Saúde

Governo federal lança campanha contra pirataria de vacinas da covid-19; mais de 2 mil páginas virtuais suspeitas estão sendo investigadas

Foto: © Ministério da Justiça e Segurança Pública

O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou nesta quinta-feira (4) uma campanha para combater a comercialização de vacinas falsificadas contra a covid-19 pela internet. Com o slogan “Vacina Pirata, Não!”, o objetivo é alertar os cidadãos sobre os riscos à saúde e reforçar que, neste momento, apenas o poder público, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), está autorizado a fornecer a vacina, de forma gratuita.

Em nota, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) explicou que está analisando mais de 2 mil páginas virtuais suspeitas de estarem, de algum modo, oferecendo vacinas piratas ou induzindo o consumidor ao erro. Além disso, a Senacon também fará varreduras em plataformas de comércio eletrônico para identificar anúncios e comercialização ilegais.

A campanha será veiculada nas redes sociais do Ministério da Justiça e foi resultado da ação do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), em conjunto com outros órgãos públicos. “Com a crescente expansão do comércio eletrônico, principalmente durante a pandemia, a comercialização de produtos pirateados no meio digital já é de conhecimento do CNCP, o qual, inclusive, lançou em 2020 dois guias de boas práticas e orientações para mitigar o problema”, destaca a nota.

A Senacon também criou um canal exclusivo para concentrar as denúncias dos casos. Elas podem ser enviadas por meio do endereço eletrônico [email protected].

Agência Brasil

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Polícia

Operação no RN e mais 9 estados apreende bens de luxo adquiridos com dinheiro da pirataria; um dos investigados faturou mais de R$ 94 milhões em um ano

Foto: © Divulgação/MJSP

A ostentação com que viviam alguns dos alvos da segunda fase da Operação 404, deflagrada nesta quinta-feira(05), em dez unidades da federação, para combater crimes na internet, surpreendeu até mesmo a alguns investigadores experientes. Segundo o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Alesandro Barreto, alguns dos investigados moravam em casas de alto padrão, dirigiam carros de luxo e faturavam, ilegalmente, milhares de reais mensais.

“Um dos investigados faturou mais de R$ 94 milhões em um ano”, declarou Barreto a jornalistas, referindo-se ao responsável por uma plataforma de compartilhamento de produtos digitais (filmes, séries, programas de TV, músicas, imagens ou livros) que contava com 775 mil usuários cadastrados. O acesso à plataforma cujo nome não foi divulgado, bem como a outros 64 aplicativos de streaming e 252 sites estão sendo bloqueados por determinação judicial.

Coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a segunda fase da Operação 404 ocorre em dez estados (Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo) e conta com o apoio de órgãos de investigação dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha. Além dos bloqueios de sites e aplicativos para celular, estão sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreensão.

De acordo com Barreto, ao menos dois alvos da investigação tinham sido detidos em flagrante até as 11h30. Um por porte de drogas, outro por ter sido flagrado cometendo um crime cibernético não detalhado pelo coordenador. Duas armas e ao menos uma moto aquática foram apreendidas.

Segundo Barreto, há indícios de que alguns dos investigados agiam em conjunto. Estes deverão responder à Justiça por suposta associação criminosa. Além disso, todos os alvos da operação são suspeitos de envolvimento com a prática de crimes contra a propriedade intelectual na Internet e lavagem de dinheiro.

“O foco da operação não é o usuário. São as pessoas que estavam disponibilizando o serviço de forma ilegal”, garantiu o coordenador, explicando que além de causar prejuízos à economia formal, a prática de crimes contra a propriedade intelectual no ambiente digital coloca em risco a segurança dos dados pessoais dos internautas em geral.

“O usuário às vezes pensa estar comprando um serviço mais barato, mas que acaba por lhe custar mais caro, pois traz junto um malware [abreviatura da expressão em inglês malicious software, ou programa de computador malicioso] que captura dados de sua conta ou outras informações pessoais”, disse Barreto, citando ainda a existência de estudos que, segundo ele, estimam que os crimes cibernéticos contra a propriedade intelectual causam um prejuízo anual da ordem de R$ 800 milhões para a economia brasileira.

