Saúde

VACINA COVID: Mundo enfrenta desafio logístico que afeta desde insumos para imunizantes até entregas do e-commerce

Foto: Unplash

Aproximadamente 50 países já iniciaram a vacinação em suas populações, incluindo Estados Unidos, Inglaterra, Israel, Canadá, Costa Rica, Rússia, Grécia, França, entre outros, além do Brasil, que iniciou a vacinação nesta segunda-feira (18).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no domingo (17) o uso emergencial das vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZeneca. A primeira vacina do país (fora dos estudos clínicos) foi aplicada logo após a liberação da Anvisa, neste domingo, e a imunização no país teve início nesta segunda-feira (18).

Depois que o obstáculo mais complexo, a descoberta de uma vacina, foi superado e em tempo recorde (nunca na história uma vacina foi desenvolvida em prazo tão curto) um outro desafio, deixado de lado por muitos países, se impõe: a logística, processo que organiza desde o transporte da matéria-prima que sai da fábrica para se transformar na vacina, passando pela entrega aos pontos de vacinação e finalmente a aplicação nos cidadãos. O caminho por trás desse processo é complexo e pode afetar outras cadeias de produtos no Brasil e no mundo.

Filinto Jorge Eisenbach Neto, professor de administração da PUC-PR e especialista em logística, acredita que com as vacinas o mundo hoje enfrenta uma dificuldade logística duas vezes maior do que na Segunda Guerra Mundial. “A demanda é muito maior, a urgência é gigante, e precisamos entregar as vacinas em todos os lugares do mundo. O processo de logística é um fluxo contínuo e não pode ter interrupções. Se um trecho do processo sofre atraso ou paralisação todo o resto da cadeia é afetado.”

Esse é o risco ao qual o mundo todo está submetido agora, que afeta as vacinas e também outros tipos de produtos. E é por isso que alguns especialistas chegam a dizer que o mundo pode passar por uma espécie de “apagão logístico”, com várias cadeias de produtos sendo afetadas em uma reação em cascata até chegar ao consumidor final, em função do esforço global na distribuição das vacinas.

Risco de apagão logístico?

Vinícius Picanço, professor de gestão de operações e cadeia de suprimentos do Insper, explica que o transporte de vacinas é feito majoritariamente por dois modais: aéreo e rodoviário. “O aéreo faz o transporte de ‘hub a hub’ [centro a centro], que leva dos polos de fabricação às cidades de regiões centrais de outros países, e é mais rápido; e o rodoviário faz a ‘perna’ doméstica, o trecho dentro de determinado país entre um aeroporto, por exemplo, ou um armazém – onde as vacinas ficam estocadas – até o posto de vacinação”, explica.

Ana Paula Barros, diretora da Mac Logistics, empresa brasileira de operação e gestão de logística internacional, que atua em mais de 20 países, acredita que um apagão logístico pode acontecer justamente devido à falta de oferta de transporte aéreo. “Vai acontecer um colapso logístico, que vai causar falta de produtos, porque a vacina depende do modal aéreo. É a opção mais rápida e toda a disponibilidade de transporte aéreo vai para a vacina, que terá total prioridade sobre outras cargas, interrompendo ou atrasando o fluxo logístico e impactando todos os produtos transportados por via aérea no mundo”, diz.

Ela explica que há uma quantidade limitada de aviões, que não vai aumentar, e não é viável produzir mais aeronaves devido à pressa e aos custos. “Teremos que usar a infraestrutura que o mundo já tem e redirecioná-la para as vacinas no transporte entre países”, afirma.

Eisenbach Neto concorda que um apagão logístico “pode acontecer sem dúvida nenhuma”, mas principalmente pela falta de alinhamento dos processos logísticos da vacina e não pela restrição na oferta de aviões. “Países que já começaram a vacinar enfrentam dificuldades de planejamento, de suprimento e de produção para fazer a distribuição na velocidade que precisamos, com um volume tão alto de imunizante, mantendo as outras cadeias de produtos funcionando ao mesmo tempo”, diz.

Vacinas viajam de avião, produtos via transporte marítimo

Ana Paula, da Mac Logistics, mora em Miami há cincos anos e diz que nos EUA o impacto das vacinas na logística já pode ser sentido. “As entregas de e-commerce estão demorando mais e o FedEx já enviou avisos informando sobre os potenciais atrasos. Por aqui, houve um crash com a sequência de datas: Black Friday, Natal, e logo em seguida a vacina”, afirma.

