Judiciário

Corpo de ex-diretor da Yoki, Marcos Matsunaga, é exumado em São Paulo

Com informações do portal O Globo.

O corpo do empresário Marcos Kitano Matsunaga, ex-diretor da Yoki, morto e esquartejado pela mulher Elize Araújo Kitano Matsunaga no ano passado em São Paulo (SP), foi exumado nesta terça-feira (12), no Cemitério São Paulo. O Instituto Médico Legal fará nova perícia nos restos mortais para tirar a dúvida se Marcos teria morrido logo após o tiro disparado pela mulher na cabeça dele ou se ainda estaria vivo após o disparo no momento em que foi esquartejado.

A Justiça determinou a exumação atendendo a pedido da defesa de Elize, que pretende excluir do processo o meio cruel das agravantes e provar que houve fratura de crânio devido ao tiro.O advogado de Elize, Luciano Santoro, defende que se trata de um crime passional, sob forte emoção, após ela ter sido agredida por Matsunaga. Para a defesa, ela deve responder por homicídio simples e ocultação de cadáver.

Para a acusação, foi um crime e por motivo financeiro. A promotoria espera que ela seja condenada a 30 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe (vingança movida por dinheiro), utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel (esquartejamento).

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo indica que a causa mortis do executivo foi um traumatismo craniano associado à asfixia por sangue em consequência de uma decapitação. O laudo também mostra que o tiro disparado contra Marcos foi dado à queima-roupa, e de cima para baixo, o que não sustentaria a versão de Elize dada à polícia, já que a vítima estaria sentada – Elize é mais baixa que o empresário e disse que atirou após ser agredida e humilhada pelo marido, durante uma discussão do casal pela guarda da filha e o caso de Marcos com uma garota de programa.
Atualmente, Elize está no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, onde também estão Suzane Richthofen, condenada por matar os pais, e Anna Carolina Jatobá, que cumpre pena pela morte da enteada, Isabella Nardoni.

A exumação do corpo do empresário será acompanhada pelo perito Ruggero Guidugli. Só poderão participar o promotor José Carlos Cosenzo, responsável por denunciar Elize, e o advogado dela, Luciano Santoro.

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Jornalismo

Amante do executivo esquartejado pela mulher também era garota de programa

Uma garota de programa conhecida como Natália afirmou à polícia de São Paulo que esteve com o executivo da Yoki Marcos Matsunaga, 42, nos três últimos dias antes da morte dele, em maio. Ela disse, ainda, que o relacionamento com ele começou no início do ano e que ele lhe deu um carro de presente.

A informação é da reportagem de Rogério Pagnan e Josmar Jozino publicada na edição desta segunda-feira da Folha.

O caso com Natália, que não teve o nome verdadeiro divulgado, teria sido o estopim da briga entre Matsunaga e sua mulher, a bacharel de direito e ex-garota de programa Elize Matsunaga, 30, que confessou ter matado o marido com um tiro na cabeça e, depois, esquartejado a vítima. Ela está presa.

A polícia chegou a Natália por meio do detetive contratado por Elize para investigar a infidelidade do marido. Matsunaga conheceu Natália, uma morena de Minas Gerais, no mesmo site de relacionamento em que conheceu Elize há alguns anos.

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