Segurança

Brasil sobe no ranking das potências militares mundiais

Foto: Exército/divulgação

O Brasil alcançou a posição de 13.ª no ranking mundial das potências militares, de acordo com a revista GlobalFirepower (GFP), que há 14 anos faz um ranking de 137 países de acordo com seu poder de fogo. O levantamento considera tamanho das Forças Armadas em pessoas e veículos, o orçamento para Defesa, sua infraestrutura e sua geografia. No ranking de 2019, o Brasil ganhou uma posição em relação a 2018, ultrapassando o Irã e seguindo como a principal força militar da América Latina.

À frente do Brasil no ranking das potências militares estão, pela ordem, Estados Unidos, Rússia, China, Índia, França, Japão, Coreia do Sul, Reino Unido, Turquia, Alemanha, Itália e Egito.

O Brasil tem um poderio bélico maior que o Canadá e a Austrália (países de dimensão continental, sendo o Canadá até maior que o Brasil). Também supera países mais populosos, como Indonésia e Paquistão, e países que vivem em situação de guerra – casos de Israel, Coreia do Norte e nações do mundo árabe.

Critérios em que o Brasil se destaca no ranking das potências militares

Um dos critérios em que o Brasil se destaca no ranking mundial das potências militares é o número de pessoas à disposição das Forças Armadas. Com um efetivo de 334,5 mil militares na ativa (15.º do ranking) e 1,34 milhão na reserva (7.º do ranking), o Brasil tem 1,67 milhão de pessoas que podem servir o país em uma eventual guerra.

Outro critério em que o Brasil aparece melhor posicionado que seu ranking geral é o do orçamento destinado à defesa. Com US$ 29,3 bilhões (cerca de R$ 123 bilhões), o país é o 11.º que destina mais dinheiro para as Forças Armadas.

No critério “veículos de guerra”, no entanto, o Brasil cai no ranking. É apenas o 40.º país com mais tanques de guerra (437 unidades), o 43.º em número de aviões de combate (43) e o 23.º no número total de embarcações de sua Marinha (110).

Fonte: Global Firepower

Brasil tem amplo domínio militar na América Latina

Na comparação com os demais países da América Latina, de acordo com os números da GFP, o Brasil teria ampla vantagem bélica – tanto no número de militares disponíveis nas suas Forças, quanto na estrutura.

Embora tenha menos tanques de guerra que a Venezuela (437 contra 485), o Brasil tem quase três vezes mais militares na ativa que o país comandado pelo ditador Nicolás Maduro (120 mil venezuelanos na ativa contra 334,5 mil brasileiros). O Brasil também conta com um aparato aéreo e marinho muito maior: são 467 aeronaves e 60 embarcações a mais que a Venezuela.

Atrás do Brasil, a segunda maior força bélica da América Latina é o México, que tem um número relativamente próximo do brasileiro de militares na ativa (277 mil). Mas os mexicanos não dispõem de aparato aéreo e terrestre similar ao do Brasil. Apesar disso, superam o Brasil no número de embarcações.

Em comparação com a Argentina, as Forças Armadas brasileiras têm quatro vezes mais pessoal, três vezes mais aeronaves, o dobro de veículos terrestres e quase o triplo de embarcações. Os argentinos têm um efetivo de 75 mil militares na ativa, 269 aeronaves de guerra, 374 tanques e 42 embarcações na Marinha.

Já a Colômbia tem um efetivo na ativa próximo do brasileiro: são 295 mil militares. É um número significativo para uma população de 48 milhões de habitantes (o Brasil tem 210 milhões de habitantes). Os colombianos também se destacam por possuir 11 submarinos em sua frota – o que o coloca como o 10.º país do mundo com mais embarcações desse tipo.

Gazeta do Povo

Opinião dos leitores

  1. BRASIL

    E uma potencia militar sim, e que alguns comentarios anteriores são de leigos que não serviram as forças armadas e não tem noção do real poderio do nosso exercito que tem 334 mil soldados e grande quantidade de tanques, aviões e navios alem de ser um pais tecnologico inclusive no quesito lançamento de satelites e desenvolvimento de foguetes.

