Jornalismo

Cientista americano diz que CO² e gases do efeito estufa não provocam aquecimento global

A Humanidade e suas crescentes emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros gases do efeito estufa na atmosfera não têm nada a ver com o aquecimento global. Assim acredita Don Easterbrook, professor emérito de Geologia Glacial da Western Washington University, nos EUA, e apontado como um dos principais cientistas que contestam o consenso em torno do tema. Segundo Easterbrook, suas pesquisas, com base na análise de amostras de gelo retiradas das geleiras da Groenlândia, indicam que a Terra passa por constantes ciclos de aquecimento e resfriamento, com duração aproximada de 30 anos cada.

– Não acredito no aquecimento global primeiro porque não há dados físicos que comprovem que isso está acontecendo – afirma. – Tudo que os arautos das mudanças climáticas têm são modelos computacionais fundamentalmente errôneos. Basta ver que se alimentássemos um dos modelos do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU) com dados de 1980, suas previsões para o clima em 2010 não chegariam nem perto dos dados reais coletados naquele ano.

De acordo com Easterbrook, todo aquecimento das últimas décadas é fruto de um processo natural que já terminou, com evidências de que desde o ano 2000 a Terra entrou em uma tendência de resfriamento. Ele conta que seus estudos identificaram 40 ciclos de calor e frio nos últimos 500 anos e desde a última Idade do Gelo, há entre 10 e 15 mil anos, pelo menos uma dúzia de episódios em que a elevação da temperatura média do planeta atingiu 15 graus Celsius, mais de 15 vezes maior do que do que a alta atual, calculada entre 0,7 e 0,8 grau nos último século, sendo que nenhum deles estaria diretamente associado a aumentos na concentração de dióxido de carbono na atmosfera.

– O CO2 é incapaz de causar uma mudança climática significativa e não pode ser usado para explicar o pequeno aumento de temperatura atual – defende. – Basta ver que a partir dos anos 40, quando as emissões tiveram uma forte alta, a temperatura média da Terra caiu durante 30 anos enquanto a concentração de CO2 na atmosfera aumentava. Só a partir dos anos 70 a temperatura começou a subir e, mesmo assim, décimos de grau, o que não tem nenhuma relevância estatística.

Ainda segundo Easterbrook, todas as emissões de CO2 da Humanidade desde o início da Revolução Industrial mudaram em apenas 0,008% a composição da atmosfera, mais uma amostra de que o gás não pode ser o causador do último ciclo de aquecimento, que teria terminado por volta de 1999. Sua teoria é de que estes ciclos estão associados a variações na temperatura da superfície dos oceanos. Esta, por sua vez, seria afetada pela cobertura de nuvens do planeta, que mudaria de acordo com oscilações no campo magnético do Sol.

– Quanto mais fraco este campo magnético, maior é a formação de nuvens, o que tem um efeito de resfriamento, já que elas refletem a radiação solar antes dela alcançar a superfície da Terra – diz.

Para Easterbrook, o fato de o vapor d’água que forma as nuvens ser o gás mais atuante do efeito estufa no planeta, responsável por mais de 95% do aquecimento que faz dele habitável (se não houvesse o efeito estufa, a temperatura média da Terra seria da ordem de -18 graus Celsius), não contrabalança o efeito de resfriamento da maior reflexão de radiação. O cientista também rechaça argumentos de que a partir de 2000, quando acredita que o planeta começou a esfriar, foram registrados alguns dos anos mais quentes da História.

– Ocasionalmente podemos ter anos mais quentes ou mais frios, mas se calcularmos a média da temperatura na década veremos que não há um aumento, e sim uma tendência de queda relativa ao período entre 1961 e 1990, usado como base de comparação para a dita “anomalia” do aquecimento global – alega Easterbrook. – Temos que atentar que padrões de tempo são diferentes de padrões de clima. Falar de anos individualmente não faz sentido. O que temos que observar são tendências de longo prazo.

