Judiciário

Vou para o enfrentamento público, e crime de amizade não existe, diz Temer; ex-presidente afirma que é alvo de ‘núcleo punitivista’ do Ministério Público

O ex-presidente Michel Temer (MDB) durante entrevista exclusiva à Folha – Eduardo Knapp – 11.abr.2019/Folhapress

Depois de ficar quatro dias preso em março e de se tornar réu quatro vezes nas últimas semanas, o ex-presidente Michel Temer (MDB) diz à Folha que decidiu “ir para o enfrentamento, inclusive público” contra seus acusadores.

Fora do Planalto há pouco mais de três meses, afirma ser alvo de um “núcleo punitivista” do Ministério Público e que o considera um troféu da operação.

É irônico ao falar das acusações, como quando afirma que corre o risco de ser considerado dono de concessionárias, frigoríficos e construtoras por ter editado medidas a favor desses setores. Disse que só aceitou dar entrevista porque quer “preservar a honra após ser vilipendiado”.

Afirma ainda que querem imputar a ele um “crime de amizade”, em referência ao coronel reformado da PM paulista João Baptista Lima Filho, dono da empresa Argeplan, suspeita de receber repasses de propina a seu favor.

Também reserva seu estoque de críticas para a acusação de lavagem de dinheiro envolvendo a reforma da casa da filha Maristela. Segundo o Ministério Público Federal, eles usaram dinheiro de propina na obra do imóvel.

Sobre o seu sucessor, Jair Bolsonaro (PSL), é econômico nos comentários e evita fazer reparos, por exemplo, à relação conflituosa entre Executivo e Congresso atualmente.

Temer concedeu entrevista à Folha ao lado do advogado Eduardo Carnelós, que interrompeu a conversa em alguns momentos para rebater argumentos da acusação e reforçar pontos da defesa.

Qual a avaliação do sr. sobre os 100 dias do governo Jair Bolsonaro? Cem dias é pouco para uma avaliação definitiva de um governo. Desses cem dias, o presidente Bolsonaro passou 18 dias no hospital, depois fez viagem para Davos de cinco ou seis dias, portanto não tem nem cem dias completos de ação governamental.

Acho que o presidente Bolsonaro terá a condição de revelar o que foi feito, até por uma razão singelíssima: ele está dando sequência àquilo que nós fizemos.

Politicamente, quem lançou a reforma da Previdência fui eu, que só não foi aprovada naquele momento por razões que ao longo da entrevista eu possa revelar, mas ele está empenhado na reforma.

Como o sr. vê a relação dele com o Congresso para trabalhar na reforma? Eu acho que melhorou muito. Nos primeiros momentos, houve afirmações um pouco entusiasmadas em relação ao Congresso Nacional, mas verifica-se, e historicamente é assim, que quem não tem relação com o Congresso não subsiste.

Na história brasileira, em vários casos, as divergências entre o Executivo e o Congresso resultaram na queda do presidente. Eu acho que ele logo se apercebeu disso, também por uma razão muito simples: ele passou 28 anos no Parlamento, sabe como as coisas funcionam.

Não dou conselho para quem é presidente, eu dou palpite. Meu palpite é que ele reúna, como fiz no passado, as várias bancadas, até separadamente. A bancada de cada partido. Eu fazia essas reuniões no Alvorada, em jantares e café da manhã, para fazer uma integração quase semipresidencialista. Eu trouxe o Congresso para governar comigo. Acho que o Bolsonaro está fazendo isso e, evidentemente, no instante em que ele consiga aprovar a Previdência, a economia dá um salto.

Mas ele teve uma disputa até verbal com o presidente da Câmara, que é uma figura fundamental. O Rodrigo [Maia], mais do que ninguém, quer a reforma. Acho que o Rodrigo vai colaborar muito e esses entreveros, simplesmente verbais, não dificultarão os relacionamentos institucionais.

Já se discutiu pôr a reforma que o sr. apresentou para ser votada no Congresso… Quando eleito, eu e o presidente Bolsonaro ficamos sozinhos e ele me perguntou: “Presidente, que conselho o senhor me dá?”. Eu disse: “Não dou conselho, dou palpite”. Um dos palpites que eu dei foi: se você quiser aprovar a reforma da Previdência agora, com o prestígio que você tem eleito que acabou de ser e com a articulação que foi feita ao longo do meu governo, por mim, nós dois unidos podemos aprovar ainda agora, em novembro ou dezembro, porque a reforma já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça, na Comissão Especial e está pronta para ir para o plenário da Câmara. Ele, por alguma razão, disse que preferia fazer no início do governo. Não insisti.

