Diversos

Seres humanos comem plástico sem saber, mostra pesquisa

(Foto: Pixabay)

Usado no dia-a-dia de forma exagerada e descartado sem cuidado, o plástico pode estar literalmente envenenando os seres humanos. Um estudo inédito apresentado no 26º Congresso Europeu de Gastroenterologia, em Viena, revelou que estamos ingerindo regularmente pelo menos nove tipos diferentes de plástico, sem nem nos darmos conta do problema.

Pesquisadores da Universidade de Medicina de Viena e da Agência de Meio Ambiente da Áustria monitoraram um grupo de participantes de oito países diferentes (Finlândia, Itália, Japão, Holanda, Polônia, Rússia, Reino Unido e Áustria). Os cientistas descobriram que todas as amostras de fezes coletadas nos mais variados pontos do planeta continham microplástico.

O que os cientistas chamam de microplástico são partículas de plástico de menos de cinco milímetros. Esses resíduos são criados a partir do descarte e da degradação de pedaços maiores de plástico. Mas também são produzidas industrialmente para o uso em alguns produtos. O microplástico tem impacto na saúde humana, sobretudo no trato gastrointestinal, onde pode interferir na resposta imunológica do organismo.

O estudo foi feito com grupos de participantes de oito países. Cada voluntário manteve um detalhado diário de sua alimentação na semana que precedeu a coleta de amostra de fezes. Os diários alimentares revelaram que todos os participantes são expostos aos plásticos, seja pelo consumo de alimentos embrulhados em plástico ou por beberem líquidos em garrafas de plástico. Muitos também consumiram peixes.

As amostras de fezes foram testadas pela Agência Ambiental da Áustria para a presença de dez diferentes tipos de plástico. Até nove variantes foram detectadas, em tamanhos que variaram de 50 a 500 micrometros (um micrômetro equivale à milésima parte do milímetro). Os tipos de plástico mais frequentemente encontrados foram o polietileno e o PET.

“É o primeiro estudo deste tipo a comprovar o que suspeitamos há tempos: que os plásticos, no fim, acabam atingindo o intestino humano”, afirmou o principal autor do estudo, Philipp Schwabl. “É particularmente preocupante no que tange aos pacientes com doenças gastrointestinais. Em estudos com animais, as maiores concentrações de plástico foram encontradas no intestino, mas também foram encontradas partículas menores capazes de entrar na corrente sanguínea, no sistema linfático, podendo ate alcançar o fígado. Agora que temos os primeiros indícios de microplásticos no organismo humano, precisamos de mais pesquisa para entender o impacto na saúde humana.”

A produção global de plástico vem aumentando substancialmente desde o início dos anos 50. Estima-se que, por conta da poluição, de 2% a 5% de todo o plástico produzido no mundo acaba nos oceanos. Lá, eles acabam sendo consumidos por animais marinhos, entrando na cadeia alimentar humana.

Quantidades significativas de microplástico já foram encontradas em atum, lagosta e camarão. Segundo cientistas, é muito provável que haja também contaminação ao longo da cadeia de processamento de alimento e mesmo na embalagem.
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Estadão

 

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Diversos

47% dos jovens brasileiros não usam preservativo no sexo, mostra pesquisa

Uma pesquisa realizada pela DKT International identificou que 47% dos jovens entre 14 e 24 anos afirmam não usar preservativos nas relações sexuais.

O levantamento, que ouviu mais de 1.500 pessoas em todo o Brasil revelou, ainda, que 74,8% dos participantes nunca fizeram o teste para saber se possuem ou não o vírus do HIV e que 21,6% dizem acreditar que existe cura para a AIDS.

“Precisamos despertar a reflexão dos jovens sobre o tema e encontramos neste festival internacional uma ótima oportunidade para promover a conscientização, o respeito, a tolerância e a liberdade. Queremos que os jovens tenham ciência da importância do cuidado pessoal e da saúde sexual, além de quebrar o tabu de que comprar camisinha é coisa de homem e tornar a compra do preservativo uma coisa natural também para as mulheres.” diz Francisco Angelo, gerente de Marketing LATAM da DKT International, detentora da marca Prudence.

Outro ponto citado por Francisco Angelo é a importância do movimento feminista em causas como essa: “As meninas estão mais ‘empoderadas’ e colocando preservativos na bolsa. A participação de mulheres nas redes sociais da marca de camisinhas, por exemplo, aumentou muito e isso ajuda a combater o machismo ainda presente ali”, complementou.

Para dar maior visibilidade a importância do preservativo, será realizado pela primeira vez ao país o Prudence Fest, um festival que para mais de 30 mil pessoas, com música e informações. O evento acontece no México desde 2011 e, a cada edição, costuma reunir milhares de pessoas. Atrações como Claudia Leitte, Ludmila, Kevinho, Maiara e Maraisa, Capital Inicial, JetLag e Felguk se apresentarão.

