Finanças

Caio tem salário da Globo penhorado por dívida de empresa de familiares

Reprodução / TV Globo

A Justiça de São Paulo determinou, em 1ª instância, a penhora de 10% dos salários do comentarista Caio Ribeiro, da TV Globo. Ele foi incluído no processo movido pela RDG Fundo de Investimento contra a Maxxilab Exames Laboratoriais, empresa esta que pertence aos familiares do ex-jogador. Caio não é sócio da empresa, mas o Tribunal entendeu que o profissional entrou como avalista em um contrato de R$ 280.754,73 que gerou a ação judicial.

A empresa Maxxilab, do ramo laboratorial, tem como sócios Dorival Decoussau e Wilson Decoussau, pai e tio de Caio, respectivamente. No processo, a RDG Fundo de Investimento alega ter celebrado acordo de Cessão de Crédito com a Maxxilab. O fundo comunicou na Justiça que adquiriu títulos de crédito da Maxxilab, que seriam gerados por serviços da empresa laboratorial. No entanto, o que os advogados da RDG alegaram que a Maxxilab não gerou os recursos previstos, ou seja, a empresa dos familiares de Caio adquiriu capital pela RDG, mas não teria efetuado os serviços estabelecidos no acordo.

De acordo com o autor da ação, uma nota promissória no valor de R$ 280.754,73 foi colocada como garantia de pagamento por parte da empresa de Dorival e Wilson. Mesmo não sendo ligado à empresa, Caio Ribeiro foi um dos avalistas do acordo, segundo reivindica a RDG. A empresa anexou no processo um documento que seria a nota promissória.

Segundo o jurídico da RDG, a promissória deveria ter sido paga em 24 de janeiro de 2019, mas nenhuma quantia foi depositada. Em 2 de abril deste ano, a juíza Cláudia Campana entendeu que existia o débito e determinou que os sócios e Caio quitassem a dívida ou, então, apresentassem bens passíveis para penhora.

Na ação, a defesa do comentarista esportivo considerou ilegítima a inclusão de Caio no polo passivo, alegando que não houve autorização conjugal (outorga uxória) para a anuência do contrato. Mas a Justiça negou a contestação do jurídico de Caio: “A ausência de outorga uxória não invalida o aval prestado”. “Quem prestou o aval espontaneamente não pode alegar em razão da boa-fé que rege os contratos alegar nulidade absoluta”, destacou a juíza.

Para ser avalista de um contrato, não é necessário fazer parte juridicamente da empresa envolvida no serviço; é apenas estar envolvido com o cumprimento do débito, algo similar a um fiador, por exemplo.

Contas de Caio entraram na mira da Justiça

Em maio, a Justiça ordenou o bloqueio de R$ 21 mil de uma conta bancária de Caio. As contas dos sócios e da Maxxilab também foram monitoradas judicialmente, sendo encontrados apenas R$ 27.

Em 19 de julho, a juíza Vanessa Sfeir deferiu o bloqueio das contas físicas do comentarista esportivo, mas indeferiu pedido de penhora da conta jurídica de Caio. O comentarista presta serviço como pessoa jurídica para a Globo.]

Na decisão de julho, Vanessa Sfeir concluiu que os valores referentes a salário são impenhoráveis. O jurídico da RDG contestou.

Em nova decisão, Tribunal penhora salário de Caio

Em novembro, a Justiça determinou a penhora de 10% do salário como PJ que Caio recebe da Globo. A penhora vigorará até que o débito seja quitado integralmente. O valor do salário não foi informado. À Justiça, a defesa de Caio Ribeiro informou que recorrerá da decisão.

Intimada pelo Tribunal, a emissora carioca entregou documento com informações do contrato firmado com o comentarista.

Para justificar a decisão de penhora de parte do salário de Caio, a juíza Cláudia Campana destacou que o valor penhorado (10%) não comprometerá a manutenção das despesas básicas (alimentação e moradia).

Além disso, a juíza ressaltou que houve flexibilização nos tribunais em assuntos relacionados à penhora de salário.

“Os valores decorrem, nesta execução, de notas promissórias, de natureza não alimentar, que justificam a possibilidade de penhora de 10% do valor, o que não irá acarretar de per si prejuízo à manutenção do executado e de sua família. Observando que o inciso do art. 833 não se direcionam somente a dívidas alimentares. Posto isso, defiro a realização de penhora de 10% dos rendimentos mensais líquidos que o executado aufere da Globo Comunicação e Participações S.A”, decidiu a juíza, em 6 de novembro.

“Sirva esta de ofício à Globo Comunicação para que deposite nesses autos, mensalmente, até o limite da execução, 10% do valor do rendimento mensal do executado Caio Ribeiro”, finalizou.