  2. BRASIL

    E uma potencia militar sim, e que alguns comentarios anteriores são de leigos que não serviram as forças armadas e não tem noção do real poderio do nosso exercito que tem 334 mil soldados e grande quantidade de tanques, aviões e navios alem de ser um pais tecnologico inclusive no quesito lançamento de satelites e desenvolvimento de foguetes.

  3. Esse ranking teria que ser melhor explicado para tornar-se crível. Agora criticar o EB e as FFAA alegando ociosidade é injusto. Coisa de quem não conhece ou pura desonestidade intelectual mesmo. Para os desavisados: policiamento nas fronteiras é atribuição constitucional da Polícia Federal!!! Conheçam antes de criticar….

  4. A tecnologia e treinamento humano valem muito mais, esse ranking não expõe a realidade. Alguém duvida que Israel ganhe com um pé nas costas uma guerra contra o Egito ou Turquia? No entanto, nem aparece nas primeiras colocações. Mesmo na América do Sul, tenho minhas dúvidas se teríamos condições de bater no Chile, por exemplo.

  5. Esse ranking é uma falácia completa. Os critérios só levam em conta questões numéricas como orçamento, quantidade de veículos e contingente. Fica de fora, principalmente, a eficiência e modernização dos equipamentos, por exemplo.

    Para se ter uma noção do absurdo, o Brasil aparece na frente do Irã, maior potência militar convencional do Oriente Médio, que desenvolve mísseis capazes de atingir alvos com precisão há 2.500 km e fabrica satélites militares, submarinos, sistemas de defesa aérea, robôs, etc., tudo com tecnologia própria. Fica "na frente" também do Paquistão e Coréia do Norte, duas potências nucleares, sendo que a CN já desenvolve até ICBMS.

    A matéria só serve para estimular o ufanismo tolo dos que acham que o Brasil tem alguma importância econômica e militar no governo dos milicianos.

    1. Seu comentário seria perfeito se não fosse a conclusão…a falta de expressividade militar é compreensível, mas a economia brasileira tem importância inquestionável. Seja nos governos nefastos dos "cumpanheros" ou no governo que você adjetiva como miliciano.

  6. Enquanto isso o terreno do 16 BI vive ociosidade, com soldados passando o dia capinando, coçando o saco e sem inimigo à vista, pois os problemas estão na fronteira. Seria muito mais interessante o EB vender aquele elefante banco da Hermes da Fonseca e, com os recursos construir vários batalhões nas regiões fronteiriças no norte do país.

  7. O bozo comprou quantos desses?
    graças ao PT de Lula que o brasil se modernizou e jogou as sucatas no lixo.

    Mais vai aparecer idiota dizendo que o bozo é fantástico!!

    1. Só lembrando que qdo comprou os caças suecos, embolsou uma grana em propina ne, que ninguém é de ferro. Kkkkkkkkkk

    2. O cara ter coragem de defender um canalha como Lula, pqp, tem cada figura!

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Geral

Lula participa de evento que definirá estratégias para reeleição e posicionamento do PT em 2026

Foto: Reprodução Facebook

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve participar neste domingo (3) do encerramento de um encontro nacional do Partido dos Trabalhadores (PT). O evento definirá as estratégias da sigla para os próximos anos.

Reunidos desde a sexta-feira (1º), petistas têm discutido um documento que vai orientar a nova gestão do PT, sob comando de Edinho Silva.

Ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva foi eleito em julho para um mandato de quatro anos à frente do partido. Ele tomará posse no ato deste domingo, ao lado de Lula, que o apoiou na disputa interna da legenda.

Organização para 2026

Além de Edinho Silva, novos dirigentes também serão empossados. Entre eles, está o ex-ministro José Dirceu. Aliado histórico de Lula, Dirceu retornará à direção nacional do partido depois de anos.

Das discussões no encontro nacional do PT, nascerá o documento que orientará a atuação do partido e que deve destacar os desafios da candidatura de Lula à reeleição. A disputa do próximo ano tem sido avaliada internamente como uma das mais complexas dos últimos anos.

O documento final do evento deste domingo deverá defender a aliança com partidos e cobrar melhorias na comunicação do governo e com evangélicos.