“Este tipo de crime afeta a arrecadação e o mercado formal de empregos, pois prejudica a indústria consideravelmente”, enfatizou o coordenador, sustentando, embora sem citar números, que os crimes cibernéticos aumentaram durante os meses em que as pessoas passaram mais tempo em suas casas para se proteger do novo coronavírus. “Os criminosos viram um cenário [favorável] à busca de mais vítimas.”

Presente na coletiva de imprensa em que detalhes preliminares da Operação 404.2 foram divulgados, a adida de Propriedade Intelectual do Governo Britânico, Angélica Garcia, reforçou o argumento de Barreto para demonstrar a importância da luta contra a criminalidade no espaço cibernético. Segundo ela, ao longo de 2018, a chamada economia criativa movimentou o correspondente a cerca de R$ 84 milhões por hora. “A indústria criativa é extremamente importante. E a efetiva proteção e observância dos direitos de propriedade intelectual tem que ser levada a sério”, disse Angélica, defendendo a realização de outras ações conjuntas como a de hoje. “A infração de propriedade intelectual é um problema global. Principalmente na internet, onde não há fronteiras. E que precisa ser enfrentada conjunta e colaborativamente, com a ajuda de vários países interessados.”

O ministro André Gonçalves também falou sobre a importância da ação conjunta com os estados – apesar da operação ser coordenada pelo ministério, cada uma das suspeitas foi investigada no âmbito estadual, em inquéritos instaurados pelas respectivas polícias civis.

“Esta operação só foi possível graças à ação integrada com os Estados Unidos, com a Grã-Bretanha, como com as secretarias de segurança pública, as polícias civis, o Ministério Público e o Poder Judiciário dos dez estados”, disse Gonçalves. “Se a criminalidade ultrapassa as fronteiras entre os países, sendo transnacional, a atuação dos órgãos [públicos] deve se refletir no contexto internacional. Hoje, o que estamos vendo com esta operação é a aplicação prática de uma atuação que respeita tanto a cooperação interna como internacional.”

Agência Brasil

 

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Polícia

Operação da Polícia Civil do RN e mais 11 estados, com apoio do Ministério da Justiça, mira mais de 300 sites e aplicativos por pirataria na internet

Operação conta com a participação das Polícias Civis de 12 estados – Divulgação Ministério da Justiça e Segurança Publica

A Polícia Civil de 12 estados realiza na manhã desta sexta-feira (1º) uma operação de combates a crimes de propriedade intelectual – a “pirataria”. São 30 mandados de busca e apreensão, bloqueio e suspensão de 210 sites e 100 aplicativos de streaming ilegal e remoção de perfis e páginas em redes sociais.

A pena para esses tipos de crimes prevê de dois a quatro anos de prisão e multa. A ação policial está em Amazonas, Bahia, Espirito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública coordena esse trabalho que foi denominado de Operação 404. O nome faz referência ao código de resposta do protocolo HTTP para indicar que a página não foi encontrada ou não está disponível.

Metro Jornal

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Segurança

Pirataria é dominada por organizações criminosas violentas, diz Moro

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse nesta quarta-feira (5), em Brasília, que o comércio de produtos piratas, falsificados e contrabandeados ajudam a financiar várias organizações criminosas que praticam outros atos ilícitos, como o tráfico de drogas e assaltos.

“Não podemos ignorar o papel que o crime organizado tem na linha de produção e comercialização dos produtos piratas” disse ao participar da abertura do II Encontro Nacional de Combate à Pirataria e a Crimes Correlatos, realizado pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNPC), órgão vinculado ao ministério.

“Às vezes, algumas coisas, no Brasil, têm que ser reiteradamente justificadas, embora isto não fosse necessário”, afirmou o ministro ao destacar a importância do combate à pirataria e da proteção da propriedade intelectual. “Este mercado pirata é dominado por grandes organizações criminosas violentas. A visão de que um pequeno criminoso atua neste para ganhar sua vida é antiga e até pode acontecer na ponta, mas existe uma linha de produção e comercialização que envolve grandes criminosos”, ressaltou.

