Política

VÍDEO: Pressionado até pelos senadores governistas, reverendo diz que queria apenas ‘vacina para o Brasil’, admite ‘culpa’ e pede desculpas

O reverendo Amilton Gomes de Paula, fundador da ONG Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários) e citado como um intermediador entre o governo federal e empresas que ofereceram vacinas sem comprovar a entrega dos imunizantes, chorou na tarde desta terça-feira (3) em depoimento à CPI da Covid.

Pressionado pela cúpula da comissão, ele acabou desabafando logo após ser duramente questionado pelo senador governista Marcos Rogério (DEM-RO). “O maior erro que eu fiz foi abrir a porta da minha casa em Brasília. Eu abri a porta da minha casa num momento em que eu estava enfrentando a perda de um ente querido da minha família. E eu queria vacina para o Brasil”, afirmou. “Eu tenho culpa, sim. Eu peço desculpa ao Brasil.”

Sem explicar exatamente qual foi seu erro, Gomes de Paula afirmou que o que fez “não agradou, primeiramente, aos olhos de Deus”.

Simpatizante do governo

Na primeira parte de seu depoimento, o reverendo negou ter proximidade com qualquer pessoa do Palácio do Planalto. Mas disse que era simpatizante do governo, admitindo ter participado da campanha do chefe do Executivo. No entanto, os membros da CPI questionaram a facilidade com que ele chegou ao Ministério da Saúde para tratar sobre a venda de vacinas.

Gomes de Paula relatou três reuniões no ministério: em 22 de fevereiro, 2 de março e 12 de março. Na última, foi recebido pelo ex-secretário-executivo da pasta, Elcio Franco. A justificativa do reverendo para tentar facilitar a compra de vacinas com o Ministério da Saúde foi a tentativa de fornecer vacinas para o Brasil, uma “iniciativa humanitária”.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Em nome de Deus, uns terrivelmente evangélicos, têm cometido muitas atrocidades e crimes. Esse pastor, é apenas mais um, que em nome de Deus, encontrou apoio e acesso aos corredores de corrupção que reina lá no MS. Se não fosse a CPI, que frustrou seu projeto de corrupção, que pode não ter sido o primeiro, hoje estaria de bolso cheios e alma vazia. Mesmo assim, curvaria seu joelho para agradecer a Deus.

  2. Eu aqui pensando que ele queria uma comissão das vendas, ufa, ainda bem que só temos pessoas honestas nesse governo.

  3. Çey…. Mas, se derepente pagasse alguma gratificação, comissão ou porcentagem a título de reconhecimento pelo ato de profundo sentimento humanitário e patriótico, aí seria mera providência divina!🙏🙌 SERTU! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  4. Charlatão pilantra, usando o nome de Deus…
    Essa raça imunda não sabe fazer outra coisa.
    Os trouxas acreditam.

    1. Tadinho! 😅 Tão fraquinho em argumentos que já não tem o que dizer para se manter como tiazona do blog. Precisa atacar a pessoas por não conseguir discutir ideias…😉.
      Menina se controle, não perca o controle do carretel.

    2. O grande dilema desses marginais sem noção, o marginal de nove dedos deliberadamente e embriagado virou o Brasil, ai deu PT (PERDA TOTAL) para o proprio PT, aí fica difícil querer reverter o desastre e recuperar o prejuizo; inclusive o motorista bêbado, vive querendo colocar a culpa nos outros, uma hora foram os aloprados, depois a analfabeta da anta, em seguida os amigos e por último a defunta, inocente o pau de arara.

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Política

CPI: ‘Fomos usados de maneira ardilosa’, diz reverendo, que nega ‘negociação de vacinas’

Foto: Reprodução/TV Senado

O reverendo Amilton Gomes de Paula, fundador de uma entidade privada chamada Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), disse nesta terça-feira (3), em seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado que acredita que foi “usado de maneira ardilosa”.