“Além de fazer a mais ampla aliança democrática possível, de partidos e organizações sociais, precisamos constituir um vasto movimento popular, que vá além do campo político e incorpore milhões de pessoas comuns que acreditam na liberdade e na democracia”, diz trecho do documento.

A proposta sinaliza que o PT deve buscar “pessoas que muitas vezes não são de esquerda”. Há também a indicação para que a militância petista mantenha proximidade com católicos e aprofunde o diálogo com evangélicos – segmento da sociedade que tende a escolher políticos de direita.

Há, ainda, uma cobrança de que o partido entre no debate da segurança pública no Brasil. O documento afirma que, apesar dos esforços da atual gestão de Lula, a “verdade é que o problema continua em aberto e parece exigir uma nova abordagem”.

Volta de Dirceu

O evento deste fim de semana também deve confirmar o retorno do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu à direção nacional do PT.

Ao g1, Edinho Silva afirmou que Dirceu ocupará uma das vagas a que a Construindo um Novo Brasil (CNB), ala dominante do partido, tem direito na nova composição do diretório nacional.

Condenado no mensalão e em desdobramentos da Operação Lava Jato, José Dirceu tem voltado aos holofotes da política desde a campanha de Lula em 2022.

Celebrado e tietado nas fileiras petistas, Dirceu tem articulado uma candidatura à Câmara em 2026. Em outubro de 2024, o ex-ministro voltou a ser elegível por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

G1

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Geral

PT pede que Lula suspenda relações diplomáticas e comerciais com Israel

Foto: Ricardo Stuckert /PR

O PT (Partido dos Trabalhadores) aprovou na última sexta-feira (1º) uma carta na qual pede que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, suspenda relações diplomáticas e comerciais com o governo de Benjamin Netanyahu, de Israel.

Na abertura do 17º Encontro do PT, em Brasília, o senador e atual presidente nacional do PT, Humberto Costa, leu a carta de apoio ao povo palestino e reafirmou a posição histórica do PT em defesa da causa.

“Não é possível virar os olhos às mortes de crianças em Gaza pelos bombardeios de Israel há mais de 20 meses, e agora pela fome e doenças produzidas pelo bloqueio israelense. São crianças, um terço dos 55 mil palestinos mortos em Gaza e na Cisjordânia”, descreve a carta.

“O governo de Benjamin Netanyahu é acusado de crimes de guerra até por ex-embaixadores e ex-primeiros-ministros israelenses. Os crimes agora incluem assassinar civis desarmados e famintos, que buscam auxílio humanitária e recebem balas e bombas.”

O documento destaca que, no último dia 5 de junho, o presidente Lula declarou que, na região, não se trata de uma guerra, mas de “um genocídio premeditado”.

“Todavia, ainda há no mundo inteiro quem compre, venda e subsidie o complexo industrial-militar de Israel, como se isso fosse normal”, afirma o texto, acrescentando que a militância presente no Encontro Nacional do PT “declara sua irrestrita solidariedade ao povo palestino”.

“De acordo com os compromissos históricos do PT que todos reivindicamos, endossamos a nota do Conselho Nacional de Direitos Humanos de 6 de junho de 2025, e solicitamos ao presidente Lula para que intervenha em favor da suspensão de relações diplomáticas e comerciais com o governo de Netanyahu”, reforça o documento.

Com a presença de cerca de mil delegados e delegadas do Brasil, o 17º Encontro Nacional do PT começou ontem e deve seguir até o domingo (3), com lideranças petistas presentes para debater os rumos do partido e os desafios do próximo período.

Além de Humberto Costa, estiveram presentes na abertura do evento o presidente eleito, Edinho Silva, e os dirigentes Romênio Pereira, Mônica Valente, Valter Pomar e Misiara, além do embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben.

CNN

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Esporte

Brasil vence Colômbia nos pênaltis em final dramática da Copa América feminina

Foto: Rodrigo Buendia/AFP

Brasil e Colômbia fizeram um jogo tenso na decisão da Copa América feminina, que teve agressões, reviravoltas, brilho de Marta e disputa por pênaltis. Ao fim do confronto no estádio Casa Blanca, em Quito, o placar apontou triunfo por 5 a 4 da formação verde-amarela nos tiros da marca penal, após empate por 4 a 4.