Priscila Miguel, coordenadora adjunta do FGV Celog (Centro de Excelência em Logística e Supply Chain), concorda que cadeias de produtos serão afetadas, mas diz que um “apagão logístico” generalizado está fora de cogitação. “Não veremos um apagão completo, a ponto de as pessoas ficarem sem produtos de primeira necessidade, porque a distribuição das vacinas não vai acontecer em um único momento, então não usaríamos toda a capacidade aérea logística do mundo ao mesmo tempo”, diz.

Priscila lembra que os polos de produção das primeiras vacinas aprovadas pelas agências regulatórias no mundo estão espalhados nos EUA, na Rússia, na China, na Inglaterra, na Índia, entre outros. “A própria produção acontece de forma escalonada”, complementa.

Picanço, do Insper, concorda que é exagero falar em apagão logístico global, mas diz que o assunto é uma “preocupação genuína”, sobretudo em relação a dois segmentos específicos: as cadeias frias e ultrafrias. “As cadeias ultrafrias são as que exigem transporte, armazenamento e manuseio em temperaturas abaixo de 0°C, como as vacinas da Pfizer e da Moderna, e as cadeias frias exigem temperaturas entre 0°C e 10°C, como as vacinas do Butantan e da AstraZeneca. O impacto será maior nas cadeias dessas categorias justamente pela prioridade de embarque que as vacinas têm. Mas o Brasil tem algumas peculiaridades (leia mais abaixo)“, explica.

Sobre a disponibilidade dos aviões, Picanço afirma que mesmo as aeronaves comerciais poderão participar de “forças-tarefas” para transportar as vacinas. “As adaptações para cadeias frias em aviões são conhecidas e aplicáveis porque as temperaturas atingidas durante os voos já são mais baixas, facilitando a acomodação de doses. No caso das ultrafrias, vamos usar mais das frotas já existentes de aviões especializados nesse tipo de transporte, mas imagino que empresas logísticas também farão adaptações quando necessário”, diz.

Outro ponto que deve impedir um colapso logístico, segundo Priscila, é que a maior parte do transporte logístico internacional é feito por vias marítimas, que têm custos inferiores à via aérea. “O transporte aéreo é mais caro e focado em produtos leves e de alto valor agregado, não serve para qualquer carga. O marítimo é o principal modal logístico internacional e como as vacinas não devem ser transportadas por ele, boa parte da distribuição e importação de produtos no mundo não sofrerá impactos. E no Brasil a participação do transporte aéreo na logística é bem pequena”, avalia.

Os dados mais recentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que em 2019 a importação, em toneladas, feita por via marítima no Brasil representou 92% das cargas que entraram no país, contra apenas 0,15% pela via aérea. Se considerarmos a participação em valores (US$), a importação pelo modal marítimo representou 71%, enquanto o aéreo chegou a 18%.

Falta de insumos e desafios extras no Brasil

O desafio logístico é global, mas no Brasil os especialistas entendem que a coordenação dos processos logísticos por parte do governo federal pode gerar desafios extras. Atualmente, estão disponíveis 6 milhões de doses da CoronaVac, e há expectativa de que as 2 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, importadas da Índia, cheguem ainda esta semana.

O governo federal ainda não detalhou como fará a logística da vacinação, explicou apenas que essas 6 milhões de doses serão entregues aos estados com a ajuda da Força Aérea Brasileira (FAB) que levará as doses a “pontos focais” definidos por cada unidade federativa.

“O nosso país é internacionalmente conhecido pela logística de vacinas. Nosso programa de vacinação é um dos melhores do mundo, porém ninguém nunca lidou com um volume do tamanho da Covid-19”, afirma Ana Paula. O InfoMoney já mostrou em detalhes como acontece a distribuição das vacinas pelo país e por que o Plano Nacional de Imunização é considerado referência internacional (veja mais aqui).

“Para que o cidadão tome a vacina no posto de saúde, todas as empresas, pessoas, transportes, precisam funcionar em sincronia. E essa é a maior dificuldade no Brasil. Nem sempre, o fornecedor que entrega o frasco cumpre o prazo como o que envia o insumo, ou a seringa, por exemplo. Fora a entrega de cada parte, os insumos para a produção vêm de diferentes partes do mundo e organizar todo esse fluxo é complicado – ainda mais em um país com dimensão continental, com cidades pequenas e distantes dos centros urbanos”, complementa Eisenbach Neto.

Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (18), Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, disse, por exemplo, que há uma preocupação sobre a chegada de insumos da China para dar sequência à produção da Coronavac no Brasil. Vale lembrar que a vacina da AstraZeneca/Oxford produzida pela Fiocruz também depende dos insumos vindos da China. “O pedido emergencial da Fiocruz foi referente às 2 milhões de doses produzidas na Índia e eles também dependem de matéria-prima da China para começar a produção. Ainda não começou”, disse Covas também na coletiva.

