A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Pajuçara voltou a atender os usuários do SUS normalmente, na manhã deste sábado, depois que a organização social Associação Marca pagou os salários de 393 profissionais terceirizados, que estavam desde o dia 6 de setembro sem receber o pagamento dos salários e, por isso, paralisaram o atendimento por 24 horas também nas três AMEs de Brasília Teimosa, Nova Natal e do Planalto.
A promotora de Defesa da Saúde, Iara Pinheiro, realizou uma inspeção na UPA do Pajuçara, onde pediu ao diretor Danto Novaes uma ampla divulgação para a população sobre a reabertura do atendimento à população da Zona Norte, que por conta da greve de 24 horas, ontem de manhã quase não havia pessoas à espera de atendimento. Novaes afirmou que 60% do atendimento de lá é ambulatorial, o que foge, especificamente, da finalidade da UPA, que é prestar assistência de saúde emergencial e de urgências aos pacientes.
A promotora Iara Pinheiro avaliou que em decorrência das deficiências e falta de estruturas nas unidades básicas de saúde distribuídas em Natal, “quem não é cadastrado no Programa Saúde na Família (PSF) tem uma cobertura baixa” na atenção básica de saúde. Para a promotora, outro problema é a falta de recursos humanos, “porque quando não tem médico a carga horária é reduzida e não fiscalização para o cumprimento da jornada de trabalho”.
Com informações da Tribuna do Norte
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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