UOL

 

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Diversos

Tempo gasto com celular preocupa adolescentes e pais, mostra pesquisa

Valter Campanato/Agência Brasil/

O crescimento do uso de tecnologias digitais gera preocupações dos próprios usuários com os excessos do tempo gasto com esses dispositivos. Pesquisa realizada nos Estados Unidos apontou que mais da metade dos adolescentes entrevistados (54%) consideram passar muito tempo com o celular. O levantamento foi uma iniciativa do centro de pesquisas Pew Research Center. Foram entrevistados 743 meninos e meninas de 13 a 17 anos e 1.058 pais de diversas regiões do país.

Quase metade dos jovens ouvidos (44%) disse checar o telefone assim que acorda para verificar o recebimento de novas mensagens. Segundo os dados, 28% relataram que agem assim de vez em quando. O tempo navegando em redes sociais foi objeto de preocupação de 41% dos adolescentes consultados. No caso de videogames, o percentual caiu para 26%. Do total, 58% comentaram sentir que devem responder a uma mensagem enviada, sendo 18% frequentemente e 40% em alguns momentos.

“Meninos e meninas tiveram percepções diferentes da quantidade de tempo que passaram usando várias tecnologias. Meninas são de alguma forma mais prováveis do que meninos de dizer que passam muito tempo em redes sociais (47% a 35%). Em contraste, garotos são quatro vezes mais prováveis de passar muito tempo jogando videogames (41% a 11%)”, analisaram os autores.

Mais da metade (56%) dos entrevistados relacionaram a falta de um telefone móvel a sentimentos negativos, como solidão, ansiedade ou raiva. Os índices são maiores no caso de meninas.

Embora a avaliação sobre os hábitos varie por dispositivo, parte importante dos entrevistados informou adotar medidas para reduzir a presença dessas tecnologias em suas vidas. Iniciativas de redução da intensidade do uso foram relatadas por 58% no caso de videogames, 57% para as mídias sociais e 52% para celulares.

Pais

Os autores da pesquisa também ouviram pais e mães para saber sobre seus hábitos e como veem o comportamento dos filhos em relação a tecnologias digitais. O índice de avaliação dos entrevistados sobre seus próprios hábitos foi menor tanto no uso excessivo de celulares (36%) quanto de redes sociais (23%). O percentual também foi menor quando perguntados se acessam o celular assim que acordam (20%). “Os pais estão de alguma forma menos preocupados com seu próprio uso da tecnologia do que os filhos estão em relação ao deles”, apontam os autores.

Já ao falar sobre seus filhos, 65% manifestaram preocupação com o tempo gasto pelos adolescentes com dispositivos digitais. Dos homens e mulheres ouvidos, 72% relataram que estes se distraem em uma conversa presencial por estarem de olho no celular, sendo 30% o tempo inteiro e 42% de vez em quando. Em razão dessa preocupação, mais da metade (57%) limitam o tempo que seus filhos podem passar utilizando esses dispositivos.

Agência Brasil

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Educação

Apesar de proibido na maior parte das salas de aula, celular ganha cada vez mais espaço nas escolas, mostra pesquisa

Apesar de proibido na maior parte das salas de aula do país, o uso do celular em atividades pedagógicas cresce ano a ano. Mais da metade dos professores dizem que utilizam o celular para desenvolver atividades com os alunos, que podem ser desde pesquisas durante as aulas, até o atendimento aos estudantes fora da escola. O uso não se restringe aos docentes: mais da metade dos estudantes afirmam que utilizaram o celular, a pedido dos professores, para fazer atividades escolares.

A Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Escolas Brasileiras (TIC Educação 2017), divulgada esta semana, mostra que o percentual de professores que utilizam o celular para desenvolver atividades com os alunos passou de 39% em 2015 para 56% em 2017. O aumento aconteceu tanto nas escolas públicas, onde o percentual passou de 36% para 53%, quanto nas particulares, crescendo de 46% para 69%.

Cresce o uso do celular em atividades pedagógicas (Arquivo Agência Brasil)

Entre os alunos, o uso também aumentou. Em 2016, quando a pergunta foi feita pela primeira vez, 52% disseram já ter usado o aparelho para atividades escolares, a pedido dos professores. No ano passado, esse índice passou para 54%. Entre os alunos de escolas particulares, o percentual se manteve em 60%. Entre os das escolas públicas, aumentou de 51% para 53%.

Segundo a coordenadora da pesquisa, Daniela Costa, diante da falta de infraestrutura, sobretudo nas escolas públicas, o celular tem sido um importante instrumento de acesso à internet. Os dados mostram que 18% dos alunos usuários de internet utilizam apenas o celular para acessar a rede nas escolas urbanas – nas escolas públicas, esse índice é 22%, enquanto nas particulares, 2%. Metade dos estudantes de escolas particulares disse ter acesso à internet na escola. Entre os estudantes de escolas públicas, esse percentual é 37%.

