Diversos

Presidente da CCJ da Câmara promete agilizar projeto que acaba com audiências de custódia

Felipe Francischini, presidente da CCJ da Câmara, disse a O Antagonista que pretende incluir na pauta do colegiado da semana que vem projeto que susta a Resolução nº 213/2015, do CNJ, que instituiu as chamadas “audiências de custódia”.

“É uma de minhas metas.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Excelente projeto !!! O marginal capturado deve ficar preso e seu advogado provar sua inocência. Nada mais de crucificar os policiais e agentes de segurança. Se o elemento capturado fosse tão inocente e bom, estaria em casa com sua família ou trabalhando. Na rua, com atitudes criminosas e normalmente armados não merecem o perdão da sociedade até que cumpram a reparação de seus atos.

  2. Espetacular, avante, arroche! Estamos esperando a redução da maioridade penal. E bom lembra que não basta aprovar leis, tem que por em pratica.

  3. Parabéns, tem que endurecer as penas, reembolsar a vítima financeiramente, nem que seja pra o resto da vida. Esquecesse a própria vida pra pagar a sobrevida das vítimas. Queria ver quem queria cometer crime.

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Política

Presidente da CCJ diz que votação da Previdência ficará para semana que vem por falta de acordo

Deputados da CCJ da Câmara discutem em sessão sobre reforma da Previdência — Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR) afirmou nesta quarta-feira (17) que a votação do parecer da reforma da Previdência vai ser adiado para a semana que vem por falta de acordo.

A previsão na CCJ era votar o parecer, favorável à proposta, nesta quarta. Francischini explicou que atendeu um pedido do relator, deputado Marcelo Freitas (PSL-MG), de adiar a votação a fim de que ele analise sugestões de mudança feitas por líderes partidários.

“Vou conceder o pedido e encerrar a presente reunião para que possamos retomar terça (23)”, afirmou o deputado.

Após o encerramento da reunião da CCJ, o relator disse que “um ou outro ponto” da reforma poderá ser suprimido, mas que trabalhará para que não haja uma “desidratação” do texto.

“Como se cuida de uma alteração substancial na Constituição Federal, pode ser que um ou outro ponto possa ser suprimido a pedido do relator. Continuamos a entender que a proposta apresentada pelo governo é absolutamente constitucional, mas vamos discutir com os líderes”, afirmou Marcelo Freitas.

Para ele, o adiamento da votação com eventual alteração no parecer não representa uma derrota para o governo.

“Não enxergo, absolutamente, nenhuma derrota para o governo. […] Ao contrário, estamos observando um governo que está disposto ao diálogo com o parlamento”, disse.

De acordo com o relator, o adiamento da votação não irá atrasar a tramitação da reforma, uma vez que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já havia indicado a líderes que pretende instalar a comissão especial que analisará o mérito da proposta apenas no dia 7 de maio.

“Eu não considero um atraso, até mesmo porque o presidente Rodrigo Maia tem anunciado, inicialmente, que pretende instalar a comissão especial a partir do dia 7 de maio. Então, estamos perfeitamente dentro de um prazo razoável. O mercado já precificou, já sentiu que esse adiamento ocorresse para a próxima terça-feira, porque já havia sido anunciado antes”, concluiu.

Pontos que podem ser alterados

Segundo o relator, entre os pontos considerados polêmicos e que poderão ser revistos estão:

Dispositivo que permite definir a idade máxima para aposentadoria compulsória dos servidores públicos por meio de lei complementar, que exige quórum mais baixo do que uma proposta de emenda constitucional (PEC).

Hoje, a idade máxima foi elevada de 70 para 75 anos, o que permitiu que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de outros tribunais ficassem mais tempo no cargo. A brecha facilitaria uma mudança na composição dos tribunais superiores pretendida por aliados do governo para aumentar a influência sobre o Poder Judiciário.

Competência da Justiça Federal para ações contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Atualmente, as ações contra a Previdência Social são julgadas na Justiça Federal. No entanto, quando não há vara federal na cidade, os processos contra o INSS vão para a Justiça Estadual. A proposta do governo retira da Constituição essa previsão, tornando, na prática, obrigatório o ingresso nas varas federais. Críticos a esse ponto afirmam que muitos segurados, que moram em localidades afastadas dos grandes centros urbanos, onde estão varas federais, terão dificuldade no acesso à Justiça.

G1

 

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