Agora é oficial: o Ibope confirmou nesta sexta-feira que o Facebook ultrapassou o Orkut em número de usuários no Brasil e bateu os 30,9 milhões, contra 29 milhões da rede do Google.
No início da semana, a informação já havia sido antecipada por diversos veículos, mas o Ibope não se pronunciou sobre o assunto.
m nota, o instituto de pesquisa informa que o acesso à internet atingiu 77,8 milhões de brasileiros no segundo trimestre de 2011- 5,5% superior ao mesmo período de 2010 e 20% maior que 2009.
Em agosto, o Facebook chegou a 30,9 milhões de usuários únicos, ou 68,2% dos internautas no trabalho e em domicílios; o Orkut registrou alcance de 64%, ou 29 milhões de usuários. O Twitter também cresceu e chegou a 14,2 milhões de usuários únicos no Brasil, ou 31,3% dos usuários de internet.
O deputado federal e líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que o fato de a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ter acontecido no dia 22 mostra a “psicopatia de alto grau” do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
O magistrado ordenou neste sábado (22) a prisão preventiva de Bolsonaro. Viaturas descaracterizadas chegaram à residência do ex-presidente, localizada em um condomínio do Jardim Botânico, no início da manhã. Em seguida, ele foi levado à superintendência da PF na capital federal.
Sóstenes se manifestou diversas vezes após a prisão de Bolsonaro nas redes sociais. No vídeo mais recente, o deputado diz o seguinte:
“Alexandre de Moraes hoje mostra sua psicopatia em alto grau. Prender no dia 22, justamente o número do partido, um homem inocente, que reviraram a vida dele toda e não acharam um roubo sequer. É a maior injustiça da história. Presidente Bolsonaro, estaremos sempre ao seu lado. Um abraço, força neste momento, e todos nós vamos reagir à altura dos acontecimentos”, disse Sóstenes Cavalcante.
Ele também publicou na rede social X uma sequência de posts dizendo que o ex-presidente, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de estado, “sempre será inocente”.
A jornalista Sheila Gunn Reid, do veículo canadense Rebel News, esteve em Belém para acompanhar a COP30 e registrou uma série de problemas estruturais e sociais que contrastam com o discurso oficial sobre o evento. O Rebel News possui um canal no YouTube com quase 2 milhões de inscritos.
Durante sua visita, Reid destacou pontos pouco abordados pela maioria da imprensa brasileira. Em vídeos e relatos, ela mostrou esgoto a céu aberto, acúmulo de lixo e condições precárias em áreas próximas aos locais que receberam a conferência climática, como no caso da comunidade Vila da Barca, na capital paraense.
A reportagem mostrou como uma área da comunidade se transformou em um depósito de lixo que foi descartado durante a montagem da infraestrutura da COP30, levantando questionamentos sobre o impacto real da organização do evento no cotidiano da população local.
O ministro do STF Alexandre de Moraes informa na decisão que decretou a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, neste sábado (22), que a tornozeleira eletrônica havia sido violada e tinha elevado risco de fuga.
A possível tentativa de ruptura da tornozeleira teria se dado, segundo Moraes, no início da madrugada deste sábado, “às 0h08min do dia 22/11/2025”. “Constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”, diz Moraes.
Bolsonaro teve a prisão domiciliar convertida em prisão preventiva nesta manhã, após ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi detido pela Polícia Federal em casa, por volta das 6h, e levado para Superintendência da PF em Brasília.
“A repetição do modus operandi da convocação de apoiadores, com o objetivo de causar tumulto para a efetivação de interesses pessoais criminosos; a possibilidade de tentativa de fuga para alguma das embaixadas próxima à residência do réu; e a reiterada conduta de evasão do território nacional praticada por corréu, aliada política e familiar evidenciam o elevado risco de fuga de JAIR MESSIAS BOLSONARO”, diz Moraes na decisão.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal cumprisse, na manhã deste sábado (22), o mandado de prisão do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. A ordem estabeleceu que a detenção deveria ocorrer sem algemas, sem exposição à imprensa e “com todo o respeito à dignidade” do ex-chefe do Executivo.
A decisão foi encaminhada à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal e aparece em despacho
A prisão é preventiva, ou seja, não tem data determinada para acabar. Segundo Moraes, a decisão foi tomada para garantir a ordem pública, já que, segundo o ministro, foi convocada uma vigília na porta do condomínio onde mora o ex-presidente com o objetivo de evitar que ele fosse preso.
Atualmente, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar. A defesa tenta evitar a transição para o regime fechado e, nesta semana, apresentou um pedido para que ele permaneça em casa, alegando problemas médicos e risco à vida caso seja encaminhado ao sistema prisional comum.