“Mais de 90% das escolas proíbem o uso de celular na sala de aula. Mas, ainda assim, como a internet muitas vezes não funciona, sobretudo nas escolas públicas, utiliza-se o celular”, afirma Daniela. “Quando pensamos em crianças e adolescentes que fazem a tarefa só com celular, isso é complicado. Aqueles que têm acesso a mais dispositivos possivelmente têm mais oportunidade de conhecimento e aprendizagem”.

De acordo ainda com a pesquisa, 48% dos professores deram aulas expositivas com o auxílio de tecnologias e 48% solicitaram a realização de trabalhos por esses meios. Outros 40% solicitaram exercícios e 40%, trabalhos em grupos pela internet.

Nas escolas rurais, a situação é mais complicada – 36% disseram ter acesso à internet e 48% afirmaram que não há infraestrutura para acesso na região onde a escola está localizada. Em relação ao celular, 48% das escolas usam celulares em atividades administrativas, como acessar programas de gestão escolar ou mesmo para se comunicar com a Secretaria de Educação local, sendo que 42% desses aparelhos são pessoais e não custeados pelas escolas.

Na sala de aula

No Centro de Ensino Médio 01 do Paranoá, escola pública do Distrito Federal, os alunos não têm acesso à internet na sala de aula e, de acordo com a orientadora educacional Keila Isabel Ribeiro, a escola segue a Lei Distrital 4131/2008, que proíbe o uso de celulares em sala tanto em escolas públicas quanto em escolas particulares.

“A escola não oferece internet para os alunos. Tem laboratório, mas é pequeno, não atende nem à metade de um turma nossa, que tem de 45 a 47 alunos. O laboratório acaba sendo usado pelo aluno que precisa fazer alguma pesquisa no turno contrário ao das aulas e para fazer provas de dependência”, diz.

Keila observa que o celular é proibido na sala de aula, mas que cada professor tem autonomia. “Alguns são mais benevolentes, permitem o uso desde que não estejam dando aula, por exemplo. E tem aqueles com tolerância zero”. .

A professora de redação Veronica Araujo Leal, do Colégio Madre Carmen Salles, escola privada de Brasília, defende que a internet ajuda no aprendizado, mas é preciso ter alguns cuidados. “A gente leva à risca a proibição de uso de celular em sala de aula. Eu mesma, no entanto, abro um parêntese para fazer pesquisa. Eu aviso aos alunos para trazer os aparelhos e delimito um tempo para fazer pesquisa sobre determinada temática”.

O uso, segundo Veronica, é monitorado. “Eles são jovens, adolescentes, não podemos dar autonomia, deixá-los livres, porque ao mesmo tempo em que estão pesquisando, estão conversando na internet. Tem que verificar, passar entre as carteiras, é preciso estar atento”.

Pesquisa

A pesquisa foi feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

A coleta de dados em escolas localizadas em áreas urbanas ocorreu entre os meses de agosto e dezembro de 2017. Foram entrevistados presencialmente 957 diretores; 909 coordenadores pedagógicos; 1.810 professores de língua portuguesa, de matemática e que lecionam múltiplas disciplinas (anos iniciais do ensino fundamental); 10.866 alunos de 5º e 9º ano do ensino fundamental e 2º ano do ensino médio.

A partir de 2017, a pesquisa TIC Educação passou a coletar dados relativos a escolas localizadas em áreas rurais. Foram entrevistados pelo telefone e presencialmente 1.481 diretores ou responsáveis pela escola.

Agência Brasil

 

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Diversos

Mulheres tendem a ser melhores em provar vinhos, mostra pesquisa

Um estudo realizado na Universidade Técnica de Madrid revelou que as mulheres são mais precisas na arte de provar vinhos. O motivo? Homens são muito emotivos.

De acordo com a pesquisa, a capacidade de diferenciar características como acidez e aroma fica comprometida nos homens porque eles “tendem a se envolver emocionalmente em seus vinhos”.

Sob comando da cientista Caroline Chaya, o estudo foi publicado na revista norte-americana “Food Quality and Preference” depois de mais de 200 testes com provadores vendados, submetidos a testar seis diferentes tipos da bebida, entre tintos, brancos e rosés.

Quando perguntados sobre como se sentem ao ingerir cada vinho, tanto homens quanto mulheres expressaram emoções positivas em relação aos sabores mais florais e frutados.

Enquanto eles mostravam dar importância às notas referentes às emoções de cada bebida, elas pontuaram melhor na tarefa de distinguir secos e tintos, por exemplo.

Universa – UOL

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Diversos

Somente 31% dos homens usam preservativo ao transar, mostra pesquisa

Combater a gravidez indesejada e o alto número de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são dois importantes desafios no Brasil. Segundo dados do Instituto Oswaldo Cruz, 30% das gestações no país não são planejadas e, em média, 40 mil novos casos de DSTS são detectadas todos os anos. Uma pesquisa realizada pelo departamento de ginecologia da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, juntamente com a farmacêutica Bayer, mostra que 72% dos homens acreditam que a responsabilidade por se prevenir é do casal, mas apenas 31% deles fazem algo para se prevenir.

