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IBGE: RN e mais 11 estados deverão ter sua população reduzida antes de 2048 por conta de fluxos migratórios negativos; maior saída do que ingresso de habitantes

A população brasileira continuará a crescer até 2047, quando atingirá 233,2 milhões de pessoas. No entanto, a partir de 2048, haverá uma queda gradual até 2060, quando recuará para 228,3 milhões, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Hoje, o total de habitantes no Brasil é de mais de 208 milhões.

A revisão 2018 da Projeção da População do Brasil detalha a dinâmica de crescimento da população brasileira, acompanhando variáveis como fecundidade, mortalidade e migrações, e projeta o número de habitantes para as 27 unidades da federação.

Doze estados – Piauí, Bahia, Rio Grande do Sul, Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Paraná e Rio Grande do Norte – deverão ter sua população reduzida antes de 2048 por conta de fluxos migratórios negativos. Ou seja, maior saída do que ingresso de habitantes.

Por outro lado, para 8 estados não há previsão de diminuição da população até 2060. São eles: Goiás. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Amapá, Roraima, Amazonas e Acre.

Piauí, Bahia e Rio Grande do Sul deverão ser os primeiros estados a apresentar redução da população, impactados tanto pela perda de moradores para outros estados como também pela queda das taxas das taxas de fecundidade.

Mais 58 mil venezuelanos devem chegar a Roraima até 2022

Em relação à migração internacional, o IBGE estima que 20,5 mil venezuelanos se mudaram para Roraira entre 2015 e 2017, e que outros 58,5 mil devem migrar para o estado entre 2018 e 2022.

Potenciais eleitores

O estudo do IBGE aponta que, em 2018, o Brasil tem 160,9 milhões de pessoas com 16 anos ou mais de idade que seriam potenciais eleitores. Esse número cresceu 2,5% em relação a 2016, quando havia 156,9 milhões de pessoas aptas a votarem em eleições.

Taxa de fecundidade

A taxa de fecundidade no país tem se mantido relativamente estável nos últimos anos, mas com tendência de queda. Em 2018 chegou a 1,77 filho para cada mulher. Em 2010, estava em 1,75 e chegou a 1,8 em 2015.

Segundo o IBGE, em 2060, o número médio de filhos por mulher deverá cair 1,66.

Roraima é hoje o estado com maior taxa de fecundidade (2,31 filho a cada mulher), seguido por Amazonas (2,28) e Acre (2,22). As menores são as de Minas Gerais (1,62) e Rio Grande do Norte (1,65).

Já em 2060, Roraima deverá continuar com a maior taxa de fecundidade (1,95), seguido por Pará, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, todos com 1,80. As menores deverão ser Distrito Federal (1,50), Goiás, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os quatro com 1,55.

A pesquisa mostra ainda que, em 2018, as mulheres brasileiras têm filhos, em média, aos 27,2 anos. Em 2060, essa idade aumentará para 28,8 anos.

Expectativa de vida

Já a projeção para a expectativa de vida do brasileiro ao nascer – atualmente de 72,74 anos para homens e 79,8 anos para mulheres – é alcançar 77,9 anos para homens e 84,23 anos para as mulheres em 2060.

A revisão de 2018 estendeu a projeção de vida da população para as unidades da federação até 2060. O estudo mostrou que Santa Catarina – estado que já possui a maior expectativa de vida para ambos os sexos (79,7 anos) – deverá manter a liderança, chegando aos 84,5 anos em 2060.

O Maranhão tem a menor expectativa de vida para os nascidos em 2018 – 71,1 anos. Em 2060, esse posto deverá ser ocupado pelo Piauí – naquele ano, a expectativa de vida do estado será de 77 anos.

Envelhecimento da população

Em 2018, a idade média da população é de 32,6 anos. Nove estados apresentam idade média abaixo dos 30 anos. Desses, o estado mais jovem é o Acre, com idade média de 24,9 anos.

Já os estados das regiões Sul e Sudeste apresentam média de idade da população acima da projetada para o Brasil – o Rio Grande do Sul, onde a média é de 35,9 anos, é o mais envelhecido da federação.

Idosos vão superar número de crianças em 21 anos

Segundo a projeção, o percentual de idosos chegará a um quarto da população até 2060. A fatia de pessoas com mais de 65 anos passará dos atuais 9,2% para 20% em 2046, chegando a 25,5% em 2060.

O estudo mostra que também é possível medir o envelhecimento populacional comparando a população com 65 anos de idade ou mais e os menores de 15 anos. Para o Brasil em 2018, esse índice mostra que há 43,2 crianças de até 14 anos para cada grupo de 100 idosos com 65 anos ou mais.

Em 2039, haverá mais pessoas idosas que crianças vivendo em território brasileiro, projeta o IBGE.

“O que explica esse envelhecimento é a queda na taxa de fecundidade total, que reduz o número de nascimentos ao longo do tempo. Essa queda é observada em todos os estados brasileiros – primeiro nos estados do sul e sudeste e depois nas outras regiões”, destacou Leila Ervatti, demógrafa do IBGE.

RS, RJ e MG devem ser os primeiros estados a ter mais idosos do que crianças (Foto: Divulgação/IBGE)

O Rio Grande do Sul como o primeiro estado que experimentará uma proporção maior de idosos que crianças de até 14 anos – isso deverá ocorrer em 2029. Apenas quatro anos depois, tanto o Rio de Janeiro quanto Minas Gerais também deverão ter mais idosos que crianças.