Ao UOL Esporte, a assessoria jurídica do comentarista e da empresa Maxxilab informou que não comentará o assunto. A assessoria de comunicação da Rede Globo foi questionada na sexta-feira passada, mas não se pronunciou até o fechamento da edição.

A reportagem entrou em contato com o escritório Teixeira Fortes, que atende à RDG. O advogado Mohamad Hassan comunicou que entrará com recurso pedindo para que a Justiça eleve para 30% o bloqueio do salário.

“A decisão que deferiu a penhora de 10% é positiva, entretanto não satisfaz os interesses do nosso cliente, tampouco atende às necessidades do processo. A lei limita a proteção de impenhorabilidade à importância de 50 salários mínimos. O Caio Ribeiro recebe mais do que a previsão legal protegida, por isso não tem nenhum direito de fugir desse bloqueio. Estamos preparando o recurso contra a decisão, porque o caso, evidentemente, impõe que a penhora se estenda a no mínimo 30% da remuneração dele”.

UOL

 

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Geral

Licença-paternidade de 20 dias é aprovada na Câmara dos Deputados

Foto: Reprodução

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4) o projeto que amplia de forma gradual a licença-paternidade no Brasil — hoje de cinco dias — para até 20 dias. A proposta foi aprovada de forma simbólica, com voto contrário apenas do partido Novo, e agora segue para o Senado.

O texto prevê aumento escalonado: 10 dias nos dois primeiros anos de vigência, 15 dias no terceiro e 20 dias a partir do quarto ano, desde que o governo cumpra as metas fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Se não bater a meta, o aumento fica suspenso até o segundo exercício seguinte. O benefício será pago pelo INSS e terá impacto fiscal de R$ 2,6 bilhões já em 2026, podendo chegar a R$ 5,4 bilhões em 2029.

A nova lei também cria o “salário-paternidade”, equivalente ao salário-maternidade, e permite que pais e mães recebam o benefício simultaneamente, desde que estejam afastados do trabalho. A licença poderá ser suspensa se o pai for acusado de violência doméstica ou abandono.

 

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Brasil

Secretário do RJ reage a Lula e cutuca o Planalto: “Não temos medo de investigação”

Foto: Reprodução

O secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, respondeu nesta terça-feira (4) às críticas do presidente Lula sobre a megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, que terminou com 121 mortos — quatro deles policiais. Segundo ele, “não há qualquer preocupação com investigação paralela” e o Estado está tranquilo quanto à legalidade da ação.

A fala veio depois de Lula afirmar que o governo federal vai pressionar por uma apuração “independente” sobre o caso, alegando que a operação “tinha ordem de prisão, não de matança”. O comentário causou mal-estar político, já que o governador Cláudio Castro e as forças de segurança do Rio classificaram a ação como a mais bem-sucedida contra o Comando Vermelho, que domina parte das favelas locais.

Santos evitou confronto direto com Lula, dizendo que não comentaria “questões políticas”, mas reforçou que a operação foi acompanhada desde o início pelo Ministério Público, Judiciário e órgãos de controle. “Não temos receio de apuração adicional, até porque ela começou com uma investigação de um ano”.

A operação do dia 28 de outubro foi a mais letal da história do Brasil. Enquanto o Planalto fala em “excessos”, o governo fluminense sustenta que as únicas vítimas inocentes foram os policiais assassinados em serviço.

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Mundo

BBC distorceu fala de Trump para parecer que ele incitou invasão do Capitólio

Foto: Reprodução

A BBC foi flagrada manipulando um discurso de Donald Trump para parecer que o ex-presidente dos Estados Unidos teria incentivado a invasão do Capitólio. A denúncia foi feita pelo jornal britânico The Telegraph, poucos dias antes das eleições americanas de 2024 — o que levanta suspeitas sobre interferência política da emissora.

O programa Panorama, exibido uma semana antes do pleito, apresentou uma versão editada da fala de Trump, cortando o trecho em que ele pedia que seus apoiadores agissem “de forma pacífica e patriótica”.

A manipulação fez soar como se o republicano tivesse convocado a invasão, o que não aconteceu. A farsa veio à tona em um dossiê de 19 páginas sobre o viés ideológico da BBC, elaborado por um ex-integrante do próprio comitê de padrões da emissora.

O documento afirma que o programa fez Trump “dizer” coisas que ele nunca disse, ao juntar frases ditas em momentos diferentes do discurso original.

 

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Política

Trump se solidariza com policiais mortos no RJ e oferece ajuda contra o crime organizado

Foto: Reprodução

Os Estados Unidos enviaram uma carta oficial ao governo do Rio de Janeiro lamentando a morte dos quatro policiais que perderam a vida durante a megaoperação contra o Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão. O documento, assinado por James Sparks, da Agência de Repressão às Drogas (DEA), foi encaminhado nesta terça-feira (4) ao secretário de Segurança, Victor dos Santos.

No texto, o governo americano reconhece a coragem e o sacrifício dos agentes fluminenses, e se coloca “à disposição para qualquer apoio necessário” no enfrentamento ao tráfico de drogas. “Sabemos que a missão de proteger a sociedade exige coragem, dedicação e sacrifício”, diz o comunicado.

A mensagem foi redigida em Washington e destaca o “valor e a honra” dos policiais mortos em serviço. O gesto reforça a parceria histórica entre Brasil e EUA no combate ao crime organizado e à cooperação entre as forças de segurança.

Enquanto isso, o governo Cláudio Castro pediu oficialmente a Donald Trump que o Comando Vermelho seja incluído na lista de organizações terroristas e sofra sanções da Casa Branca. A proposta, no entanto, enfrenta resistência do governo Lula, que se recusa a classificar facções criminosas como grupos terroristas — posição vista por muitos como leniente diante da escalada da violência no país.

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Política

VÍDEO: CPI do Crime abre com homenagem a policiais mortos e Contarato promete “serviço ao povo”, não espetáculo

Imagens: Reprodução/Instagram

A CPI do Crime Organizado começou nesta terça (4) com um minuto de silêncio em homenagem aos quatro policiais mortos na megaoperação do Rio de Janeiro — um início marcado pela emoção e também por discursos. O senador Fabiano Contarato foi eleito presidente da comissão por 6 votos a 5, superando Hamilton Mourão, que assumiu a vice-presidência.

Logo após a eleição, Contarato afirmou que a CPI “deve prestar um serviço à população brasileira”, não um espetáculo político. E defendeu que o combate ao crime vá além da repressão policial, incluindo políticas públicas para reduzir desigualdade e dar oportunidades aos jovens em áreas carentes — discurso que divide opiniões entre quem cobra mais ação e menos teoria.

O senador disse ainda estar “tranquilo” para conduzir os trabalhos ao lado do relator Alessandro Vieira. Segundo ele, o plano de trabalho e os primeiros requerimentos já foram aprovados, e as próximas oitivas serão definidas “com critério e objetividade”.

A instalação da CPI acontece sob forte cobrança popular por resultados concretos após a operação no Rio, que expôs mais uma vez o avanço do crime organizado e a fragilidade do Estado. A expectativa agora é saber se a comissão vai realmente servir ao povo — como prometeu Contarato — ou cair no velho roteiro das CPIs que terminam em discurso.

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Política

Falas de Lula sobre megaoperação abre espaço para aliados e integrantes do governo baterem na polícia

Foto: Ricardo Stuckert (PR)

O presidente Lula pegou aliados de surpresa ao criticar a megaoperação que deixou mais de 100 mortos no Rio de Janeiro. Internamente, integrantes do PT já avaliam que o discurso abre caminho para que outros aliados e membros do governo também questionem a ação policial.

Em entrevista a jornalistas estrangeiros em Belém, Lula chamou a operação de “matança” e sugeriu que a Polícia Federal investigue as mortes nos complexos do Alemão e da Penha. Segundo ele, muitas vítimas foram enterradas sem perícia adequada.

A fala do presidente mexeu com a base aliada, que até então vinha adotando cautela por causa do apoio popular à operação, especialmente no Rio. Parlamentares temiam atrito com o governador Cláudio Castro e evitavam críticas públicas.

Agora, dentro do PT, já se comenta que a declaração de Lula pode gerar efeito dominó, liberando aliados e integrantes do governo a criticar publicamente ações policiais, mesmo com a população carioca majoritariamente a favor do combate ao Comando Vermelho.

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Polícia

CONFUSÃO NO JUDICIÁRIO: Líder do Comando Vermelho é preso em SP e liberado pelo tribunal do RJ

Foto: Reprodução

A Justiça do Rio de Janeiro mandou soltar Antonio de Jesus Cabral, 40 anos, apontado como um dos líderes do Comando Vermelho (CV). Ele havia sido preso em São Paulo no dia 30 de outubro, mas já tinha a prisão preventiva revogada desde agosto de 2022, após habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça do RJ, segundo sua defesa, que classifica o episódio como uma “confusão” do Judiciário.

Cabral está de volta ao Rio e, segundo o advogado Erlande Nunes, os fatos estão “devidamente esclarecidos”. O criminoso teria ligação com uma quadrilha de hackers que fraudava concursos públicos, oferecendo cursos com acesso a conteúdos sigilosos e causando prejuízo estimado em R$ 70 milhões, conforme o Metrópoles.

Em 2022, ele foi condenado a 14 anos e oito meses por associação criminosa, violação de direitos autorais e lavagem de dinheiro. Embora a Justiça do Rio tenha expedido mandado de prisão preventiva em julho daquele ano, Cabral respondeu à maior parte do processo em liberdade, até ser reconhecido e preso em São Paulo pelas câmeras do sistema Smart Sampa na Rua 25 de Março.

A prisão paulista, porém, expôs falhas de comunicação entre os tribunais. A Justiça de SP tentou contato com o Rio para confirmar a validade dos mandados, sem sucesso, e acabou mantendo Cabral detido. Ele foi levado ao 8º Distrito Policial, enquanto o Rio de Janeiro lidava com megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, que deixou mais de 120 mortos e 113 presos.

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Judiciário

FIM DA IMPUNIDADE: Chefe de facção interestadual vai a júri por matar ex-prefeito Neném Borges

Foto: Reprodução

O júri do assassinato do ex-prefeito Neném Borges está marcado para 10 de novembro de 2025, em Natal. O crime chocou São José do Campestre e segue repercutindo na região.

Neném Borges, eleito em 2020 com mais de 60% dos votos, tinha 44 anos quando foi morto a tiros dentro de casa, na madrugada de 18 de abril de 2023. As investigações apontam que o homicídio foi ordenado por Vando Fernandes Gomes, chefe local de uma facção criminosa interestadual.

Segundo a Polícia Civil, o crime foi motivado pelo apoio do prefeito às ações policiais, que incomodava o grupo criminoso. Mesmo preso, o chefe da facção tentava manter o controle do crime na cidade.

Vando Fernandes foi preso em São Paulo e confessou o assassinato.

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Brasil

FIM DA FARRA: Justiça manda 7 líderes do Comando Vermelho para presídios federais

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Justiça do Rio atendeu ao pedido do governador Cláudio Castro e determinou a transferência de sete chefes do Comando Vermelho (CV) para presídios federais de segurança máxima. O objetivo é cortar o comando das facções criminosas de dentro das cadeias e retomar o controle da segurança pública.

A decisão foi do juiz Rafael Estrela Nóbrega, da Vara de Execuções Penais, que destacou que a segurança coletiva vale mais que interesses individuais, conforme informações de O Antagonista. A medida busca impedir que os criminosos continuem coordenando crimes, sequestros e barricadas mesmo presos.

Os bandidos transferidos são: Naldinho, Cabeça do Sabão, Criam, Bicinho, My Thor, Choque e Irmão Metralha. Todos estavam no Complexo de Gericinó, Zona Oeste do Rio, e seguiam ordenando ações criminosas à distância, prejudicando a ordem na cidade.

Dois outros nomes — Wagner Teixeira Carlos e Léo Barrão — ainda dependem de informações da Polícia Civil para a transferência. Já o cabo da Marinha Riam Mota, acusado de operar drones para o CV, segue sob análise judicial.

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Política

Após polêmica sobre “matança”, Lula muda o tom e tenta mostrar serviço na segurança

Foto: Reprodução

Horas depois de criticar a megaoperação policial no Rio de Janeiro que deixou 121 mortos, o presidente Lula mudou o tom e tentou mostrar serviço. Nas redes sociais, o petista divulgou ações do governo federal contra o crime organizado e o tráfico de drogas, afirmando que o país está “quebrando a espinha dorsal das facções”.

A postagem veio logo após Lula chamar a ação no Rio de “matança” e “desastrosa”, declarações que geraram forte reação entre policiais e parlamentares da segurança pública. Agora, o presidente tenta reforçar a imagem de que o Planalto tem “pulso firme” na área, segundo informações do Metrópoles.

Segundo o governo, as operações da Polícia Federal cresceram 80% desde 2022 e já tiraram R$ 19,8 bilhões de organizações criminosas. A PRF, por sua vez, teria apreendido 850 toneladas de drogas em 2024 — um recorde histórico, segundo a gestão petista.

Fotos: Reprodução/Instagram

Nos bastidores, a guinada no discurso é vista como tentativa de conter o desgaste político após as críticas à operação, que contou com apoio de forças estaduais e federais. A fala de Lula foi interpretada como um ataque à polícia, em um momento em que a população cobra mais rigor no combate ao crime.

O presidente também voltou a pressionar o Congresso pela aprovação do PL Antifacção e da PEC da Segurança Pública, propostas que, segundo ele, “completam o ciclo da segurança”.

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