Amilton Gomes teria negociado, em nome do governo federal, a venda de 400 milhões de doses da AstraZeneca com a empresa Davati Medical Supply. O depoimento do reverendo estava previsto inicialmente para o dia 14 de julho, no entanto, ele apresentou um atestado médico solicitando o adiamento da oitiva que foi remarcada para esta terça-feira (3).

“Hoje, com a série de eventos divulgados, entendemos que fomos usados de maneira ardilosa para fins espúrios e que desconhecemos. Vimos um trabalho de mais de 22 anos de uma ONG, entidade séria, voltada para ações humanitárias, educacionais, jogado na lama, trazendo prejuízo na sua credibilidade e atingindo seus integrantes nas relações profissionais e familiares”, disse o reverendo.

Uma decisão do ministro Luiz Fux do Supremo Tribunal Federal (STF) permite ao reverendo não responder perguntas que podem o incriminar, mas terá de dizer a verdade sobre fatos dos quais foi testemunha.

Negociação

Em seu depoimento, o reverendo disse que “não estava negociando vacinas”, mas, sim “indicando alguém que teria essas vacinas”.

“Na verdade, eu não estava negociando vacinas. Eu estava ali indicando alguém que teria essas vacinas”, afirmou.

Amilton de Paula é fundador da Senah, organização evangélica que desenvolve projetos de ação sociocultural no Distrito Federal e em cidades do entorno.

Em seu depoimento, Amilton Gomes relatou que participou de uma reunião no dia 12 de março com com Luiz Paulo Dominguetti e Cristiano Carvalho, que seriam representantes da empresa Davati Medical Supply, servidores do Ministério da Saúde e o então secretário executivo da pasta, Elcio Franco.

“Nessa reunião, que teve a participação do Reverendo Amilton, do Sr. Dominguetti Pereira, do Cristiano Carvalho, dos servidores, dos Srs. Pires e Max, do Dr. Helcio Bruno e do Secretário Executivo, foi extremamente objetivo, afirmando que ele [secretário executivo] conversara diretamente com o laboratório e que eles afirmavam não ter vacina em grande quantidade disponível. Com isso, o secretário reafirmava que precisava de um documento deles, a AstraZeneca, corroborando que a Davati possuía de fato as vacinas mencionadas”, disse Amilton Gomes.

O reverendo afirmou ainda que a Senah “pensou seriamente” em encerrar sua participação devido a “inexistência de documentação pertinente”, no entanto, foram apresentadas novas informações e eles acreditaram “de fato existiam as vacinas para pronta entrega”.

“Diante de tal assertiva das informações trazidas pelo Secretário da inexistência de documentação pertinente por parte da empresa Davati, a Senah pensou seriamente em encerrar a sua participação nesse episódio de apresentação de vacinas para o Ministério da Saúde. Entretanto, diante de novas informações trazidas pelos representantes da Davati, aliado à diminuição de preços, acreditamos que de fato existiam as vacinas para pronta entrega”, disse o reverendo.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Quem está sendo usados de maneira ardilosa é o povo brasileiro. Alguém que não os bichos de chifres acredita que um Cabo da polícia apareceu num estalo e pediu ajuda ao reverendo para ajuda-lo a vender 400 milhões de doses de vacina. Esse reverendo sem conhecer ninguém, procura no google como chegar no ministério da saúde, descobre um secretário e em menos de 24 hs está dentro do MS em reunião com um coronel tratando sobre a venha de 400 milhões de vacinas? Somente bichos de chifres acreditam.

  2. Um mentiroso descarado. Ao ver que está sendo pego em mentiras e desmascarado através de documento, passou a dizer não sei, não tenho certeza. Perguntado quem deu acesso pra ele ao ministério, não sabia, não se lembrava. Uma quadrilha tomou conta do MS.

    1. Pilantra são vcs, corruptos, ladrões do dinheiro público, tenham certo uma coisa, nunca votaram ao poder por nenhuma via, agora print.

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