— Os números indicam a necessidade de difundir informações; ensinar adolescentes e jovens sobre os métodos contraceptivos disponíveis e a importância da prevenção das DSTS. Essa é a melhor saída para diminuir a gravidez na adolescência e o surto de sífilis, por exemplo — afirma o ginecologista Afonso Nazário, professor do departamento de ginecologia da Unifesp.

Segundo dados do Ministério da Saúde, os números da sífilis no país são alarmantes. Em 2010, foram notificados 1.249 casos da doença, que é transmitida na relação sexual sem camisinha. Em 2015, apenas cinco anos depois, esses números saltaram para 65.878, um aumento de mais de 5.000%.

Educação é a saída, dizem especialistas

A psicóloga e sexóloga Laura Muller diz que é importante repetir por várias vezes as explicações sobre o assunto, principalmente quando for tratado com adolescentes:

— Muitas vezes as pessoas ficam impedidas de ouvir aquilo que acabamos de falar por conta de um bloqueio emocional e por ser um assunto muito complexo.

Para a ginecologista Albertina Duarte Takiuti o uso de camisinha deveria ser glamourizado e incentivado por pessoas de grande apelo midiático como atletas e artistas.

— A maioria dos homens não usa camisinha porque tem medo de falhar. Se um Neymar ou um Cauã Reymond aparecer falando que usa, no dia seguinte um monte de homem vai usar.

Os motivos deles

‘Estraga a diversão’. Essa foi a justificativa de 16% dos homens, que acharam que parar para colocar a camisinha atrapalha o momento de intimidade. Outros 12% afirmaram não possuir nenhum preservativo no momento da transa. Dentre os homens que responderam a pesquisa, 11% disseram ter se esquecido de usar o preservativo. No estudo, 10% dos rapazes afirmaram que decidiram se arriscar a fazer sexo sem proteção, correndo o risco de engravidar a parceira e/ou contrair uma Doença Sexualmente Transmissível. A bebida e a droga em excesso foi o motivo para 9% dos homens não usarem o preservativo na transa.

* A repórter viajou a convite da Bayer
Extra – O Globo

 

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Política

Pesquisa realizada antes de condenação de Lula mostra novo crescimento de Bolsonaro; mais 7 pontos, e empate técnico com ex-presidente

Nos dois cenários de primeiro turno trabalhados pelo levantamento, o deputado aparece com 21% das intenções de voto.

O pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSC), 62 anos, cresceu 7 pontos percentuais em relação a junho. Com 21% das intenções de voto, empata agora tecnicamente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 71 anos, que tem a preferência de 26% dos eleitores.

Os resultados fazem parte da pesquisa estimulada de intenção de voto para as eleições de 2018, realizada pelo DataPoder360 nesta semana. No 1º cenário testado, quando o pré-candidato do PSDB é Geraldo Alckmin, 64 anos, Bolsonaro é o único a apresentar crescimento fora da margem de erro.

Lula mantém a posição de favorito, mas apresenta queda no 2º cenário, em que Doria é o pré-candidato tucano (leia os dados mais abaixo). O Nordeste é a região na qual o petista tem mais força. Registra 42% das intenções de voto no cenário 1, quando Alckmin é o concorrente, e 39% no cenário 2 (quando disputa com Doria). É importante ressaltar que a pesquisa DataPoder360 deste mês foi realizada antes da condenação do petista pelo juiz Sérgio Moro no caso do tríplex.

A projeção de votos brancos e nulos teve queda de 4 a 6 pontos percentuais. Neste mês, 27% descartariam o voto. Esse cenário apresentou também uma redução no número de indecisos, caindo para 7%. Em junho, eram 12% os que não souberam ou não responderam.

Alckmin tem até agora o seu melhor desempenho na série do DataPoder360, iniciada em abril de 2017. O tucano surge com 10%, uma evolução de 6 pontos percentuais em relação a 2 meses atrás, quando pontuou apenas 4%.

Na comparação com junho, não é possível afirmar que houve crescimento do tucano, mas uma oscilação positiva dentro da margem de erro. Em junho, o governador de São Paulo tinha 7% da escolha dos entrevistados.

A pesquisa DataPoder360 foi realizada nos dias 9 e 10 de julho de 2017. Foram entrevistadas 2.178 pessoas com 16 anos de idade ou mais, em 203 municípios. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

LULA CAI

No 2º cenário testado pelo DataPoder360, em que João Doria, 59 anos, é o nome do PSDB para presidente, Lula tem o pior desempenho da série iniciada em abril. O petista apresenta uma queda de 4 pontos percentuais e fica com 23% das intenções de voto –contra 27% de junho.

Além de Bolsonaro, quem também cresce nesse cenário é Marina Silva, 59 anos. A pré-candidata da Rede vai a 12% e empata na margem de erro com Doria, que tem 13%. A evolução de Marina foi de 6 pontos percentuais na comparação com o mês anterior.

