Diversos

Topo da pirâmide avança na pandemia, e 1% mais rico do Brasil já detém metade da riqueza nacional

No Brasil, mercado de barcos está aquecido Foto: Hermes de Paula / Hermes de Paula/06-11-2020

A fatia da riqueza nas mãos do 1% que está no topo da pirâmide avançou em vários países do mundo em plena pandemia. E, no Brasil, ela alcançou inéditos 49,6%, ou quase metade da riqueza total do país, segundo o relatório Riqueza Global, publicado anualmente pelo Credit Suisse, que analisa o comportamento da renda no topo da pirâmide.

Entre os dez países avaliados no relatório, apenas na Rússia a desigualdade é maior. Lá, o 1% mais rico detém 58,2% da renda nacional.

Mas o acréscimo na fatia obtida pelos mais ricos foi maior no Brasil em 2020. Aqui, eles viram sua participação na riqueza do país avançar em 2,7 pontos percentuais. Na Rússia, a alta foi de 1,1 ponto percentual.

Dos 10 países avaliados no relatório, em oito o pedaço da fortuna do país abocanhado pelos mais ricos avançou.

Na avaliação do Credit Suisse, isso reflete o movimento global de forte queda nas taxas de juros, medida adotada pelos governos para tentar evitar uma queda maior da economia em meio à pandemia de Covid.

“Os grupos mais ricos foram relativamente pouco afetados pela redução no nível geral de atividade econômica e, ainda, se beneficiaram com o impacto da queda de juros na valorização das ações e dos preços de imóveis”, avalia o relatório.

A riqueza mundial foi estimada em US$ 418 trilhões no fim de 2020, uma alta de 7,4%, segundo o Credit Suisse. O banco destaca que “de maneira geral, os países mais afetados pela pandemia não foram os que mais sofreram em termos de geração de riquezas”

Até 2025, Brasil terá 361 mil milionários

Apesar de ver a fortuna dos mais ricos avançar e alcançar quase metade da riqueza nacional, o Brasil vivenciou uma queda no número de milionários em 2020, muito devido à desvalorização do real no ano passado.

O total de brasileiros com patrimônio superior a US$ 1 milhão caiu de 315 mil para 207 mil.

O Credit Suisse prevê, porém, que até 2025 o número de milionários brasileiros vá aumentar para 361 mil – um acréscimo de 154 mil no total de brasileiros afortunados.

O relatório cita dados de uma outra pesquisa, da Economist Intelligence Unit (EIU), segundo a qual apenas 193 mil indivíduos concentravam 1% da riqueza do Brasil em 2020. E 3,2 milhões reuniam 10% da fortuna nacional. O Brasil tem uma população estimada em 213 milhões.

O aumento da riqueza nas mãos de poucos e a piora na desigualdade têm levado vários países a discutir uma maior tributação dos ricos, ainda mais num contexto em que governos enfrentam déficits públicos crescentes devido aos efeitos da pandemia.

O presidente americano Joe Biden já propôs aumentar a tributação sobre ganhos de capital e sobre herança. No Reino Unido, uma comissão independente sugeriu ao governo a criação de um imposto sobre grandes fortunas para arrecadar 260 bilhões de libras (US$ 361 bilhões).

Países em desenvolvimento também discutem alternativas. A Argentina criou um imposto sobre grandes fortunas, que arrecadou US$ 2,4 bilhões este ano.

2020, um ano atípico

O relatório Riqueza Global do Credit Suisse destaca que 2020 foi um ano atípico. O primeiro impacto da pandemia sobre o patrimônio das famílias foi forte: entre janeiro e março, houve uma queda de 4,4% na riqueza mundial.

“Mas o que aconteceu no segundo semestre de 2020 foi imprevisível. As ações alcançaram níveis recordes no fim do ano. Os preços dos imóveis começaram a subir num ritmo não visto há anos. Essa valorização dos ativos é o que explica o aumento na riqueza global”.

O relatório acrescenta: “Países que foram muito afetados pela Covid-19 estiveram também entre os que registraram os maiores ganhos na riqueza por adulto. O contraste entre o que ocorreu com a riqueza das famílias e o que ocorreu na economia em geral nunca foi tão nítido”.

O estudo do Credit Suisse mostra o aumento do patrimônio em geral das famílias, e não apenas a riqueza no topo da pirâmide. Além da queda dos juros, que ajudou na valorização dos ativos dos ricaços, pacotes de estímulos e transferências de renda evitaram uma perda de renda das famílias em geral, destaca o banco.

Além disso, com as restrições de consumo impostas pela pandemia, muitas famílias aumentaram a sua poupança. O relatório mostra que a riqueza financeira, ou seja, advinda da valorização dos ativos, foi a que mais cresceu em 2020.

Perda maior na América Latina

No geral, a riqueza global avançou US$ 28,7 trilhões no mundo, para um total de US$ 418,3 trilhões. Mas houve disparidades regionais.

Na América do Norte, o avanço foi de US$ 12,4 trilhões e na Europa, de US$ 9,2 trilhões. Na China também houve acréscimo, de US$ 4,2 trilhões. Mas na Índia houve queda, de US$ 594 bilhões, com impacto da desvalorização da moeda local.

A América Latina registrou a maior perda, de US$ 1,2 trilhões, devido à perda de valor de suas moedas mas também, segundo o relatório, aos efeitos da pandemia, já que a região foi uma das mais afetadas pela Covid no planeta.

O Globo

Opinião dos leitores

    1. E Luladrão e seus filhinhos estão BILHONÁRIOS só com os mensalões, petrolões e outros ões que eles criaram. Ahhhh e lembre-se que seu partidinho vermelho é quem está no topo da pirâmide das rachadinhas do RJ. Agora acho que você tem perdido muitas mortadelas e isto está dando sindrome de abstinência.

  1. Luladrão através do dinheiro do BNDES foi determinante nesse crescimento da riqueza desses poderosos, dirigentes da oas, Odebrecht, Queiroz Galvão, JBS e outros beneficiado pelo esquema de Corrupção, tiveram aumentos de patrimônio absurdos, enquanto a grande massa era enebriada com esmolas. Esquema montado por 16 anos dos petralhas, resulta nisso, aumento patrimonial das elites e miserabilidade do povo. Já Bolsonaro manteve essa política e até reforçou, extinguindo as aposentadoria e diminuindo salários das massas trabalhadora. Por isso uma terceira via que quebre a espinha dorsal desse esquema e avance num projeto anti corrupção é a melhor opção.

  2. O Véio Bolsonaro pode não está no topo da pirâmide financeira, mas está no topo da pirâmide do Melhor Presidente do Brasil.

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Mundo

Colômbia admite que pode dar asilo a Maduro caso ele renuncie ao poder

Foto: Jesus Vargas/Getty Images

A chanceler da Colômbia, Rosa Villavicencio, afirmou que o país não descarta conceder asilo político ao presidente venezuelano Nicolás Maduro caso ele renuncie e deixe o comando da Venezuela. A declaração ocorre em meio ao aumento da pressão dos Estados Unidos, que intensificaram a tensão regional após apreenderem um navio petroleiro ligado ao regime venezuelano nesta semana.

Villavicencio disse que Washington e Caracas voltaram a dialogar recentemente para tentar negociar uma saída segura para Maduro. Segundo ela, se o acordo envolver a necessidade de o presidente venezuelano buscar proteção em outro país, a Colômbia estaria disposta a recebê-lo. A fala ocorre após reportagens do Miami Herald e do New York Times revelarem que Maduro conversou por telefone com Donald Trump no fim de novembro, quando o republicano teria oferecido passagem segura para ele e sua família deixarem a Venezuela — proposta rejeitada por Maduro.

Ainda de acordo com o Miami Herald, a negociação entre Maduro e Trump não avançou, e a Casa Branca considerou o diálogo encerrado. A pressão dos EUA também mira o governo colombiano: Trump intensificou ataques contra Gustavo Petro, a quem chamou de “narcotraficante”, a mesma acusação feita ao líder venezuelano.

Na quinta-feira (11), Trump voltou a elevar o tom e disse que a Colômbia “está produzindo muita droga”, enviando um recado direto a Petro: “É melhor ele se conscientizar ou será o próximo. Ele será o próximo em breve. Espero que ele esteja ouvindo.” As falas aumentam ainda mais o clima de instabilidade política na região.

Com informações do Metrópoles

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Política

Michelle Bolsonaro reage e diz que Congresso está “de joelhos” após decisão de Moraes sobre Zambelli

Foto: Isac Nóbrega/PR

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) criticou duramente o Congresso Nacional após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, anular a sessão que havia rejeitado a cassação da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Em publicação nas redes sociais, Michelle afirmou ser “triste” ver o Legislativo “enfraquecido e de joelhos diante de tanta arbitrariedade”, ao compartilhar a notícia sobre a decisão que determinou a perda imediata do mandato da parlamentar.

Ela também comentou uma segunda determinação de Moraes, que ordenou ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que dê posse ao suplente de Zambelli em até 48 horas. “Dias sombrios para a tão chamada ‘democracia’ do nosso país”, escreveu Michelle, reforçando críticas ao Judiciário e à interferência no processo legislativo.

Moraes justificou a intervenção afirmando que a Câmara violou a Constituição ao manter o mandato de Zambelli, condenada criminalmente por tentar invadir o sistema do CNJ. Segundo ele, cabe ao Judiciário determinar a perda de mandato nesses casos, restando à Mesa da Câmara apenas declarar o ato. O ministro classificou a decisão dos deputados como “clara violação constitucional”.

Zambelli acumula duas condenações no STF, incluindo a pena de 10 anos por invasão ao sistema do CNJ, além de uma condenação por porte ilegal de arma. Ela chegou a fugir do Brasil, foi incluída na lista vermelha da Interpol e acabou presa em Roma, na Itália. O governo brasileiro pediu sua extradição, e, com o fim dos recursos, o STF determinou também o pagamento de multa e a perda definitiva do mandato parlamentar.

Com informações do Poder360

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Geral

VÍDEO: Brasileiro assume comando global da Coca-Cola e liderará nova fase da gigante em 2026

 

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Vídeo: Reprodução/Jovem Pan News

A Coca-Cola anunciou que o brasileiro Henrique Braun será o novo CEO global da companhia a partir de 31 de março de 2026. Atual vice-presidente Executivo e COO, ele sucederá James Quincey, que deixará o cargo após nove anos para assumir a presidência executiva do conselho. A empresa informou ainda que pretende indicar Braun para uma vaga no conselho na Assembleia Geral Anual de 2026.

Quincey, segundo a companhia, comandou a transformação da Coca-Cola em uma empresa de portfólio amplo, somando mais de 10 marcas bilionárias e impulsionando estratégias digitais e operacionais. Durante sua gestão, também guiou o grupo por momentos críticos, como a pandemia de Covid-19, modernizando a estrutura e aproximando a marca dos consumidores.

Com 57 anos, Braun ocupa desde 2025 o comando global das operações da Coca-Cola. O executivo construiu carreira internacional em unidades da América do Norte, Europa, Ásia e América Latina, tendo sido presidente da operação brasileira e da divisão da América Latina. Formado em engenharia agronômica pela UFRJ, ele também possui mestrado pela Michigan State University e MBA pela Georgia State University.

Braun afirmou estar “honrado” com a missão e adiantou suas prioridades: acelerar oportunidades de crescimento, aproximar ainda mais a empresa dos consumidores e ampliar o uso da tecnologia como motor de desempenho. “Vejo enormes oportunidades em um mercado global em rápida transformação”, destacou o futuro CEO.

Com informações da CNN

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Geral

Servidora infiltrada no Judiciário agia para favorecer chefe de facção no RN, aponta operação do MPRN

Foto: Divulgação

Uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) expôs, nesta quinta-feira (11), um dos esquemas mais graves de infiltração do crime organizado no Poder Judiciário potiguar. A ação, batizada de Entre Dois Mundos, apura a atuação de uma servidora terceirizada que teria usado acesso privilegiado, influência interna e informações sigilosas para beneficiar líderes do Sindicato do Crime do RN — incluindo seu próprio companheiro, apontado como integrante de alto escalão da facção.

Segundo o MPRN, a investigada exercia funções semelhantes às de uma assessora jurídica e manipulava movimentações processuais dentro de um setor considerado estratégico para o cumprimento de penas. Com amplo acesso ao Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU), ela teria ajustado o curso da execução penal do companheiro, direcionando o processo para um juiz substituto justamente no período de férias do magistrado titular — conhecido por negar benefícios ao apenado. O resultado dessa manobra foi imediato: progressão de regime concedida e retirada rápida da tornozeleira eletrônica.

O esquema, segundo as investigações, envolvia ainda um advogado e o próprio apenado, configurando um conjunto de crimes como corrupção ativa e passiva, advocacia administrativa, violação de sigilo profissional e participação em organização criminosa. A operação contou com apoio da Polícia Militar do RN, do MPPB (por meio do Gaeco) e com suporte técnico do Grupo de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça (GSI/TJRN).

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos celulares, um computador e um token — supostamente do advogado investigado — reforçando a suspeita de compartilhamento indevido de credenciais. Também foram apreendidos cerca de R$ 9 mil em espécie, além de uma pistola, cinco carregadores e grande quantidade de munição. A servidora foi afastada cautelarmente das funções, enquanto o apenado, já em execução penal, voltou a ser preso, desta vez em flagrante por posse de arma de uso restrito. Ele segue à disposição da Justiça.

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Geral

EUA elogiam PL da Dosimetria e veem ‘primeiro passo’ para reaproximação com o Brasil

Christopher Landau, vice-secretário de Estado dos EUAFoto: Reprodução/X

O vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau, afirmou na noite desta quinta-feira (11) que Washington “saúda” a aprovação do PL da Dosimetria pela Câmara dos Deputados. O texto reduz penas aplicadas aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro e, segundo Landau, representa um “primeiro passo” para restaurar a relação diplomática entre os dois países, estremecida nos últimos anos. A manifestação foi publicada no X e reflete o alinhamento do número dois do secretário Marco Rubio, provável influenciador direto na política externa do governo americano.

Para Landau, o projeto aprovado atende a preocupações antigas dos EUA sobre o uso do sistema judicial brasileiro em disputas políticas. “Os Estados Unidos têm expressado consistentemente preocupação com as tentativas de instrumentalizar o processo legal no Brasil e, portanto, saúdam o projeto aprovado como um primeiro passo para lidar com esses abusos”, escreveu. Ele acrescentou que vê, finalmente, “o início de um caminho para melhorar as relações” entre os dois países.

A aprovação do texto foi celebrada também pela oposição bolsonarista, que abandonou a defesa de uma anistia ampla e passou a apostar na redução das penas. O ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe, pode ter sua pena diminuída para até 2 anos e 4 meses em regime fechado, segundo o relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP). A votação ocorreu na madrugada de quarta-feira (10), com 291 votos a favor e 148 contrários.

Agora, o PL segue para análise no Senado, onde o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), já sinalizou que pretende pautar o tema ainda em 2025. Caso o projeto avance, a mudança na dosimetria pode alterar o cenário jurídico de dezenas de condenados pelos ataques às sedes dos Três Poderes, além de impactar diretamente o tempo de prisão de Bolsonaro, atualmente detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

Com informações do Metrópoles

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Política

Rogério Marinho fala sobre decisão de Moraes em ‘usurpar’ a Câmara e alerta para risco institucional

Foto: Waldemir Barreto / Senado

O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, voltou suas críticas ao ministro Alexandre de Moraes nesta quinta-feira (11), após o magistrado determinar a cassação imediata do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) e exigir a posse do suplente em até 48 horas. Para Marinho, a decisão anula a deliberação da Câmara dos Deputados e representa uma violação direta à separação dos Poderes. Segundo ele, o ato “usurpa competência exclusiva do Parlamento” e afronta o texto constitucional.

Na nota divulgada publicamente, Marinho cita o artigo 55 da Constituição para sustentar que, em casos de condenação criminal, a perda de mandato só pode ocorrer mediante votação da Câmara, por maioria absoluta. “A decisão individual anulou a deliberação soberana da Câmara e ultrapassa os limites constitucionais”, afirmou. A Casa rejeitou a cassação de Zambelli na quarta-feira (10), após o processo ser aprovado pela CCJ, mas não alcançar os votos necessários no plenário.