O professor da PUC-PR diz ainda que o Brasil não tem capacidade plena de transporte refrigerado para atender o volume de distribuição de vacinas. “Não temos caminhões e armazéns refrigerados suficientes para dar conta de tudo. O governo precisa apresentar alternativas. Serão necessárias adaptações em veículos, armazéns e até empresas. Os Correios, por exemplo, poderiam entrar como alternativa. As movimentações entre os grandes centros comerciais não são um problema, porque temos boa infraestrutura, mas saindo dos grandes centros a estrutura vai ficando pior e as dificuldades aumentam – e os Correios estão em todas as cidades”, diz.

Picanço lembra que essas adaptações são possíveis, mas exigem expertise e investimentos das empresas. “Tem como equipar caminhões que não são refrigerados para entregar vacinas, mas os funcionários sabem manusear? Tem equipamentos para transportar sem danificar? Exige mais do que apenas ‘colocar geladeiras’ nos caminhões. E sai caro. Nem toda empresa tem dinheiro para mudar parte de sua frota para uma cadeia refrigerada. Grandes logísticos que atuam por aqui, como FedEx, DHL, UPS, TNT, estão se movimentando nesse sentido para tentar aumentar a capacidade de atendimento de cadeias frias. Mas precisamos esperar para ver o resultado disso”, diz.

Reportagem da revista britânica The Economist ressalta a importância da agilidade na vacinação para conter os níveis de internações e mortes no mundo e afirma que a credibilidade dos governos vem diminuindo com a demora no processo e a má gestão de muitos governos. “A incompetência também desempenhou um papel importante. Embora os países tenham tido meses para se preparar, perderam tempo e cometeram erros. O governo dos EUA não financiou adequadamente os estados para se prepararem para a vacinação antes do ano novo, por exemplo”, critica o texto.

Picanço diz que no caso do Brasil também tivemos tempo de preparação. “O país teve tempo para se preparar logisticamente, então, em tese, era para tudo funcionar nesse primeiro momento e não termos grandes problemas. Mas sempre tivemos tempo para aprender, em todas as fases da pandemia, com a Ásia e Europa, onde tudo aconteceu com meses de antecedência – logística é a mesma coisa – mas olha a nossa situação, o caos em Manaus. De um lado temos a expertise, mas precisamos esperar para ver se conseguiremos colocá-la em prática”, afirma.

Levando em conta o contexto nacional e global, o impacto que a logística da vacina vai causar no Brasil vai ser limitado a atrasos em entregas de mercadorias, matérias-primas, peças e produtos, segundo os especialistas. Entre os setores que devem ser afetados estão o de alimentos, e-commerce, eletroeletrônicos, farmacêutico e setor automobilístico

Segundo Picanço, o Brasil vai sentir os impactos da logística mundial devido ao recebimento de insumos para a vacina do exterior, principalmente da China, da Índia e eventualmente de alguns países europeus. “Esses insumos serão necessários para a produção local e virão, majoritariamente, via aérea. No longo prazo, o Brasil vai ficando mais independente com a produção local, mas ainda dependerá de insumos vindos de fora para a produção completa da vacina. Por isso, os segmentos importados que possuem a cadeia fria ou ultrafria em sua logística vão ser impactados, mas nada generalizado”, diz.

Como consequência, ele cita o setor de alimentos, itens farmacêuticos, que incluem outras vacinas, insumos hospitalares, equipamentos, além de insumos químicos e eletroeletrônicos. “São itens que geralmente são transportados por modal aéreo ao redor e precisam de temperaturas mais baixas. Frutas de maior valor agregado como cerejas e morangos, por exemplo, podem demorar mais para chegar às prateleiras dos mercados, bem como hardwares para a produção de notebooks e computadores, além de alguns sprays para asma ou insumos para terapias de câncer, por exemplo“, diz.

“Ainda, devido à falta de transporte de cadeias frias no Brasil para atender toda demanda, poderemos ver atrasos também em alimentos refrigerados e congelados que passam por proteínas animais, hortaliças e refeições prontas, por exemplo”, complementa Picanço.

No e-commerce os consumidores também poderão ver atrasos de encomendas. “Se hoje a compra chega em três dias passará para sete, por exemplo. Isso pode ficar mais recorrente em todos os segmentos de mercado, de capinhas de celular, a vestuário, a eletrônicos. Como as cadeias coexistem e ‘disputam’ espaço e prioridade, provavelmente os operadores logísticos no Brasil terão maior demanda para as vacinas e isso deve deixar outros produtos (mesmo que não dependam de cadeia fria) com prioridade menor. Isso fatalmente pega (quase) tudo que é comprado online, sem urgência”, explica o professor do Insper.

