Economia

Bolsonaro confirma reunião com equipe econômica para tentar ‘bater o martelo’ e diminuir impostos sobre combustíveis


O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (8), em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, que pretender reduzir a alíquota de Pis/Cofins aplicadas sobre os preços dos combustíveis no Brasil. Atualmente, o tributo tem o valor de R$ 0,35 sobre o preço do diesel.

“Hoje tenho uma reunião com a equipe econômica para ver se a gente bate o martelo. Queremos diminuir os impostos federais. Mas, para diminuir, pela lei existente, eu tenho que arrumar outro lugar para tirar o dinheiro, a não ser que o Parlamento me dê liberdade para reduzir sem apontar uma outra fonte para compensar isso”, afirmou ele.

Na conversa, Bolsonaro admitiu que o preço dos combustíveis pago pelos consumidores é alto. “O preço [dos combustíveis] na refinaria é menos da metade do preço da bomba. O que encarece são impostos e mais outras coisas também. O imposto federal é alto, o imposto estadual é alto e a margem de lucro de distribuidores e dos postos é grande. Está todo mundo errado aí, no meu entendimento.”

Ele comentou que existe a previsão de novos reajustes no preço dos combustíveis para os próximos dias. “Vai ser chiadeira com razão? Vai. Eu tenho influência na Petrobras? Não”, destacou o presidente.

Mais cedo, a Petrobras já comunicou um reajuste nos preços médios de venda às distribuidoras da gasolina, diesel e gás de cozinha válido a partir desta terça-feira (9). De acordo com uma previsão da Ativa Investimentos, preço da gasolina na bomba deve sofrer um reajuste de até 12% nos próximos 15 dias. A avaliação é de que o aumento seja aplicado de forma fracionada, em duas vezes.

“O combustível é uma coisa que afeta todo mundo. Estamos trabalhando num primeiro momento em cima do óleo diesel. O PIS/Cofins custa R$ 33 centavos por litro. O ICMS também é grande, maior que esse. Ambos são altos, mas os governadores dizem que não podem perder receita e estão no limite. O governo federal também está no limite, masquem está mais com a corda no pescoço é a população consumidora”, avaliou Bolsonaro ao lembrar que a dívida do governo é superior a R$ 5 trilhões.

De acordo com Bolsonaro, o governo “está fazendo o impossível” e lamentou a falta de refinarias em território nacional. “No governo anterior, tentaram fazer três refinarias. Gastaram bilhões e não fizeram nenhuma. Hoje, importamos parte do óleo diesel e a Petrobras alegas que, se não aumentar o preço do diesel, vamos importar algo para vender mais barato e poderia haver desabastecimento”, contou aos apoiadores.

Na última sexta-feira (5), Bolsonaro fez uma reunião com ministros, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e representantes dos caminhoneiros e manifestou o interesse de enviar ao Congresso um projeto para atribuir aos Estados a definição do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis.

Após receber críticas pela proposta, ele disse que não quer interferir no ICMS. “A minha proposta é para que o imposto seja cobrado em um valor fixo sobre o litro do combustível ou em um percentual em cima do preço das refinarias, porque tem bitributação. Não estou procurando encrenca, nem acusando os governadores por cobrar demais. Nós também cobramos demais, mas devemos buscar uma solução de forma pacífica”, analisou.

R7

Opinião dos leitores

  1. Mais um factóide "pras nega vê". Essa problemática só será resolvida dentro de um contexto de reforma tributária LEVADA A SÉRIO, e não com pirotecnias inúteis.

  2. Isso é um presidente mentiroso. Não é falta de refinarias não. Nos governos anteditas refinarias funcionavam com 100% de sua capacidade. Agora ele mandou reduzir pra 30% pra poder importar combustíveis.
    O gado vai pastando nas mentiras dele.
    Daí o que dá.
    Até o final do ano chega a R$ 10,00
    Mais se fizer arminha ela baixa.

  3. Ele levanta essa fumaça que vai fazer algo… Com 2, 3 dias a boiada esquece e assim ele vai levando tudo e todos em banho-maria.

  4. Interessante, cadê que ele corta logo na fonte esses aumentos abusivos ,jogar para os Estados é fácil , mais não autorizar os aumentos ele não quer

    1. O problema é a falta de estrutura nossa.
      O petróleo sai daqui bruto, um óleo espesso, qse de graça.
      E retorna refinado, gasolina pura de 1a qualidade, a preço de dólar.

