Saúde

Quarentena de turistas na Inglaterra e na Irlanda pode ser reduzida pela metade; afrouxamento vale para viajantes do Brasil

Mulher caminha sobre a Westminster Bridge, em Londres, com o Parlamento britânico ao fundo Foto: DANIEL LEAL-OLIVAS / AFP

Quarentena obrigatória de 14 dias é um empecilho e tanto para viagens internacionais. E se for de uma semana? Inglaterra e Irlanda anunciaram que viajantes que se submeterem a novos testes PCR cinco dias após a chegada em seus territórios poderão, caso não estejam com o novo coronavírus, sair do isolamento bem antes do previsto. O afrouxamento vale para as pessoas provenientes de países considerados de alto risco de transmissão comunitária, como o Brasil.

A política conhecida em inglês como Test-to-Release (“testar para liberar”) já está sendo aplicada na Irlanda desde o final de novembro. Na Inglaterra (e não nas demais nações do Reino Unido), ela começará a valer em 15 de dezembro.

O programa não é obrigatório a todos os viajantes. Mas quem aderir precisa informar com antecedência, através dos formulários de entrada, preenchidos antes do embarque, tanto para a Inglaterra quanto para a Irlanda.

As autoridades locais sugerem que o turista agende seu teste com antecedência, para garantir que a data coincida com o quinto dia após o início da viagem. O exame é feito por laboratórios particulares e o custo do PCR deverá ser pago pelo próprio viajante, o que não deve sair por menos de cem libras esterlinas (cerca de R$ 680) na Inglaterra.

O teste poderá ser feito no imóvel ou quarto de hotel onde o viajante está isolado, ou mesmo em locais externos, como centros de testagem. Se esta for a opção, é necessário usar um meio de transporte particular.

Como o resultado costuma sair em 48 horas, quem tiver teste negativo para a presença do novo coronavírus estará liberado após uma semana, em média. Mas se o teste der positivo, o confinamento deverá continuar por dez dias após a data da coleta ou do surgimento dos primeiros sintomas. Após esse período, o viajante será monitorado pelo sistema de saúde britânico.

Mais informações estão nos portais oficiais dos governos do Reino Unido (gov.uk) e da República da Irlanda (gov.ie).

O Globo

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