Segundo Moro, o combate à comercialização de produtos falsificados é fundamental não só para proteger o consumidor, mas também a economia brasileira e impedir o financiamento das organizações criminosas. “Combatendo a pirataria, nós protegemos investimentos, fortalecemos a economia, protegemos o consumidor – às vezes, dele mesmo – e enfrentamos o crime organizado, descapitalizando-o.”

Conscientização

Para o secretário nacional do Consumidor, Luciano Timm, é importante que a população se conscientize de que o que pode parecer uma “pequena transgressão” traz grandes prejuízos ao país, contribuindo inclusive para a deterioração da segurança pública.

“Toda a linha de combate à pirataria passa, hoje, pela educação do consumidor. Para que ele entenda não só que está comprando gato por lebre, mas também os problemas de comprar produtos piratas. Precisamos perceber que cada pequeno desvio praticado, comprando produtos piratas, financiam organizações que depois vão se voltar contra o próprio consumidor”, afirmou o secretário.

Segundo Timm, é difícil estabelecer, com exatidão, quanto em dinheiro o país perde com a pirataria e o contrabando, já que se trata de atividades ilícitas cujos envolvidos procuram esconder. De acordo com o secretário, é possível falar em ao menos R$ 20 bilhões em perdas, somando o que o Estado calcula que deixa de arrecadar em tributos e com os postos de trabalho formais que deixam de ser criados.

A cifra, no entanto, pode ser muito superior. Já em 2014, o Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade calculava uma perda de cerca de R$ 30 bilhões em 2013. O mesmo fórum estimou que, em 2018, as perdas para o mercado ilegal chegam a, no mínimo, R$ 193 bilhões. Valor que também pode estar subestimado, já que considera apenas os prejuízos que a pirataria acarreta para apenas 13 setores industriais e para os impostos que estes setores deixam de recolher em função da menor atividade econômica.

Para o secretário nacional, além do empenho do Poder Executivo em proteger a propriedade intelectual e combater o contrabando e a pirataria, é necessário que os tribunais de Justiça, as polícias e outros órgãos de fiscalização conheçam o tema a fundo e zelem pelo efetivo cumprimento das leis. “É preciso que a polícia consiga prevenir e o Judiciário julgue rapidamente estes crimes”.

Esquemas sofisticados

O subsecretário de Administração Aduaneira da Secretaria Especial da Receita Federal, Marcos Vinícius Vidal Pontes reforçou que, muitas vezes, as apreensões de mercadorias ilegais revelam esquemas ilícitos sofisticados, comprovando não se tratar de um crime de menor impacto.

“Normalmente, nos deparamos com uma série de empresas cujos beneficiários finais estão ocultos. Há muitos casos de interposição fraudulenta de empresas [tipo de ilícito aduaneiro] nestas operações de importações que agridem o direito à propriedade intelecual”, disse Pontes. Ele informou que, só no ano passado, a Receita apreendeu R$ 3,15 bilhões de reais em mercadorias contrabandeadas ou falsificadas. Quarenta e cinco por cento disso se referem aos cerca de 276 milhões maços de cigarros apreendidos, mas a lista de mercadorias inclui brinquedos, roupas, produtos eletrônicos e até remédios.

Agência Brasil

 

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Tecnologia

Netflix reduz a pirataria, diz pesquisa

As taxas de pirataria na Austrália caíram significativamente, ao mesmo tempo em que o serviço de streaming Netflix foi ganhando espaço, sugerindo que ele serviu como uma alternativa ao crime.

Nos últimos anos as taxas de pirataria tiveram um declínio consistente graças ao Netflix. O serviço foi lançado na Austrália no início do ano passado e de acordo com as pesquisas mais recentes, 25% dos australianos declararam que consumiam serviços piratas, enquanto que a marca anterior era de 29%.

Essa foi a primeira queda desde o boom da pirataria.