Profissionais contratados para o espetáculo cronoecológico da COP30 realizaram um protesto nesta quinta-feira (20), em Belém, após o não pagamento do cachê acordado. O grupo afirma que foi contratado por R$ 5 mil, divididos em duas parcelas, mas a primeira, prevista para 5 de novembro, não foi repassada.
Uma das atrizes relatou que o combinado era o depósito de R$ 2.500 na data estipulada, com o restante após a apresentação. “Nós só estamos aqui fazendo o nosso trabalho, pedindo o mínimo”, declarou. Segundo ela, além do atraso, não houve explicações claras por parte da produção.
Os artistas denunciaram ainda que a empresa responsável pelo espetáculo, a Free Zone, tentou conter a mobilização transferindo apenas R$ 1.500 para parte do elenco, valor considerado insuficiente e fora do combinado. “A gente está aqui sendo feito de palhaço”, afirmou outra participante do protesto.
A COP30 entrou no sábado (22) sem avanço significativo e com as plenárias finais remarcadas para as 10h, após uma madrugada inteira de consultas e tentativas de conciliação. O encontro, que deveria ter sido encerrado na sexta-feira, seguiu o padrão de outras conferências do clima, em que atrasos se tornam inevitáveis diante das divergências entre mais de 190 países.
Os negociadores tentam destravar pontos considerados essenciais para o pacto climático, especialmente o financiamento para adaptação e a criação de um roteiro que aponte caminhos para a eliminação dos combustíveis fósseis — tema que sequer aparece explicitamente nos textos preparatórios e que, na última versão divulgada, foi completamente omitido. O conjunto de rascunhos apresentado na sexta-feira recebeu forte rejeição de especialistas e organizações ambientais, que classificaram o material como frágil e desconectado da ciência.
O impasse também se acirrou com a postura da União Europeia, que ameaçou barrar o acordo caso o texto não seja endurecido. Embora cobre mais ambição e rigor, o bloco enfrenta críticas por não sinalizar, na mesma medida, ampliação de recursos financeiros para apoiar países vulneráveis. O comissário europeu Wopke Hoekstra afirmou, em reunião reservada, que o documento atual “não tem ciência, não tem transição e demonstra fraqueza”, reforçando que a UE não aceitará nada próximo do que está na mesa.
Na outra ponta, o bloco LMDC — composto por países como Arábia Saudita, Índia, Egito e Indonésia — se mobiliza para impedir qualquer referência direta aos combustíveis fósseis, com a China mantendo silêncio estratégico. A combinação das pressões e resistências torna o sábado decisivo para definir se Belém conseguirá entregar um texto final aprovado por consenso ou se a COP30 terminará marcada pela falta de acordo em um momento crítico para o enfrentamento da crise climática.
A escolha de Jorge Messias para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal abriu mais um ciclo de articulação do Palácio do Planalto no Senado, onde sua indicação precisará ser aprovada. Embora o presidente Lula (PT) tenha oficializado o nome na quarta-feira (20), a decisão contrariou os planos do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que vinha tentando emplacar Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na vaga deixada por Luís Roberto Barroso.
A relação já estava tensionada nos bastidores, e a aprovação das pesquisas na Margem Equatorial — tema defendido publicamente por Alcolumbre — foi interpretada semanas atrás como um gesto de apaziguamento do governo. Ainda assim, aliados do senador admitem que ele não recebeu bem a opção de Lula por Messias, embora o petista tenha priorizado a confiança pessoal construída ao longo de sua trajetória com o advogado-geral da União.
A indicação ocorre num momento em que o governo acumula derrotas no Congresso, como a aprovação do PL Antifacção na Câmara e a tramitação conturbada da PEC da Blindagem, barrada apenas no Senado após forte reação pública. A Casa Alta tem funcionado como freio para pautas mais sensíveis e agora será decisiva para o desfecho da indicação de Messias, que já acena ao Centrão e a setores da direita com a promessa de uma atuação técnica no STF.
Evangélico desde a infância, Messias afirma que suas convicções religiosas não influenciarão decisões em temas sensíveis, como aborto, o que já lhe rende apoio parcial da bancada evangélica. Ainda assim, o Planalto trata a votação como imprevisível após o apertado placar da recondução de Paulo Gonet à PGR. A aprovação de Messias, que exige 41 votos, deve servir como termômetro da força política do governo no Senado e representa também uma aposta pessoal de Lula em recolocar um nome de confiança na Corte, mesmo sob a pressão por maior diversidade no Judiciário.
