Geral

ARTIGO : Uma crítica ao crítico do Camarões. (Por Marcus Aragão)

Há alguns dias o perfil @ocritico.antigourmet deu nota 2 ao Restaurante Camarões. Não foi fácil digerir, mas achei melhor esperar um tempo para ver se sua avaliação era levada a sério pelos seus seguidores (nem estes o seguem na vida real). Parece-me que já o conhecem bem e não deram ouvidos aos seus posts, tendo em vista que o Camarões continua lotado como sempre.

— Nota 1 em relevância.

Nosso crítico não coloca o nome dele nem a foto no perfil. Saberia ele que suas palavras não são temperadas com critério e responsabilidade? Seria vergonha com covardia o prato do dia servido por ele aos seus seguidores? Na melhor das possibilidades, falta coragem no seu Menu.

— Nota 1 em postura.

Sua primeira postagem foi em dezembro de 2019. Sabemos que o período da pandemia impediu algumas visitas, mas 23 avaliações em 2 anos e meio é de uma produtividade nula. É preciso colocar a mão na massa.

— Nota 1 em desempenho.

Em sua bio do Instagram, mostra, porém não prova que é estudante na Le Cordon Bleu School e pós graduado em gastronomia pela PUC. Infelizmente, não tem um post que possa comprovar a formação. A verdade tem que ser nua e crua, e essa história me parece que passou do ponto. Não consegui engolir.

— Nota 2 em credibilidade.

Estaria o perfil @ocritico.antigourmet faminto de sucesso? A média de comentários em suas postagens fica em torno de 150. Antes, o maior número alcançado foi 307. Pasmem! A crítica ao Camarões teve 5.568 comentários. A maioria absoluta contra nosso D.Quixote das cozinhas.

— Nota 9 em malícia.

Vendo nosso errante crítico queimando seu currículo com avaliações insossas, aproveito para lembrar que não existe receita de bolo. O sucesso só vem com muito trabalho, disciplina e algum talento.

Querer ensinar como se faz camarão para a gente potiguar, que em tupi-guarani significa “comedor de camarão”, deixa-me na dúvida em quem tem mais titica na cabeça: o crustáceo ou o nobre crítico?

— Nota Zero em humildade.

Um dia a conta chega, @ocritico.antigourmet!

Marcus Aragão
@aragao01

Opinião dos leitores

  1. Muitos aplausos para esse texto. Esse crítico é sem noção, acho que ele nunca foi ao camaroes.

  2. Só cozinheiro, italiano e entendo “um pouco” da gastronomia do meu país.
    Pelas considerações que esse tal de critico faz sobre restaurantes italianos de SP, colocando notas altas por alguns, que não tem nada de italiano, entendi que pouco sabe de gastronomia ou, as avaliações que ele coloca, não tem nada a ver com a gastronomia mas sim para outros fatores.

  3. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻 ninguém está livre de críticas e ele tem total direito de criticar qualquer estabelecimento, mas suas críticas foram feitas sem fundamentação alguma, só para prejudicar o estabelecimento. No final, seus clientes satisfeitos fizeram toda a propaganda positiva, aumentando ainda mais a vontade de comer no camarões.

  4. Criticar o camaroes é porque tem algum distùrbio.Estacionamento 10,limpeza 10,pratos variados 10,ambientação e arquitetura 10, fartura 10,Preço 9,espera 8( porque é procurado).
    Tratamento outros,Prejudicado!!!!

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Diversos

Artigo: O Brasil que eu quero, por Marcus Aragão

Se o seu filho menor sai no seu carro, sem lhe avisar, bebe todas e atropela uma pessoa… Sua opinião é que todo mundo merece uma segunda chance. Se invertermos a situação e seu filho for o atropelado, você muda de opinião de acordo com sua conveniência. Esse é um caso extremo, você pode dizer. Mas usei para ilustrar que essa defesa dos interesses próprios ocorre toda hora em todo lugar.