Fonte: Olhar Digital

Opinião dos leitores

  1. O Netflix oferece um bom conteúdo a um preço justo.

    O problema é que no Brasil a turma quer vender o DVD de um show por 50 reais, e essa ganância foi o que deu força para a pirataria.

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Cidades

Pirataria: Se fosse operadora, “Gatonet” seria a 3ª do Brasil

decodificador590

De cada cinco brasileiros que assiste a TV paga, um o faz de maneira clandestina. O chamado “Gatonet” é utilizado por 18,1% dos lares, totalizando 4,2 milhões de um universo de 23,2 milhões de domicílios com acesso aos canais por assinatura. Se fosse uma operadora, seria a terceira maior do Brasil.

As informações são de um estudo divulgado nesta quarta-feira( 6) pela ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) e pelo Seta (Sindicato das Empresas Operadoras de TV por Assinatura e de Serviço de Acesso Condicionado) durante a Feira ABTA 2014, a principal do setor na América Latina.

O número de usuários dos “gatos” só fica atrás dos assinantes da Net (6,1 milhões) e da Sky (5,1 milhões) e contaria com  quatro vezes mais assinantes que a Oi (886 mil). A pesquisa motivou as operadoras a pedirem pela aprovação do projeto de lei  PLS 186/2013, do senador Blairo Maggi (PR-MT), que prevê dois anos de prisão para quem receber sinal de TV paga ilegalmente.

A pesquisa da ABTA ouviu 1.750 pessoas entre 17 e 22 de maio. Do total, 42% dos consumidores piratas estão nas regiões metropolitanas e 58% no interior do Brasil. A maioria dos usuários ilegais pertence às classes D e E. Logo atrás vem os da classe C, fatia da população que prevalece entre os assinantes da TV paga.

Segundo as operadoras, as perdas de receita causadas pela pirataria chegam a R$ 2 bilhões anuais.

Em reportagem de fevereiro, o Link mostrou como decodificadores piratas são anunciados na ruas do centro de São Paulo ou em sites de comércio eletrônico, ao alcance de qualquer um.

Os pequenos aparelhos, que destravam um número muito maior de canais de TV paga do que o previsto pelo plano contratado, custam cerca de R$ 300 pelo aparelho e R$ 30 pelo cartão. “Abre inclusive os HDs. Só não pega mais os de luta, mas compensa demais”, contou um cliente entrevistado pela reportagem.

Fonte: Link Estadão

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Diversos

Marinha britânica usa músicas de Britney Spears para espantar piratas

Canções de Britneys Spears estão sendo usadas pela marinha britânica como uma arma secreta para espantar piratas somali. Seus hits são tocados em um volume alto para deter sequestradores, de acordo a oficial da Marinha Mercante do Reino Unido Rachel Owens.

Os clássicos mais famosos da princesinha do pop, “Oops! I did it again” e “Baby one more time”, são os mais eficientes em manter os bandidos afastados.

“Suas canções foram escolhidas pela equipe de segurança porque eles acharam que os piratas a odiariam mais”, explicou ao jornal “Metro” a oficial Owens, que trabalha em superpetroleiros ao largo da costa leste da África. “Esses caras não suportam a cultura ou a música ocidental, tornando os hits da Britney perfeitos para isso”.

Os navios que circulam pela região estão em constante perigo de serem invadidos por piratas armados que sequestram a tripulação para pedir resgates. Em 2011, houve 176 ataques a navios no nordeste da África.

Owens contou que os alto-falantes dos navios podem ser direcionados exclusivamente contra os piratas, para não perturbar a tripulação.

“É tão eficaz que raramente a segurança do navio precisa recorrer a armas de fogo”, comentou a oficial de 34 anos. “Assim que os piratas escutam a Britney, ele correm o mais rápido possível”.

Funcionário da Associação de Segurança para a Indústria Marítima, Steven Jones confirmou a eficiência da técnica:

“Os piratas vão o mais longe possível para não ter que ouvir a música”, afirmou ele, antes de fazer piada com outro astro do pop: “Acho que usar Justin Bieber seria contra as Convenções de Genebra [que estabelecem normas internacionais relativas aos direitos humanos]”.