Na opinião do professor americano, todo discurso alarmista em torno do aquecimento global e das mudanças climáticas é uma estratégia de grupos interessados em obter dinheiro e poder dentro do sistema multilateral das Nações Unidas.

– É uma agenda que pretende controlar a população mundial, especialmente a dos Estados Unidos e outros países desenvolvidos, tanto que, diante da falta de evidências físicas do aquecimento, estão mudando o discurso para a questão da sustentabilidade – considera.

Embora diga ser “totalmente a favor” de um desenvolvimento sustentável que leve em consideração o uso racional dos recursos do planeta, com proteção da biodiversidade e melhoria da qualidade de vida da população mundial, Easterbrook não acredita que as decisões em torno do tema devam ficar concentradas no âmbito da ONU.

– A grande questão é quem vai decidir sobre como usar os recursos que estão pedindo nestas negociações, US$ 100 bilhões, US$ 200 bilhões por ano – diz. – Se estes recursos forem usados para combater fantasmas como o aquecimento global, é um desperdício de dinheiro. Devíamos gastá-los para ajudar de maneira prática a melhorar a qualidade de vida das pessoas, para tirar elas e seus países da pobreza. Meu problema não é com os objetivos, mas com a forma de atingi-los. Dentro da ONU, não haverá fiscalização externa de como esses recursos serão gastos e em quê.

Fonte: O Globo

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Geral

Inspetor da STTU alerta para “golpe do QR Code” em patinetes elétricos

Foto: Adriano Abreu

O uso dos patinetes elétricos tem sido uma febre em Natal. Em meio à novidade, o inspetor Thales Galvão, da Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU), alertou os usuários para o “golpe do QR Code”.

A prática, segundo ele, consiste na colagem de um QR Code falso no lugar do original no patinete, que direciona o pagamento para a conta do golpista.

“Já existe relatos de maus elementos usando QR Code falso. E aí, o cidadão que não conhece ainda bem o serviço vai lá, aponta a câmera para o QR Code falso e direciona diretamente para a conta do estelionatário”, disse o inspetor.

É importante frisar que o QR Code original direciona o usuário para o aplicativo da JET, empresa responsável pelo serviço em Natal. Pelo aplicativo, a pessoa tem a opção de fazer a recarga pelo Pix ou pelo cartão de crédito.

Tribuna do Norte 

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Brasil

Moraes fez “perseguição” para que eleição ficasse conforme seu ideal, diz Tagliaferro

Foto: Alejandro Zambrana

O ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Eduardo Tagliaferro acusou o magistrado de ter feito uma “perseguição“ à direita para que as eleições de 2022 ficassem conforme o ideal dele. Tagliaferro participou por videochamada de uma audiência pública, nesta quarta-feira, 24, na Subcomissão Especial Sobre o Combate à Censura, da Câmara dos Deputados.

“Em relação ao próprio atentado ao Estado Democrático de Direito, quem está fazendo isso, aos meus olhos, é o próprio Alexandre de Moraes, que está destruindo uma nação, que fez toda uma manipulação não só processual, como uma manipulação de mídia, uma perseguição, para fazer com que as eleições ficassem de acordo com o ideal dele, de acordo com a intenção dele“, declarou o ex-assessor.

Tagliaferro atacou Moraes, chamando o ministro de “psicopata“, e o acusou de ter cometido e continuar cometendo crimes.

Nunca foi tão fácil ficar bem informado com O Antagonista

Ainda de acordo com ele, durante a gestão do ministro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), plataformas digitais foram “ameaçadas” pela Corte para que derrubassem perfis no período eleitoral e havia um “mutirão de perseguição à direita“ no tribunal.

“Esse pedido [para derrubar perfis] de fato era feito, inclusive às vezes em reuniões, que a gente chamou de uma comissão dentro do TSE, às empresas de rede social, de software de comunicação, como a Meta, Google, Telegram, YouTube, participavam constantemente, e sempre era pedida uma certa celeridade”, pontuou Tagliaferro.

