Esporte

Brasil conquista ouro na vela, no judô, hipismo e atletismo no Pan

Atletismo do Brasil também foi medalha de ouro no Pan de Lima, no Peru

Foto: Alexandre Loureiro/COB/Divulgação

O Brasil conquistou medalhas de ouro na vela, no judô, no hipismo e no atletismo nesta sexta-feira (9) nos Jogos Pan-Americanos de Lima. A delegação brasileira ainda pode garantir mais vitórias, pois disputará todas as finais da natação.

Medalhas na vela

Nesta sexta, os atletas de vela do Brasil conquistaram várias medalhas. As principais vieram com Patrícia Freitas, na categoria RSX, e com Marco Grael e Gabriel Borges, na 49er.

Na RSX, Patrícia Freitas garantiu a conquista do ouro mesmo ficando na segunda posição na regata de hoje. Com a soma dos resultados ela acabou o evento na liderança da classificação geral e garantiu o tricampeonato.

Na 49er, Marco Grael e Gabriel Borges venceram a medal race e confirmaram o ouro na prova. Eles tinham vencido 6 das 12 regatas disputadas até então neste Pan.

Outra conquista brasileira na vela foi a prata na Laser Standard. Bruno Fontes terminou a medal race em terceiro e garantiu a segunda posição na classificação geral.

A última medalha do dia na vela veio com Samuel Albrecht e Gabriela Nicolina, que conquistaram o bronze na Nacra 17.

Como algumas provas não puderam ser completadas por razões climáticas, o Brasil deve conquistar mais medalhas na vela neste s[abado, 10.

Judô

No judô, o destaque foi a conquista da campeã olímpica Rafaela Silva na categoria até 57 kg. Para garantir o ouro Rafaela derrotou, por ippon na final, a dominicana Ana Rosa.

Daniel Cagnin obteve outra medalha no judô. Ele ficou com a prata na categoria até 66 kg após ser derrotado na decisão por Wander Mateo, da República Dominicana. A terceira medalha do dia foi o bronze de Jeferson Santos Júnior na categoria até 73 kg.

Hipismo

O Brasil garantiu mais uma medalha de ouro no hipismo nesta edição do Pan. A conquista veio com Marlon Zanotelli na prova individual de saltos. Uma medalha inédita.

Medalhas no atletismo

O Brasil teve um dia de conquistas no atletismo. A primeira foi protagonizada por Ederson Vilela na prova dos 10 mil metros. Ele completou a corrida com o tempo de 28min27s44, a melhor marca da carreira, para ficar com o ouro. O segundo colocado foi o norte-americano Reid Buchanan e o terceiro Lawi Lalang, também dos EUA.

Outro ouro veio na prova do revezamento 4×100 metros feminino. Com o tempo de 43s04, Andressa Fidelis, Vitória Rosa, Lorraine Martins e Rosangela Santos conseguiram terminar a prova em primeiro. Canadá ficou com a prata e Estados Unidos com o bronze.

Também no masculino o Brasil foi ouro no revezamento 4×100 metros. Rodrigo Nascimento, Jorge Henrique Vides, Derick Souza e Paulo André Oliveira superaram as equipes de Trinidad e Tobago (prata) e dos Estados Unidos (bronze).

Na prova dos 200 metros rasos Vitória Rosa garantiu a prata. A brasileira, que já havia conquistado um bronze nos 100 metros rasos, completou a prova de hoje em 22s62, ficando atrás da campeã olímpica Shelly-Ann Fraser-Price, da Jamaica, que conseguiu o tempo de 22s43.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Pan é uma vergonha, só vai os piores dos EUA e Canadá. Já o Brasil manda os melhores. Na Olimpíadas, o Brasil só passa vergonha. kkkkkkkkkkkkkkkkk

  2. Pelo tamanho continental do Brasil, deveria sempre se destacar nas competições.
    Mas qdo é comparado à países q apoiam e estimulam o esporte, não pega 1 letra.

    1. Minha gente é muito hipocrisia atribuir o ganho de medalhas a Boso.Nunca nesse nosso país nenhum presidente investiu em esportes.Nossos políticos só legislam em causa própria Parabéns para nossos atletas. pela luta desempenho e coragem de lutar sem apoio

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Pan: patinação artística feminina do Brasil ganha ouro inédito

Foto: Divulgação Ministério dos Esportes

Pela primeira vez, a patinação artística feminina brasileira ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru.

