Judiciário

Depoimentos da operação Manus, que investiga suposto esquema de propina na obra da Arena das Dunas, retomados nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira(16), a Justiça Federal no Rio Grande do Norte retoma os depoimentos das testemunhas de defesa do processo da Operação Manus, como ficou conhecida a investigação que aponta, supostamente, para um esquema de propina na obra do estádio Arena das Dunas, em Natal.

No total serão 25 pessoas ouvidas nessa etapa. Na quarta-feira os depoimentos serão iniciados a partir das 9h. O primeiro a ser ouvido será Carlos Ivan Melo, que foi arrolado como testemunha da defesa de Henrirque Alves.

Os depoimentos acontecerão nos dias 16, 17 e 18 e nos dias 22, 23 e 24, sempre iniciando às 9h.

As defesas de alguns réus incluíram testemunhas que têm, por prerrogativa legal, o direito de responderem aos questionamentos por escrito. Nesses casos, as perguntas de todas as partes já foram encaminhadas e serão enviadas na próxima semana, por ofício, às testemunhas, para resposta no prazo de 30 dias.

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Judiciário

Eduardo Cunha e a chicana jurídica na Justiça Federal do RN

Por Dinarte Assunção

Já vai em Brasília a queda de braço entre o MPF e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, que arrolou 51 testemunhas para oitivas da Operação Manus.

A investigação, com sede na Justiça Federal do RN, apura desvios na Arena das Dunas.

O MPF alega ser desnecessária a quantidade de testemunhas, mas se dispôs a aceitar todas se a defesa mostrasse a relação entre cada uma das 51 pessoas e os fatos apurados.

Desde então a defesa de Cunha atravessa os tribunais para tentar arrolar a lista sem mostrae nexo de causalidade.

 

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Política

Fred Queiroz reforça confissão de crimes em defesa à acusação

por Dinarte Assunção

Na defesa que apresentou contra a denúncia do Ministério Público Federal na Operação Manus, o empresário Fred Queiroz reforça a confissão de crimes já no início de sua peça.

“Cumpre esclarecer que a contratação da PRATIKA LOCAÇÕES DE EQUIPAMENTOS LTDA, mediante o pagamento de R$ 9.031.500,00 (nove milhões, trinta e um mil e quinhentos reais), transferidos da conta da campanha de Henrique Eduardo Lyra Alves, a pretexto da prestação de serviços voltados às atividades de militância e mobilização de rua, visava, na verdade, prioritariamente, a compra de apoio político de prefeitos, ex prefeitos, deputados e lideranças políticas com atuação no Rio Grande do Norte”, diz o documento.

A estratégia de Queiroz não poderia ser outra, já que ele é delator, o que implica abrir mão do direito que prevê não ser obrigado a produzir provas contra si.

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