“A gente inclusive tinha alguns contatos de diretores dessas plataformas, nos quais a gente acabava encaminhando direto o ofício, antes mesmo de ele ter ido via oficial, para que aquele pedido do ministro Alexandre de Moraes fosse realizado o quanto antes possível. Mas eles eram ameaçados, sim, inclusive com a derrubada da própria plataforma em todo o território nacional“.

O ex-assessor acusou o Supremo Tribunal Federal (STF) de promover censura no Brasil e disse que isto tem “reprimido, constantemente, de forma brutal, um polo político, a direita, dando somente liberdade e palavra à esquerda”. “Então temos hoje que trabalhar pesado nisso. A comissão é uma comissão muito importante, nós precisamos que os parlamentares assinem a CPMI da Vaza Toga, que os senadores também façam mais comissões, vão mais atrás desse problema, que é um problema hoje não é de poucos, não, de muitos”.

Ele prosseguiu: “Hoje, temos alguns censurados. Amanhã poderemos ser todos, e não podemos aceitar num país democrático, num país como o Brasil, um país lindo, um país amado, que isso continue. Porque se nós continuarmos, se nós não manifestarmos, teremos um país pior que Cuba, pior que Venezuela“.

Denunciado pela PGR

Em 22 de agosto, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, denunciou Tagliaferro ao STF pelos crimes de violação de sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal envolvendo organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O ex-assessor é investigado pelo vazamento de mensagens trocadas entre servidores do gabinete de Moraes no STF e no TSE. Segundo a denúncia, entre maio e agosto do ano passado, Tagliaferro “violou sigilo funcional e embaraçou as investigações ao revelar à imprensa e tornar públicos diálogos sobre assuntos sigilosos que manteve com servidores do STF e do TSE na condição de assessor-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação”.

O procurador-geral também aponta que Tagliaferro cometeu coação no curso do processo ao ameaçar, em julho deste ano, após deixar o Brasil, revelar no exterior novas informações funcionais sigilosas obtidas no exercício de seu cargo.

Para a PGR, o ex-assessor de Moraes aderiu às condutas da organização criminosa investigada nos inquéritos da suposta trama golpista, das fake news e das milícias digitais, e selecionou diálogos para tentar interferir na credibilidade das investigações.

Após a denúncia, Moraes determinou que o Ministério da Justiça protocole pedido de extradição de Tagliaferro.

O Ministério da Justiça enviou o pedido ao Itamaraty, que deverá formalizá-lo junto ao governo da Itália, onde o ex-assessor reside.

Tanto ele como Zambelli falaram por videochamada na reunião da comissão hoje.

O Antagonista

 

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Geral

Com prazo de oito meses, Senado instala comissão sobre novo Código Civil

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A comissão temporária sobre a atualização do Código Civil foi instalada nesta quarta-feira (24). O colegiado irá analisar um projeto de lei apresentado pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que teve como base uma proposta elaborada por uma comissão de juristas.

O prazo de funcionamento da comissão será de até oito meses. Pacheco presidirá o grupo e o senador Efraim Filho (União-PB) será o vice-presidente. A relatoria será do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

Ex-presidente do Senado, Pacheco apresentou a proposta de um novo Código Civil no fim de janeiro. Durante sua gestão, ele foi o responsável por criar, em 2023, o colegiado de juristas que analisou as mudanças.

Para o senador, não se trata de um “novo Código”, mas de uma atualização para “suprir lacunas” da legislação. “Os conceitos que temos hoje, muitos deles são muito bons, não há dúvida, mas outros tantos estão ultrapassados e há muitas lacunas também na lei civil atual, considerando que são conceitos de 50 anos atrás”, disse Pacheco.

O início dos trabalhos do colegiado foram acompanhados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). “O Código Civil é uma das legislações mais importantes do nosso país, pois organiza a vida em sociedade, regula relações familiares, patrimoniais, de consumo e, agora, também, as novas realidades digitais”, afirmou o senador.