A autora da façanha foi a patinadora Bruna Wurts, de 18 anos, que somou 103,17 pontos na apresentação de hoje (27), superando a argentina Giselle Soler, prata devido a uma queda durante a coreografia. O bronze ficou com a equatoriana Eduarda Fuentes.

Já o patinador Gustavo Casado não teve a mesma sorte mas, após ter os patins quebrados nas competições de ontem. No entanto, hoje, ao totalizar 128,09 pontos na Arena Poliesportiva de Videna, em Lima, Casado conquistou a medalha de bronze, ficando atrás do argentino Juan Sanches (152,63 pontos) e do norte-americano John Burchfield (133,17 pontos).

Rugby

Outra boa notícia para o Brasil ficou por conta das vitórias obtidas no rugby sevens masculino.

Os brasileiros venceram a Guiana por 59 a 0 e, depois, os Estados Unidos por 14 a 10. Com isso, o time brasileiro foi classificado para a semifinal contra adversário ainda a ser definido.

O rugby seven feminino começou o sábado com uma vitória sobre o México por 45 a 0. No retorno a campo, as brasileiras perderam para o Canadá: 26 a 0.

Duas medalhas de ouro e duas de prata para o Brasil

Até o momento, a delegação brasileira já conquistou duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze. Com isso, ocupa a terceira colocação no quadro geral, atrás dos Estados Unidos (3 ouros, 4 pratas e 1 bronze) e do México (3 ouros, 2 pratas e 6 bronzes)

A delegação brasileira no Pan-Americana é composta por 485 atletas, em 49 modalidades. São 249 homens e 236 mulheres.

No triatlo masculino, o brasileiro Manoel Messias ganhou a medalha de prata, ficando atrás do mexicano Crisanto Grasales, que conquistou o bicampeonato pan-americano na modalidade.

Agência Brasil

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Triatlo feminino dá 1º ouro ao Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Lima

Foto: Divulgação Ministério dos Esportes

Com a dobradinha no lugar mais alto do pódio no triatlo feminino, o Brasil conquistou neste sábado (27) suas primeiras medalhas no Pan-Americano de Lima. O ouro ficou com Luisa Baptista e a prata com Vittória Lopes. A mexicana Cecilia Perez ficou com o bronze.

Quadragésima nona colocada no ranking mundial da categoria, Luisa Baptista ultrapassou a colega brasileira na linha de chegada. Ela completou a prova com o tempo de 2:00:55, seguida por Lopes, que fez 2:01:27.

A delegação brasileira no Pan-Americana é composta por 485 atletas, em 49 modalidades. São 249 homens e 236 mulheres.

Isaquias confirma favoritismo e vai à final

No primeiro dia de competições da canoagem de velocidade no Pan-Americano 2019, disputado em Lima, no Peru, os três brasileiros que foram à água passaram direto para a final. Primeiro a competir hoje, Vagner Souza passou para a final após ficar em terceiro na classificatória do K1 1000m.

Em seguida, foi a vez do medalhista olímpico Isaquias Queiroz se classificar ao vencer sua bateria, no C1 1000m. Ele fez o melhor tempo da classificatória, com oito segundos de vantagem sobre o segundo colocado.

A decisão será na segunda-feira (29). No início da tarde, Isaquias Queiroz tem outro compromisso, dessa vez, ao lado parceiro de pódio nas Olimpíadas do Rio, Erlon de Souza. Eles disputam a prova única e valendo medalha no C2 1.000m, às 15h10 (de Brasília).

Já Ana Paula Vergutz, no K1 500m, avançou à final após vencer sua bateria. Ela teve de brigar pela liderança no início da prova. Contudo, conseguiu abrir boa vantagem e venceu com dois barcos de vantagem.

Na disputa do K2 1000m. Vagner Souza e Edson Silva ficaram na quarta colocação e, ao lado dos Estados Unidos e do Equador, terão que voltar à raia para a disputa da semifinal, ainda hoje. As duplas do Canadá e do México, primeiro e segundo colocados, avançaram diretamente à final.

