Política

‘Bolsonaro está mudando o país. É natural a indignação da esquerda’, diz empresário sucesso com vídeos no YouTube em entrevista

Leandro Ruschel faz sucesso com vídeos no YouTube. Frame/YouTube

Leandro Ruschel é um gaúcho com 39 anos que alterna sua vida entre Brasil e Estados Unidos e é sócio-fundador de duas empresas: a Liberta Global, que ensina brasileiros a operar no mercado de ações americano, e o Grupo L&S, que já treinou mais de 40.000 investidores. Mas ele atingiu mais de 300 mil seguidores no Twitter e vídeos no YouTube com mais de um milhão de visualizações por outros motivos.

Ruschel tornou-se conhecido nas redes sociais por abominar o PT e os petistas, por citar o pensador Olavo de Carvalho e por críticas ásperas à imprensa. Para ele, jornalistas atacam tudo o que está relacionado ao governo federal e ao presidente Jair Bolsonaro, e fazem isso porque são de esquerda. Assim como os professores, principalmente os de universidades públicas.

Também defende a proposta de escolas sem partido.

É a favor das pautas liberais e de muitos pontos da chamada agenda de costumes do governo.

Mais importante do que os tropeços é o caminho, acredita. “Bolsonaro mudou todos os paradigmas, está mudando o país. É natural a indignação e frustração da esquerda.”

Acha que o Brasil segue o rumo certo nas mãos de Bolsonaro e de seu ministro da Economia, Paulo Guedes. “Mas podia estar num ritmo mais acelerado. Talvez por tantas dificuldades criadas pelo Congresso, as coisas demorem a acontecer. De qualquer forma, estou otimista.”

O empresário se mostrou favorável à investigação do senador Flávio Bolsonaro, mas defendeu o vereador Carlos, o outro filho do presidente, pela postagem recente que foi considerada um risco à democracia. “Ele só foi mal interpretado.”

Veja mais trechos da entrevista:

R7 – As mudanças prometidas pelo governo na área econômica estão acontecendo, e no ritmo que você esperava?

Ruschel – Eu esperava um ritmo bem mais acelerado, mas se perde muito tempo na tramitação das reformas na Câmara, com a tentativa de passar emendas o tempo todo que só servem para adiar a aprovação. Assim que se aprovar definitivamente a Previdência no Senado, mesmo com a redução do impacto nas contas menor do que o proposto pelo governo, vão entrar outras mudanças bem positivas. A MP da Liberdade Econômica, por exemplo, é uma reforma de base importante essencial para as empresas privadas. Assim como a reforma tributária.

R7 – Não lhe parece haver uma constante indecisão do governo sobre o que pretende fazer na economia? O caso da nova CPMF não é um exemplo disso? Uma hora o governo não a aceita, logo em seguida a anuncia.

Ruschel – Há duas coisas a levar em conta no caso da CPMF. É, sim, uma intenção do ministro Paulo Guedes, que considero equivocada por não combinar com uma economia liberal, mas também é uma medida com enorme carga impopular, o que explica o presidente não admiti-la. De um lado você tem uma busca de receita de um ministro e de outro o Bolsonaro pensando no quanto isso pode afetar sua imagem com a população. São duas forças. E o saldo, seja qual for a decisão, nunca vai ser positivo.

R7 – Você sugere que tipo de mudança tributária no país?

Ruschel – Para mim, a solução é a simplificação do regime tributário, pegando os impostos que já existem, cortando alguns e simplificando outros. Mas não acho saudável a criação de novos tributos.

R7 – Além dos impostos altos, qual seria outra frente que o governo deveria atacar para mudar a economia do país?

Ruschel – O dinheiro público é mal administrado e gasta-se muito com funcionalismo. A gente tem que lembrar que a Constituição de 1988 criou uma série de questões obrigatórias ao Estado, com percentuais para a saúde, educação, mas não deu flexibilidade para esses gastos. Então o orçamento ficou todo amarrado. O Estado é obeso, não entrega o que deveria, os servidores não são premiados por qualidade e não há qualquer incentivo para que busquem resultados. Por isso o Estado nunca foi o propulsor do desenvolvimento nacional. Cabe à iniciativa privada buscar o crescimento.

R7 – O ministro Paulo Guedes também é contra o que chama de “dinheiro carimbado” e diz que os prefeitos sabem melhor do que o governo federal onde gastar. Essa concepção não eleva o risco de darmos força e dinheiro a políticos corruptos regionais?

Ruschel – Eu, como administrador, defendo sempre as unidades locais. Eu sei que no Brasil, principalmente em regiões mais pobres, há coronéis que detêm o poder e só fazem o que querem, para beneficiar seu grupo, mas contra isso deve haver fiscalização e cobrança. Descentralizar aumenta a importância regional nas decisões. Nos Estados Unidos, por exemplo, a segurança é feita por delegados e até juízes eleitos pela comunidade, a proximidade com o poder é real e não definida pelo governo central.

R7 – Como você avalia as constantes polêmicas criadas nesse governo. Discussões como a relacionada à beleza de Brigitte Macron, esposa do presidente da França, não atrapalham o andamento das mudanças prometidas pelo governo?

Ruschel – Sinceramente, acho que não. Muitas dessas polêmicas são na verdade cortina de fumaça de pessoas que querem tirar o foco do que realmente importa para elas, como é o caso da aprovação da Lei de Abuso de Autoridade, acertada nos bastidores do Congresso enquanto o país discutia outras bobagens. Mas, claro, sou contra comentário pejorativo contra esposa de presidente, esse tipo de coisa não leva a nada. Mas muita polêmica é exagerada também, a imprensa pinça uma única declaração do presidente e deixa de lado tudo o que o governo vem fazendo.

R7 – Você acha que a imprensa erra ao cobrar o governo?

Ruschel – Não, a imprensa está no papel dela de cobrar e exigir, mas destaca coisas dispensáveis e dá pouco espaço para temas importantes como a MP da Liberdade Econômica, extremamente importante, mas muito mal divulgada. Também é inegável que há dois pesos e duas medidas. Eu escrevi inclusive que achava engraçado o peso que estavam dando às movimentações suspeitas do Flávio Bolsonaro [o ex-assessor do filho do presidente, Fabrício Queiroz, movimentou R$ 1,2 milhão] e do David Miranda [deputado federal do PSOL, casado com Glenn Greenwald, editor do Intercept, que teria movimentado R$ 2,5 milhões]. O Flávio, por ser filho do presidente, não sai do noticiário, e o David Miranda, mesmo movimentando o dobro, mal aparece.

R7 – Não é natural que se cobre mais de um governo que afirmou que não aceitaria nenhum tipo de corrupto? Não aconteceu o mesmo com o PT quando chegou ao governo?

Ruschel – Em parte, eu concordo, também sou favorável a toda investigação. Se o Flávio é culpado, tem que ser condenado, mas é fato que a mídia é mais de esquerda. Passou anos aceitando tudo o que o PT fazia sem questionamentos e agora se sente frustrada.

R7 – Essa reação da imprensa contra o governo não é intensificada pela postura de Bolsonaro contra alguns meios de comunicação?

Ruschel – Sem dúvida isso acontece. Ele se defende atacando. Por estar ressentido pela forma como é tratado, ataca e a imprensa também responde, e isso vira um círculo vicioso sem fim.

R7 – Muita gente vê em declarações do presidente Bolsonaro, entre as quais a defesa do regime militar, uma ameaça à democracia. Você vê algum risco?

Ruschel – Não vejo, e digo mais. Acho que o termo democracia costuma ser utilizado por muita gente que quer fazer coisas erradas e se apoia nessa palavra e na defesa das instituições para justificar sua atitude. Quando o Supremo determinou a censura a uma publicação, por exemplo, alegou risco à democracia e às instituições. O Rodrigo Maia, acusado de falsidade ideológica na Lava Jato, fala em ataque ao Congresso quando é questionado por seus crimes. E sobre esse governo, não vi uma única atitude ou medida que tenha colocado a democracia em risco.

Talvez ele [Bolsonaro] passe a ter uma postura mais questionadora com os outros poderes agora que a Previdência vai ser aprovada e, assim, as coisas comecem a melhorar”. (Leandro Ruschel)

R7 – Você concorda que o Brasil está dividido: quem é contra é totalmente contra o governo, quem é a favor é totalmente a favor? Esse Fla-Flu prejudica o governo?

Ruschel – Não acho ruim o Fla-Flu. Acho que no passado o que faltou foi esse Fla-Flu, mas não havia uma segunda opinião, todos aceitaram cegamente o que a esquerda fazia no poder. O Lula era o pai dos pobres, a esquerda dominou os debates e não admitia outra opinião para rever suas posições. Essa divisão do Brasil é importante e natural, afinal estamos acordando agora. Hoje todo mundo sabe, por exemplo, todos os nomes de ministros do Supremo, as pessoas têm opinião sobre vários assuntos, e antes não tinham.

R7 – Ao vetar, por exemplo, livros didáticos que citam identidade de gênero, a direita não está também admitindo uma única visão de mundo e encerrando o debate?

Ruschel – Mas não se coloca para debater esses assuntos crianças de quatro a cinco anos…

R7 – Um caso recente de veto a livros com essa abordagem ocorreu em São Paulo, quando apostilas do oitavo ano da rede estadual foram proibidas. Eram alunos de 13 a 14 anos, não tão jovens.

Ruschel – Eu não sei detalhes desse caso, mas, de qualquer forma, eram menores de idade, não acho correto discutir sexualidade com menores.

R7 – E contra a escola sem partido? Defender que alunos denunciem professores que ensinam conteúdos de esquerda também não é um contrassenso para quem defende visões múltiplas?

Ruschel – Há uma viés de esquerda inegável nas universidades, principalmente nas públicas. Acho salutar a discussão, mas não só com um viés ideológico. Eu recebo denúncias a todo momento de perseguições a pessoas que pensam diferente. Quem questiona sofre represálias. Sou a favor do máximo de discussão, o máximo de abertura, mas para todos os temas.

R7 – Tudo o que vem da esquerda é ruim?

Ruschel – Eu sinto falta de uma esquerda moderna, que sabe dialogar com moderação e pense em desenvolvimento do país. Há uma ala no Partido Democrata dos Estados Unidos que é considerada mais moderada, que vê e combate a ineficiência do Estado e que propõe melhorias para a economia.

R7 – Você se considera um seguidor do escritor Olavo de Carvalho, conselheiro do presidente Bolsonaro?

Ruschel – Sim, eu o considero muito. Ele tem trabalhos profundos, mas muita gente se concentra nas partes polêmicas, nas declarações do dia a dia. Tem estudos sobre Aristóteles, por exemplo, cursos sobre filosofia política que as pessoas preferem ignorar. Eu fiz uma entrevista com o professor Olavo para o meu canal do YouTube em 2014 que fez muito sucesso. Nela, que já tem mais de uma milhão de views, ele antecipa tudo o que acabou acontecendo no país.

R7 – Você defende um segundo mandato para o presidente Bolsonaro?

Ruschel – Para mim as mudanças teriam de ser mais rápidas e mais profundas. Os corruptos tinham que ser presos. Temos um sistema viciado e fico preocupado com a sinalização de que a Operação Lava Jato está perdendo força . Ainda há muito a ser feito, mas hoje eu votaria, sim, num segundo mandato. Só quero mais tempo para analisar. Eu olho para o olho do Bolsonaro e sinto verdade, sinto que ele quer realmente mudar o país, mas é fato que o ritmo não é o que eu gostaria. Talvez ele passe a ter uma postura mais questionadora com os outros poderes agora que a Previdência vai ser aprovada e, assim, as coisas comecem a melhorar.

R7 – O filho do presidente, Carlos Bolsonaro, fez um post que causou polêmica no Twitter ao dizer que “pelas vias democráticas, as mudanças demoram mais”. Você concorda com ele?

Ruschel – Ele não quis dizer que defende a ditadura, ele afirmou que o ritmo vai ser lento. E demora porque o país precisa se reorganizar, é preciso afastar o totalitarismo de todas as instituições, é preciso cobrar mais de todos os poderes. Enquanto o Sergio Moro condenou 130 com a Lava Jato, o STF condenou um e cancelou a pena de duas pessoas. O Supremo não funciona e isso passa um sinal muito negativo para todos: ‘Se a Justiça não funciona, porque vou obedecer a lei?’

R7 – Você muitas vezes cita a classe política como atrasada e defensora do que há de pior no país, mas Bolsonaro ficou 27 anos no Congresso Nacional e é um representante dessa mesma classe. Você acha que ele tem o perfil para fazer as mudanças que você espera?

Ruschel – Sim, faz sentido essa análise e costumam utilizá-la para dizer que ele ficou 27 anos como deputado e não mudou nada, mas isso pode significar também que ele nunca fez parte desse jogo de fato. Quando ele se candidatou a presidente da Câmara ganhou cinco votos. O que mostra que ele nunca foi desse grupo.

R7 – Você perdeu amigos por causa de suas opiniões?

Ruschel – Como eu tenho esse perfil contestador, de defender certos pontos de vista mais conservadores, então já sofro isso há tempos. Eu criticava o Lula e era até xingado quando ele estava no auge da popularidade. Sobre as discussões, amigos se separando de amigos e familiares colocados à parte, acho inevitável que isso aconteça. A gente vem de governos que destruíram o país. O que aconteceu no governo da Dilma Rousseff foi um atentado econômico que causou muito sofrimento a todos. Então, eu entendo a indignação.

R7 – Um de seus ex-amigos era o jornalista Rodrigo Constantino?

Ruschel – Nós começamos nos distanciando em relação às propostas do Bolsonaro, mas aí veio uma matéria dizendo que militantes pró-Bolsonaro, entre os quais eu, estariam perseguindo adversários do governo e seriam liderados pelo próprio presidente. E o Constantino era fonte nessa reportagem. Um absurdo, nunca houve esse trabalho. Eu decidi acionar judicialmente o jornal que publicou o texto e fui cobrar o Constantino. Ele não gostou e passou a me criticar depois disso. Eu estou sofrendo perseguição de seguidores dele por causa dessa briga porque recentemente ele fez um post dizendo que tenho motivações pessoais para defender o Bolsonaro, coisas assim.

R7 – Você, então, é vítima de perseguições. Mas essa não é uma tática desse Fla-Flu atual, que você diz não ser tão ruim?

Ruschel – Se eu achar que alguém falou ou fez uma coisa errada, sou obrigado a dizer algo. Nunca vou estimular violência ou incitar alguém a atacar outra pessoa. Mas sempre vou dar minha opinião, de forma dura, da maneira que eu achar necessário fazer.

R7

Opinião dos leitores

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Geral

Artista italiano vende ‘escultura invisível’ por R$ 87 mil: ‘O nada também é arte’

Fotos: Reproduções

O artista italiano Salvatore Garau vendeu uma ‘escultura invisível’ por R$ 87 mil. Intitulada “Eu Sou”, a não tem forma física e foi “exposta” em um espaço vazio de 1,5m x 1,5m. O comprador recebeu um certificado e nada mais.

Segundo Garau, a escultura existe porque é feita de “ar e espírito”. A obra foi leiloada em 2021 por 15 mil euros, mas voltou aos holofotes após um post viral do perfil britânico Pubity, que tem 40 milhões de seguidores e resgatou a performance invisível em uma publicação que já se aproxima de 1 milhão de curtidas.

O artista defende que o “nada também é arte”. No certificado de autenticidade, lê-se:

“Escultura imaterial para ser colocada em um espaço livre de qualquer obstáculo. Dimensões variáveis, aproximadamente 200 x 200 cm. Obra acompanhada de certificado de autenticidade emitido pelo artista. Obra registrada sob o número IM5. Procedência: coleção particular, Milão. Estimativa: 12 mil – 16 mil euros.”

Garau defende que é justamente o vazio que dá à obra seu poder. É ele que provoca a percepção, a reflexão, o incômodo, e isso, para o artista, já é suficiente.

O Globo

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Geral

VÍDEO: Incêndio atinge flats em Ponta Negra, próximos ao Morro do Careca

 Imagens: YouTube/Natal Live Cam

Um incêndio atingiu o Vila Quatro Amigos Flats, em Ponta Negra, no fim da tarde deste domingo (19).
O empreendimento fica na rua João Rodrigues de Oliveira, próximo ao Morro do Careca.

Imagens do canal no YouTube ‘Natal Live Cam’ registraram o incêndio, que iniciou aproximadamente às 17h50. Por volta das 18h40, após a chegada dos bombeiros, as chamas já haviam diminuído, ainda saindo um pouco de fumaça do local.


Imagens: Instagram/Dioges Junior

Imagens registradas pelo público que acompanhava a apresentação do cantor Alan Persa na praia de Ponta Negra também mostram o incêndio e a chegada do Corpo de Bombeiros ao local para realizar o combate às chamas.

Não há até o momento informações sobre a possível causa do incêndio ou vítimas.

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Geral

Barroso disse a Lula que considera Jorge Messias, Rodrigo Pacheco e Bruno Dantas aptos para o STF

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O ministro aposentado Luís Roberto Barroso afirmou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que os três nomes cogitados para sua vaga no STF (Supremo Tribunal Federal) estão preparados para o cargo.

Durante jantar na última sexta-feira (17), Lula pediu a opinião de Barroso sobre os cotados: Jorge Messias (Advogado-Geral da União), Rodrigo Pacheco (presidente do Senado) e Bruno Dantas (presidente do TCU). Foi a primeira vez que Lula citou os nomes diretamente em conversas com ministros do Supremo.

Embora Messias seja o favorito do presidente, Lula tem ouvido ministros da Corte antes de decidir. Integrantes do STF alertaram que o tribunal seguirá sendo alvo de ataques e que o novo ministro precisa ser “firme na defesa da democracia”.

Nos bastidores, os magistrados preferem Pacheco, que tem boa relação com a Corte desde que presidiu o Congresso.

Antes de definir o indicado, Lula deve conversar com Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado, que também apoia o nome de Pacheco. Ainda não há data para o encontro.

Com informações de CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Esse dai eh pau mandado…se lula quisesse indicar janja, barroso falaria q ela estava apta pro STF…

  2. Até eu estou apto para assumir uma vaga de ministros do STF,com o número de assessores e juízes à disposição dá até para armar uma rede,enquanto a turma trabalha.🇧🇷🤠🏍️🇧🇷🤠💄

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Geral

Voto de Barroso sobre aborto é simbólico e pode perder efeito, diz ministro do STF

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A decisão de Luís Roberto Barroso de antecipar seu voto no julgamento do aborto tem mais efeito simbólico do que prático, diz um ministro do STF à coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.

Isso porque, quando o caso for concluído futuramente, haverá embargos de declaração sobre o resultado, que serão decididos pela composição da corte naquele momento.

Com isso, os votos de Barroso e Rosa Weber, que também deixou sua posição registrada antes da aposentadoria, poderão ser modificados pelos seus sucessores na corte.

Os embargos, em tese, servem apenas para esclarecer pontos obscuros do julgamento. Na prática, no entanto, pontos substantivos podem ser alterados.

Na véspera de sua aposentadoria, Barroso votou pela interrupção voluntária da gravidez até a 12ª semana de gestação.

Painel – Folha de S. Paulo

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Saúde

Pela primeira vez em 20 anos, número de adultos fumantes cresce no Brasil

Imagem: iStock

Pela primeira vez em quase duas décadas, o número de fumantes no Brasil aumentou, quebrando uma tendência histórica de queda. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde, a proporção de adultos fumantes nas capitais brasileiras saltou de 9,3% em 2023 para 11,6% em 2024. Um crescimento de 25% em apenas um ano.

Os dados alarmantes reacenderam o alerta entre autoridades de saúde. Para o médico da família e comunidade, Felipe Bruno da Cunha, essa crescente pode estar relacionada à popularização de novos produtos, a exemplo dos cigarros eletrônicos, que atraem, especialmente os mais jovens:

“Eu acredito que tem muita relação direta com as novas formas associadas ao fumo. Porém, na última década, nós vemos um aumento expressivo, principalmente por conta do cigarro eletrônico, o vape. A partir de outros tipos de cigarro, o cigarro de palha, por exemplo. Então, por isso o aumento expressivo”, diz.

A Organização Mundial da Saúde considera o tabagismo uma pandemia, pois é a principal causa de morte evitável no mundo, com aproximadamente 8 milhões de óbitos por ano. O especialista ressalta que mais de 50 tipos de doenças podem ser causadas pelo cigarro, principalmente as cardiovasculares, as respiratórias e também cerca de 10 tipos de cânceres.

“Existem riscos inúmeros associados ao cigarro, não só a dependência química, mas também as complicações físicas”, reitera o médico.

O médico também esclarece sobre os riscos do tabagismo para os fumantes passivos. “Porque aquelas pessoas que convivem com aquele fumante, têm um risco associado também a doenças crônicas, principalmente, a gente fala da própria correlação, inclusive, de neoplasias, o câncer de pulmão. Então, é muito importante procurar ajuda”, aponta.

Agência Brasil

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Geral

Erosão costeira no RN é o triplo da média mundial e ameaça praias e infraestrutura

Foto: Reprodução/Redes Sociais

As praias do Rio Grande do Norte estão sendo engolidas pelo mar em ritmo acelerado, com taxas de erosão entre 1,2 e 1,6 metro por ano, mais que o triplo da média mundial de 0,5 metro. O alerta é do geólogo Venerando Amaro, da UFRN, que coordena o monitoramento costeiro usado pelo Idema.

Segundo o pesquisador, pontos críticos como São Miguel do Gostoso, Caiçara, Touros, Galinhos, Macau e Areia Branca registram perdas de até 6 metros por ano, sendo Gostoso o caso mais grave. “Essas praias estão em situação de alta vulnerabilidade”, disse Amaro.

A erosão é agravada por fatores naturais e humanos. O aquecimento dos oceanos, a localização geográfica do estado e a falta de sedimentos — retidos por barragens no interior — enfraquecem a reposição natural de areia. Além disso, a ocupação desordenada próxima ao mar acelera o desgaste.

Em Caiçara, parte de uma escola municipal já foi destruída pela força das ondas. Estruturas artificiais, como espigões e muros de contenção, também contribuem para o problema. “Essas obras defendem construções, mas aceleram a perda da praia”, explica o geólogo.

Amaro defende soluções combinadas, como engordamento de praias e recuo gradual de construções em áreas de risco. Ele alerta que, se nada for feito, o estado enfrentará queda na qualidade das praias, com mais poluição, menos areia e impactos diretos sobre o turismo “O que atrai o visitante é a qualidade da praia — e estamos perdendo isso”, conclui.

Com informações de Tribuna do Norte

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Geral

Área técnica do TCU rebate governo Lula e pede que tribunal mantenha decisão sobre buscar centro da meta fiscal

Foto: Divulgação/Flickr TCU

A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) defendeu que o governo federal siga mirando o centro da meta fiscal na execução do Orçamento, conforme prevê a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025. O parecer, apresentado na sexta-feira (17), rebateu o recurso da Advocacia-Geral da União (AGU), que havia conseguido suspender temporariamente a decisão do tribunal.

Segundo o auditor-chefe adjunto Rafael Gomes Lima, não há margem para interpretar a LDO de forma a permitir o uso do limite inferior da meta como referência, como defendia o governo. O documento afirma que a lei “é expressa” ao exigir o centro como parâmetro para o congelamento de recursos.

O que diz a AGU

A AGU alegou que seguir o centro da meta poderia comprometer políticas públicas e argumentou que o contingenciamento deveria considerar a banda de tolerância, como previsto nas regras fiscais de 2023. O TCU, no entanto, rejeitou essa interpretação.

Caso o tribunal mantenha a decisão, o governo poderá ser obrigado a bloquear cerca de R$ 31 bilhões do Orçamento. Neste ano, o Executivo já chegou a congelar R$ 31,3 bilhões, liberando parte posteriormente após melhora das contas públicas.

O que dizem os técnicos do TCU

Para os técnicos do TCU, usar as bandas como base para gestão orçamentária seria “irregular” e violaria a legalidade orçamentária e a separação dos Poderes, já que permitiria ao governo alterar a meta fiscal definida pelo Congresso.

Com informações de O Globo

Opinião dos leitores

  1. Estamos em um País onde o judiciário faz o que o executivo quer, estamos em um País onde um ministro julga o processo ela capa.

    1. Desde quando o TCU faz parte do poder judiciário?
      Criatura, Vá estudar kkkkk

    2. Quando o executivo se sentir precionado pelo TCU, recorrerá ao STF e imediatamente será concedido uma liminar favorável ao governo. Tem sido assim e assim será.
      Entendeu ou quer que desenhe?

    3. Dedé gororoba e quem disse a vc que o marginal de nove dedos sabe governar kkkkkkk, VA ESTUDAR, seu adorado nunca leu um gibi, imagine saber o que é uma escola, vc não sabe.

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Geral

MUSEU DO LOUVRE: Quais são as joias roubadas? Conheça as peças e como são organizadas

Foto: reprodução

As joias roubadas do Museu do Louvre, em Paris, estavam expostas na Galeria de Apolo, onde Luís XIV associou pela primeira vez seu poder à divindade do sol.

O site oficial do Museu do Louvre descreve a atual galeria de Apolo como uma obra do rei Luís XIV, o “Rei Sol”. Ele reconstruiu a sala após um incêndio no palácio, em uma homenagem ao deus grego Apolo, que simbolizava a luz.

A Galeria de Apolo, no Museu de Louvre, em Paris, em imagem de arquivo — Foto: Museu do Louvre/DivulgaçãoA Galeria de Apolo, no Museu de Louvre, em Paris, em imagem de arquivo — Foto: Museu do Louvre/Divulgação

Entre elas, destacam-se três joias históricas, incluindo “o Régent”, de 140 quilates, considerado o diamante mais puro e mais belo do mundo, que, segundo nossas informações, não teria sido roubado.

Também fazem parte da coleção o “Sancy”, um diamante de 55,23 quilates usado na coroação de Napoleão, e um rosa, chamado “Hortênsia”, que adornaram as vestes ou coroas dos soberanos.

Na galeria, uma das salas mais espetaculares do museu, que deve seu nome à temática da decoração, também são conservados adornos incríveis criados no século XIX, como os de esmeraldas e diamantes da imperatriz Maria Luísa.

As peças ficam divididas em três conjuntos:

  • Joias do Segundo Império, que incluem os adornos da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III.
  • Joias anteriores à Revolução Francesa, como o Regent e o Sancy, que chegaram a adornar a coroa de Luís XV;
  • Joias do Primeiro Império, da Restauração e da Monarquia de Julho;

Com informações de InfoMoney

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Geral

VÍDEO: Pesquisadores ficam ilhados por mais de 6 horas em praia de Macau

Imagens: reprodução
Carro usado pelos chineses ficou submerso — Foto: DivulgaçãoImagens: reprodução

Dois pesquisadores, um deles de origem chinesa, ficaram ilhados por mais de seis horas neste sábado (18) na praia de Camapum, em Macau, litoral da Costa Branca potiguar. Ninguém ficou ferido, mas o carro ficou submerso na água.

A dupla teria se deslocado de carro por uma trilha que leva a um ponto conhecido como “Lagoa Azul”, uma área de mangue situada a cerca de 4 km da faixa principal da praia, quando a maré encheu e dificultou a saída.

De acordo com a Polícia Militar, os estrangeiros aproveitaram a maré baixa para acessar o local, conhecido por suas belezas naturais. Após estacionarem o veículo, eles seguiram a pé por uma trilha.

No entanto, durante a permanência na área, a maré subiu e acabou cobrindo o caminho de volta. Com isso, os dois ficaram presos do outro lado do mangue, sem possibilidade de retorno por terra firme.

O carro utilizado pelos pesquisadores acabou submerso com a subida da maré.

A Polícia Militar da 1ª Companhia Independente foi acionada por volta das 14h. A PM solicitou o apoio do Corpo de Bombeiros, da Guarda Civil Municipal e de pescadores locais.

Após o resgate, os estrangeiros permaneceram na área segura da praia aguardando a maré baixar. Posteriormente, o veículo também foi retirado do local com o auxílio de moradores e equipes de apoio.

Veja o momento do resgate nas imagens divulgadas pela 1ª CIPM:

g1-RN

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Geral

AVC mata uma pessoa a cada 6,5 minutos no Brasil

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, figura atualmente como uma das principais causas de morte e incapacidade física no mundo. Dados da consultoria especializada em gestão de saúde e custos hospitalares Planisa indicam que, a cada 6,5 minutos, uma pessoa morre em razão do AVC no Brasil.

Os números revelam ainda custos hospitalares relacionados ao tratamento do AVC no sistema de saúde brasileiro. Entre 2019 e setembro de 2024, foram contabilizadas 85.839 internações, com permanência média de 7,9 dias por paciente, resultando em mais de 680 mil diárias hospitalares.

Desse total de diárias, 25% foram em unidades de terapia intensiva (UTI) e 75% em enfermarias. No período analisado, os gastos acumulados chegaram a R$ 910,3 milhões, sendo R$ 417,9 milhões em diárias críticas e R$ 492,4 milhões em diárias não críticas. Apenas em 2024, até setembro, o montante já ultrapassava R$ 197 milhões.

O levantamento mostra que, ao longo dos anos, houve crescimento constante dos custos, que praticamente dobraram entre 2019 e 2023, passando de R$ 92,3 milhões para R$ 218,8 milhões. O aumento acompanha a alta no número de internações por AVC, que saltou de 8.380 em 2019 para 21.061 em 2023.

Entenda

De acordo com o Ministério da Saúde, o AVC acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. O quadro acomete mais homens e, quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento, maiores as chances de recuperação.

A pasta classifica como primordial estar atento a sinais e sintomas como confusão mental; alteração da fala e da compreensão; alteração na visão (em um ou em ambos os olhos); dor de cabeça súbita, intensa e sem causa aparente; alteração do equilíbrio, tontura ou alteração no andar; e fraqueza ou formigamento em um lado do corpo.

O diagnóstico do AVC é feito por meio de exames de imagem que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral – isquêmico ou hemorrágico. A tomografia computadorizada de crânio, segundo o ministério, é o método mais utilizado para a avaliação inicial, demonstrando sinais precoces de isquemia.

Os fatores de risco listados pela pasta incluem hipertensão; diabetes tipo 2; colesterol alto; sobrepeso; obesidade; tabagismo; uso excessivo de álcool; idade avançada; sedentarismo; uso de drogas ilícitas; e histórico familiar, além de ser do sexo masculino.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Tem algumas coisas que a extrema esquerda não consegue atingir, vamos lá: artistas mamadores da lei ROUANET, analfabetos, mucuim, chato, piolho e escabiose, suvaqueira, viciados em bolsa família, preguiçosos e bocas sujas.

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