Eisenbach Neto destaca a indústria no geral, “que utiliza muitos produtos importados, bem como o setor automobilístico, que usa peças vindas de fora”. No setor automobilístico, os efeitos já podem ser sentidos por aqui: os estoques de automóveis nas fábricas e concessionárias estão em seu menor nível da história e um dos motivos é a falta de peças, boa parte delas importadas. Apesar de a maioria das peças vir pelo modal marítimo, parte vem de avião, principalmente se é uma peça que precisa chegar com certa urgência para não parar a produção, segundo Priscila, da FGV.

Ana Paula, da MacLogistics, estima que em menos de dois meses a partir do início da vacinação, esses atrasos já poderão ser sentidos no Brasil.

Não há perigo de desabastecimento

Para Picanço, esses efeitos nos setores citados não serão definitivos e não teremos desabastecimento em massa da população.

“Não há motivo para desespero. As empresas de logística estão aprendendo muito nesse período. O brasileiro tem na memória os problemas do início da pandemia, quando faltou papel higiênico, álcool em gel. Isso foi fruto da demanda alta, mas também do desespero, que causa o chamado ‘efeito chicote’ – são oscilações no número de pedidos, que amplificam os erros de planejamento logístico e posicionamento de estoque. Isso gera custos e atrasos porque é uma demanda surpresa. Isso não se repetirá com a vacinação”, explica.

Infomoney

Opinião dos leitores

    1. O melhor presidente do mundo é Kim Jong Un.
      Lá não tem covid.
      O esquerdista está convidado a se mudar…
      Esquerdismo é doença.
      Em tudo se apegam na tentativa de chegar ao poder.
      Já tem vacina chinesa para o esquerdista.
      Os demais aguardam vacina de Oxford que sai hoje para o Brasil.

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Geral

Navio de guerra dos EUA chega a Trinidad e Tobago, a poucos quilômetros da Venezuela, em meio a tensão entre Trump e Maduro

Foto: Martin Bernetti/AFP

O contratorpedeiro USS Gravely, um navio de guerra dos Estados Unidos, chegou neste domingo a Trinidad e Tobago, um pequeno arquipélago situado na frente da Venezuela, em um momento em que o presidente americano, Donald Trump, intensifica sua pressão sobre o líder venezuelano, Nicolás Maduro. O deslocamento da poderosa força naval americana marca um dos momentos de maior tensão na região, em meio a uma campanha de afundamentos de barcos supostamente usados por narcotraficantes em águas internacionais próximas à Venezuela e à Colômbia.

O destróier permanecerá atracado em Port of Spain, a capital de Trinidad e Tobago, até a próxima quinta-feira, período durante o qual uma unidade de fuzileiros navais americanos realizará um treinamento conjunto com as Forças Armadas do pequeno país caribenho.

— Há uma boa razão para [os EUA] trazerem seu navio de guerra para cá. É para ajudar a limpar os problemas de drogas que estão no território venezuelano — disse Lisa, uma moradora de 52 anos que prefere não revelar seu sobrenome. — É por uma boa causa, muitas pessoas serão libertadas da opressão e do crime.

A primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, é uma fervorosa apoiadora de Trump e adotou, desde sua posse, um discurso virulento contra a imigração e a criminalidade venezuelana em seu país. Caracas, por sua vez, acusa o novo governo trinitário de servir aos interesses de Washington.

O Globo

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Geral

Aliança LGB rompe com TQIA+ e prega contra identidade de gênero

Imagem: reprodução

A sigla LGBTQIA+ está com os dias contados. Ao menos é o que afirma uma dissidência formada por lésbicas, gays e bissexuais: a Aliança LGB.

O movimento defende, sobretudo, a busca por direitos baseada na orientação sexual e no sexo biológico, deixando de lado pautas sobre identidade de gênero. Isso significa, explicam, a separação do “T” —de transexuais—em diante.

Fundada em 2019, no Reino Unido, a Aliança lançou seu manifesto internacional no último mês de setembro. Deu certo, e o chamado já chegou a outros 17 países, incluindo o Brasil. Aqui, conta com 50 membros. Em entrevista à Folha, o grupo explica sua atuação e relata seus planos.

A discordância entre a Aliança LGB e o movimento LGBTQIA+ tem origem na semântica de uma palavra: gênero.

