Tecnologia

Netflix reduz a pirataria, diz pesquisa

As taxas de pirataria na Austrália caíram significativamente, ao mesmo tempo em que o serviço de streaming Netflix foi ganhando espaço, sugerindo que ele serviu como uma alternativa ao crime.

Nos últimos anos as taxas de pirataria tiveram um declínio consistente graças ao Netflix. O serviço foi lançado na Austrália no início do ano passado e de acordo com as pesquisas mais recentes, 25% dos australianos declararam que consumiam serviços piratas, enquanto que a marca anterior era de 29%.

Essa foi a primeira queda desde o boom da pirataria.

Fonte: Olhar Digital

Opinião dos leitores

  1. O Netflix oferece um bom conteúdo a um preço justo.

    O problema é que no Brasil a turma quer vender o DVD de um show por 50 reais, e essa ganância foi o que deu força para a pirataria.

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Diversos

NETFLIX: Pesquisa diz que pais querem dividir desenhos da infância com seus filhos

netflixUma pesquisa inédita feita pela Netflix e divulgada nesta semana, mostra que os pais querem dividir uma experiência de desenhos com seus filhos.

Realizada com pais de diferentes países pelo mundo, 85% deles disseram que já apresentaram ou pretendem apresentar a seus filhos os desenhos animados que eles assistiam quando crianças.

Destes, 75% dizem que se sentiram pequenos novamente ao vivenciar essa experiência; 76% de que os filhos aprenderam lições valiosas que levarão para toda a vida; e 66% passaram a optar pelos serviços de streaming – principalmente a Netflix – para promoverem essa nova tradição familiar.

A pesquisa também revelou a preferência dos pais em diferentes países. No Brasil, o desenho preferido é “Tom e Jerry”, exibido atualmente pelo SBT, Cartoon Network e Boomerang.

Para Erik Barmack, vice-presidente global de conteúdo independente da Netflix, “os desenhos animados de época que assistíamos sábado pela manhã agora estão disponíveis via streaming, mas a diferença é que podemos escolher quando e como assistir, e que assim as atrações passam dos pais para os filhos”.

No Brasil, a pesquisa foi feita pela Ipsos Public Affairs, a pedido da Netflix, com 1001 pais acima dos 18 anos, e com filhos até os 17 anos.

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Diversos

Netflix vai aumentar preço pela primeira vez em 3 anos

NetflixA Netflix vai aumentar seus preços pela primeira vez em três anos para ajudar a custear o aumento da programação em vídeo pela internet, como o popular drama político “House of Cards”. O aumento, que entrará em vigor até julho, elevará os preços em US$ 1 ou US$ 2 por mês para novos clientes. Os quase 36 milhões de assinantes atuais da empresa continuarão a pagar US$ 8 por mês, pelo menos, no próximo ano, segundo informou o diretor executivo da Netflix, Reed Hastings. Segundo o escritório da Netflix no Brasil, o país estará incluído no aumento, já que a estratégia é global.

— É emocionante quando nós vemos os shows e filmes que nós poderemos obter se tivermos um orçamento maior — disse Hastins à agência Associated Press. — Nós queremos fazer o serviço cada vez melhor para mais pessoas se juntarem a nós.

A Netflix anunciou o aumento durante a divulgação dos resultados no primeiro trimestre. A empresa vem investindo mais para competir com os canais tradicionais de televisão a cabo, como HBO, e empresas de tecnologia, como Amazon, Hulu, Microsoft e Yahoo, que estão planejando comprar mais de programação de vídeo na internet de estúdios de Hollywood .

— Eu acho que eles precisam para aumentar o preço para continuarem a ser rentáveis — disse o analista da Wedbush Securities Michael Pachter da Netflix.

A Amazon aumentou recentemente o preço do seu serviço Prime, que inclui um acervo de vídeos na internet, de US$ 79 para US$ 99 anuais.

O anúncio do aumento fez as ações da empresa subirem na Bolsa de Nova York, mas o reajuste significa um risco para a Netflix, que perdeu 800 mil assinantes em 2011, quando a última mudança nos preços foi anunciada.

O Globo

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Diversos

Netflix agora pode ser assistida em super HD

imagem.phpAssinantes da Netflix agora podem assistir ao conteúdo da locadora virtual em qualidade super HD, segundo anunciou a empresa nessa quinta-feira, 26.

Dependendo do seriado, filme, show etc., estará disponível a opção para que se veja uma imagem com compressão de 1080p.

Os testes com essa resolução começaram em janeiro, apenas com alguns clientes, mas a Netflix resolveu ampliar a oferta.

Claro que a disponibilidade depende da conexão de cada pessoa. Como a Netflix opera em esquema de “streaming de adaptação”, caso a internet da sua casa não seja boa, você não conseguirá a melhor imagem disponibilizada pela locadora.

Olhar Digital UOL

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Diversos

Felipe Neto pilota a primeira produção da Netflix no Brasil

Depois de experiências bem-sucedidas ao investir em conteúdo original como a série “House of cards”, indicada a 14 Emmys, a Netflix começa a espalhar sua vertente produtora pelo mundo. Principal mercado do serviço de vídeo on demand na América Latina, o Brasil é o primeiro país da região a ganhar um programa próprio, feito exclusivamente para o canal. O formato não é tão grandioso quanto o da série concebida por David Fincher e estrelada por Kevin Spacey, mas o nome envolvido faz barulho: sucesso no YouTube, Felipe Neto assina “A toca”, no ar a partir de 9 de agosto.