O prazo inicial da comissão seria de 60 dias, com possibilidade de quatro prorrogações por igual período. Por acordo, os integrantes decidiram adotar o prazo máximo previsto. Assim, a estimativa é que o parecer seja apresentado em junho do próximo ano.

Após a análise na comissão temporária, o projeto ainda precisará ser votado no plenário. Se for aprovado pelos senadores, seguirá para a Câmara dos Deputados.

Caso seja aprovado no Congresso e sancionado, será a segunda atualização do Código Civil, que foi criado em 1916. A primeira mudança – e a atual legislação em vigor – é de 2002.

A reforma do Código conta com mais de 900 artigos. Em abril, a CNN fez uma série de reportagens sobre o projeto.

Entre as mudanças, o projeto atual prevê: a possibilidade de pedido divórcio unilateral; a mudança nos direitos de cônjuges e regras para herança digital; normas para o uso de Inteligência Artificial e regras para big techs; a proibição de aluguel no modelo Airbnb; e regulamentação da reprodução assistida no país.

CNN

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Política

Bolsonaro fecha apoio a Tarcísio para eleição presidencial

Foto: Isabella Finholdt

O ex-presidente Jair Bolsonaro deu aval para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disputar as eleições presidenciais com seu apoio.

O acordo foi costurado com os líderes do PP e do União Brasil. A dúvida agora é quando a decisão será anunciada.

A coluna apurou que há um racha em relação ao calendário. Um grupo defende esperar até dezembro ou janeiro, sob o argumento de que isso livraria Tarcísio de ser acusado pelos eleitores de usar o governo de São Paulo como trampolim para o Planalto.

Porém, os mesmos políticos afirmam que Bolsonaro é imprevisível e que ele é quem definirá o calendário. Tarcísio deve se reunir com Bolsonaro na semana que vem. A visita está permitida em 29 de setembro, das 9h às 18h.

Enquanto isso, o governador foi orientado a manter o discurso de que irá disputar a reeleição.

Metrópoles

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Geral

PESQUISA/ AGORA SEI: Aprovação da gestão do prefeito Dr. Tadeu em Caicó é de 73,8%

O Instituto Agora Sei realizou, entre os dias 20 e 21 de setembro de 2025, uma pesquisa de opinião pública em Caicó, ouvindo 500 moradores. O levantamento trouxe um panorama detalhado sobre a avaliação da população em relação à administração municipal.

Aprovação geral

De acordo com os dados, a gestão do prefeito Dr. Tadeu alcança 73,8% de aprovação, enquanto a Câmara de Vereadores registra 46,4% de avaliação positiva. A diferença de 27,4 pontos percentuais revela uma distinção clara, feita pela população, entre a condução do Executivo e o desempenho do Legislativo local.

Perfil do eleitorado

O estudo mostra que mulheres e jovens concentram os índices mais altos de aprovação:

– Mulheres: 78,5% de aprovação, contra 68,5% entre os homens.
– Jovens de 16 a 24 anos: 80,7% de aprovação, o grupo com maior percentual positivo.

Recorte socioeconômico

Os dados também mostram diferenças conforme a renda:

– Entre pessoas sem rendimento ou que ganham até 1 salário mínimo, a aprovação é de 68,3%.
– Entre os que recebem de 1 a 3 salários mínimos, o índice sobe para 88,5%, o maior da pesquisa.
– Na faixa de 3 a 5 salários mínimos, a aprovação é de 82,8%.
– Pessoas com nível superior registram 81,1% de aprovação.

Essa variação indica maior adesão da classe média e dos grupos com maior grau de instrução.

Serviços avaliados

A pesquisa também aferiu a percepção dos caicoenses sobre áreas específicas da administração municipal:

– Coleta de lixo: 77,6% de aprovação.
– Hospital do Seridó: 72,6%.
– Postos de saúde: 71,2%.
– Educação: 69,6%.

Em contrapartida, os pontos de desaprovação são:

– Trânsito: 59,6% de avaliação negativa.
– Saneamento básico (CAERN): 50,0% de desaprovação.
– Pavimentação: avaliação dividida, com 43,8% de desaprovação.