O Globo

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Esporte

América lança campanha para combater pirataria

A diretoria do América cansou de tomar prejuízo com a venda de produtos falsificados do clube. Após o lançamento do terceiro uniforme do time, a camisa azul, a departamento de marketing do clube percebeu uma aumento significativo de torcedores com produtos falsificados do time rubro.

Vale lembrar que boa parte da venda do terceiro uniforme foi restrita aos sócios e conselheiros do América. Com isso, aqueles torcedores que não são sócios fizeram a festa nos camelódromos da cidade.

Além de não ajudar o clube com o pagamento do sócio, muitos torcedores ainda não ajudam com a compra de produtos oficiais. “Com o aval do presidente Alex Padang, tentaremos organizar para que em todos os jogos do América o policiamento seja intenso contra a pirataria, chegando até a apreensão da mercadoria e o BO para o vendedor”, falou ao site do clube Marcelo Sá, vice-presidente de marketing do América.

O torcedor que estiver disposto a ajudar o clube nessa guerra contra a pirataria pode enviar email para [email protected]. A diretoria rubra garante o sigilo da fonte.

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Economia

Câmara aprova projeto que dá prisão de até quatro anos a quem comprar no exterior e não declarar

Os deputados federais pegaram a sessão ordinária de ontem para votar matérias relacionadas às compras e vendas de produtos de brasileiros.

Foi aprovado um projeto que facilita processos contra a pirataria, mas também a previsão de prisão de um a quatro anos para quem praticar o “descaminho” com previsão de responder judicialmente pela prática em juizados especiais. Descaminho que nada mais é do que a entrada ou saída do País de produtos permitidos, mas sem o devido recolhimento de impostos ou o cumprimento dos trâmites burocráticos necessários à operação. Ou seja, aquela famosa compra que os brasileiros fazem fora e que não declaram quando chegam.

Mas é preciso diferenciar prática de descaminho com crime de contrabando. Entende-se como contrabando a exportação e a importação de mercadoria proibida e para essa prática considerada criminosa foi mantida a possibilidade de prisão de dois a quatro anos sem a possibilidade de responder em juizado especial. Nesse caso, é cadeia mesmo.

Opinião dos leitores

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Diversos

Prefeitura apreende mais de três mil cds e dvs piratas em Natal. Material será incinerado

Uma operação conjunta envolvendo a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) e a Guarda Municipal do Natal (GMN) apreendeu na noite dessa sexta-feira (23) mais de três mil DVDs piratas e carrinhos de som utilizados na comercialização dos produtos em logradouros públicos da cidade.

A operação foi realizada em Ponta Negra na Avenida Engenheiro Roberto Freire, entre o Banco do Brasil e o Praia Shopping, e nas calçadas dos shoppings Via Direta e Midway, locais de concentração de ambulantes clandestinos.

O procedimento foi realizado por volta das 20h30 e aconteceu após denúncias de cidadãos que não conseguiam caminhar nas calçadas nem subir e descer dos transportes públicos nas paradas de ônibus.

Todo o material recolhido foi encaminhado para a Semsur onde se somou as 10 mil unidades que serão incineradas pela secretaria nos próximos dias com a participação da Promotoria do Meio Ambiente.

Fonte: Assessoria da Prefeitura

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Jornalismo

Após protestos, Congresso dos EUA adia discussão de leis antipirataria

O Congresso norte-americano anunciou o adiamento da votação do projeto de lei antipirataria Pipa (siga para ato para proteção da propriedade intelectual) e deixou “em espera” outro projeto semelhante, o Sopa (Stop Online Piracy Act), segundo comunicados divulgados nesta sexta-feira (20). Na última quarta (18), diversos sites ficaram fora do ar em protesto contra o Pipa e o Sopa.