Acredito que essa falta de contato com valores mais nobres como a virtude, a ética e a verdade é fruto de uma cultura alienante e uma educação que não estimula a reflexão.

Você lembra as piadas que existiam aos montes onde sempre tinha O Japonês, O Alemão, O Americano e O Brasileiro – que sempre era o mais esperto e se dava bem no final? Pensando bem, acho que agora elas estão mais engraçadas. Hoje, rimos do absurdo.

E o futebol? Nada contra. Como quem consola uma criança, sempre davam uma bola para o brasileiro parar de chorar. É terapêutico assistir uma partida de futebol para extravasar toda aquela alegria que não dava para ter na vida sofrida de quem não tem moradia, transporte, saúde e educação – Esse time, sim, sempre desfalcado.

A educação? Pediram para você calcular quantos azulejos cabem numa piscina; que horas o trem que parte do ponto A se encontra com o trem que partiu do ponto B; Ensinaram o teorema de pitágoras; a fórmula de Bhaskara e ainda o que se plantava as margens do rio Nilo 500 anos A.C. Ensinavam tudo para não ensinar nada. Por que nosso ensino médio não tem matérias como ciências políticas? Filosofia? Matemática financeira? História (de verdade). Não a decoreba que esconde as razões – e faz você pensar que aprendeu história no cinema. No cinema é outra história.

Como reflexo da vida do brasileiro vem a velha política. Só que com dolo. O político de carteirinha sabe bem o que está fazendo. Esse distanciamento dos valores que falei no início do texto provocados pela cultura e educação que não ensina – fazem o Partido da Conveniência Nacional o único partido do Brasil.

Nossa ultrapassada classe política sabe bem que nosso país está com insuficiência respiratória bem antes do coronavírus. É um gigante em agonia se afogando nesse mar de corrupção há mais de 500 anos.

Sonho com o dia que possamos votar em você, caro leitor, votar no brasileiro, votar no Brasil. Para isso ocorrer, tudo que você precisa prometer é não ser grato. Você não tem nada a agradecer com o que fazem com a nossa cidade e nosso estado. Reclame. Faça sua voz ser ouvida. Exija seus direitos. Exija uma educação de qualidade. Não aceite bola. Não aceite sua vida ser um carnaval e não aceite o Brasil ser motivo de piada.

Marcus Aragão
Publicitário
@aragao01

Opinião dos leitores

  1. Rapaz, estou admirado que o Blog do BG tenha deixado esse artigo ser publicado.
    Acho que se ele leu, não entendeu.

  2. O artigo é muito oportuno para se refletir sobre as questões destacadas. A nossa percepção é seletiva e tendemos julgar os fatos de acordo com as nossas conveniências . Agora , se tivermos uma educação doméstica baseada em valores nobres e se o país investisse numa educação de qualidade voltada para a formação técnica e comportamental, certamente, não estariamos nessa situação vergonhosa em que nos encontramos. A educação é o alicerce para a sociedade aprender a fazer as escolhas dos seus governantes que contribuam, de fato, para um país com justiça e igualdade social.

  3. ?????????? a crise na educação brasileira é um projeto, já dizia darcy ribeiro. É muito mais fácil manipular quem não foi ensinado a pensar e a criticar, apenas a decorar. Saímos da escola cheios de fórmulas mas sem saber o básico para a vida real. A chave para um pais melhor é ensinarmos nossas crianças sobre filosofia, leis, sociologia, impostos, políticas e nao so as materias usuais.

  4. Um excelente artigo Aragão, infelizmente o funcionário público não pensa no público e nem mesmo os demais são incapazes de valorizar uma coisa besta como um canteiro. E quando eu falei algo igual fui ridicularizado. Num próprio prédio, é difícil uma horta comunitária…. Todos vão querer comer ou guardar tudo.

  5. Ainda algus brasileiros pensam que são Gerson…

    "Jeitinho brasileiro de fazer o errado parecer certo".

  6. Excelente reflexão. Temos oportunidade de iniciarmos as mudanças já nas próximas eleições.

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