A Aliança afirma que a ideia de gênero como identidade ameaça a própria existência homo e bissexual. “Ignorar a realidade biológica é negar a atração por pessoas do mesmo sexo”, diz o grupo.

Para o grupo de lésbicas, gays e bissexuais, o gênero é uma construção social cujo marcador principal é o sexo de nascimento. Essa argumentação vai contra o pensamento da comunidade trans, que vê o gênero como identidade e acredita que ele pode ou não ter relação com o sexo biológico.

Conforme a aliança, a segunda teoria afeta diretamente a existência homo e bissexual. “Ignorar a realidade biológica e a existência do sexo é também negar a existência da atração sexual por pessoas do mesmo sexo”, defendem.

O embate entre a Aliança LGB e a comunidade trans não se resume ao campo das palavras. Os dissidentes se opõem a temas sensíveis para aqueles inconformados com seu gênero de nascimento, como a transição de sexo na menoridade.

Com informações de Folha de S. Paulo

Opinião dos leitores

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João Fonseca é campeão do ATP 500 da Basileia e conquista maior título de um brasileiro desde Guga Kuerten

João Fonseca na final do WTA 500 da Basileia — Foto: REUTERS/Pierre Albouy

João Fonseca ergueu o troféu do ATP 500 da Basileia. Neste domingo, o tenista de 19 anos não deu chances para o espanhol Alejandro Davidovich Fokina, número 18 do mundo, e venceu por 2 sets a 0 a final do torneio na Suíça – parciais de 6/3 e 6/4. Foi a maior conquista de um brasileiro em chaves masculinas de simples desde o título de Gustavo Kuerten no Masters 1.000 de Cincinnati, em 2001, quando João nem era nascido.

Quinta taça no currículo

O troféu da Basileia é o segundo da carreira de João Fonseca em duas finais na ATP. Em fevereiro, ele foi campeão do ATP 250 de Buenos Aires. Também tem no currículo o ATP Next Generation de 2024, torneio que reúne os melhores jovens tenistas da temporada. Conquistou ainda três títulos de Challenger, sendo dois deles neste ano.

Maior título do Brasil desde Guga

A conquista de João Fonseca é a maior do tênis do Brasil em chaves de simples masculinas desde o título de Gustavo Kuerten no Masters 1.000 de Cincinnati, em agosto de 2021, quando o tenista de 19 anos nem era nascido. João foi o primeiro brasileiro a alcançar uma final de ATP 500 desde que a categoria foi criada, em 2009. Foi também o quinto mais jovem do mundo a disputar uma decisão desse nível, e o segundo mais jovem campeão da Basileia, atrás apenas do americano Jim Courier, campeão de 1989.

Subindo no ranking

Com os 500 pontos da Basileia, João Fonseca soma agora 1.615 pontos. No início do ano, o jovem tenista ocupava o 145º lugar da ATP. Ainda era promessa do tênis mundial. Dez meses depois, subiu mais de 100 posições, alcançando o 28º posto. É o sexto melhor brasileiro da história entre homens e mulheres.

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Geral

VÍDEO: Amiga expõe vídeo de agressões de Dado Dolabella a Marcela Tomaszewski

Um vídeo divulgado com exclusividade pelo jornalista Erlan Bastos mostra o momento em que Marcela Tomaszewski, então namorada de Dado Dolabella, aparece abalada após ter sido agredida pelo ator.

De acordo com informações, a discussão teria começado por um desentendimento envolvendo o sal na comida, e acabou resultando na agressão. O episódio reacende o debate sobre o histórico de comportamentos violentos de Dado Dolabella, que já foi acusado de agressão por outras ex-companheiras.

Quem também compartilhou as imagens foi Rafa Clemente, conhecida dos dois, que também deu detalhes de bastidores sobre o relacionamento entre Marcela e Dado.

Antes de compartilhar as imagens, Rafaela criticou Dado Dolabella pelas atitudes e também falou sobre a amiga, que a teria bloqueado quando ela pediu para que Marcela apagasse um vídeo onde ela desmente que tenha sofrido agressões. “Postarei aqui tudo o que você me enviou da agressão”, afirmou.

Com informações do Canal Paulo Mathias e Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Um sujeito que apronta toda hora e mulheres descuidadas para ter relação com individuo deste, se merecem. O histórico de violência deste meliante deveria ser um sinal para não se aproximar dele.

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Geral

Continuidade da negociação entre representantes de Brasil e EUA é adiada para segunda-feira

Foto: AP Photo/Mark Schiefelbein

A reunião entre Brasil e Estados Unidos para discutir a suspensão das tarifas sobre produtos brasileiros, prevista para este domingo (26), foi adiada para segunda-feira (27), às 8h.