  5. Tem que arrochar essa governadora, ele gastou 24.000. Milhões com propaganda mentirosa.
    O nosso dinheiro tá sobrando, tem que reverter pros verdadeiros donos.
    Cadê os respiradores???

    1. Bolsominion é um bicho que gosta de falar sem pensar! O ICMS não teve aumento de aliquota, mas vc tava a 03 anos atrás brabo querendo quebrar tudo, apoiando paralisação e raivoso nas redes sociais. Ai a aliquota do ICMS continua a mesma, o valor da gasolina aumentou de R$ 3,90 para R$ 5,40 e agora a culpa é dos governadores, no seu caso da Governadora porque ela é esquerdalha, comunista e do PT, até porque o Presidente é seu "messias", que Deus não leve a mal o que o boi fala aqui na terra.

    2. Tem que botar quente nessa desgovernadora.
      Ela tem que cobrar o ICMS em cima de 2.25 reais Preço da refinaria e não em cima de 5.19 que é o preço que está nas bombas.
      Tem que cortar isso já!!
      Chega de da dinheiro a esse desgoverno.
      A rigor, pra onde está indo essa dinheirama??
      Fora Fátima!!

  6. Tem muitas canalhices ai, quando a gasolina era 3 reais o percentual do ICMS era 29%, hoje a gasolina custa mais de 5 reais e o percentual do ICMS continua 29%, a culpa da gasolina está mais de 5 reais é dos impostos estaduais ou dos aumentos frequentes que a Petrobrás autoriza?

    1. Em 2018 a gasolina era vendida na refinaria por R$ 1,36, hoje custa 2,25 na refinaria, um aumento de quase 100%.

    2. Faça conta, a gasolina sai da refinaria por 2 reais e pouco e chega na bomba por mais de 5 reais, no meio do caminho incide o ICMS, faltou a aula de matemática?

  7. Diminuir imposto sobre combustíveis. … É estão caros, mas OS ALIMENTOS também não estão caros? Então, agora vamos comer combustíveis?
    No meu ponto de vista as taxações que deveriam ser reduzidas são as que incidem sobre alimentos – itens de primeira necessidade.
    Para os combustíveis, o melhor a fazer seria dar um auxílio temporário aos caminhoneiros.

  8. Quando os governadores irão se reunir com seus secretários de finanças, para diminuir o ICMS dos combustíveis?
    O Mito vai baixar.
    Falta os governadores fazerem sua parte.

    1. O MINTOmaníaco precisa mesmo eh agilizar a reforma tributária… Faz dois anos que só promete!

    2. Esse Calígula é uma vergonha atrás da outra……kkkkk

      É bom estudar viu!

    3. Vamos esperar Sr Neco, vamos ver o que realmente é para ser com os dois presidentes do Senado e da Câmara do lado do Governo de mentiras! Vamos ver o que realmente irá caminhar. Estou torcendo pelo Brasil, antes de tudo espero ver mudanças de fato na vida do Brasileiro! Vou nem comentar o que meu filho diz aqui, vem para casa Cacá, papai tá com a mamadeira cheia de leite pronta para você!

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Geral

Chegada da Viver Saúde ao mercado potiguar marca ponto de virada para idosos que tinham dificuldade em contratar plano de saúde

A chegada da Viver Saúde ao mercado potiguar, em novembro de 2025, reacendeu um debate que há anos envolve o setor de saúde suplementar: a dificuldade real de idosos contratarem um plano de saúde individual, sem depender de vínculos coletivos ou empresariais. No Rio Grande do Norte, assim como no restante do país, esse público se depara com mensalidades elevadas, reajustes considerados agressivos e poucas modalidades de contratação disponíveis.

Grande parte das operadoras mantém dois formatos predominantes: planos empresariais (PME), vinculados a CNPJ e com exigência mínima de duas vidas, e planos Pessoa Física/Familiar, geralmente mediados por administradoras de benefícios. Essa estrutura acaba por restringir a autonomia de idosos que desejam contratar um plano por iniciativa própria, mesmo quando têm condições financeiras para fazê-lo.

A oferta de um plano individual para pessoas acima de 60 anos, portanto, não apenas ampliou as alternativas do mercado local, como também evidenciou que modelos mais inclusivos são possíveis. A adesão de mais de dez mil beneficiários nos primeiros quinze dias de operação demonstra que havia demanda reprimida por um formato menos restritivo.