Com passagens por teatro, cinema e TV, Neto, de 25 anos, foi o primeiro brasileiro a atingir um milhão de seguidores com seu canal próprio no YouTube, onde começou de fato sua carreira. Em janeiro deste ano, conquistou também o segundo lugar no Brasil, ao alcançar a mesma marca com a página de sua produtora, a Parafernalha. “A toca” chega à rede após seis meses de negociações, em três capítulos de 30 minutos cada. Adaptado de um quadro já existente, o falso documentário mostra os bastidores da produtora, comandada por Neto desde 2011, e hoje com cerca de 30 funcionários. As ações se misturam aos esquetes de humor que os jovens (a média de idade é de 25 anos) criam. Todos os integrantes da produtora atuam no programa, interpretando uma versão ficcional de si mesmos.

— Apesar de se passar em uma produtora real, com personagens reais, o programa é 100% roteirizado — conta Neto. — A ideia inicial da Netflix era licenciar algum conteúdo, e eu sugeri criar uma série da Parafernalha, inteiramente nova e exclusiva. Eles adoraram a ideia, e começamos a conversar para definir como seria. Já tínhamos uma série chamada “A toca”, baseada em “The office”, em que a gente conta as coisas que acontecem na Parafernalha, as conversas de escritório. Então resolvemos recriar isso, misturando os bastidores de uma produtora de humor com os esquetes que saem dela.

Assim como no programa “Não faz sentido”, que fez dele superstar com suas críticas e declarações polêmicas, Neto frisa com orgulho que o programa toca em assuntos que hoje são tabu na TV tradicional:

— Tive total liberdade criativa, não precisei submeter nem as sinopses dos episódios à Netflix. Isso foi o mais empolgante, porque em todos os lugares onde trabalhei que não fossem o meu canal, eu tive uma série de imposições e restrições. Em um dos episódios de “A toca”, um dos personagens fala para outro, nordestino, que ele vai adorar o Rio porque aqui tem água e comida. Isso não soa ofensivo porque ele é retratado como um imbecil que não entende nada. Isso passou sem problemas.

Para chegar até Neto, os responsáveis pelo conteúdo da Netflix se basearam nos hábitos dos consumidores brasileiros, observados desde a estreia do serviço no país, há dois anos.

— No Brasil, sempre fomos muito bem com as comédias que licenciamos localmente, como stand-ups e especiais de humoristas como Rafinha Bastos e Danilo Gentili. Também licenciamos o “Pânico” e foi um sucesso. Percebemos que por aí há muito apetite para coisas engraçadas, um pouco mais até que em outros mercados — conta Johnatan Friedland, executivo-chefe de comunicação da Netflix.

Felipe Neto — que este mês também lança seu primeiro livro “Não faz sentido — Por trás da câmera” (Casa da Palavra) — diz que quer chegar a um formato inovador, capaz de revolucionar o entretenimento no Brasil:

— A série também tem um ou outro palavrão. Sou um grande defensor do palavrão. Acho que um dos fatores para a TV brasileira não se comunicar bem com os jovens é por apresentar uma realidade diferente, baseada no que os anunciantes querem ou não ter associado às suas marcas. A internet está contribuindo para mudar isso, oferecendo alternativas — diz o humorista.

Postura paz e amor

Apesar das palavras de baixo calão e de temas espinhosos, Neto garante que o programa (cujos roteiros assina com Rafael Castro e Cezar Maracuja, sob direção de Osiris Larkin) é o mais sutil que já pilotou:

— Hoje eu sou um cara muito mais tranquilo, não sou mais um pós-adolescente, rebelde, crítico, ácido e xingador. O legal de “A toca” vai ser mostrar para o público um outro lado desse Felipe Neto que elas se acostumaram a ver no “Não faz sentido”. Aquilo é uma interpretação, um personagem. Hoje em dia as pessoas até conseguem diferenciar, depois que fiz série para o Multishow e quadros de humor na Globo. Mas na série eles vão poder ver um Felipe Neto que é o líder dessa produtora: um bocó, fã de “Harry Potter”, que faz muita palhaçada e tem muita dificuldade de se impor como chefe.

A decisão de adotar uma postura mais paz e amor, garante ele, veio de dentro:

— Muita gente pediu para pegar mais leve, mas nunca senti necessidade. Sofri pressão de todos os lados, da TV, dos anunciantes, dos diretores de cinema que me diziam que eu não teria mais oportunidades se continuasse falando o que quisesse, e minha resposta sempre foi, da forma mais humilde possível, “eu não preciso disso”. Não preciso mudar o que faço para me adaptar ao modelo tradicional, porque não é isso que quero fazer. Quero estar na internet. Passar pela TV e pelo cinema me ajudou a perceber isso.

Diferentemente de outras séries originais da Netflix, lançadas simultaneamente em todos os 50 países em que a empresa opera, o programa estará disponível apenas localmente.

— “A toca” é muito brasileiro. E uma impressão que temos é que comédias não viajam tão bem quanto seriados de drama. “Arrested development”, por exemplo, vai muito bem nos EUA, no Canadá e no Reino Unido, mas não em países da América Latina. E acho que isso acontece porque algumas comédias, como essa, são muito particulares — afirma Friedland, que pensa em adquirir mais conteúdo nacional. — Mas não temos nada certo, estamos nos preparando para lançar “Derek”, do Ricky Gervais, em setembro, e várias outras séries, como a continuação da animação “Turbo”, produzida em parceria com a DreamWorks.

O Globo

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