O senador também questionou o fundamento jurídico usado por Moraes. De acordo com Marinho, o ministro se apoiou em uma “jurisprudência instável” e promoveu uma “operação juridicamente ilegítima” ao transformar uma condenação criminal em cassação automática — algo que, segundo ele, não está previsto na Constituição. Para o líder da oposição, o precedente abre brecha para que decisões monocráticas revertam votações regulares da Câmara e provoquem desequilíbrios institucionais.

Ao encerrar a nota, Rogério Marinho reforçou o discurso de defesa do Parlamento e acusou o STF de ultrapassar seus limites. “Reafirmo meu repúdio à decisão e meu compromisso com a defesa da Constituição, da autonomia do Parlamento e da separação de poderes. Nenhum Poder pode usurpar o papel do outro”, concluiu.

Com informações do Agora RN

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Geral

Ventos no Sudeste causam efeito dominó e afetam 36 voos em Natal

Foto: Agência Brasil

A forte ventania que castiga a região Sudeste desde quarta-feira (10) desencadeou um efeito cascata no sistema aéreo brasileiro, resultando em atrasos e cancelamentos em diversas capitais. No Rio Grande do Norte, o Aeroporto Internacional Aluízio Alves registrou 34 voos atrasados e 2 cancelados entre quarta (10) e quinta-feira (11), deixando centenas de passageiros sem previsão de retorno e enfrentando dificuldades para reorganizar suas viagens.

A reportagem é da Tribuna do Norte. Entre os afetados está o potiguar Diógenes Baracho, 31, gestor esportivo que foi a São Paulo a trabalho e teve seu voo cancelado após horas de espera em Congonhas. Ele relatou que já percebia sinais de caos no trajeto até o aeroporto — ruas sem energia e árvores caídas — e, ao chegar, encontrou um cenário de filas, tumulto e frustração generalizada. Segundo Baracho, muitos passageiros perderam compromissos importantes, como casamentos, reuniões e até o nascimento de familiares, enquanto reinava a sensação de total falta de controle.

O natalense também criticou duramente a ausência de assistência das companhias aéreas. Apesar de o cancelamento ter sido causado pelo mau tempo, ele aponta falhas graves na condução da situação. Sem hotel, sem transporte e sem orientações claras, Diógenes só conseguiu um voucher de alimentação porque foi atrás da informação por conta própria. Agora, tenta retornar para Natal saindo de Campinas, na noite desta quinta (11), arcando sozinho com hospedagem, transporte e alimentação — despesas que espera ser reembolsadas.

Em nota, a Zurich Airport Brasil, administradora do aeroporto de Natal, afirmou que os passageiros devem buscar diretamente as companhias aéreas para esclarecer motivos dos atrasos e cancelamentos, além de verificar o status dos voos ou solicitar remarcação. Enquanto isso, o cenário segue de incerteza e desgaste para quem depende das rotas afetadas.

Com informações da Tribuna do Norte

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Geral

Relações explosivas entre ministros e Banco Master agravam crise e colocam STF sob fogo

Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

As conexões entre o Banco Master e ministros do Supremo Tribunal Federal provocaram uma onda de desgaste na imagem da Corte, especialmente após Dias Toffoli assumir o processo que investiga a instituição de Daniel Vorcaro. A revelação de que o ministro viajou a Lima, no Peru, no jato de um empresário acompanhado do advogado de um investigado — poucas horas antes de impor o chamado “sigilo master” ao caso — intensificou as suspeitas e paralisou as apurações. Além disso, Toffoli ainda autorizou que o cliente do criminalista Augusto Arruda Botelho tivesse amplo acesso às provas, restringindo o sigilo apenas ao público.

As informações são da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo. Outro foco de pressão recai sobre Alexandre de Moraes, após vir à tona o contrato milionário do escritório de sua esposa, Viviane Barci de Moraes, com o Master. Firmado em janeiro de 2024, quando o banco já enfrentava grave crise de confiança, o acordo previa pagamentos mensais de R$ 3,6 milhões por três anos, totalizando R$ 129,6 milhões até 2027 — período em que Moraes assumirá a presidência do STF. Mensagens encontradas no celular de Vorcaro indicam que os repasses ao escritório eram tratados como prioridade absoluta. Com a liquidação do banco, os pagamentos cessaram, mas estimativas indicam que até R$ 79 milhões podem ter sido desembolsados.