Mas acho que vai ser aprovado o conteúdo da minha reforma, que é um conteúdo fundamental. Combate os privilégios, faz com que a aposentadoria seja a mesma para quem está no serviço público e na atividade privada e estabelece os limites de idade, 62 para as mulheres e 65 para os homens.

Acho que vai acabar dando isso. Ou seja, o benefício de prestação continuada eu sinto que pode cair. A questão do trabalhador rural eu sinto que pode cair.

Sobre sua prisão: o sr. foi surpreendido com a ação da Polícia Federal? Fui surpreendido com essa detenção por duas razões básicas. Em primeiro lugar, eu sabia que o Supremo mandou os processos que estavam por lá para o primeiro grau de jurisdição.

Eu não tinha nenhuma preocupação e meu advogado também não tinha em relação a uma eventual detenção neste momento, porque sequer tinha sido formatado o processo. Os procuradores fizeram um “catado” de vários inquéritos e juntaram todos num caso que na verdade diz a uma questão específica, da Engevix e Eletronuclear. Eles pegaram todos os casos supostamente de inquéritos abertos ao longo do tempo, que estavam no Supremo Tribunal Federal, e juntaram num caso só.

A prisão preventiva é para dizer que o sujeito é tão criminoso, tão abandidado que não pode ficar na rua, vai tramar contra nós.

A Procuradoria diz que o senhor mandou uma mensagem para o ex-ministro Moreira Franco de madrugada antes da prisão. Quando eu saí da detenção estava com um amigo meu, com o celular, para verificar o horário da mensagem. Daí ele detectou o seguinte: era 1h25 UTC-0. UTC é uma unidade padrão de horário mundial. UTC-0 é horário de Greenwich. No Brasil é UTC-3.

Eles dizem que foi 1h25 maldosamente, porque duvido que um procurador habilitado, inteligente, competente, persistente, detalhista, pormenorizante, não tenha percebido que aquele horário era da Inglaterra.

[Disseram isso] para incentivar a ideia da prisão, porque o Moreira me retornou a mensagem à 1h41 de Greenwich. [Dizem] “Ele ligou certamente para dizer que eles seriam presos. Portanto vazou”. Olha o absurdo da situação.

Segundo, eu jamais teria a indelicadeza, talvez eles tivessem, de passar uma mensagem para você a 1h25 da madrugada.

Qual era o conteúdo da mensagem? Naquele dia tinha havido reunião da Fundação Ulysses Guimarães, presidida pelo Moreira, e à tarde uma reunião da executiva do partido. E, como ele não me deu notícia, eu não quis ligar diretamente. Por isso perguntei: “está acordado?” Era para ter notícia da história do partido.

Como o senhor reage à possibilidade de voltar a ser preso? Há um recurso dos procuradores. Não acredito nisso. Posso acreditar em arbitrariedades, por uma razão singela: não há provas. Cadê a prova? Se quiserem ilações, sugiro aos procuradores que façam a seguinte ilação: eu produzi, enquanto presidente, um projeto que se denominou Rota 2030, para incentivar a produção de veículos. Sabe por quê? Porque eu tenho muitas montadoras e concessionárias em meu nome.

Eu autorizei a Embraer a fazer acordo com a Boeing. Sabe por quê? Tenho metade das ações da Embraer. Eu estou dizendo isso porque a partir dessa concepção de que fulano de tal me ajudou e fulano pertence a empresa tal que eu passei a ser dono de uma empresa. A partir de ilações das mais variadas.

Lá atrás eu fiz o discurso, quando queriam a minha renúncia, e eu só não renunciei não porque eu tivesse apego à Presidência. Só não renunciei porque quando me diziam isso, eu me dizia: se eu renunciar, eu me autodeclaro culpado. E eu vou resistir até o final.

E naquela ocasião, eu disse: já no começo, fazem as mais variadas ilações. Ilação por ilação, eu posso fazer a seguinte ilação, que depois se confirmou: o senhor Marcello Miller, [ex] procurador da República, é pessoa da mais alta confiança do procurador-geral [então Rodrigo Janot]. Aliás, ele já assinava as ilações.

Eu poderia fazer a seguinte ilação: ele já estava trabalhando para essa empresa [J&F] desde fevereiro, ainda quando procurador da República. Eu, se fosse irresponsável, poderia fazer uma ilação: como ele é sócio do procurador-geral, estava fazendo isso em nome do procurador-geral. Mas eu não sou irresponsável, não faço esse tipo de ilação. Quando eu fizer uma afirmação, quero comprovação.

Não vejo prova concreta, não vejo nada, vejo ilações e mais ilações, suposições. Para fazer acusação, tem que ter prova, substância.

Na decisão [de prisão], o que mais se verificava, o desembargador que concedeu a liminar ressaltou esse ponto, era uma frase curiosíssima: “a prova ainda é superficial”. Segundo: [escreveram] “parece que”, “tudo indica que”, “tudo leva a crer”. Não tem nada dizendo: está aqui o documento, está aqui a fala não sei de quem.

O que houve na edição do decreto dos Portos? [Dizem que] Assinei um decreto para beneficiar uma empresa chamada Rodrimar. Ou seja, coloquei todo o meu coração, nervos, músculos, espírito, alma, ao longo da vida para um dia ser presidente da República, sentar-me na mesa, editar um decreto e mandar publicar. Esse decreto moderniza uma lei do tempo da ex-presidente, tramitou três meses no Ministério dos Transportes, depois mais seis meses na Casa Civil.

O sr. critica a prorrogação das investigações. Minha homenagem à Procuradoria-Geral da República e aos promotores públicos em geral. Eles fazem um trabalho extraordinário. Mas há um núcleo, que é um núcleo punitivista. É um núcleo [Temer bate na cadeira] que quer dizer o seguinte: eu quero a cabeça dele, de um ex-presidente da República, na minha sala. Quero um troféu. Alguns pensam dessa maneira. Muitas vezes, um caso envolve 10, 12, 15 pessoas e o que eles passam para os amigos da imprensa, que legitimamente publicam? “Temer fez isso, isso” ou “Temer foi denunciado”, você percebe? Eu quero um troféu, eu preciso de um troféu.

E eu resolvi enfrentar porque eu não vou cair, primeiro ponto. Segundo ponto, não vou cair porque não há provas. Terceiro ponto: não há como produzir provas.

No caso dos portos é isso. Se eu assinei o decreto dos portos, eu sou responsável e recebo propina dos portos. É uma coisa até fantasiosa, fantasmagórica.

O sr. é crítico então ao saldo da Lava Jato, uso de delações premiadas, prisões preventivas? Quando a Lava Jato me envolve, eu falo do meu caso. Do meu caso eu tenho os dados concretos. Aliás, é um rótulo. É uma ação penal, que visa combater a corrupção. Essa história de “Lava Jato” é, com a devida licença, midiática. Alguém tem alguma coisa contra isso? Não. Desde que se cumpra rigorosamente o texto constitucional, a lei, os direitos individuais. Sou da área de direito constitucional.

Não quero entrar na questão da Lava Jato. Quero entrar apenas na minha questão.

O sr. fala muito do ex-procurador-geral Rodrigo Janot, mas denúncias foram apresentadas no Rio, em São Paulo, no Distrito Federal e pela atual procuradora-geral Raquel Dodge. O ex-procurador-geral eu menciono muito porque foi ali que tudo começou, com aquele acordo [com a JBS].

O diálogo [gravação do empresário da JBS Joesley Batista], pediria até que vocês revissem a degravação, é monossilábico. Eu o atendi, aliás, no chamado porão, onde muitas vezes eu atendi o doutor Janot, que ia lá para criticar a eventual lista tríplice [dos candidatos a procurador-geral da República], para criticar a doutora Dodge. Ele ia à noite lá, e eu o recebia nessa sala. É uma sala de reuniões. Resolveram dizer que era um porão.

Janot foi o provocador disso. Pega três telefonemas gravados e diz: Temer quis prestigiar a [empresa] Rodrimar.

Os outros [procuradores] agiram dessa maneira? Ela certamente tem assessores. Eu suponho que a assessoria construiu em conjunto esse último parecer [denúncia]. Convenhamos, o procurador-geral eu duvido que ele olhe caso por caso. Eu não estou dizendo nada de equivocado. O presidente também não pega caso por caso para examinar.

Se ela [Dodge] fez isso propositalmente, eu lamento por ela. Porque ela não está com o melhor direito.

A denúncia dos portos fala em pagamentos da Rodrimar a uma empresa ligada ao coronel João Baptista Lima Filho, chamada de Eliland, de R$ 2,4 milhões, até 2010. Uma empresa que não tem estrutura, não tem funcionários. Como você quer que eu responda isso? Não tenho a menor ideia do que seja essa Eliland. Da Argeplan, eu tinha. João Baptista Lima Filho eu conheci em 1984. Nunca neguei que ele em todas as minhas campanhas, ele organizava, com mais um ou dois funcionários, porque eu tinha que prestar contas ao Tribunal Eleitoral. Essa empresa [Argeplan] tem mais de 30 anos. O que a empresa faz, me perdoe dizer, você está com o raciocínio dos procuradores: “Se tem alguma coisa da Argeplan, tudo é em benefício do presidente Temer.” Não é isso. Eles fazem a coisa deles lá, sei lá.

Aliás, eu poderia indicar mais umas 50 empresas que tem contato comigo. E talvez fossem todas minhas, eu seja sócio.

O sr. acredita na inocência do coronel Lima? Isso é uma coisa que ele tem que demonstrar, não sou eu. Eu o conheço e sei que ele é muito trabalhador, fez a vida dele com muito trabalho. Ele e os sócios dele criaram uma empresa de arquitetura, projetos, construções, e levaram essa empresa adiante, com trabalho deles. Eu acredito que ele procedeu sempre com muita lisura, não tenho dúvida disso.

Mas vem a pergunta: como uma empresa pequena consegue um contrato para tocar obras de uma usina nuclear, onde é extremamente complexo o tipo de atuação. Não fica uma lacuna? Eu não tenho como responder sobre o que eles fizeram. A essa altura da vida eu leio tudo que se produz a respeito dessa matéria. É interessante, no quadro demonstrativo das empresas que prestam serviço para a Eletronuclear, a Argeplan vem lá embaixo. A participação dela [na obra] no total é de R$ 8 milhões mais ou menos. Mas o que se noticia, dado por quem quer me incriminar, é que a Argeplan fez um acordo de R$ 163 milhões. Ela participa de um pedacinho.

O sr. mantém contato com o coronel Lima? Não mantenho por uma razão básica. No Brasil hoje se mantiver contato com quem é acusado, você está fazendo obstrução de Justiça, entendeu? Diminui o espectro do direito de ampla defesa porque você não pode dialogar. Eu tomo cuidado. Ele já foi preso anteriormente, ao fundamento, acredito eu, de obstrução de Justiça.

Como a sua filha Maristela reagiu às acusações [ela virou ré sob suspeita de lavagem]? Ela sofreu muito. Ela é psicóloga e, em um primeiro momento, quando surgiram essas notícias… ela é psicóloga, tem cliente de hora em hora, prestigiadíssima, dá aulas. Quando aconteceu o episódio, caiu a clientela. Agora ela estava novamente recuperando a clientela e veio novamente.

Ela fez uma pequena reforma em 2011 e depois quis ampliar. Ela falou comigo e eu disse: procure Lima e a Rita [mulher do coronel] que trabalham nessa área e podem te ajudar.

Acertaram que iriam conduzindo a reforma. Ela trabalha das 8h às 20h.

Ela fez declarações na Polícia Federal, imagina o constrangimento, sobre tudo isso.

Levaram esse caso para a detenção quando ela não fazia parte dessa história, para fazer busca e apreensão. Apreenderam todas as contas bancárias dela e sabe o que encontraram? [Saldo] negativo, cheque especial.

A denúncia que trata da reforma na casa dela se centra muito no pagamento em dinheiro vivo a um fornecedor. Ela vai demonstrar isso em juízo. Isso vai ser debatido.

Existe um pagamento de uma empresa, tida como ligada ao sr, em dinheiro vivo a fornecedores. Qual empresa ligada a mim?

A Argeplan. Você está com a concepção do Ministério Público. Eu já disse que a Rita e o Lima conduziram isso. Eles trabalham com isso.

O Ministério Público diz que não existe uma comprovação de que Maristela reembolsou os dois pelos gastos. Ela vai ter formas de dizer isso. Vai depender da comprovação judicial que está sendo preparada. Eu só não posso antecipar tudo agora.

Tem um Michel Temer que sou eu, que tem currículo. E tem um Michel Temer que eles criaram. Eles querem dizer que eu tenho ficha corrida.

Mas aí volta para a Argeplan, que é o que os procuradores dizem. Mas cadê o dinheiro que a Argeplan dava para mim? Tenho duas contas bancárias que foram examinadas nesse inquérito. Não detectaram nada. Em algum lugar tem que estar isso. Estou falando de 58 anos de trabalho. Fui procurador do estado, dei aulas em duas faculdades. Dava aula toda noite, dava pareceres. Bloquearam R$ 8 milhões da minha conta depois de 58 anos de trabalho. Advoguei dos 23 anos aos 43 anos.

Li outro dia que uma das razões [para a prisão] é que eu teria nacionalidade libanesa. ‘Ele pode ir pro Líbano e se esconder lá’. Eu não tenho.

O ex-presidente Lula também foi alvo de ação judicial e também diz que houve perseguição a ele. Qual a opinião do sr. sobre a situação dele? Não conheço o processo dele. Conheço o meu processo. Ele deve ter um fundamento para fazer essa afirmação. Seria irresponsável se dissesse: estão perseguindo ou não estão perseguindo.

Parte do seu círculo, tanto no governo quanto de amizade, foi preso: José Yunes, Moreira Franco, Rodrigo Rocha Loures, ​Geddel Vieira Lima e o coronel Lima. O sr. confia na idoneidade dessas pessoas? Eu confio enquanto eu os conheci, enquanto conviveram comigo, idoneidade absoluta. Se alguém fez alguma coisa, eles estão se defendendo no Judiciário. Não se pode imputar aquilo que eu chamo de crime da amizade. Se eu conheço fulano, e ele fez alguma coisa, eu sou responsável. É o mesmo raciocínio para dizer: se a empresa tal fala comigo, eu sou responsável pela empresa. Agora, não tenho uma palavra negativa para falar em relação a eles.

O sr. é a favor da prisão após a condenação em segunda instância? Tenho opinião sobre isso. Quando me perguntavam sobre isso quando eu era presidente, eu dizia que não vou falar porque sou presidente da República, vou influenciar outro poder. Tenho convicção formada que deriva da minha formação. Se eu disser alguma coisa agora, vão dizer: “ele está falando isso a favor dele”. Prefiro não me manifestar. O Supremo vai decidir e estará bem decidido.

O QUE PESA CONTRA O EX-PRESIDENTE

Eletronuclear

Coronel João Baptista Lima Filho é suspeito de pedir, com anuência de Temer, R$ 1,1 milhão a José Antunes Sobrinho, sócio da Engevix, no contexto de um contrato para a construção da usina de Angra 3

O que diz Temer

Nega irregularidades, diz que nada foi encontrado nas suas contas bancárias e que acusação carece de provas

Reforma

Maristela, filha de Temer, e outros são suspeitos de lavagem de dinheiro por meio de reforma na casa dela, em SP. Materiais foram pagos em dinheiro vivo por mulher de coronel amigo de Temer

O que diz Temer

Nega que haja esquema. Diz que a filha tinha condições de arcar com os custos da reforma e que provará isso em juízo

Tribunal paulista

O quê Suspeita de superfaturamento e de serviços não executados pelo consórcio Argeplan/Concremat, contratado por cerca de R$ 100 milhões para realizar obras no Tribunal de Justiça de São Paulo. Para PGR, Argeplan pertence de fato a Temer

O que diz Temer Nega ter relação com a Argeplan

Terminal Pérola

O quê Suspeita de contrato fictício, de R$ 375 mil, para a prestação de serviço no porto de Santos

O que diz Temer Nega e diz que a acusação é fantasiosa

Construbase e PDA

O quê PDA, uma das empresas do coronel Lima que consta de relatórios de movimentação financeira atípica feitos pelo Coaf, recebeu da Construbase, em 58 transações, R$ 17,7 milhões de 2010 a 2015. Outro contrato suspeito, de R$ 15,5 milhões, é entre Argeplan e Fibria Celulose, que atua no porto de Santos

O que diz Temer Nega ter relação com a Argeplan

Portos

Temer foi denunciado sob a acusação de beneficiar empresas do setor portuário em troca de propina

O que diz Temer

Nega e diz que não é responsável pelos portos só porque assinou um decreto

Jantar no Jaburu

PF e PGR concluíram que Temer e ministros de seu governo negociaram com a Odebrecht, em um jantar em 2014, R$ 10 milhões em doações ilícitas para o MDB

O que diz Temer

Nega irregularidades

Quadrilhão do MDB

Temer foi denunciado sob acusação de liderar organização criminosa que levou propina de até R$ 587 milhões em troca de favorecer empresas em contratos com Petrobras, Furnas e Caixa

O que diz Temer

Considera a acusação sem sentido e afirma que nada de irregular foi achado em suas contas bancárias

Mala da JBS

Temer é acusado de ser o destinatário final de uma mala com propina de R$ 500 mil e de promessa de R$ 38 milhões em vantagem indevida pela JBS

O que diz Temer

Nega irregularidades

Folha de São Paulo

 

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Geral

América empata com Santa Cruz e dá adeus ao sonho da Série C

Foto: Gabriel Leite

O sonho do América de retornar à Série C do Campeonato Brasileiro foi adiado. Na noite deste domingo (7), jogando em casa, na Arena das Dunas, o time alvirrubro empatou em 1 a 1 com o Santa Cruz e foi eliminado nas quartas de final da Série D. O resultado não foi suficiente para reverter a derrota por 1 a 0 sofrida na partida de ida, em Recife, e o clube potiguar precisava da vitória para ter chances de acesso.

Empurrado por uma grande festa de sua torcida, que compareceu em peso, o América pressionou desde o início do jogo. O primeiro tempo foi marcado pela intensidade e por um lance crucial aos 32 minutos. O árbitro Ramon Abatti Abel marcou pênalti para o time da casa após a bola tocar no braço de Balotelli dentro da área. No entanto, após ser chamado pelo VAR, o juiz revisou a jogada na cabine de vídeo e anulou a marcação, constatando que a bola havia tocado primeiro na barriga do jogador. O Santa Cruz, por sua vez, teve a melhor chance da etapa inicial já nos acréscimos, quando Thiago Galhardo finalizou para uma grande defesa do goleiro Renan Bragança.

A esperança da torcida alvirrubra se renovou logo no início do segundo tempo. Aos dois minutos, Alexandre Aruá arriscou um chute de fora da área e abriu o placar para o América, incendiando a Arena das Dunas. O resultado de 1 a 0 levava a decisão para os pênaltis. O time da casa continuou pressionando e quase ampliou aos sete minutos, em uma cobrança de falta de Souza que o goleiro Rokenedy conseguiu defender.

Contudo, o Santa Cruz também criou oportunidades. Aos 10 minutos, Pedro Favela cabeceou no canto e obrigou o goleiro Renan Bragança a fazer uma defesa salvadora. Aos 36 minutos, veio o gol de empate do time pernambucano. Após uma cobrança de falta da esquerda, Balotelli subiu de cabeça para igualar o marcador e selar a classificação da equipe visitante.

O América ainda tentou uma reação nos minutos finais, com a entrada do atacante Heliardo, mas não conseguiu marcar o segundo gol. Com o apito final, a eliminação foi confirmada, frustrando os planos do clube de subir de divisão nesta temporada.

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VÍDEO: Homem é baleado em Ponta Negra após tentar atacar policiais com faca

Um homem foi baleado por policiais militares na tarde deste domingo (7) na praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal. O incidente ocorreu após ele tentar atacar os agentes com uma faca.

De acordo com as informações da polícia, o homem, que aparentava estar em surto psicótico, tentou inicialmente atacar pessoas que passeavam pelo calçadão da praia.

Os policiais militares foram acionados e, ao chegarem ao local, deram ordens para que o homem se rendesse. No entanto, ele correu em direção aos agentes com a faca em punho.

Para conter a agressão, os policiais atiraram e atingiram o homem nas pernas.

Após ser imobilizado, a própria polícia solicitou atendimento médico para o ferido. Até o momento, não há informações sobre o estado de saúde do homem.

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VÍDEO: CIOPAER realiza patrulhamento aéreo no entorno da Arena das Dunas durante América x Santa Cruz

A equipe do CIOPAER (Centro Integrado de Operações Aéreas) realiza patrulhamento aéreo no entorno da Arena das Dunas, em Natal, durante a partida entre América-RN x Santa Cruz-PE, na noite deste domingo (7). Jogo é pelas quartas de final da Série D, valendo o acesso à Série C 2026.

A missão é dar apoio total às forças de segurança. Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Rodoviária Federal e Guarda Municipal, equipes integradas e empenhadas para a tranquilidade dos torcedores.

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Zona Norte ganha Clínica de Eriko Jácome com serviços gratuitos para a população

A Zona Norte de Natal celebrou, neste sábado (6), a inauguração da Clínica de Eriko Jácome, um espaço totalmente dedicado ao cuidado da população com atendimento gratuito e permanente em diversas áreas da saúde.

A cerimônia contou com a presença do prefeito Paulinho Freire, do senador Rogério Marinho, do ex-prefeito Álvaro Dias, do presidente da FEMURN Babá, além de vereadores, presidentes de câmaras de outros municípios, secretários, comunicadores e diversas lideranças locais e estaduais, que destacaram a relevância do novo equipamento para a cidade.

O vereador Eriko Jácome, idealizador do projeto, ressaltou a importância do espaço para toda Zona Norte e fez uma homenagem especial à sua mãe, Ozanide Alda Xavier, que dá nome à clínica.

“Minha mãe foi minha maior inspiração. A força dela, mesmo diante das dificuldades, me mostrou que o cuidado com o próximo é o maior legado que podemos deixar. Esta clínica é fruto desse exemplo e será um espaço de acolhimento para a população”, destacou.

A clínica terá funcionamento constante e promoverá mutirões de saúde em diferentes especialidades, além de outros serviços comunitários, tudo sem custo para os cidadãos.

Durante a solenidade, o prefeito Paulinho Freire destacou a iniciativa: “A Zona Norte precisava de um espaço como este. A Clínica Eriko Jácome é um símbolo de compromisso com a saúde pública e com o bem-estar da população natalense”.

O senador Rogério Marinho também reforçou o alcance social da ação: “Esta clínica representa um gesto concreto de cuidado com quem mais precisa. É uma iniciativa que fortalece a rede de saúde e mostra compromisso com as pessoas”.

Já o ex-prefeito Álvaro Dias afirmou que o novo espaço é mais do que uma estrutura física: “Essa estrutura é um presente e um legado para toda Zona Norte”.

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Tarcísio diz que discurso na Paulista, com críticas ao STF e Moraes, traduz sentimento da população

Foto: Daniel Teixeira/Estadao

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), disse neste domingo, 7, que o tom do seu discurso na Avenida Paulista durante o ato pela anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reflete o sentimento popular. “As pessoas estão cansadas, muito cansadas. Só traduzi um pouco do sentimento das pessoas”, disse ele ao responder sobre o tom adotado no palanque.

Em seu discurso, Tarcísio criticou abertamente o STF e disse que “ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes” e que não irá aceitar a “ditadura de um Poder sobre o outro”. As declarações marcam uma mudança de postura do chefe do Executivo paulista, que normalmente evita criticar diretamente o Supremo, o que já lhe rendeu diversas críticas de bolsonaristas no passado.

Ainda de acordo com Tarcísio, as manifestações deste domingo mostraram que há “clamor popular” pela anistia e que elas dão forças para a medida ser aprovada no Congresso.

“Tem uma parcela da população que acha injusto o que está acontecendo. Foi uma manifestação de força. Ruas lotadas não só aqui em São Paulo, mas em outras cidades, onde tivemos sucesso. Grande mobilização, muita gente de verde e amarelo. A gente acredita que isso ajuda, dá força às articulações. Vai se estabelecendo um consenso que a gente precisa de um caminho para a pacificação e esse caminho é o da anistia”, acrescentou ele.

Estadão Conteúdo

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Geral

Ato da direita em São Paulo reúne 10 vezes mais pessoas do que a esquerda

Foto: Sebastião Moreira/EFE | Monitor do debate político/Cebrap

O ato da direita realizado na Avenida Paulista na tarde deste domingo (7) reuniu cerca de 48.800 pessoas de acordo com levantamento feito pelo Poder 360, enquanto a manifestação da esquerda realizada no período da manhã, na Praça da República reuniu aproximadamente 4.300 pessoas.

O Poder360 utilizou fotos aéreas de alta resolução para fazer o cálculo de estimativa de público neste domingo (7). As imagens do ato da direita foram registradas por um drone das 16h02 às 16h04, no momento de maior concentração do ato, durante o discurso de Tarcísio de Freitas.

Já as imagens dos atos da esquerda foram registradas por um drone às 11h49, ápice de público no ato. O Poder 360 também considerou imagens capturadas do chão. Motivo: a Praça da República tem muitas árvores, o que impede uma visão aérea precisa.

Com as fotos disponíveis, a área ocupada pelos manifestantes foi esquadrinhada com o Google Earth para que fosse possível saber em quantos metros quadrados havia público.

Com informações de Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Recomendo os interessados pesquisar no Google as imagens dos dois movimentos e tiraram as suas próprias conclusões no que se refere ao quantitativo de pessoas em cada evento. Os atos pró anistia, teve um número infinitamente maior que os atos contra patrocinado pela extrema esquerda.

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Geral

VÍDEO: Rogério Marinho defende a liberdade e diz que é preciso permanecer “indignado na praça pública, democraticamente, contra as mentiras e as narrativas”

O senador Rogério Marinho defendeu a liberdade em seu discurso durante a manifestação da direita na avenida Paulista na tarde deste domingo (7), feriado da Independência do Brasil. Em seu discurso, Rogério também prestou solidariedade ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

“A liberdade, meus amigos, vai acontecer no momento que cada um de nós não recuar, se manter irresignados, indignados na praça pública democraticamente, porque eles perderam as ruas. Porque eles perderam a condição de fazer diferente. Porque eles mentem e reiteram a mentira. Porque as narrativas é o que fazem. E o povo brasileiro tá cansado de mentiras. Bolsonaro, você não tá sozinho. Bolsonaro, receba o nosso abraço, o nosso carinho, a nossa solidariedade, o nosso reconhecimento pela sua coragem. Você nos representa. Volta, Bolsonaro. Volta para fazer a alegria desse povo. Volta para fazer com que a liberdade possa ser de novo hasteada no coração dos brasileiros”, afirmou o senador.

