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(VÍDEO) – “Abaeté”: O absurdo caso da rua abandonada e que seria alternativa de mobilidade na zona Sul de Natal

A capacidade de Natal dar as costas para soluções simples de seus problemas cotidianos parece cada vez mais insuperável.

É um paradoxo que define este lugar: Quanto mais simples o problema, mais insuperável se torna.

A mentalidade do atraso rege Natal.

O mais recente exemplo desse mostruário de coisas atrasadas, em cujo inventário há coisas como uma orla urbana deplorável, é um simples rua.

O caso foi revelado ontem no Programa Cidade Alerta, de Salatiel Souza, na TV Tropical. Chama-se Rua Abaeté o trecho em questão.

Em um mundo menos imperfeito, se a Rua Abaeté não tivesse sido abandonada, ela se integraria ao corredor viário formado a partir das Avenidas das Alagoas (BR-101) até a Avenida Praia de Muriú (Ponta Negra).

Tudo isso contornando o perímetro de Capim Macio, sem navegar por dentro do conjunto.

Mas não estamos num mundo menos imperfeito porque a rua segue abandonada e está atraindo toda sorte de bandido que aterrorizam moradores da região.

Estamos em Natal.

Um lugar onde:

1) O poder público pagou por projetos de ampliação da Roberto Freire que foram descartados.

2) O poder público perdeu dinheiro porque não usou para ampliar a Roberto Freire.

3) A obra empacou no apelo de comerciantes e ambientalistas, que reclamam da invasão do Parque das Dunas para tirar a intervenção do papel.

4) Todo mundo ignora uma alternativa para parte do problema (a Rua Abaeté) e continua se concentrando no que não está dando certo.

Que falta à prefeitura para tomar esse projeto adiante?

O atual chefe do Executivo de Natal tem aí uma oportunidade, para citar um assunto de que ele entende bem, de rivalizar com a governadora Fátima Bezerra.

Pois se dotasse de estrutura a Rua Abaeté, estaria contribuindo para a solução de dois problemas que são do Governo: trânsito na Avenida Engenheiro Roberto Freire e insegurança em área de Capim Macio.

Blog do Dina – por Dinarte Assunção

https://www.blogdodina.com/2021/08/27/o-absurdo-caso-da-rua-abandonada-e-que-seria-alternativa-de-mobilidade-na-zona-sul-de-natal/

 

Opinião dos leitores

  1. Gostaria que esse repórter salatiel falasse sobre a operação impacto onde ele foi condenado. Porém meu comentário vai ser bloqueado e jamais será falado na Tc record, fica aqui meu desabafo.

  2. BG, aonde existe a mão do governo seja ele estadual, municipal ou federal, existem inoperância,incompetência, falta de gestão e irresponsabilidades, roubalheira, principalmente com o dinheiro público, os gestores públicos desse país chamado Brasil se fossem em outro país sério, estariam todos presos, atrás das grades em presídios, esse é o serviço público brasileiro.

  3. Desenterrou, passei demais por aí nos anos 90 para ir a praia, a pé ou de bicicleta. Nova parnamirim foi de um lamaçal cheio de granja a um bairro hiperpopuloso e essa rua tá do mesmo jeito.

  4. Que melhor exemplo de incompetência e apoio à sonegação fiscal poderemos dar como o comércio ambulante do Alecrim, onde bancas tomam as calçadas e invadem as ruas, tudo mediante a conivência da Prefeitura de Natal e seus responsáveis? E o livre direito de ir e vir? E o perigo destas bancas invadindo as ruas?

    1. Falou tudo!
      O Alecrim é o melhor exemplo de conivência do poder público com a ilegalidade, na esfera municipal.

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Diversos

VÍDEO: Animação mostra como seria a Terra se todos os oceanos evaporassem

Foto:  (Youtube/Reprodução)

É difícil imaginar nosso planeta sem seus oceanos. Afinal, juntos eles preenchem a maior parte da superfície terrestre – para ser mais específico, 71% do total. Mas imaginemos por um instante que a Terra fosse uma gigantesca pia. O que aconteceria se alguém retirasse o tampão que cobre o ralo e toda essa água escoasse para dentro? Ou, ainda, que ela fosse uma panela cheia fervendo e toda sua água evaporasse para o espaço. Como seria a aparência dessa versão esturricada de nosso planeta?

Foi essa visão que o cientista planetário James O’Donoghue, da Jaxa, a agência espacial japonesa, nos proporcionou. Ele produziu uma animação em 4K que mostra em detalhes e de maneira cronológica como ficaria a Terra caso seus oceanos fossem secando por algum motivo.

Sua fonte foi uma simulação semelhante criada pela Nasa em 2008, disponível em domínio público para quem quiser baixar, editar e melhorar. Não que ela já não fosse boa o bastante, pelo contrário, os dados eram excelentes. Só faltava dar um tapa na parte visual. O’Donoghue fez justamente isso: aprimorou a resolução ao acrescentar novas informações que trouxeram 35 vezes mais pixels ao vídeo. E o resultado ficou incrível – como você pode assistir na animação abaixo.

O cientista também incluiu números que mostram de forma clara o nível da água baixando, para facilitar a compreensão do processo, e também ajustou o tempo da animação para que ficasse mais palatável. Uma das coisas mais curiosas de se ver, além do submerso relevo oceânico, é como as ilhas e mesmo massas continentais diferentes se conectam.

Ao site IFLS, O’Donoghue contou o que mais o interessou ao desenvolver a animação. “Eu fiquei mais surpreso com o aparecimento imediato das pontes de terra, por exemplo, durante a última era do gelo, a Grã-Bretanha e a Europa eram ligadas, a Rússia e o Alaska eram ligados, e a região entre a Ásia e a Austrália era em grande parte conectada”, disse. No caso da Rússia e do Alaska, especialistas acreditam que os antigos humanos teriam povoado as Américas a partir da Ásia pelo Estreito de Bering, por volta de 14 mil anos atrás.

“Essas pontes permitiram que os humanos migrassem sem barcos, então esse mapa vai fundo na explicação de como muita migração humana foi possível naqueles tempos”, explica. “Em outras palavras, é uma aula de pré-história!” Ainda bem que tudo não passa de uma intrigante simulação. Do contrário, caso os oceanos da Terra realmente secassem, pode apostar — estaríamos em apuros.

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