João Doria se manteve no mesmo patamar desde a 1ª pesquisa feita pelo DataPoder360, em abril. Tem 13% das intenções de voto. Eleitores do Sudeste e do Sul são os que mais optaram pelo nome do tucano, 20% e 21% respectivamente. Nessas regiões, entretanto, Jair Bolsonaro é a preferência da maioria, com 53%. No Nordeste, o prefeito da capital paulista é escolhido por apenas 2% dos entrevistados.

Nos 2 cenários, o maior grupo de pessoas que responderam à pesquisa DataPoder360 é composto pelos eleitores indecisos e os que votariam branco ou nulo: até 34%. Desses, também a maior parte tem grau de instrução superior –chegam a 38%.

Esta rodada do DataPoder360 é útil para entender alguns movimentos dos pré-candidatos. Jair Bolsonaro tem sido mais crítico recentemente ao tucano João Doria e ao PSDB –afirmado que esse partido e o prefeito de São Paulo têm titubeado nas críticas a Michel Temer. Pode ser uma tentativa do candidato mais conservador até agora no páreo de tentar polarizar com a sigla que tende a ser sua principal adversária em 2018 –sobretudo em 1 cenário no qual Lula possa ficar de fora da disputa.

Já João Doria tem tentado ser mais incisivo nos últimos dias em relação à condenação de Lula pelo juiz Sérgio Moro. Mas o prefeito paulistano continua manietado pelo PSDB a respeito de críticas a Michel Temer.

REJEIÇÃO A PARTIDOS TRADICIONAIS

O DataPoder360 apurou o potencial de voto de candidatos do PSDB e do PT. A rejeição aos tucanos chegou a 51%, um aumento de 4 pontos percentuais em relação a junho.

A marca dos que poderiam votar em 1 candidato do partido social-democrata também diminuiu. Agora são 14%. No mês passado, eram 18%. O eleitor fiel ao PSDB manteve-se em 6%.

Candidatos do PT são rejeitados por 56% dos entrevistados, um aumento de 6 pontos percentuais na comparação com junho –a rejeição era de 50%.

Mas o eleitorado fiel ao Partido dos Trabalhadores é mais de 3 vezes maior do que o tucano: 20% dos entrevistados votariam com certeza em 1 candidato petista.

Os que admitem a possibilidade de escolher postulantes do PT somam 13%. Em junho, eram 21%. Com o aumento da rejeição (8 p.p.), é possível notar um fluxo de eleitores que antes consideravam o voto no partido e agora passaram a rejeitá-lo.

Com informações do InfoMoney e Poder 360

Opinião dos leitores

  1. quem acredita em um instituto de pesquisa que não tem credibilidade em nada que faz e divulga pois é um instituto muito vulgar mesmo

  2. NOTEM 01 DETALHE – ATÉ AGORA BOLSONARO ESTÁ SOZINHO E SUBINDO, SUBINDO e SUBINDO NAS DIFERENTES PESQUISAS.
    IMAGINEM QUANDO BOLSONARO COMEÇAR A RECEBER APOIOS.
    O DATAFOLHA DEVE ANUNCIAR EM BREVE QUE A CONDENAÇÃO DE LULA VAI AUMENTAR A INTENÇÃO DE VOTOS DELE. O INSTITUTO TEM SE TORNADO TÃO VERDADEIRO QUANDO O PT, SEU ETERNO PARCEIRO E FINANCIADOR.

    1. O que se v~e subindo, subindo e subindo é o delirio de vocês Bolsominions! KKKKKKK! Vai ser bom ver todos os candidatos se unindo na campanha pra massacrar seu candidato nos debates ao vivo. KKKKKK!

  3. Pesquisa sem credibilidade…BG, não desça muito não, dê preferências a institutos sérios.

    1. Cadê BG a pesquisa do datafolha, mais conhecido como dataPT ou datadilma, aquele instituto que recebeu mais de R$ 400 milhões nos governos do PT e só divulga pesquisa dando o triplo dos votos que Lula – O condenado, tem.
      Se Lula tivesse 30% dos votos, como tanto divulga o datapt (datafolha) qual a razão do ex presidente não conseguir fazer manifestação popular? Por quê Lula não anda mais de avião comercial? Se ainda tem essa popularidade, qual a razão de Lula só fazer discurso para plateia selecionada?
      Se existem 30% de votos para Lula, por quê o PT fracassou em todas as tentativas de greve geral?

  4. pesquisa DataPoder360 que fuleragem é essa ? kkkkkkk cadê ibope, datafolha ?…. engraçada é a manchete, mas como já sabemos vivemos a era dos idiotas, eles vão dominar, eles são maioria. kkkk

  5. Esse LADRAO CONDENADO irá fazer campanha na CADEIA ,aonde falta chegar TEMER ..GEDELL..MAIA …NÃO PODEMOS E NÃO DEVEMOS TER LADRAO PREFERIDO

    1. Eim? que? Em qual quartel você trabalha? Qual igreja você frequenta? Bolsonaro será seu sonho! Melhor procurar um especialista médico.

