Polícia

MP-GO denuncia padre Robson e outras 17 pessoas por organização criminosa

Foto: Reprodução/Facebook/Padre Robson de Oliveira

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) ofereceu denúncia contra 18 pessoas, dentre elas, padre Robson de Oliveira Pereira, por organização criminosa destinada a obtenção de vantagem. A denúncia é resultado de investigações realizadas na Operação Vendilhões, deflagrada em agosto deste ano.

Segundo o MP, padre Robson seria o comandante de uma “organização criminosa empresarial que se utilizava de associações e empresas para realizar apropriações indébitas, falsidades ideológicas e lavagem de capitais em benefício próprio, desviando recursos recolhidos em nome das associações de caráter religioso e com a finalidade declarada de construção de uma basílica e de realização de atos de caridade”.

Durante a investigação, os promotores apuraram que o padre desviava dinheiro de uma associação e repassava a terceiros.

O religioso, que era presidente da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), responsável pelo Santuário Basílica de Trindade, teria desviado cerca de R$ 120 milhões de doações de fiéis.

Operação Vendilhões

As investigações do Ministério Público de Goiás acerca do envolvimento do padre Robson de Oliveira Pereira no desvio de R$ 120 milhões culminaram com a Operação Vendilhões, realizada em 21 de setembro. No dia seguinte, o religioso se afastou da presidência da Associação Pai Eterno e Perpétuo Socorro (Afipe), ligada à Basílica do Divino pai Eterno, de Trindade.

O valor teria sido usado, segundo o MP, para aquisição de imóveis, entre os quais uma fazenda de R$ 6 milhões na cidade goiana de Abadiânia, e de uma casa de praia, no valor de R$ 3 milhões, em Guarajuba (BA).

A investigação teve início em 2018, quando padre Robson foi vítima de extorsão e teria pago cerca de R$ 2 milhões para não ter vídeos expostos na internet.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Historicamente Essas pessoas da igreja católica sempre foram corruptas e fraudadoras quanto as atuais igrejas protestantes do Brasil,nas décadas de 1930,1940,1950 e 1960,só quem possuía carros próprios muitos deles novos eram os padres e estes padres que ainda possuíam a melhor casa de residência das cidades interioranas,isso nas mesorregiões oeste,sertão central e no agreste do estado,os padres que viviam em um considerável conforto e fartura material iludindo os pobres e oprimidos,com promessas de salvação messiânica do céu,até mesmo os tradicionais líderes políticos locais e comerciantes basicamente de primeiras necessidades com suas pequenas e rusticas mercearias,padarias,farmacias,lojas de tecidos,lojas de calçados,lojas de produtos agropecuários e loja de materiais de construção,prestadores de serviços e também os agricultores e pecuaristas,estes setores produtivos municipais arcaicos e paupérrimos com comerciantes,prestadores de serviços e agropecuáristas que geravam poucos acúmulos de riquezas materiais,financeiras e econômicas,estas famílias tradicionais interioranas que só eram ricas mesmo de importância e influência,naquela época na década de 1930,1940,1950,1960 nem mesmo os prefeitos com seus bons salários mensais detinham condições financeiras e matériais de comprar um carro novo,porém os santos e bons padres possuíam bons carros e boas casas,conforto e fartura material.

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