Provas

As provas de canoagem velocidade dos Jogos Pan-Americanos estão sendo realizadas na raia de Lima, que fica ao lado do Oceano Pacífico, na Lagoa Media Luna, na cidade de Huacho, a aproximadamente 160 quilômetros da capital peruana.

O Brasil compete com Isaquias Queiroz, Erlon Souza, Ana Paula Vergutz, Andrea de Oliveira, Angela Aparecida, Valdenice Nascimento, Edson Silva, Patrick Elieser, Pedro Henrique da Costa e Vagner Sousa.

Segundo a Secretaria Especial do Esporte, a canoagem de velocidade é uma das dez modalidades do Pan em que 100% dos atletas inscritos são integrantes do Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

O investimento anual nesses atletas é de cerca de R$ 955.500,00. Sete dos dez estão na categoria pódio, a mais alta do programa, voltada para atletas entre os 20 melhores do ranking mundial.

Maratona feminina

Recordista de medalhas na história com maratona feminina dos Jogos Pan-Americanos, o Brasil não conseguiu repetir os bons resultados e ficou fora do podium hoje (27), em Lima, no Peru.

Apesar de liderarem a prova até a metade da disputa, as brasileiras Valdilene Santos e Andreia Hessel não conseguiram manter o ritmo e terminaram na sexta e 12ª posições, respectivamente.

Correndo em casa, a peruana Gladys Tejeda conquistou a medalha de ouro e ainda bateu o recorde Pan-Americano. Em segundo lugar, ficou a americano Bethany Sachtleben, seguido por Angie Rocio Orjuela, que ficou com o bronze.

Das últimas quatro edições da maratona dos jogos Pan-Americanos, o Brasil havia vencido três. Em 2003, o título foi de Márcia Narloch, enquanto Adriana Silva foi campeã em 2015 e 2019. Tradicionalmente, a maratona fecha as competições dos jogos. Neste ano, contudo, a prova é a primeira a dar medalhas.

Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

PAPELÃO: Entenda por que o futebol do Brasil está fora dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru

Foto: CLAUDIO REYES / AFP

Quem procurar uma partida das seleções brasileiras masculina e feminina de futebol nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, não vai encontrar. E os motivos por trás das ausências de ambas as equipes, um cenário que se via desde os Jogos de Winnipeg, em 1999, ano que marca a estreia do torneio feminino no evento, são completamente distintos.

O caso mais alarmante é o da seleção masculina, que não está no Peru devido a uma péssima campanha no Campeonato Sul-Americano sub-20. Na primeira fase do torneio, o Brasil avançou com o segundo lugar no grupo A, atrás da Venezuela.

Na fase final, porém, a equipe brasileira terminou apenas na quiinta posição entre as seis equipes que disputaram a fase final, atrás de Equador, Argentina, Uruguai e Colômbia. Em cinco jogos, o Brasil venceu apenas um jogo contra a Argentina na últoima rodada, empatou com Colômbia e Equador e perdeu para Uruguai e Venezuela.

A má campanha na reta decisiva também ficou marcada pelo mau desempenho do ataque: foram apenas 3 gols marcados em 5 jogos. Além de não conquistar uma das três vagas para o Pan (a quarta foi preenchida pelo Peru, país-sede do evento). O quinto lugar também tirou o Brasil da Copa do Mundol sub-20, uma vez que apenas os quatro primeiros colocados se classificavam para o torneio.

No caso da seleção feminina do Brasil, a ausência é motivo de comemoração. A equipe venceu a Copa América 2018 e, com o título, garantiu vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio, assim como a seleção chilena, vice-campeã.

No caso do torneio feminino, a participação no Pan foi uma espécie de prêmio de consolo para equipes que terminaram entre as 3ª e 5ª posições (Argentina, Colômbia e Paraguai), com o Peru preenchendo a quarta vaga por ser o país-sede do evento.

Durante a Copa América, a seleção brasileira não tomou conhecimento das adversárias e terminou o torneio com uma campanha de 7 vitórias em 7 jogos, quatro na primeira fase e outras três na fase final, com 31 gols marcados e apenas 2 sofridos.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *