A Central de Regulação da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) já viabilizou o atendimento de 181 pacientes que aguardavam a realização de cirurgias ortopédicas na rede estadual de saúde.
O mutirão iniciado em 1º de agosto foi possível através de uma determinação do Governo do Estado que repassou o valor de cerca de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) e viabilizou, junto ao Ministério da Saúde, recursos de urgência e emergência também em torno de mais R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) para a execução dos convênios com os hospitais da rede privada. As cirurgias estão sendo realizadas na Clínica Paulo Gurgel, Hospital Memorial e Hospital Médico Cirúrgico.
A medida tem desafogado os corredores das unidades hospitalares, como o Hospital Walfredo Gurgel, onde foi constatada uma visível redução do número de pacientes que ocupavam o corredor do setor de politraumatizados. O Secretário Estadual de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, visitou a unidade na última quinta-feira (08) e comemorou o novo cenário, que possibilita uma melhor assistência aos demais pacientes ainda internos. “Desafogando o Walfredo Gurgel, o hospital poderá ficar focado na sua missão prioritária que é o atendimento das causas externas, na patologia do trauma”, afirmou.
Nos dois últimos dias (quarta e quinta-feira), 30 pacientes foram transferidos do Hospital Regional Declécio Marques de Lucena, em Parnamirim, e outros 17 do Hospital Walfredo Gurgel, em Natal. A previsão é de que, ainda neste final de semana, sejam viabilizados pelo menos mais 13 atendimentos. O trabalho conjunto será mantido até que a fila de espera, que inicialmente contava com 279 pacientes, seja zerada. A expectativa do Governo do Estado é eliminar a fila de espera por cirurgias ortopédicas nos hospitais do estado.
Ao contratar unidades hospitalares da rede privada para estes procedimentos ortopédicos, a Sesap, mais uma vez, assume uma responsabilidade que, segundo a Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde (SUS) e a hierarquia das três esferas de poder, é de obrigação do município de Natal, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A necessidade dessa medida também reflete a falha na assistência de baixa e média complexidade nas unidades municipais de saúde.https://mail.google.com/mail/ca/u/0/images/cleardot.gif
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