O Stop Online Piracy Act (Sopa), que tramita na Câmara dos Representantes dos EUA, é um projeto de lei com regras mais rígidas contra a pirataria digital no país. Ele prevê o bloqueio no país, por meio de sites de busca, por exemplo, a determinado site acusado de infringir direitos autorais. O foco está principalmente em sites estrangeiros, contra os quais as empresas americanas pouco podem agir. No Senado, circula o Protect IP Act, o Pipa, outro projeto sobre direitos autorais que mira a internet.

Ambos são apoiados por empresas de entretenimento, constantes alvos de pirataria, mas são questionados por companhias de internet, como Google, Facebook, Amazon e Twitter, que interpretam as medidas como um tipo de censura aos sites e à liberdade de expressão.

Propostas não foram abandonadas

O Senado norte-americano anunciou o adiamento da votação do Pipa, que estava prevista para a próxima terça-feira (24), “por causa dos eventos recentes”, anunciou o senador Harry Reid.

Sobre o Sopa, a Câmara de Representantes anunciou que “adiará” a consideração do projeto de lei até que haja um consenso mais amplo sobre a solução para o “problema da pirataria on-line”. O senador Lamar Smith, autor do projeto, emitiu um comunicado, dizendo que o problema é grande demais para ser ignorado. “Ouvi os críticos sobre a proposta e é claro que precisamos revisar a as maneiras de solucionar o problema”, afirmou.

Os dois projetos já haviam pedido apoio de alguns parlamentares no dia dos protestos. Apesar de anunciar o adiamento da votação do Pipa, o senador Reid deixou claro que a questão ainda precisa ser resolvida. “Não há razão para que os problemas levantados por esse projeto de lei não possam ser resolvidos. A pirataria custa à economia norte-americana bilhões de dólares e milhares de empregos todos os anos”, diz o comunicado.

“Vivemos em um país em que as pessoas esperam, de maneira correta, que sejam compensadas de maneira justa por um dia de trabalho –seja essa pessoa um mineiro no deserto de Nevada ou uma banda de Nova York”, afirmou Reid, completando que admira o trabalho que Leahy Patrick, senador que criou o Pipa, colocou no projeto de lei. “Recomendo que Leahy procure um equilíbrio melhor entre a proteção da propriedade intelectual e a manutenção da abertura e da inovação da internet”.

Lamar Smith, autor do Sopa, assumiu ter deixado o projeto de lei “em espera”, mas afirmou que “continuará a trabalhar com empresas de internet e detentores dos direitos autorais para combater a pirataria on-line e proteger a propriedade intelectual norte-americana”.

Protestos

Na internet, a principal ação contra o Sopa e o Pipa veio da Wikipédia, enciclopédia on-line colaborativa, cuja versão em inglês ficou fora do ar durante toda a quarta.

O Google em inglês não ficou fora do ar, mas também publicou uma mensagem em sua página inicial, convidando cidadãos americanos a participarem de um abaixo-assinado contra as propostas. Um dia depois, a empresa divulgou que 4,5 milhões assinaram o documento.

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, também postou na rede social sobre os projetos: “Não podemos deixar que as leis pouco pensadas fiquem no caminho do desenvolvimento da internet. Facebook se opõe ao Sopa e ao Pipa e continuaremos a nos opor a todas as leis que irão prejudicar a internet.”

O site de classificados Craigslist, o site de criação e hospedagem de blogs WordPress e o Mozilla Firefox também estamparam mensagens em suas páginas iniciais. Não há números oficiais de quantos sites aderiram aos protestos, mas as estimativas são de que 10 mil tenham participado.

Fechamento do Megaupload

Na última quinta (19), com base em leis já existentes nos EUA, o FBI, a polícia federal americana, fechou um dos maiores sites de compartilhamento de arquivos do mundo, o Megaupload. O fundador da companhia e vários de seus executivos foram acusados formalmente de violar leis antipirataria dos EUA, informaram promotores federais do país.

Em represália, também na quinta, o grupo hacker Anonnymous anunciou no Twitter que derrubou os sites do FBI, do Departamento de Justiça americano, da Universal Music, da Associação de Filmes dos EUA e da Associação da Indústria Fonográfica do país.

Fonte: G1

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