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FOTOS: Natalenses tentam se aproximar de venezuelanos que estão pedindo ajuda nas ruas da capital potiguar

Foto: Marcelo Barroso
Foto: Marcelo Barroso
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Foto: Marcelo Barroso
Foto: Marcelo Barroso

Fotos: cedidas

Quem passa pelas principais avenidas de Natal está se deparando com placas de isopor com os seguintes dizeres: “Bom dia! Sou da Venezuela. Precisamos de ajuda”.

Ter pena de alguém nunca foi solução para nada, mas não podemos fechar os olhos diante desta realidade. “Constatamos que essas pessoas encontraram como solução a mendicância e já vem atuando desta forma há quase 3 anos passando por vários estados. As peculiaridades desta etnia são um desafio para todos que querem fazer além do assistencialismo” esclareceu Kilza Gomes, diretora administrativa da Cáritas da Arquidioce de Natal que está articulando a ação de acolhimento dos indígenas Uarau em Natal.

Os indígenas venezuelanos chegaram em Natal há 3 meses. São cerca de 50 pessoas. A maioria, idosos e crianças que se concentram no fim da tarde nos hotéis das imediações da rodoviária, na Cidade da Esperança. Ativistas da rede @eusoudoamor, que tem como missão o posicionamento cidadão, foram ver de perto a situação dos venezuelanos na tentativa de encontrar uma solução mais definitiva para o problema. Dona Minerva, a matriarca, esclareceu que eles fazem parte de uma tribo indígena da Venezuela que fica no Delta do rio Orinoco, na divisa com Roraima. Ela explicou, num espanhol de difícil compreensão, que vieram de ônibus descendo Brasil afora. “Quando perguntamos com o que eles trabalham, a líder disse que trabalhavam com agricultura e artesanato, mas que hoje estão pedindo esmola. Percebemos que eles ainda não vislumbraram a possibilidade de voltar a trabalhar, ” explicou a psicóloga Cynthia Mota. “O mais preocupante é a situação das crianças e adolescentes nas ruas da cidade expostos ao sol, chuva e violências. Acho que uma boa atitude do poder público é abriga-los em creches e escolas. Se os adultos quiserem pedir esmolas, não podemos impedir, mas é importante que as crianças estejam protegidas”. Pontuou Glácia Marillac, jornalista, e também integrante da rede.

Na tentativa de se aprofundar no assunto, a diretora da Cáritas que está à frente da relação com os venezuelanos esclareceu que já foram feitas várias reuniões com órgãos públicos e sociedade civil organizada, mas nenhuma solução estratégica foi efetivada. “ Estamos dando suporte com fraldas descartáveis, material de higiene pessoal, roupas e comidas. Mas sabemos que não é suficiente. A condição das acomodações é precária, cada pessoa paga uma média de 20 reais para se hospedar e 10 reais para se alimentar. ” Explicou Kilza Gomes que também esclareceu já ter chegado em Natal famílias venezuelanas que não são desta etnia, mas que também vieram buscar na capital potiguar um abrigo e estão passando por sérias dificuldades. “ Nós da Arquidiocese de Natal, através da Cáritas, estamos acompanhando duas famílias. Uma, já está encaminhada para emprego. A situação da outra, inclusive de uma refugiada que está com as duas filhas e a mãe em Natal e que era contadora e auditora do Ministério da Educação na Venezuela, continua bem difícil. Se alguém puder oferecer um emprego a ela, será muito importante. O mundo está precisando de amor e precisando de paz. Só o amor pode mudar essa realidade. É difícil, desafiante, mas precisamos tentar. ” Concluiu a coordenadora da Cáritas da arquidiocese de Natal.

Muitas pessoas já estão se mobilizando para ajudar, já que os venezuelanos além de estarem em situação de miséria estão longe do seu país de origem. A expectativa agora é que o Ministério Público se pronuncie para pressionar os órgãos públicos responsáveis a tomar uma providência.

Quem puder ajudar de alguma forma, pode entrar em contato pelo telefone 36152800.

Opinião dos leitores

  1. Tenham vergonha na cara bando de FDP,se não querem ajudar não o façam,um dia vcs podem estarem numa situação pior do que essa gente.