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[VÍDEO] Tarcísio de Freitas: “Só existe um candidato para nós que é Jair Messias Bolsonaro”

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cotado para ser candidato a presidente no ano que vem, reafirmou, neste domingo (7), o apoio a candidatura de Jair Bolsonaro (PL).

“Só tem um candidato para nós, que é Jair Messias Bolsonaro”, disse, em ato na Avenida Paulista. Bolsonaro, no entanto, está inelegível por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “Eu tenho certeza que ele indo para urna, ele vai vencer às eleições”, afirmou.

Tarcísio defendeu uma anistia ampla, para incluir Bolsonaro, aos condenados por tentativa de golpe de Estado. “Essa festa não está completa porque Jair Messias Bolsonaro não está conosco”, disse. Em outro momento, ele mandou um recado para o presidente da Câmara, Hugo Motta: “Paute a anistia.”

O governador também citou que a defesa dos réus do núcleo crucial do golpe apontaram cerceamento de defesa. Segundo ele, isso mostra que o julgamento não está sendo imparcial. O núcleo crucial, que inclui Bolsonaro, começou a ser julgado na semana passada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). “Ninguém aguenta a tirania de um ministro”, disse, em alusão ao ministro Alexandre de Moraes. “Nós não vamos aceitar que nenhum ditador diga o que a gente tem que fazer”, disse em outro momento.

“É tudo muito frágil, como vamos admitir uma condenação? Só há uma forma de resolver isso: anistia”, defendeu. O governador esteve em Brasília na semana passada para tentar pressionar que anistia seja pautada no Câmara dos Deputados.

Com informações de R7

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VÍDEOS: Ato contra Lula e pró-Bolsonaro atrai multidão no 7 de setembro em Natal

Grupos de direita realizaram neste domingo (7) uma manifestação em Natal que reuniu uma multidão em frente ao Midway Mall. O ato fez parte de uma mobilização nacional em defesa da anistia, da liberdade e contra o governo do presidente Lula da Silva (PT).

Em Natal, o evento contou com a presença de parlamentares que integram a bancada de oposição ao PT, entre eles deputados federais e estaduais do Rio Grande do Norte. Os discursos destacaram a importância da mobilização popular e reforçaram a necessidade de união das forças conservadoras no estado.

Durante a manifestação, faixas, cartazes e palavras de ordem marcaram o protesto. A mobilização em Natal se somou a protestos registrados em diversas capitais e cidades brasileiras, reforçando a articulação dos grupos de direita em torno de pautas comuns no cenário nacional.

Opinião dos leitores

  1. Oraram , Deus não atendeu. Acamparam nos quartéis , os militares não atenderam. Agora só resta a embaixada dos EUA.

  2. Haja choroso e ranger de dentes! Deixem de mi-mi-mi, vão chorar até quando bando de malucos?

    Não tem vergonha de defender bandidos? O mundo capota mesmo viu!

    1. Bandido? O bandido que você fala é aquele que o STF tirou da cadeia prá ser presidente?
      Em 2026 é Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro ou Tarcísio Gomes de Freitas prá presidente.

    2. Você está certo, tem que defender Bandido Mentiroso e Ladrão! Luladrão

    3. Acho que defende Bandido é aquele que defende quem foi condenado em três instância com penas aumentada! Ou não!

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“Ninguém aguenta mais a tirania do ministro Moraes”, diz Tarcísio em SP

Imagem: reprodução/YouTube

Manifestantes que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e defendem a anistia aos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023 ocupam quarteirões da Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste domingo (7/9), no quarto protesto bolsonarista realizado somente neste ano na capital paulista.

Em um dos discursos mais aguardados, o governador Tarcísio de Freitas criticou duramente o julgamento de Bolsonaro e de outros sete réus por tentativa de golpe no STF, pressionou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar o projeto de lei de uma “anistia ampla” aos envolvidos no 8 de janeiro de 2023, e disse que o único candidato da direita é Bolsonaro.

No palanque, Tarcísio criticou a delação do coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, e, pela primeira vez, chamou o ministro Alexandre de Moraes de “tirano”. “Por que vocês estão gritando isso [Fora, Moraes]? Talvez porque ninguém aguenta mais a tirania do ministro Moraes”.

Com informações de Metrópoles

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