Estados mais jovens, como Amazonas e Roraima, continuarão com mais crianças que idosos até o limite desta projeção, em 2060.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. A política tradicional acelera o caos e a barbárie instalada em nosso país. Em todos as áreas, as políticas públicas funcionam para não resolver os problemas apresentados. Podemos citar as políticas de educação, saúde, assistência social, segurança pública e as políticas de muitas outras. É como enxugar gelo, o formato de como os problemas da segurança pública estão sendo enfrentados. Sem solução. É o que se percebe.

  2. RN, Estado f.d.p! Terra de políticos satânicos! Destruição e caos reinam nesta terra de escravos!
    #PARTIUDORN.

  3. O melhor a fazer para quem não pode sair do país, saia do Rn, pense como vocês vão evoluir, infelizmente os piores politicos do pais estão no Rn, sinto muito em dizer isso , o Rn é meu estado mais não recomendo nem a passeios.

  4. Isso é porque a petralha Fátima não assumiu o governo, quando ela comecar dizendo que tão querendo dar um gopi ou sabotando a administração dela, e o estado do RN ficando num caos, aí é que vai gente embora, vai virar uma Venezuela!!!

  5. Na realidade, muita gente está é deixando o Brasil.
    O país piorou significativamente durante e mesmo depois do maldito e maléfico governo do PT.
    Muita gente está depositando a sua confiança na esperança que Bolsonaro possa reverter o quadro triste e caótico do puteiro chamado Brasil.
    A esquerda não tem nada de bom para contribuir com a humanidade, imagine com o Brasil.

    1. Tirei minha família e amigos da Bananaland e todos me agradecem até hoje. Os recalcados aqui do BG ficam me criticando e continuam nessa país miserável. God bless America e fuja enquanto é tempo!

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Diversos

População brasileira é formada basicamente de pardos e brancos, mostra IBGE

No Brasil, no ano passado, a população residente foi estimada em 205,5 milhões de pessoas. Em 2012, eram 198,7 milhões, uma variação de 3,4% – Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2016, divulgada hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que, no critério de declaração de cor ou raça, a maior parte da população brasileira residente é parda: são 95,9 milhões de pessoas, representando 46,7% do total. Em 2012, início da Pnad Contínua, esse percentual era 45,3%.

O contingente de cor branca representava 44,2% do total populacional do país em 2016, com 90,9 milhões de pessoas. Em 2012, esse índice era de 46,6%. Mais 8,2% se declararam de cor preta, um total de 16,8 milhões de pessoas, no ano passado. Em 2012, eram 7,4%.

Entre as grandes regiões do país, 76,8% da população do Sul se declaravam branca, 18,7%, parda e 3,8%, preta. Na Região Norte, 72,3% da população eram parda, 19,5%, branca e 7%, preta. Na Região Sudeste, a que tem a maior proporção de população residente, 52,2% disseram ser brancos, 37,6%, pardos e 9%, pretos.

No Brasil, no ano passado, a população residente foi estimada em 205,5 milhões de pessoas. Em 2012, eram 198,7 milhões, uma variação de 3,4%. A Região Sudeste concentrava 42% da população e registrou aumento de 3,1% em quatro anos.

Em relação ao sexo, as mulheres representavam 51,5% da população residente e os homens, 48,5%, não sendo observada alteração nesses percentuais entre 2012 e 2016, segundo o IBGE.

Em 2012, o grupo de pessoas com 60 anos ou mais de idade correspondia a 12,8% da população. Em 2016, esse percentual subiu para 14,4%, evidenciando o envelhecimento dos brasileiros. Por outro lado, a parcela de crianças de 0 a 9 anos na população residente passou de 14,1% para 12,9% nesse período.

Agência Brasil

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Segundo IBGE, brancos e pardos são maioria na população brasileira

A população brasileira é composta 91,2% por pessoas que se declaram brancos e pardos. É isso o que revela a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgada nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em 2012, com relação à declaração de cor ou raça, a maior parcela observada (46,2%) da população residente, 91,0 milhões de pessoas, era branca; 45,0% parda (88,6 milhões) e 7,9% preta (15,6 milhões).

O grupo formado pelas outras declarações (indígena e amarela) representou 0,8% (1,6 milhão).

A declaração de cor ou raça apresenta comportamentos regionais distintos. Por exemplo, a Região Sul era predominantemente branca (76,8%), enquanto a Norte (70,2%) e a Nordeste (62,5%) tinham maioria parda.

Em relação a 2011, houve, no Brasil, redução da participação da população branca em 1,5 ponto percentual. Por outro lado, houve aumento de 2 pontos percentuais na participação da população parda.

Para a pesquisa, o IBGE considerou cinco categorias para a pessoa se classificar quanto à característica cor ou raça: branca, preta, amarela (nesta categoria entram as pessoa que se declararam de origem japonesa, chinesa, coreana, etc.), parda (incluindo nesta categoria a pessoa que se declarou mulata, cabocla, cafuza, mameluca ou mestiça de preto com pessoa de outra cor ou raça) e indígena (considerando-se nesta categoria a pessoa que se declarou indígena ou índia).

Amostragem

O trabalho de campo foi realizado entre os dias 23 e 29 de setembro de 2012, e foram pesquisadas 362.451 pessoas e 147.203 residências distribuídas por todos os Estados.

A população residente considerada foi composta pelos moradores presentes e ausentes, ou seja, pelas pessoas que tinham a unidade domiciliar como local de residência habitual e, na data da entrevista, estavam presentes ou ausentes, temporariamente, por período não superior a 12 meses em relação àquela data.

Excluíram-se da pesquisa as pessoas residentes em embaixadas, consulados e legações e, também, as pessoas institucionalizadas residentes em domicílios coletivos de estabelecimentos institucionais, tais como: os militares em caserna ou dependências de instalações militares; os presos em penitenciárias; os internos em escolas, orfanatos, asilos, hospitais, etc.; e os religiosos em conventos, mosteiros, etc.

R7

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