  2. Primeiro que a maioria paga em média R$40,00 por diária de hotel, segundo que eles não querem trabalhar já que tem deles que carregam sacos de moedas que passa dos 200 reais diários, terceiro que a comida que recebem em forma de quentinhas, eles estragam quase tudo, jogam no lixo ou deixa nas calçadas, sacolões eles vendem de 10 a 30 reais, as roupas que recebem, eles esperam só o carro que trouxe as roupas, sair, jogam tudo no lixo e quem pega tudo são os taxistas, noias e até dona de bazar já pegou também, brinquedos, eles quebram tudo e também jogam no lixo, quer saber se é verdade? Ainda tem o agravante que deixam a rua toda emporcalhada e quem limpa a rua somos nós, moradores e comerciantes, barulho, incômodo por não poder andar pela calçada, nem se fala também. Acompanhem tudo, façam de conta que foram embora e voltem de surpresa em 10 ou 15 minutos, espiem de longe. Fora que alguns cidadãos daqui não ajudam os daqui, mas para aparecer ou querer mão de obra barata, ficam se promovendo, dando uma de bonzinho, fingindo se importarem com índios venezuelanos que já se corromperam diante de suas tradições, não muito diferentes daqui. Eles não vão embora nunca mais, agora é aturar e ponto. Infelizmente.

  3. Eis o endereço para onde deveriam ir:
    Diretório do PT em Natal:
    R. Dr. José Borges, 1477 – Lagoa Nova, Natal – RN, 59056-040.
    Procurem Fátima Bezerra, Natalia Bonavides, Fernando Mineiro ou Hugo Manso.

  4. Eu quero ajudar não sou empresário nem filantropo sou apenas uma pessoa que doe o coração em vê oque ideologias políticas pode fazer ao seu próprio povo.

  5. A tentativa que a Cáritas da Arquidiocese está fazendo junto com alguns representantes da sociedade civil como os integrantes da rede @eusoudoamor é justamente para entender o que fazer além de do assistencialismo. Eles são indígenas, uma cultura completamente diferente. A maioria agricultores e mulheres com crianças. O fato é que, nós brasileiros já estamos em situação difícil com a miséria aumentando por aqui, mas não podemos cruzar os braços diante dos nossos irmãos venezuelanos.

    1. Glacia eu tenho o telefone de Rogério um dos líderes do grupo dos Venezuelanos Indígenas, é uma pessoa de ótimo coração, arrecadei alguns sacolões e fui deixar lá com eles, essa história que ofereceram emprego é mentira. Inclusive estou neste momento no whatsapp com ele perguntando sobre estes assuntos…

    2. Será que são agricultores mesmos???
      Os índios brasileiros só querem moleza, só sai pra caçar quando a comida acaba, sem falar os que são políticos ligados as ONGS e PT.
      CADÊ AQUELE ÍNDIO PAJÉ QUE ANDA COM A TAMPA DE NESCAL NOS BEIÇOS NÃO VAI DAR ABRIGO AOS PARENTES NÃO??
      CADÊ O MANÉ MAGRON??LEVE ELES PRA GUIANA, CADÊ OS PETISTAS QUE DEFENDE O DITADOR NICOLÁS MADURO???
      * cadê a deputada Natália Bonavides?
      * cadê o valente Fernando lucena?
      cadê Mineiro?
      * cadê a senadora Zenaide Maia??
      **** cadê a governadora Fátima Lula Bezerra????????
      Pelas caridades!!!
      Não aparece ninguém??
      Agora o petróleo de Roraima o mané quer, folha de pé de pau pra fazer remédios caros, querem a todo custo o minério idem.
      Kkkkkklkk
      Bandos de corruptos.
      Tchau queridos.
      Roubalheira nunca mais.

  6. Um problema social de povos irmãos que devemos ajudar. Boa reortagem do blog do BG. Parabéns Glácia Marillac pela iniciativa!

  7. É um assunto muito sério e complexo que precisa ser abordado pelas autoridades da cidade. Parabéns pela coragem e iniciativa!!!!

  8. Como se já não bastassem os índios pilantras do Brasil, agora temos também os da Venezuela.

  9. Ofereci trabalho e não quiseram , ofereci a mais de 5 e nenhum aceitou, eles querem é moleza.

    1. Oferecer emprego é dar dignidade, esmola, só vicia e deprecia o cidadão. Aí vão ser usados como armas eleitoreiras

    2. Já foi oferecido. Eles não querem. Querem casa, bolsa e auxílios!

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