O novo plano de reestruturação dos Correios, aprovado pela diretoria nesta semana, amplia de forma significativa o escopo das mudanças previstas para a estatal. Além do fechamento de agências, do programa de demissão voluntária e da revisão dos planos de saúde, a empresa agora analisa alternativas estruturais consideradas decisivas para sua sobrevivência financeira.
Segundo fontes ouvidas pela CNN Brasil, a estatal estuda a abertura de capital com venda de ações na Bolsa, preservando o controle da União. A criação de uma joint venture, que uniria setores estratégicos dos Correios a empresas privadas para captação de investimentos, também está entre as possibilidades iniciais. A definição das medidas, porém, só ocorrerá após a contratação de uma consultoria especializada em mercado financeiro, responsável por indicar o caminho mais vantajoso.
De acordo com integrantes da nova direção da companhia, a única condição considerada inegociável é que os serviços postais sigam sob responsabilidade da estatal, independentemente do modelo societário adotado. Em nota divulgada nesta sexta-feira (21), os Correios afirmaram que fusões, aquisições e reorganizações societárias estão sendo avaliadas com foco em aumentar a competitividade da empresa no médio e longo prazo.
O plano também prevê a contratação de uma operação de crédito de até R$ 20 bilhões até o fim de novembro, recurso que a direção considera essencial para reduzir o déficit a partir de 2026 e retomar a lucratividade em 2027. A situação financeira é crítica: somente no primeiro semestre de 2025, a estatal registrou prejuízo de R$ 4,36 bilhões.
A queda do Banco Master, colocado em liquidação extrajudicial pelo Banco Central, e a prisão preventiva de seu controlador, Daniel Vorcaro, escancaram um desconforto inédito dentro do STF. Entre 2022 e 2024, o banqueiro patrocinou — direta ou indiretamente — uma sequência de fóruns nacionais e internacionais que reuniram alguns dos ministros mais influentes da Corte, criando um ambiente de proximidade hoje visto como problemático. Agora, os mesmos magistrados que participaram desses encontros terão de analisar pedidos de habeas corpus e outros recursos apresentados pela defesa do empresário.
Os eventos custeados pelo Banco Master ocorreram em cidades como Nova York, Paris, Londres, Roma e Rio de Janeiro, sempre acompanhados de autoridades do Judiciário. Em alguns casos, como o jantar de gala realizado no Fasano de Nova York, o patrocínio não aparecia em listas oficiais, mas era integralmente financiado por Vorcaro. Em outros, como os fóruns organizados por Lide, Esfera Brasil e Grupo Voto, o banco figurou entre os patrocinadores ao lado de gigantes como JBS, BTG e empresas do setor energético. Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e até Ricardo Lewandowski — quando ainda estava no STF — estiveram presentes em diferentes edições.
A repetição de convidados, formatos e apoiadores consolidou o que especialistas chamam de “circuito de influência”, no qual grandes corporações financiam encontros luxuosos para aproximar-se de autoridades responsáveis por decisões regulatórias e judiciais. Vorcaro, que transformou o antigo Banco Máxima em um grupo de atuação agressiva no mercado, buscava ampliar sua rede política enquanto o Master crescia em velocidade considerada arriscada por agentes financeiros. Segundo o Banco Central, o banqueiro cometeu crimes como gestão temerária e desvio de finalidade, elementos que motivaram sua prisão e a intervenção na instituição.
Com esse histórico, qualquer posição futura do STF sobre o caso tende a ser interpretada sob suspeita: conceder habeas corpus pode soar como favorecimento; negar, como tentativa de blindar a própria imagem. A Corte afirma que não comentará o tema, embora alguns ministros já tenham defendido publicamente a legitimidade de participar de eventos privados. O episódio, porém, reacende o debate sobre o limite ético entre financiamento empresarial e agendas institucionais — e coloca em xeque a relação entre o Judiciário e o circuito de eventos patrocinados por grupos com interesse direto em decisões da Suprema Corte.
A PF (Polícia Federal) prendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em sua casa, em Brasília, neste sábado (22). Em nota, a PF informou que cumpriu mandado de prisão preventiva autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Viaturas descaracterizadas chegaram à residência do ex-mandatário, localizada em um condomínio do Jardim Botânico, por volta das 06h. Em seguida, Bolsonaro foi levado à superintendência da PF, situada no Setor Policial Sul. O prédio já havia sido preparado desde as primeiras horas da manhã para receber o ex-mandatário, com reforço de segurança e restrição de acesso.
Com a prisão, a situação política e jurídica do ex-presidente sofre um novo e profundo abalo, enquanto a defesa promete recorrer imediatamente da decisão. Moraes, por sua vez, sustenta que o cumprimento da pena é necessário diante da gravidade dos fatos apurados pelo Supremo.
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