A discussão sobre acessibilidade ganha ainda mais relevância diante do que diz a legislação brasileira. O Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) e a Lei dos Planos de Saúde (Lei 9.656/98) estabelecem que idosos não podem ser discriminados na contratação de planos, nem sofrer aumentos abusivos motivados pela idade. O Supremo Tribunal Federal (STF) já consolidou entendimento de que reajustes por faixa etária após os 60 anos são ilegais, inclusive em contratos antigos, devendo qualquer variação ser técnica, justificada e não discriminatória. Práticas que elevem a mensalidade de forma abrupta, especialmente quando duplicam o valor, podem ser contestadas judicialmente.

Além disso, a legislação garante outros direitos importantes:
– Proibição de recusa de adesão, independentemente de idade ou doença preexistente;
– Direito a acompanhante em internações hospitalares, salvo contraindicação médica;
– Acesso facilitado e preços reduzidos em atividades culturais, esportivas e de lazer.

Essas determinações reforçam que o mercado deve se ajustar a padrões que respeitem a dignidade e as garantias legais do idoso, e não o contrário.

No campo assistencial, a operadora que estreou no estado adotou uma abordagem baseada na prevenção e em práticas integrativas, incluindo atividades multidisciplinares, ações de promoção da autonomia e incentivo ao envelhecimento ativo. O modelo, centrado no cuidado contínuo, antecede os atendimentos curativos tradicionais e reacende a discussão sobre a viabilidade de oferecer ao idoso uma assistência de qualidade sem recorrer a restrições ou mecanismos que historicamente excluíram esse público.

A movimentação que ocorreu no mercado com a chegada do novo plano reforça uma reflexão pertinente: é possível, sim, oferecer ao idoso uma contratação individual com regras claras, sem abusos e em conformidade com a lei, algo que por muito tempo pareceu distante da realidade brasileira.

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Geral

Novo salário mínimo para 2026 deve elevar despesas do governo em R$ 44 bilhões

Foto: rafapress/freepik

O salário mínimo deve chegar a R$ 1.621 em 2026, um aumento de R$ 103 sobre o valor atual de R$ 1.518. Segundo cálculos da equipe econômica incluídos na LDO aprovada pelo Congresso, cada R$ 1 de reajuste gera uma despesa adicional de R$ 429,3 milhões no próximo ano. Assim, o aumento previsto cria um impacto obrigatório de cerca de R$ 44,2 bilhões nas contas do governo.

Esse custo extra ocorre porque o novo valor reajusta benefícios como aposentadorias e pensões do INSS, seguro-desemprego e abono salarial, que não podem ser inferiores ao salário mínimo.

O reajuste de cerca de 6,8% foi confirmado após a divulgação do INPC de novembro, que acumulou alta de 4,18% em 12 meses. O cálculo também leva em conta o crescimento do PIB de 2024, estimado em 3,4%, mas o arcabouço fiscal limita o ganho real a um intervalo entre 0,6% e 2,5%.

A LDO trabalhava com uma projeção um pouco maior, de R$ 1.627, mas o valor oficial ficou abaixo disso. O novo salário mínimo começa a valer em janeiro de 2026, com efeito no pagamento de fevereiro.

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Política

Bolsa Família fecha 2025 com 2,1 milhões de beneficiários a menos no 3º ano de Lula

Foto: REUTERS/Adriano Machado

O Bolsa Família encerra 2025 atendendo 18,7 milhões de famílias, uma queda de 2,1 milhões de beneficiários em relação ao ano anterior. O recuo ocorre em meio a revisões cadastrais mais rígidas, reformulação do Cadastro Único e um pente-fino intensificado a partir do 2º semestre, quando o governo começou a enfrentar limitações orçamentárias para manter o programa. Em dezembro de 2024, o número de atendidos era de 20,8 milhões — 11,2% acima do patamar atual.

Apesar da redução de beneficiários, o valor médio pago pelo programa segue em alta: passou de R$ 607,14 em dezembro de 2022 para R$ 691,37 ao fim de 2025. O governo atribui a diminuição do público ao aumento de renda de parte das famílias, mas admite que outra parcela foi cortada por irregularidades ou segue impedida de receber o benefício mesmo após apresentar documentos exigidos pelos municípios.

O aumento dos gastos acompanha a escalada do valor médio: em dezembro, o programa movimenta R$ 12,7 bilhões — bem acima dos R$ 3,7 bilhões de janeiro de 2022, embora abaixo do pico de R$ 15 bilhões registrado em junho de 2023. Enquanto isso, a fila de pré-habilitados voltou a crescer e chegou a 987,6 mil famílias em novembro, o maior número desde julho de 2022. O governo ainda não divulgou os dados de dezembro.

Com a pressão fiscal aumentando, os cortes se intensificaram no 2º semestre, levando o programa ao nível atual de beneficiários. O cenário reforça a falta de transparência sobre quem está sendo excluído e expõe o desafio do governo em equilibrar demanda social crescente com limitações orçamentárias. Os pagamentos de dezembro foram antecipados e seguem até o dia 23, com todos os depósitos garantidos antes do Natal.

Com informações do Poder360

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Mundo

Colômbia admite que pode dar asilo a Maduro caso ele renuncie ao poder

Foto: Jesus Vargas/Getty Images

A chanceler da Colômbia, Rosa Villavicencio, afirmou que o país não descarta conceder asilo político ao presidente venezuelano Nicolás Maduro caso ele renuncie e deixe o comando da Venezuela. A declaração ocorre em meio ao aumento da pressão dos Estados Unidos, que intensificaram a tensão regional após apreenderem um navio petroleiro ligado ao regime venezuelano nesta semana.

Villavicencio disse que Washington e Caracas voltaram a dialogar recentemente para tentar negociar uma saída segura para Maduro. Segundo ela, se o acordo envolver a necessidade de o presidente venezuelano buscar proteção em outro país, a Colômbia estaria disposta a recebê-lo. A fala ocorre após reportagens do Miami Herald e do New York Times revelarem que Maduro conversou por telefone com Donald Trump no fim de novembro, quando o republicano teria oferecido passagem segura para ele e sua família deixarem a Venezuela — proposta rejeitada por Maduro.

Ainda de acordo com o Miami Herald, a negociação entre Maduro e Trump não avançou, e a Casa Branca considerou o diálogo encerrado. A pressão dos EUA também mira o governo colombiano: Trump intensificou ataques contra Gustavo Petro, a quem chamou de “narcotraficante”, a mesma acusação feita ao líder venezuelano.

Na quinta-feira (11), Trump voltou a elevar o tom e disse que a Colômbia “está produzindo muita droga”, enviando um recado direto a Petro: “É melhor ele se conscientizar ou será o próximo. Ele será o próximo em breve. Espero que ele esteja ouvindo.” As falas aumentam ainda mais o clima de instabilidade política na região.

Com informações do Metrópoles

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Política

Michelle Bolsonaro reage e diz que Congresso está “de joelhos” após decisão de Moraes sobre Zambelli

Foto: Isac Nóbrega/PR

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) criticou duramente o Congresso Nacional após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, anular a sessão que havia rejeitado a cassação da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Em publicação nas redes sociais, Michelle afirmou ser “triste” ver o Legislativo “enfraquecido e de joelhos diante de tanta arbitrariedade”, ao compartilhar a notícia sobre a decisão que determinou a perda imediata do mandato da parlamentar.

Ela também comentou uma segunda determinação de Moraes, que ordenou ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que dê posse ao suplente de Zambelli em até 48 horas. “Dias sombrios para a tão chamada ‘democracia’ do nosso país”, escreveu Michelle, reforçando críticas ao Judiciário e à interferência no processo legislativo.

Moraes justificou a intervenção afirmando que a Câmara violou a Constituição ao manter o mandato de Zambelli, condenada criminalmente por tentar invadir o sistema do CNJ. Segundo ele, cabe ao Judiciário determinar a perda de mandato nesses casos, restando à Mesa da Câmara apenas declarar o ato. O ministro classificou a decisão dos deputados como “clara violação constitucional”.

Zambelli acumula duas condenações no STF, incluindo a pena de 10 anos por invasão ao sistema do CNJ, além de uma condenação por porte ilegal de arma. Ela chegou a fugir do Brasil, foi incluída na lista vermelha da Interpol e acabou presa em Roma, na Itália. O governo brasileiro pediu sua extradição, e, com o fim dos recursos, o STF determinou também o pagamento de multa e a perda definitiva do mandato parlamentar.

Com informações do Poder360

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Geral

VÍDEO: Brasileiro assume comando global da Coca-Cola e liderará nova fase da gigante em 2026

 

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Vídeo: Reprodução/Jovem Pan News

A Coca-Cola anunciou que o brasileiro Henrique Braun será o novo CEO global da companhia a partir de 31 de março de 2026. Atual vice-presidente Executivo e COO, ele sucederá James Quincey, que deixará o cargo após nove anos para assumir a presidência executiva do conselho. A empresa informou ainda que pretende indicar Braun para uma vaga no conselho na Assembleia Geral Anual de 2026.

Quincey, segundo a companhia, comandou a transformação da Coca-Cola em uma empresa de portfólio amplo, somando mais de 10 marcas bilionárias e impulsionando estratégias digitais e operacionais. Durante sua gestão, também guiou o grupo por momentos críticos, como a pandemia de Covid-19, modernizando a estrutura e aproximando a marca dos consumidores.

Com 57 anos, Braun ocupa desde 2025 o comando global das operações da Coca-Cola. O executivo construiu carreira internacional em unidades da América do Norte, Europa, Ásia e América Latina, tendo sido presidente da operação brasileira e da divisão da América Latina. Formado em engenharia agronômica pela UFRJ, ele também possui mestrado pela Michigan State University e MBA pela Georgia State University.

Braun afirmou estar “honrado” com a missão e adiantou suas prioridades: acelerar oportunidades de crescimento, aproximar ainda mais a empresa dos consumidores e ampliar o uso da tecnologia como motor de desempenho. “Vejo enormes oportunidades em um mercado global em rápida transformação”, destacou o futuro CEO.

Com informações da CNN

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Geral

Servidora infiltrada no Judiciário agia para favorecer chefe de facção no RN, aponta operação do MPRN

Foto: Divulgação

Uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) expôs, nesta quinta-feira (11), um dos esquemas mais graves de infiltração do crime organizado no Poder Judiciário potiguar. A ação, batizada de Entre Dois Mundos, apura a atuação de uma servidora terceirizada que teria usado acesso privilegiado, influência interna e informações sigilosas para beneficiar líderes do Sindicato do Crime do RN — incluindo seu próprio companheiro, apontado como integrante de alto escalão da facção.

Segundo o MPRN, a investigada exercia funções semelhantes às de uma assessora jurídica e manipulava movimentações processuais dentro de um setor considerado estratégico para o cumprimento de penas. Com amplo acesso ao Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU), ela teria ajustado o curso da execução penal do companheiro, direcionando o processo para um juiz substituto justamente no período de férias do magistrado titular — conhecido por negar benefícios ao apenado. O resultado dessa manobra foi imediato: progressão de regime concedida e retirada rápida da tornozeleira eletrônica.

O esquema, segundo as investigações, envolvia ainda um advogado e o próprio apenado, configurando um conjunto de crimes como corrupção ativa e passiva, advocacia administrativa, violação de sigilo profissional e participação em organização criminosa. A operação contou com apoio da Polícia Militar do RN, do MPPB (por meio do Gaeco) e com suporte técnico do Grupo de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça (GSI/TJRN).

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos celulares, um computador e um token — supostamente do advogado investigado — reforçando a suspeita de compartilhamento indevido de credenciais. Também foram apreendidos cerca de R$ 9 mil em espécie, além de uma pistola, cinco carregadores e grande quantidade de munição. A servidora foi afastada cautelarmente das funções, enquanto o apenado, já em execução penal, voltou a ser preso, desta vez em flagrante por posse de arma de uso restrito. Ele segue à disposição da Justiça.

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Geral

EUA elogiam PL da Dosimetria e veem ‘primeiro passo’ para reaproximação com o Brasil

Christopher Landau, vice-secretário de Estado dos EUAFoto: Reprodução/X

O vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau, afirmou na noite desta quinta-feira (11) que Washington “saúda” a aprovação do PL da Dosimetria pela Câmara dos Deputados. O texto reduz penas aplicadas aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro e, segundo Landau, representa um “primeiro passo” para restaurar a relação diplomática entre os dois países, estremecida nos últimos anos. A manifestação foi publicada no X e reflete o alinhamento do número dois do secretário Marco Rubio, provável influenciador direto na política externa do governo americano.

Para Landau, o projeto aprovado atende a preocupações antigas dos EUA sobre o uso do sistema judicial brasileiro em disputas políticas. “Os Estados Unidos têm expressado consistentemente preocupação com as tentativas de instrumentalizar o processo legal no Brasil e, portanto, saúdam o projeto aprovado como um primeiro passo para lidar com esses abusos”, escreveu. Ele acrescentou que vê, finalmente, “o início de um caminho para melhorar as relações” entre os dois países.

A aprovação do texto foi celebrada também pela oposição bolsonarista, que abandonou a defesa de uma anistia ampla e passou a apostar na redução das penas. O ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe, pode ter sua pena diminuída para até 2 anos e 4 meses em regime fechado, segundo o relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP). A votação ocorreu na madrugada de quarta-feira (10), com 291 votos a favor e 148 contrários.