O adiamento ocorreu devido a conflitos de agenda das equipes. O novo horário foi definido em uma ligação, por volta das 21h em Kuala Lumpur (9h no Brasil), entre o ministro Mauro Vieira, o secretário-executivo do MIDC Márcio Rosa, o assessor internacional do Planalto Audo Faleiros e o chefe do USTR, Jamieson Greer.

O resultado da negociação será apresentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista à imprensa.

Enquanto isso, chamou atenção o silêncio dos EUA sobre o encontro entre Lula e Donald Trump. O ex-presidente americano não se pronunciou nas redes sociais, e a Casa Branca apenas publicou uma foto dos dois, acompanhada de uma breve frase de Trump reclamando das perguntas dos jornalistas.

Com informações de Valor Econômico

Opinião dos leitores

  1. O MELHOR PEDIDO DO TRUMP A LULADRÃO É TORNAR O STF UM ÓRGÃO CONSTITUCIONAL.
    SÓ ISSO E NADA MAIS.
    FEITO ISSO, TUDO VOLTA A NORMALIDADE.
    É SIMPLES!!

  2. O galeginho dos olhos azuis está levando luladrao na vaselina como lula faz com seus jumentos eleitores e como a Globo lixo faz com seu alienados.. kkl

    1. O galeguinho dos olhos azuis, está enterrando a direita do Brasil….

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Geral

Maior projeto social de reprodução assistida do Brasil, o Ninho Solidário, em parceria com o DNA Fértil, anuncia as duas mulheres contempladas com FIVs gratuitas

O maior projeto social de reprodução assistida do Brasil, o Ninho Solidário, acaba de escrever um novo capítulo de amor e superação no Rio Grande do Norte. No último dia 23 de outubro, foram anunciadas as duas mulheres contempladas com a Fertilização in Vitro (FIV) gratuita da 12ª edição do projeto, realizado pelo Nós Tentantes, com apoio do DNA Fértil e da Igenomix Brasil.

As selecionadas foram Karla Pimenta Lima, de 41 anos, moradora de Angra dos Reis (RJ), e Valéria Felizardo, de 45 anos, de Parnamirim (RN). Ambas participaram da edição 2025, que trouxe o tema “Mamãe de Anjo”, voltado a pacientes que enfrentaram a perda dos filhos.

A história de Karla é marcada por uma dor profunda e pela força em recomeçar após a perda do filho Pedro. “Perder Pedro me tirou a perspectiva de futuro, a alegria de viver e a beleza da vida. Manter-me viva um dia após o outro foi a minha maior superação nessa vida”, contou emocionada. Durante a live de anúncio dos vencedores, ela relembra o momento em que ouviu o nome do filho. “Quando a Karina falou o nome de Pedro, eu comecei a tremer, mal conseguia falar e só chorei. Chorei até dormir.”

Aos 41 anos, ela encara a oportunidade como uma nova chance de ser mãe. “Eu senti que essa seria a minha última tentativa, sabe? Ser chamada de mamãe era o melhor som do mundo.”

Valéria Felizardo, perdeu uma gestação de gêmeos e teve sua única filha , Márcia Anália, 23 anos, morta por feminicídio, descreveu o momento como um renascimento. “A emoção de descobrir que eu fui selecionada no projeto Ninho Solidário é indescritível, surreal. É como se a vida tivesse sendo me devolvida”, disse. Para ela, a oportunidade representa mais do que a chance de uma nova gestação: é um reencontro com o sentido da vida. “Não substitui minha filha, não substitui filho nenhum. Mas são razões, são motivos pra viver, pra buscar. Foi uma emoção totalmente indescritível, surreal e tão boa. E fé.”

A médica Dra. Kyvia Mota, especialista do DNA Fértil, reforça a importância de projetos como este. “A história dessas mulheres é de superação e muita dor. O projeto vai devolver para elas um pouco de esperança na vida. E isso é o que nos emociona. Vamos tornar esse projeto anual no DNA Fértil.”

Para Karina Steiger, idealizadora do Ninho Solidário e fundadora do projeto Nós Tentantes, o propósito vai além da medicina: “O Ninho Solidário nasceu para oferecer esperança e acessibilidade a famílias que encontram na barreira financeira o maior obstáculo para realizar um tratamento de Fertilização in Vitro. Com a união da nossa rede de apoio e dos filiados da plataforma, já impactamos mais de 3 mil famílias e possibilitamos que famílias de diferentes histórias e configurações familiares tenham acesso a um tratamento 100% gratuito.”