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Diversos

Negros no Brasil têm Índice de Desenvolvimento Humano(IDH) que brancos tinham em 2000, mostra pesquisa

Constatações foram obtidas pelos pesquisadores do PNUD. Foto: Wilton Junior/09.11.2014/Estadão Conteúdo

Apesar dos avanços obtidos na qualidade de vida neste século, a população negra brasileira ainda tem um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) menor que a população branca e foi somente em 2010 que os negros alcançaram um patamar que os brancos já possuíam desde 2000.

As constatações foram obtidas pelos pesquisadores do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) no Brasil, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada) e a FJP (Fundação João Pinheiro), que nesta quarta-feira (10), lançam um documento com dados desagregados do IDH municipal com objetivo de evidenciar essas desigualdades.

Os órgãos querem que, por meio dessa análise, seja possível subsidiar a elaboração de políticas públicas que visem a promoção da igualdade racial, de gênero e das condições. A questão racial é um dos aspectos abordados na análise: enquanto os negros chegaram ao índice de 0,679 em 2010, os brancos já tinham 0,675 em 2000, tendo evoluído para 0,777 na década seguinte — uma “desigualdade que precisa ser reparada”.

O IDH brasileiro considera as mesmas três dimensões do IDH global, que são longevidade, educação e renda. Para chegar ao índice, são usados fatores como expectativa de vida ao nascer, escolaridade da população adulta, fluxo escolar da população jovem e renda per capita. O IDH é um número que varia entre 0 e 1 e quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.

Apesar disso, a diferença entre o IDHM de negros e brancos reduziu-se significativamente no período de 2000 a 2010. Em 2000, o IDHM da população branca era 27,1% superior ao IDHM da população negra, ao passo que, em 2010, o IDHM dos brancos passou a ser 14,42% superior ao IDHM dos negros”, destacaram os pesquisadores.

Quando os fatores são observados por Estados, as maiores diferenças percentuais entre o IDHM da população branca e o IDHM da população negra, em 2010, foram observadas no Rio Grande do Sul (13,9%), Maranhão (13,9%) e Rio de Janeiro (13,4%) e, por outro lado, as menores diferenças percentuais foram registradas nos Estados de Amapá (8,2%), Rondônia (8,5%) e Sergipe (8,6%).

“Isso significa dizer que em algumas Unidades da Federação, como o Rio de Janeiro, a renda domiciliar per capita média da população branca é mais de duas vezes maior do que a renda domiciliar per capita da população negra: R$ 1.445,90 ante R$ 667,30”, explica. “Ou então, em Alagoas, que o percentual da população branca acima de 18 anos com o ensino fundamental completo é mais de um terço maior do que da população negra, 50% ante 36%.”
Já a maior redução na diferença entre o IDHM dos brancos e negros, em 2000 e 2010, foi observada em Santa Catarina, que apresentou uma redução de 0,047. O Espírito Santo (0,042) e o Mato Grosso do Sul (0,042) também apresentaram elevada redução na diferença do IDHM de brancos e negros, de um ano ao outro. Em contrapartida, Roraima apresentou aumento de 0,033 na diferença entre o IDHM de brancos e negros, de 2000 a 2010.

Homens e mulheres

No que tange às diferenças entre sexos, em 2010 a mulher apresentou renda média no trabalho de R$ 1.059,30, isto é, 28% inferior à renda média do trabalho dos homens, de R$ 1.470,73, mostrou a pesquisa. Em contrapartida, destacaram, as mulheres registraram estudar mais: 56,7% das mulheres com mais de 18 anos têm o ensino fundamental completo, ante 53% dos homens.

No fluxo escolar da população jovem, as mulheres apresentam maior adequação idade/série, 0,730 ante 0,657 dos homens. Na esperança de vida ao nascer, as mulheres vivem 7,5 anos a mais em média do que os homens, 77,3 anos e 69,8 anos, respectivamente.

Para os pesquisadores, pode-se destacar que o País obteve grandes avanços no que tange à longevidade, à educação e à renda a partir da adoção de estratégias inclusivas das últimas décadas, “como o aumento progressivo no valor do salário mínimo, as transferências de renda condicionadas, as políticas de ações afirmativas, e os investimentos na saúde e na educação”. Entretanto, o Brasil ainda apresenta grandes desigualdades internas e regionais, ponderam.

“É necessário que se continue, progressivamente, a promover políticas abrangentes adaptadas às populações que sofrem discriminações e exclusões históricas, evitando retrocessos e garantindo que ninguém será deixado para trás.”

R7, com Estadão

 

Opinião dos leitores

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Diversos

Skol é a marca mais valiosa do Brasil pelo 4º ano seguido, mostra pesquisa

A Skol é a marca mais valiosa do Brasil pelo quarto ano seguido, mostra o ranking da BrandZ publicado pela Millward Brown Vermeer nesta segunda-feira (25). Avaliada em US$ 6,7 bilhões, a marca de cerveja continua bem à frente da segunda colocada, mesmo tendo perdido US$ 1,8 bilhão de seu valor em relação a 2015, quando era estimada em US$ 8,5 bilhões.

A Brahma, que pertence à Ab Inbev – mesmo grupo da Skol – aparece em segundo lugar na lista, avaliada em US$ 3,2 bilhões. A marca de cerveja deu um salto em relação a 2015 para liderar com folga junto à Skol, deixando o quarto lugar na lista.

Em terceiro lugar, a Sadia é avaliada em US$ 2 bilhões. Pertencente à BRF, ela saltou duas posições em relação ao ranking do ano passado. Em quarto lugar, aparece o Banco Bradesco, que caiu duas posições, com valor de US$ 1,9 bilhão, seguido do Itaú, avaliado em US$ 1,8 bilhão.

As marcas de cerveja Antarctica e Bohemia são a sexta e sétima colocadas da lista. Para completar as 10 mais valiosas, a fabricante de cosméticos Natura é a oitava colocada, seguida da Ipiranga (9º) e a marca de cartão de créditos Cielo (10º). Petrobras aparece a 11ª posição.

O ranking considera o valor financeiro e de mercado das marcas. O primeiro avalia o valor no mercado de capitais e o valor dos bens intangíveis da empresa. Na dimensão de mercado, leva-se em conta contribuição da marca para o resultado dos negócios. O valor de marca é obtido ao multiplicar o valor dos intangíveis com a contribuição da marca.

Veja abaixo o ranking das 10 marcas mais valiosas do país, segundo a BrandZ:

marcas_valiosas

G1

Opinião dos leitores

  1. A maioria das cervejas fabricadas no Brasil, inclusive a skol, já foram boas. Com a mistura de vários tipos de cereais não maltados, estão acabando com o sabor delas. Cevada, lúpulo e água – nada mais, é o que precisa uma boa cerveja. Viva o decreto imposto por Duques da Baviera, há 500 anos, em vigor até hoje, em muitas das 1350 cervejarias da Alemanha.

  2. Daqui a pouco tempo a ITAIPAVA PREMIUM será a marca mais valiosa, mais gostosa do que a Skol já é certeza, já tomou quase todo mercado kkkk

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Diversos

Riqueza de 1% da população supera a de 99% em 2015, mostra pesquisa

A riqueza acumulada por 1% da população mundial, os mais ricos, superou a dos 99% restantes em 2015, um ano mais cedo do que se previa, informou hoje (18) a ONG (Organização Não Governamental) Oxfam, a dois dias do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.

“O fosso entre a parcela dos mais ricos e o resto da população aumentou de forma dramática nos últimos 12 meses”, diz relatório da ONG britânica intitulado “Uma economia a serviço de 1%”.

“No ano passado, a Oxfam estimava que isso fosse ocorrer em 2016. No entanto, aconteceu em 2015, um ano antes”, destaca no texto.

Para mostrar o agravamento da desigualdade nos últimos anos, a organização estima que “62 pessoas têm tanto capital como a metade mais pobre da população mundial”, quando, há cinco anos, era a riqueza de 388 pessoas que estava equiparada a essa metade.

A dois dias do Fórum Econômico Mundial de Davos, no qual vão se encontrar os líderes políticos e representantes das empresas mais influentes do mundo, a Oxfam pede a ação dos países em relação a essa realidade.

“Não podemos continuar a deixar que milhões de pessoas tenham fome, quando os recursos para ajuda estão concentrados, no mais alto nível, em tão poucas pessoas”, afirma Manon Aubry, diretora dos Assuntos de Justiça Fiscal e Desigualdades da Oxfam na França, citada pela agência de notícias AFP (France Presse).

Segundo a ONG, “desde o início do século 21, a metade mais pobre da humanidade se beneficia de menos de 1% do aumento total da riqueza mundial, enquanto a parcela de 1% dos mais ricos partilharam metade do mesmo aumento”.

Para combater o crescimento dessas desigualdades, a Oxfam pede o fim da “era dos paraísos fiscais”, acrescentando que nove em dez empresas que figuram entre “os sócios estratégicos” do Fórum Econômico Mundial de Davos “estão presentes em pelo menos um paraíso fiscal”.

“Devemos abordar os governos, as empresas e as elites econômicas presentes em Davos para que se empenhem a fim de acabar com esta era de paraísos fiscais, que alimenta as desigualdades globais”, diz Winnie Byanyima, diretor-geral da Oxfam International, que estará em Davos.

No ano passado, vários economistas contestaram a metodologia utilizada pela Oxfam. A ONG defendeu o método utilizado no estudo de forma simples: o cálculo do patrimônio líquido, ou seja, os ativos menos a dívida.