Agora, o PL segue para análise no Senado, onde o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), já sinalizou que pretende pautar o tema ainda em 2025. Caso o projeto avance, a mudança na dosimetria pode alterar o cenário jurídico de dezenas de condenados pelos ataques às sedes dos Três Poderes, além de impactar diretamente o tempo de prisão de Bolsonaro, atualmente detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

Com informações do Metrópoles

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Política

Rogério Marinho fala sobre decisão de Moraes em ‘usurpar’ a Câmara e alerta para risco institucional

Foto: Waldemir Barreto / Senado

O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, voltou suas críticas ao ministro Alexandre de Moraes nesta quinta-feira (11), após o magistrado determinar a cassação imediata do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) e exigir a posse do suplente em até 48 horas. Para Marinho, a decisão anula a deliberação da Câmara dos Deputados e representa uma violação direta à separação dos Poderes. Segundo ele, o ato “usurpa competência exclusiva do Parlamento” e afronta o texto constitucional.

Na nota divulgada publicamente, Marinho cita o artigo 55 da Constituição para sustentar que, em casos de condenação criminal, a perda de mandato só pode ocorrer mediante votação da Câmara, por maioria absoluta. “A decisão individual anulou a deliberação soberana da Câmara e ultrapassa os limites constitucionais”, afirmou. A Casa rejeitou a cassação de Zambelli na quarta-feira (10), após o processo ser aprovado pela CCJ, mas não alcançar os votos necessários no plenário.

O senador também questionou o fundamento jurídico usado por Moraes. De acordo com Marinho, o ministro se apoiou em uma “jurisprudência instável” e promoveu uma “operação juridicamente ilegítima” ao transformar uma condenação criminal em cassação automática — algo que, segundo ele, não está previsto na Constituição. Para o líder da oposição, o precedente abre brecha para que decisões monocráticas revertam votações regulares da Câmara e provoquem desequilíbrios institucionais.

Ao encerrar a nota, Rogério Marinho reforçou o discurso de defesa do Parlamento e acusou o STF de ultrapassar seus limites. “Reafirmo meu repúdio à decisão e meu compromisso com a defesa da Constituição, da autonomia do Parlamento e da separação de poderes. Nenhum Poder pode usurpar o papel do outro”, concluiu.

Com informações do Agora RN

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Geral

Ventos no Sudeste causam efeito dominó e afetam 36 voos em Natal

Foto: Agência Brasil

A forte ventania que castiga a região Sudeste desde quarta-feira (10) desencadeou um efeito cascata no sistema aéreo brasileiro, resultando em atrasos e cancelamentos em diversas capitais. No Rio Grande do Norte, o Aeroporto Internacional Aluízio Alves registrou 34 voos atrasados e 2 cancelados entre quarta (10) e quinta-feira (11), deixando centenas de passageiros sem previsão de retorno e enfrentando dificuldades para reorganizar suas viagens.

A reportagem é da Tribuna do Norte. Entre os afetados está o potiguar Diógenes Baracho, 31, gestor esportivo que foi a São Paulo a trabalho e teve seu voo cancelado após horas de espera em Congonhas. Ele relatou que já percebia sinais de caos no trajeto até o aeroporto — ruas sem energia e árvores caídas — e, ao chegar, encontrou um cenário de filas, tumulto e frustração generalizada. Segundo Baracho, muitos passageiros perderam compromissos importantes, como casamentos, reuniões e até o nascimento de familiares, enquanto reinava a sensação de total falta de controle.

O natalense também criticou duramente a ausência de assistência das companhias aéreas. Apesar de o cancelamento ter sido causado pelo mau tempo, ele aponta falhas graves na condução da situação. Sem hotel, sem transporte e sem orientações claras, Diógenes só conseguiu um voucher de alimentação porque foi atrás da informação por conta própria. Agora, tenta retornar para Natal saindo de Campinas, na noite desta quinta (11), arcando sozinho com hospedagem, transporte e alimentação — despesas que espera ser reembolsadas.

Em nota, a Zurich Airport Brasil, administradora do aeroporto de Natal, afirmou que os passageiros devem buscar diretamente as companhias aéreas para esclarecer motivos dos atrasos e cancelamentos, além de verificar o status dos voos ou solicitar remarcação. Enquanto isso, o cenário segue de incerteza e desgaste para quem depende das rotas afetadas.

Com informações da Tribuna do Norte

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