As colombianas chegaram a sentir o gosto daquela que seria a sua primeira conquista na competição. Então, apareceu Marta, que marcou no último lance do segundo tempo e forçou a prorrogação, na qual voltou a balançar a rede. Mas Leicy Santos acertou batida de falta no segundo tempo extra, o que tornou necessários os chutes de desempate.

A própria Marta teve nos pés a bola do campeonato e bateu mal, parando na goleira Tapia. A disputa prosseguiu até a oitava rodada de cobranças. Luany acertou a rede pelo Brasil, que contou com uma defesa de Lorena na conclusão de Carabalí para, enfim, encerrar uma decisão que se estendeu da tarde para a noite de sábado (2) no Equador.

A seleção, assim, com enorme dificuldade, manteve sua hegemonia no continente. Agora são nove conquistas em dez edições da Copa América feminina, inaugurada em 1991 –a exceção foi em 2006, com triunfo da Argentina.

Na decisão deste sábado, a equipe dirigida por Arthur Elias começou muito mal e teve de correr atrás em boa parte tempo. Buscou o empate três vezes –com Angelina, Amanda Gutierres e, finalmente, Marta– até passar à frente na prorrogação. Mas o fim do jogo ainda reservava emoções…

A final era a esperada desde o início do certame, com as colombianas já bem estabelecidas como a principal ameaça às brasileiras na América do Sul. O duelo derradeiro foi uma reedição do que definiu a disputa anterior, em 2022.

Em 2025, a campanha do Brasil só não teve aproveitamento de 100% justamente por causa de dois empates com a Colômbia, o primeiro deles um 0 a 0 na fase de grupos. Na ocasião, a goleira Lorena foi expulsa aos 23 minutos do primeiro tempo, o que obrigou as futuras campeãs a adotar um comportamento cauteloso.

Já na decisão, o primeiro tempo foi de claro domínio da Colômbia. O Brasil entrou em campo de maneira apática, como se jogasse um amistoso. Suas adversárias venciam cada disputa e criavam repetidas oportunidades, diante de uma equipe que não conseguia ficar com a bola e apresentava falhas na marcação.

Loboa e Caicedo tiveram boas chances até que o placar fosse movimentado, aos 25 minutos, em finalização de Caicedo, com incrível liberdade na entrada da pequena área. A situação era tão ruim que Arthur Elias resolveu fazer alterações antes do intervalo, trocando Fê Palermo e Dudinha por Isa Haas e Amanda Gutierres.

A seleção renasceu nos acréscimos, quando a colombiana Carabalí agrediu Gio Garbelini dentro da área. Flagrada pelo árbitro de vídeo, escapou de ser expulsa, mas viu Angelina empatar o duelo na batida do pênalti, aos 54. Àquela altura, a partida já havia apresentado uma série de disputas fora do lance de jogo, com bate-bocas e empurrões.

As comandadas de Elias alternavam apatia com a bola rolando e nervosismo com o jogo parado, algo que ele procurou ajustar nos 15 minutos de pausa. O time voltou de maneira melhor e passou a dominar as ações, porém continuou cometendo erros e tendo a necessidade de correr atrás no marcador.

Aos 24, quando parecia perto da virada, levou gol contra de Tarciane, em desastrada tentativa de recuo para a goleira Lorena. Amanda Gutierres empatou aos 35, com ótimos domínio e chute de pé esquerdo, mas novo vacilo ofereceu contragolpe à Colômbia, bem armado por Caicedo e bem concluído por Mayra Ramírez, aos 43.

Foi aí que entrou em ação Marta, que havia entrado em campo aos 37. A árbitra havia prometido seis minutos de acréscimos, e a bola se ofereceu à craque no sexto. Ela bateu de fora da área e forçou a prorrogação. No primeiro tempo extra, aos 15, errou cabeceio e contou com a sorte para marcar de pé direito.

Aí, foi a vez de a Colômbia correr atrás e alcançar o empate, aos dez minutos do segundo tempo, em ótima batida de falta de Leicy Santos.