Com o apoio do DNA Fértil, referência em reprodução assistida no Nordeste, e da Igenomix Brasil, o Ninho Solidário segue transformando histórias de perda em novas oportunidades de vida.

Nesta edição, além da FIV gratuita completa, o projeto também inclui o Teste de Compatibilidade Genética (CGT), que aumenta a segurança na formação dos embriões.

Mais do que um tratamento, o Ninho Solidário reafirma que a reprodução assistida também é um ato de amor, acolhimento e esperança, um recomeço possível para quem nunca desistiu de sonhar.

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Geral

Menina de 7 anos é morta durante tentativa de assalto em São José de Mipibu

Foto: reprodução

Uma criança de 7 anos, identificada como Cecília Cândido Duarte, morreu após ser baleada durante uma tentativa de assalto na noite de sábado (25) em São José de Mipibu, na Grande Natal. Segundo as primeiras informações, criminosos saíram da mata próximo à linha do trem e tentaram roubar o carro da família e efetuaram um disparo que atingiu a menina quando a pessoa que conduzia o veículo tentou fugir diante da ameaça. Cecília foi levada para uma UPA do município, mas não sobreviveu à tentativas de reanimação.

O caso será investigado pela Polícia Civil, e o corpo passou por perícia na Polícia Científica do RN (PCI-RN).
Em nota, a Prefeitura de São José de Mipibu lamentou a morte da criança e prestou solidariedade à família. “Neste momento de dor, externamos nossa solidariedade e o mais profundo sentimento de pesar aos familiares e amigos, pedindo a Deus que conceda força e consolo a todos”.

Com informações de Portal da Tropical

Opinião dos leitores

  1. Eita Brasil. Eu acuso a esquerda pela monstruosidade em que foi transformado o Brasil. As leis qye favorecem o crime; A corrupção que gera a pobreza; e o pior ensino do Mundo. Morar nesses País, é estragar a vida. A esquerda é responsável pela destruição moral e educacional do País, pois nos governa desde 1985, ano em que assumiram o poder. Meus sinceros sentimentos à família dessa linda e inocente criança, que certamente foi acolhida por anjos do Criador. Se puder dar um conselho aos pais: Segiro, se puderem, ir morar em um Paìs digno, porque assa coisa que outrora chamávamos Brasil, não existe mais, já é um hospício.

  2. Criança: Vítima de um marginal ( de acordo com a direita).
    Assassino: vitima da sociedade ( de acordo com a esquerda).
    A percepção só muda, quando você se torna a vítima igual a criança.

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Gastronomia

PAPO DE FOGÃO – Sabor & Tradição: Confira as receitas de Nhoque do Sertão; e mil folhas com brigadeiro de milho e calda de goiabada

NHOQUE DO SERTÃO
Nhoque
Ingredientes:
850g de banana da terra cozida e sem casca
150g de farinha de arroz
1 gema (25g)
5g sal
50g de manteiga de garrafa

MODO DE PREPARO:
Cozinhe a banana por 30min até ficar bem macia, ou no forno ou no vapor. (importante que as bananas estejam bem amarelas).
Retire a casca, amasse bem a banana no espremedor de batata e espere esfriar.
Coloque a gema e a farinha de arroz, aos poucos, e sove até ficar uniforme. Com ajuda de mais farinha, abra rolinhos e corte o noques com a espátula ou com uma faca.
Numa frigideira quente coloque um pouco de manteiga da terra, doure os nhoques e ajuste o sal.

CARNE DE SOL
1kg de bombom de alcatra limpo sem gordura
30g de sal
⁠40g de manteiga de garrafa

Modo de preparo:
Pese a carne e salgue na proporção de 3% do peso.
Leve para a geladeira em uma peneira por 48h.
Lave os cortes e seque bem com papel toalha.
Aqueça bem uma frigideira e sele a carne de todos os lados até ficar bem dourada.
Leve ao forno por 10 min a 200g. Se tiver um termómetro veja a temperatura no interior da carne(40º mal passada/60º ao ponto)
Ao atingir a temperatura do forno deixe descansar ambiente por 6 minutos e fatie bem fino.

BASE FONDUTA DE QUEIJO DE MANTEIGA
⁠500ml de leite integral
800g de queijo de manteiga ralado grossa
3g sal

MODO DE PREPARO:
Leve tudo ao fogo baixo até dissolver todo queijo e ficar um creme.

