaliação de que sua situação tornou-se insustentável após aFolha revelar que o ministro do PDT acumulou dois empregos públicos por quase cinco anos, em Estados diferentes, o que é vedado pela Constituição.

Editoria de Arte/Folhapress

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Jornalismo

Carlos Lupi liberou 7 sindicatos fantasmas

Nem só de ONGs é feito o descalabro do Ministério do Trabalho. Há também sindicatos-fantasmas.

Carlos Lupi autorizou a criação de sete inusitados sindicatos patronais no Amapá. As entidades têm duas coisas em comum:

1. Representam setores industriais que o próprio governo amapaense declara inexistentes no Estado.

2. Os pedidos de registro foram liberados por Lupi a pedido de um deputado federal do PDT, partido do ministro.

O nome do parlamentar não poderia ser mais adequado: Bala Rocha (PDT-AP).

Na semana passada, Lupi dissera que só deixaria a Esplanada se fosse “abatido a bala”. Dilma Rousseff, segundo ele, não o substituiria nem na reforma ministerial.

Deve-se o novo disparo contra Lupi aos repórteres Andreza Matais e Jose Ernesto Credencio.

A dupla informa que as arapucas sindicais ganharam vida entre os meses de abril e agosto de 2009.

Antes, em fevereiro do mesmo ano, a Federação das Indústrias do Amapá informara ao ministério, por escrito, sobre a fraude.

Em resposta, a pasta de Lupi alegara: “Não cabe ao ministério apurar se os integrantes da entidade possuem indústria no ramo ao qual pretendem representar.”

Os certificados de criação dos sindicatos de fancaria carregam duas assinaturas: a de Lupi e a do então secretário de Relações do Trabalho, Luiz Antonio Medeiros.

Ao lado do jamegão do ministro, uma inscrição: “certifico e dou fé.” Certificou sindicatos que, por inexistentes, não mereciam a minima fé.

Um deles diz representar, por exemplo, indústrias de Construção Naval. O Amapá não fabrica um mísero navio.

Os outros alegam defender os interesses dos setores de: Papel e Celulose, Material Plástico, Bebidas não Alcoólicas, Joalheria e Ourivesaria, Mármores e Pesca.

Pela lei, os presidentes de sindicatos patronais precisam ser donos de indústrias. Os pseudo-empresários do Amapá são, em sua maioria, motoristas.

Servem a uma cooperativa de automóveis controlada por político do PTB, aliado no Amapá ao PDT do deputado Bala e do ministro Lupi.

Esconde-se sob a tramóia a disputa por uma arca de mais de R$ 10 milhões. Verbas do ‘Sistema S’, geridas pela Federação das Indústrias do Amapá.

Cabe aos sindicatos patronais eleger os dirigentes da federação, hoje sob jugo do PR. Graças à autorização de Lupi, os sem-indústria do PDT ganharam direito a voto.

O ministério diz que procedeu conforme a lei. O deputado Bala confirma que patrocinou os pedidos.

Instado a comentar o fato de os sindicatos representarem indústrias inexistentes, Bala disparou: “A organização sindical é livre.”

A bandalheira sindical, como se vê, também é livre. Lupi certifica e dá fé. Dilma, por ora, finge-se de morta. Até quando?

Josias de Souza

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