O contrato abrangia cinco frentes de atuação jurídica, incluindo articulações perante Judiciário, Ministério Público, Polícia Judiciária, Banco Central, Receita e Legislativo. Apesar disso, até agora, só é pública uma queixa-crime assinada pelo escritório contra o investidor Vladimir Timmerman, que mantém litígios com o empresário Nelson Tanure. O caso, porém, perdeu em duas instâncias, embora caibam recursos. Paralelamente, o Master vivia expansão arriscada baseada na venda de títulos de alta rentabilidade, enquanto seu balanço sinalizava problemas de liquidez. A situação desabou quando o Banco Central identificou fraude na suposta venda de R$ 12,2 bilhões em carteiras de crédito ao BRB.

A descoberta levou à Operação Compliance Zero, que prendeu Vorcaro e resultou na liquidação do Master. O caso seguiu para o STF por decisão de Toffoli, e a expectativa é que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, mantenha o processo na Corte com o sigilo reforçado — movimento alinhado à ala formada por Moraes e Gilmar Mendes. Para críticos, a conduta dos ministros demonstra despreocupação com o impacto na credibilidade do STF. A viagem de Toffoli em jato particular com um defensor de investigado e o contrato milionário envolvendo a família de Moraes expõem uma crise ética que pressiona ainda mais a proposta de novo código de conduta defendida pelo presidente da Corte, Edson Fachin.

Com informações do O Globo

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Política

Moraes impõe prazo e pressiona Câmara: suplente deve tomar vaga de Zambelli em 48h

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O ministro Alexandre de Moraes determinou a perda imediata do mandato de Carla Zambelli (PL-SP) e ordenou que a Câmara dê posse ao suplente em até 48 horas. A decisão coloca o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), sob forte pressão, já que o plenário havia decidido pela permanência da deputada, apesar de a Primeira Turma do STF ter comunicado a cassação desde junho.

A Câmara tentou prolongar o processo ao enviar o caso para a CCJ, que aprovou a perda do mandato. No plenário, no entanto, o placar de 227 votos pela cassação e 170 contra não atingiu a maioria absoluta necessária, revertendo a decisão. Mas a comemoração da oposição durou pouco: poucas horas depois, Moraes endureceu o tom e determinou a execução imediata da sentença.

Mesmo sem a ordem do STF desta quinta-feira (11), a permanência de Zambelli já era considerada insustentável. Presa na Itália e com risco de extradição, ela acumula faltas, o que também pode resultar em perda de mandato segundo a Constituição. Com isso, quem deve assumir é o suplente Adilson Barroso (PL-SP), que recebeu mais de 62 mil votos em 2022.

A situação reacende um precedente: em 2018, a Mesa Diretora da Câmara cassou o mandato de Paulo Maluf após decisão do STF, sem levar o caso ao plenário. Zambelli foi condenada junto ao hacker Walter Delgatti por invasão ao sistema do CNJ, além de responder por porte ilegal de arma. Após a primeira condenação, fugiu para a Itália, onde acabou presa em julho deste ano.

Com informações da CNN

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Geral

VÍDEO: NATAL ILUMINADO: Decoração natalina em casa em Natal vira destaque nacional

Imagens: Reprodução/Metrópoles

Uma casa em Natal chamou atenção de toda a cidade e até ganhou repercussão nacional graças à sua decoração natalina caprichada. Moradores que passam pela rua não conseguem deixar de olhar para as luzes, figuras festivas e detalhes espalhados por todos os cantos.

A responsável pelo registro se encantou com o esforço e a dedicação do morador. Para ela, cada detalhe da casa transmite a magia do Natal e transforma a rua em um verdadeiro espetáculo de luzes.

O trabalho do morador mostra que capricho e criatividade podem fazer diferença, encantando vizinhos e visitantes e inspirando outras casas da cidade a entrarem no clima natalino.

A residência se tornou, assim, um verdadeiro ponto de referência para quem quer sentir o espírito do Natal em Natal.

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