Nos pênaltis, as colombianas chegaram a estar à frente, após um erro de Angelina, que teve o chute defendido por Tapia. Mas Paví e Leicy Santos também falharam, o que deu a Marta a chance de encerrar o campeonato.

A craque errou e teve de contar com suas companheiras. Luana marcou, Lorena defendeu, e o Brasil ergueu o troféu.

Folha de S.Paulo

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Geral

Brasileiro recrutado pelo Exército russo está desaparecido

Foto: Reprodução

A família de Anderson de Oliveira Ferreira, 25, tenta reencontrá-lo após o desaparecimento na Rússia. O jovem teria sido recrutado ainda no Brasil para lutar pelo país na guerra contra a Ucrânia.

Os familiares só descobriram o envolvimento de Anderson no conflito que se arrasta desde 2022, no último mês de junho.

Anderson tem uma filha de cinco anos. A mãe da criança faz um apelo para descobrir o paradeiro do brasileiro: “Ela chora todo dia querendo ver o pai”, diz Gabriela Oliveira Silva.

De acordo com a mãe, Helade Medeiros, Anderson teria viajado para a Rússia, em fevereiro deste ano, alegando que iria trabalhar como segurança particular, mas o último contato foi no final do mês de junho.

Desde então, após mais de 30 dias, segue desaparecido. No Brasil, o rapaz morava em Pirituba, bairro da capita paulista.

Na última vez que falou com Anderson, Helade pediu para que ele retornasse ao Brasil, “eu falei: ‘Anderson, volta para cá’, e ele disse: ‘não, quando vencer meu contrato, eu volto’.

A família ficou sabendo sobre o suposto envolvimento do rapaz com a guerra por meio de um soldado que entrou em contato de maneira anônima para dizer o que tinha acontecido.

“Então, recebi uma ligação do amigo dele, soldado de lá, falando que eles tinham ido para a guerra e o Anderson e outros soldados não tinham voltado”, diz Helade.

Helade acredita que o filho esteja morto, “quase 100% de certeza que ele morreu, porque o comandante só quer resgatar os vivos, e os mortos deixam para trás”, segundo o que foi relatado.

Durante a conversa com o soldado que apontou o paradeiro do colega, Helade ficou sabendo sobre o conflito em questão, “e o amigo dele falou que os drones estavam atirando bombas e caíram em cima deles”.

Ainda não se sabe se o brasileiro foi enganado com uma proposta falsa de emprego para segurança ou embarcou escondido da família para o alistamento voluntário ao Exército russo.

Recrutamento

Segundo a ex-companheira de Anderson, ele trabalhava como segurança no Brasil e, quando mais novo, tentou servir o Exército e passar para a Polícia. Acredita-se que o possível recrutamento mire jovens brasileiros com essas características de admiração pelo serviço militar.

A mãe está abalada e afirma que “só quer ajuda para recuperar o corpo”.

CNN

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Geral

Segunda noite da 5ª Agrofest reúne multidão e entra para a história da zona rural de São Gonçalo do Amarante

Foto: Divulgação

Uma verdadeira multidão tomou conta do Parque Agropecuário de Poço de Pedra, na noite desta sexta-feira (1º), durante a segunda noite da 5ª Agrofest, a feira agropecuária da Região Metropolitana. A estimativa da organização é que cerca de 20 mil pessoas tenham passado pelo evento, consolidando a Agrofest como um dos maiores encontros populares já realizados na zona rural de São Gonçalo do Amarante.

A programação festiva foi um sucesso do início ao fim. O público curtiu os shows da artista local Márcia Forrozeira, que abriu a noite com muito forró raiz, seguido do cantor Placillio Diniz, atração viabilizada pela deputada estadual Eudiane Macedo, e o aguardado show da banda Cavaleiros do Forró, que levantou a multidão. A atração principal foi uma doação do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca (SAPE), reforçando a parceria institucional para a realização do evento.

Além dos shows, a noite foi marcada por momentos de valorização da produção local, a degustação dos produtos da oficina de beneficiamento de pescado e camarão, oferecida gratuitamente ao público, assim como a tradicional experiência do queijo de manteiga no tacho, que atraiu centenas de visitantes em busca do sabor autêntico do sertão.

O prefeito Jaime Calado e a primeira-dama e senadora Zenaide Maia estiveram presentes durante o evento, recepcionando autoridades e parceiros, como o prefeito de Macaíba, Emídio Júnior, o prefeito de Ceará-Mirim, Antônio Henrique, além de vereadores, secretários, deputados estaduais, Terezinha Maia e Eudiane Macedo, e lideranças locais. Jaime visitou estandes, conversou com produtores e destacou a alegria de ver a população abraçar a Agrofest 2025.

“É um momento de grande felicidade poder realizar uma festa dessa magnitude, com parcerias importantes, que não só celebram a nossa cultura, mas também impulsionam a agricultura familiar e o desenvolvimento da nossa zona rural”, afirmou o prefeito.

A Agrofest conta com a Realização da Prefeitura de São Gonçalo do Amarante em parceria com o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, do patrocínio do Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal, além da parceria de instituições, empresários e produtores rurais do município.

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Geral

Comércio do Brasil é o mais vulnerável a colapso da OMC, aponta estudo

Foto: AFP

Um estudo realizado pela consultoria Oxford Economics, a pedido da ICC (Câmara de Comércio Internacional), mostra que o Brasil pode ser um dos países mais prejudicados pelo colapso total da OMC (Organização Mundial do Comércio), que atua como um balizador do comércio internacional.

Segundo o relatório, que foi realizado antes da onda de tarifas impostas pelo presidente americano Donald Trump e que traçou cenários em um mundo sem a atuação da OMC, o Brasil seria o mais vulnerável entre dez países em desenvolvimento analisados, podendo sofrer impactos substanciais nas exportações de “produtos não energéticos”, como alimentos e matérias-primas, ou seja, tudo aquilo que não envolva petróleo e seus derivados.

O documento alerta que o Brasil teria muito a perder com essa situação, porque o país depende das regras multilaterais para conseguir competir no comércio internacional, especialmente no setor agrícola. Se essas regras passarem a ser substituídas por disputas diretas entre países, como está ocorrendo neste momento com as ameaças e imposições do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a tendência é de que o Brasil saia perdendo, ao menos no curto prazo.

O estudo destaca que quase metade das exportações brasileiras vem de produtos agrícolas —como soja, carne bovina e açúcar— que são muito sensíveis a barreiras comerciais. Sem a OMC, esses produtos podem enfrentar taxas mais altas ou exigências sanitárias difíceis de cumprir, dificultando sua entrada em outros mercados.

“Tal projeção decorreria de três fragilidades interconectadas. Em primeiro lugar, a pauta exportadora nacional tem elevada dependência de commodities agrícolas (49% das exportações não energéticas). Ademais, produtos como soja, carne bovina e açúcar, que já são altamente protegidos, enfrentariam barreiras tarifárias e não tarifárias generalizadas”, afirma o relatório.

Outra dificuldade apontada diz respeito à limitada integração do Brasil com cadeias de valor internacionais, apesar das movimentações que envolvem o Mercosul, União Europeia e Brics.

A análise incluiu dez países em desenvolvimento: Brasil, Guatemala, Egito, Vietnã, Indonésia, Camarões, Turquia, África do Sul, China e Índia. Em um cenário sem OMC, estima-se que o comércio de bens desses países cairia em média 33%, com impactos ainda maiores nas nações de baixa renda, onde as exportações poderiam despencar até 43%.

As perdas no PIB (Produto Interno Bruto) de longo prazo variariam entre 3% e 6%, refletindo tanto a queda no comércio como no investimento estrangeiro direto, que também se reduziria entre 3% e 6%.

“Conforme a modelagem apresentada, o Brasil sofreria contração de aproximadamente 45% de suas exportações de bens não energéticos no longo prazo —o impacto mais acentuado dentre todas as economias estudadas”, aponta o relatório.

Na semana passada, em discurso durante reunião na OMC, o Brasil criticou indiretamente as tarifas impostas por Donald Trump e disse que está em curso um “ataque sem precedentes” ao sistema multilateral de comércio.

Hoje a OMC vive uma situação de impasse institucional e esvaziamento, principalmente por conta do bloqueio prolongado ao seu sistema de solução de controvérsias. Desde 2019, o órgão de apelação da OMC, que julga disputas comerciais entre países, está inoperante, porque os Estados Unidos seguem bloqueando a nomeação de novos juízes desse órgão. Isso criou um vácuo no sistema de resolução de disputas, travando o processo.

Folhapress

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57% dos brasileiros acreditam que preços vão subir no mercado nas próximas semanas, diz pesquisa PoderData

Foto: Marcelo Camargo/ABr

A maioria dos brasileiros (57%) afirma que os preços das compras no mercado vão aumentar nas próximas semanas. A taxa subiu 7 pontos percentuais desde março de 2025. Outros 27% não acreditam que haverá alguma alteração e que os valores devem “ficar iguais” num futuro breve. Os dados são de pesquisa PoderData realizada de 26 a 28 de julho de 2025.

Só 8% dos eleitores responderam que pode haver uma redução nos preços cobrados pelos produtos nas prateleiras nas próximas semanas. Ou seja, para a maioria dos brasileiros, a inflação deve seguir alta.

Esta é a 3ª vez que o PoderData pergunta sobre as perspectivas da população para os preços nos mercados. As curvas do gráfico indicam que os brasileiros agora estão mais pessimistas que no início do ano quanto à capacidade do governo de controlar a inflação no curto prazo.

O levantamento foi feito durante forte debate a respeito do tarifaço imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump (Republicano), sobre os produtos brasileiros vendidos aos norte-americanos, o que pode ter influenciado na análise feita pelos eleitores sobre o futuro econômico do país.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 26 a 28 de julho de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 182 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

Poder 360

Opinião dos leitores

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Geral

Apenas 20% dos brasileiros usam tempo livre para ler, mostra pesquisa

Foto: Freepik

O brasileiro está mais interessado pela internet e pelas redes sociais do que pelos livros, de acordo com a 6ª edição da obra “Retratos da Leitura no Brasil”, produzida e distribuída pelo Instituto Pró-Livro. A pesquisa mostra que 81% da população do país usa o tempo livre na internet, enquanto somente 20% informam ler livros no tempo livre.

Esses números representam uma queda em comparação ao cenário em 2015: naquela época, apenas 50% afirmava passar o tempo livre na internet, enquanto 24% liam livros no período de ócio.

O obra “Retratos da Leitura no Brasil 6” reúne análises de 18 especialistas sobre a queda nos índices de leitura no país. Entre as alegações apresentadas por quem está mais conectado na internet, “não ter paciência para ler”, “não ter tempo” ou “não gostar de ler” são as principais.

Além disso, segundo a pesquisa, é nos segmentos de nível superior, melhor poder aquisitivo e no público acima de 14 anos que estão os maiores percentuais de quem usa o tempo livre na internet e nas redes sociais: 91% têm nível superior – entre estes, somente 35% declararam ler livros no tempo livre. O percentual também fica acima de 90% na faixa etária 14 a 39 anos, em que identificamos queda de cerca de 5 pontos percentuais em leitores.

Pela primeira vez, Brasil tem mais não leitores do que leitores

A pesquisa também confirma um cenário preocupante: pela primeira vez desde 2007, quando se deu início à série histórica, o Brasil tem mais não leitores (53%) do que leitores (47%). Segundo a obra, os não leitores são aqueles que não leram nem um trecho de livro — impresso ou digital –, de qualquer gênero, nos últimos três meses.

Segundo a pesquisa, entre os não leitores, 6% são analfabetos ou declaram não sabe ler, e 17% estão cursando ou cursaram até a 4ª série do Ensino Fundamental, faixa em que as práticas de leitura ainda não estão devidamente consolidadas.

Além disso, 36% dos entrevistados declararam ter alguma dificuldade para leitura, como não compreender o que leem ou dificuldade de concentração. Outros 26% afirmam não ter paciência para ler. Somente 38% afirmam não ter nenhuma dificuldade, um percentual menor em comparação aos 48% em 2007.

A taxa de não leitores que não gostam de ler subiu de 22% para 29%, e o número de pessoas que dizem gostam um pouco de ler caiu de 31% para 26%. Outro ponto identificado pela pesquisa foi a pouca valorização da leitura, com 46% afirmando não ter tempo para ler.

CNN Brasil

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Geral

FEMINICÍDIO: A cada 21 dias, uma mulher é assassinada no RN

Reprodução: Agência Brasil

A cada 21 dias, uma mulher é assassinada no Rio Grande do Norte apenas por ser mulher. É o que revelam os dados da Secretaria de Segurança Pública (SESED), que apontam 10 feminicídios entre janeiro e julho de 2025. No mesmo período do ano passado, foram 12 casos.

No cenário nacional, foram 1.463 feminicídios registrados em 2024, e mais de 60% dos feminicídios ocorrem dentro da própria casa, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025 (ABSP).

Um dos casos que quase engrossou essa estatística foi o de Juliana Soares, de 35 anos, espancada brutalmente pelo companheiro dentro de um elevador em Natal. Igor Eduardo Cabral, de 29 anos, irá responder por tentativa de feminicídio.

Entre as formas de agressão anteriores ao feminicídio está a lesão corporal dolosa, cujos números subiram no estado. No primeiro semestre de 2025, foram registradas 2.562 ocorrências contra mulheres, segundo a SESED. Isso representa um aumento de 7,4% em relação ao mesmo período de 2024. Houve crescimento de 12,7% nos casos gerais de lesão corporal (782) e um salto de 4443,8% nos registros tipificados conforme o novo artigo 121-A, §1º, da Lei nº 14.994/2024, que trata deste crime por razões da condição do sexo feminino, que foram no total 727 ocorrências.

Para se ter uma noção, em 2024, o RN registrou um aumento significativo nas denúncias de violência contra a mulher. A cada uma hora, o 190 registrava uma chamada de violência doméstica no Estado. De acordo com o ABSP, foram contabilizadas 7.772 chamadas para o número de emergência.

Reportagem completa na Tribuna do Norte

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Argentina deve crescer mais do que o dobro do Brasil em 2025, diz FMI

Foto: Reuters/Cristina Sille

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a economia da Argentina crescerá 5,5% em 2025, enquanto o Brasil deve registrar uma expansão de 2,3% no mesmo período. Os dados constam na atualização do relatório World Economic Outlook, divulgada na última segunda-feira, 28. Para 2026, o FMI projeta um crescimento de 4,5% para a Argentina e 2,1% para o Brasil.

Segundo o relatório, a previsão para a Argentina permanece inalterada em relação à edição anterior, de abril. Ainda assim, o país sul-americano aparece como um dos destaques de crescimento entre as economias emergentes e supera não apenas o Brasil, mas também países como México (0,2%) e Rússia (0,9%).

Na América Latina como um todo, o crescimento projetado é de 2,2% para 2025. Para o Brasil, o FMI revisou positivamente a previsão de abril em 0,3 ponto porcentual, o que sugere melhora nas condições macroeconômicas do país. Ainda assim, o relatório ressalta que o Brasil figura entre as nações com déficits fiscais elevados diante de uma dívida pública historicamente alta.

As previsões do FMI estão condicionadas a um cenário de manutenção das políticas comerciais e fiscais em vigor no momento da publicação. A instituição assume, por exemplo, que a suspensão temporária de tarifas comerciais pelos Estados Unidos será prorrogada, embora esteja programada para terminar em agosto. A incerteza nesse campo permanece alta.

A previsão global de crescimento para 2025 foi revista para cima: de 2,8% em abril para 3,0% em julho. A revisão reflete fatores como a antecipação de exportações pela ameaça de novas tarifas, a queda no valor do dólar e o afrouxamento das condições financeiras internacionais. Ainda assim, o FMI alerta que o crescimento segue abaixo da média anterior à pandemia, de 3,7%.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Tem que dizer que o crescimento é para ALGUNS SETORES. A maior parte da população e empresários estão passando dificuldades. Outra coisa… aumentar 3% lá , é facil. Aumentar 3% aqui é outra coisa. Somos um gigante, eles é um anão.

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