A pequena localidade suíça de Davos vai acolher, a partir da próxima quarta-feira (20), líderes políticos e empresários para debater a 4ª Revolução Industrial.

Esta 46ª edição do fórum, que termina em 23 de janeiro, ocorre no momento em que o medo da ameaça terrorista e a falta de respostas coerentes para a crise de refugiados na Europa se juntam às dificuldades que a economia mundial encontra para voltar a crescer e à forte desaceleração das economias emergentes.

Segundo o presidente do fórum, Klaus Schwab, a “4ª revolução industrial refere-se à fusão das tecnologias”, principalmente no mundo digital, que “tem efeitos muito importantes nos sistemas político, econômico e social”.

R7

Opinião dos leitores

  1. E desde quando isso foi equilibrado? Peraí, por tudo na conta de um único partido ou aliança partidária é no mínimo muita ingenuidade. Eu saber se depois que passarem 30 anos se ainda irão colocar tudo na conta do PT. Vão se tratar!

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Diversos

Mulheres dirigem melhor que homens, mostra pesquisa

woman-289315_1280De acordo com uma nova pesquisa, a batalha do volante parece já ter um vencedor – ou melhor, vencedora: motoristas mulheres superaram os homens não só nos testes avaliados de dentro do carro, mas também quando observadas anonimamente usando um dos cruzamentos mais movimentados do Reino Unido, o Hyde Park Corner. Um total de 50 motoristas enfrentaram avaliação de dentro do carro, enquanto 200 foram assistidos no cruzamento. Testados em 14 aspectos diferentes de condução, as mulheres marcaram 23,6 pontos de um total possível de 30, enquanto os homens totalizaram apenas 19,8 pontos.

Mas outra parte da pesquisa, realizada pela Seguradora Privilege, apontou que apenas 28% das mulheres achavam que dirigiam melhor que os homens, enquanto somente 13% deles acreditavam que elas eram superiores por trás dos volantes. Na categoria direção defensiva, apenas 4% das mulheres, mas 27% dos homens deixavam o carro ficar muito perto do veículo da frente.

A opinião das pessoas sobre suas habilidades de condução se distinguiam drasticamente de suas habilidades reais. Quando perguntados se eles achavam que dirigiam na velocidade apropriada para a situação, 84% dos homens afirmaram que regularmente o faziam, o que estava em contraste com os 64% que realmente respeitavam. Além disso, enquanto mais da metade dos homens acelerou no sinal amarelo, apenas 14% das mulheres o fizeram.

Apenas 1% das mulheres, mas 14% dos homens, impediram a passagem de um carro para a pista desejada, enquanto 24% dos homens, mas apenas 16% das mulheres, admitiram o uso de celulares enquanto estava no volante.

No quesito cortesia nas estradas, as mulheres também lideraram, com 39% sempre sendo educadas com outros pilotos, em comparação com apenas 28% dos homens.

“Fiquei bastante surpreso com os resultados, porque na minha experiência os homens sempre foram os melhores alunos e, geralmente, tiveram melhor desempenho nas aulas”, disse o instrutor de condução Neil Beeson, que organizou os testes para Privilege. “No entanto, é possível que as mulheres absorvam a informação melhor.”

O Globo

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Saúde

Vacina contra dengue tem eficácia de 60,8%, mostra pesquisa

dengueDepois de 20 anos em desenvolvimento, a vacina contra a dengue em estágio mais avançado no mundo chegou à etapa final mostrando eficácia de 60,8% contra os quatro sorotipos da doença. Outro resultado é que entre as pessoas que foram vacinadas e, mesmo assim, tiveram  dengue, houve redução de 80,3% no número de internações com relação a quem não foi imunizado.

Segundo Sheila Homsani, gerente do Departamento Médico da Sanofi Pasteur, laboratório responsável pela vacina, o estudo está concluído e agora os dados serão consolidados para o pedido de registro à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para que possa ser comercializada no Brasil e, eventualmente, ser incorporada à rede pública. A expectativa é que demore cerca de um ano para o registro sair.

Em etapa anterior, feita na Ásia, a pesquisa havia mostrado eficácia de 88% contra o tipo hemorrágico da doença, considerado o mais grave. Agora, na última etapa, a vacina foi testada no Brasil, em Honduras, no México, na Colômbia e em Porto Rico. No Brasil 3.550 crianças e adolescentes entre 9 e 16 anos das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste foram vacinados.

A imunização e o acompanhamento foram feitos de junho de 2011 a abril de 2013. O laboratório, no entanto, vai acompanhar por mais cinco anos os imunizados.

Segundo Sheila Homsani, os resultados estão acima das expectativas da Organização Mundial da Saúde, que pretende reduzir em 50% a mortalidade por dengue até 2020.

A dengue é considerada questão de saúde pública brasileira e é doença endêmica de cerca de 100 países. De 1º de janeiro a 19 de julho deste ano, o Ministério da Saúde notificou 688.287 casos da doença e 554 mortes.

Agência Brasil

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