Tempo de preparo: 48h
Tempo de cozimento: 40min

DICA RÁPIDA

MIL FOLHAS COM BRIGADEIRO DE MILHO E CALDA DE GOIABADA

10 unid de folhada doce Jucurutu

Brigadeiro de milho
65g de leite condensado
30g de milho verde
40ml de leite integral
5g de manteiga sem sal

Modo de preparo:
Passe o milho no processador.
Em fogo baixo, coloque o leite condensado, o milho verde, o leite integral e a manteiga em uma panela antiaderente.
Cozinhe, mexendo sempre, até que a mistura engrosse e desgrude do fundo da panela (aprox. 10–12 minutos).
Retire do fogo e transfira para um recipiente. Deixe esfriar antes de servir.

Calda de goiabada
80g Goiabada
15ml vinho do Porto
5g manteiga sem sal

Modo de preparo:
Em uma panela pequena, derreta a goiabada com o vinho do Porto e a manteiga em fogo baixo.

Mexa até formar uma calda lisa e brilhante.

Sirva sobre o brigadeiro de milho ou como acompanhamento de sobremesas.

Montagem:
Abra uma bolacha mil folhas ao meio e coloque o brigadeiro de milho cobrindo toda a bolacha.
Coloque um pouco da calda de goiabada sobre o brigadeiro.
Coloque a outra banda da bolacha por cima e aperte um pouco, pra fixar.
Vire de lado e com a ajuda de um saco de confeitar coloque a calda de goiabada sobre as bolachas.

Sirva em seguida.

Tempo de preparo: 15min
Tempo de cozimento: 20min

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Governo Lula ainda busca recursos para comprar livros didáticos para 2026

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Ministério da Educação (MEC) ainda tenta garantir recursos para entregar todos os livros didáticos previstos para 2026. A pasta pede desde agosto que o orçamento do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) seja ampliado de R$ 2,3 bilhões para R$ 3,7 bilhões.

Sem o reforço, o MEC admite risco de atraso ou até falta de material para estudantes da rede pública. Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelas compras, o aperto no orçamento se deve aos ajustes do novo arcabouço fiscal.

A situação já preocupa editoras e associações do setor. A Abrelivros afirma que não haverá reposição em 2025 de disciplinas como ciências, geografia e história, e que ainda não há garantia de recursos para o material completo do ensino médio em 2026.

O Tribunal de Contas da União (TCU) também investiga possíveis falhas nas compras. Em julho, o governo havia adquirido apenas livros de português e matemática, como forma de contornar a falta de verba.

Outra preocupação é com a produção dos livros em braile. A Abridef alerta que o tempo técnico para impressão não é mais suficiente para garantir a entrega no início do ano letivo de 2026. O FNDE, porém, afirma que o atendimento a estudantes cegos e com baixa visão está assegurado.

Dos R$ 2,3 bilhões previstos, o governo já empenhou R$ 1,3 bilhão e pagou R$ 376 milhões. O MEC tenta liberar mais recursos para evitar o atraso na produção e distribuição — processo que, segundo o FNDE, é complexo e depende de planejamento com meses de antecedência.

Com informações de Folha de S. Paulo

Opinião dos leitores

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Geral

VÍDEO: Veja íntegra de conversa entre Lula e Trump na Malásia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os chefes de Estado se encontraram na capital da Malásia na tarde deste domingo (26/10), madrugada no Brasil. O encontro durou cerca de uma hora e marcou o início da reaproximação entre os países e o pontapé para negociação sobre o tarifaço imposto por Washington a produtos brasileiros.

Trump e Lula demonstraram uma postura pragmática. O estadunidense afirmou que seria possível acordar a redução de algumas das tarifas já a partir desta primeira conversa. “Acho que vamos conseguir fazer alguns acordos muito bons que estamos discutindo, e eu acho que vamos acabar tendo um relacionamento muito bom”, disse o estadunidense.

Lula disse que não há impasse grande o suficiente para os dois não resolverem suas divergências e que não há motivos para desavenças com os EUA. O presidente pediu a suspensão das tarifas diante do início da negociação. Ficou acordada uma reunião entre o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado, Marco Rubio, já neste domingo (26/10) que pode levar à suspensão ou redução das taxas para alguns setores.

“É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. É um grande país, um grande e belo país. Eu acho que vamos conseguir fazer alguns acordos muito bons que temos falado sobre, e acho que vamos acabar tendo uma relação muito boa”, disse Trump no encontro.

O petista, num momento de descontração, apontou que a agenda de assuntos a serem discutidos era extensa, e que trouxe os assuntos listados em escritos e em inglês. Lula e Trump estão na Malásia para participar da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). Tanto Brasil quanto Estados Unidos são convidados do bloco econômico, e encontraram no país uma espécie de “terreno neutro” para conversar.

Assista:

Metrópoles

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