Diferenças por bairro

Os resultados apresentam variação marcante entre os bairros:

– Itans, IPE e Nova Descoberta registraram 100% de aprovação da gestão.
– Em Penedo, a aprovação ficou em 45,5%.
– No Walfredo Gurgel, 60,6%.

O levantamento indica que a gestão municipal possui ampla aprovação, especialmente em segmentos como mulheres, jovens e cidadãos de renda média. Os serviços de saúde, coleta de lixo e educação aparecem entre os pontos fortes, enquanto trânsito, pavimentação e saneamento são percebidos como principais questionamentos.

 

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Geral

[VÍDEO] PIROKA DE PATINETE: Patinetes fazem tanto sucesso em Natal que agora tem publicidade de todo jeito, até de “piroka”

Se você achava que a polêmica com os patinetes elétricos de Natal já tinha acabado, o equipamento segue fazendo sucesso e agora tem até “piroka” andando de patinete.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um homem vestido de “piroka” circulando pelas ruas da cidade em um patinete, e, claro, causando espanto e gargalhadas.

Segundo informações, a fantasia inusitada faz parte de uma campanha publicitária de uma empresa, que claramente sabe que nada chama mais atenção do que ousadia e bom humor.

O serviço de patinetes elétricos da Jet chegou a Natal em fase experimental com 600 unidades, e  desde então não para de fazer sucesso.

Blog do BG

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Política

Alcolumbre descarta votação e anuncia arquivamento da PEC da Blindagem

Waldemir Barreto/Agência Senado

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), declarou nesta quarta-feira (24) o arquivamento da chamada PEC da Blindagem. A proposta foi rejeitada de forma unânime e considerada inconstitucional pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Alcolumbre descartou uma votação no plenário e afirmou que a decisão tem um “amparo regimental claríssimo”. Mais cedo, o presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), havia defendido que a PEC passasse por votação no plenário como gesto político dos senadores sobre a rejeição do texto.

CNN

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Geral

Gilmar vota e STF tem três votos para ampliar acesso a dados de buscas na internet em investigações

Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a constitucionalidade do acesso ampliado a dados de buscas de usuários de plataformas de internet em investigações criminais, desde que a medida seja fundamentada, proporcional e restrita a casos graves. Com o voto do decano, o STF tem três votos favoráveis à ampliação, contra dois contrários.

O caso é analisado no âmbito de um recurso apresentado pelo Google contra uma ordem judicial que determinou o fornecimento de dados de usuários que pesquisaram termos relacionados à vereadora Marielle Franco e ao local de seu assassinato, ocorrido em março de 2018, no Rio de Janeiro. A medida foi autorizada no curso das investigações sobre o crime que também vitimou o motorista Anderson Gomes.

A posição de Gilmar acompanha a divergência aberta pelos ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, que consideram a medida constitucional. Os dois votos que defendem uma postura mais rígida em relação ao acesso dos dados foram dados pela relatora, ministra Rosa Weber, hoje aposentada, e pelo ministro André Mendonça.

Em seu voto, Gilmar Mendes afirmou que “não se tratou de devassa ou atividade especulativa”, destacando que “havia elementos concretos que indicavam a prática de crime gravíssimo, verdadeiro crime hediondo”, e que a medida foi delimitada “temporal e espacialmente”.

O ministro propôs uma tese que limita o uso da chamada busca reversa — técnica que permite identificar usuários a partir de palavras-chave pesquisadas — a investigações de crimes hediondos, como os previstos na Lei 8.072/90.

Segundo ele, é necessário garantir que “a ordem judicial contenha, com precisão, os indexadores utilizados para a busca pretendida na base de dados do provedor”, e que haja “delimitação precisa dos termos e do período de busca, ao descarte dos dados de pessoas não vinculadas ao inquérito”.

Gilmar também alertou para os riscos de decisões amplas em temas ainda não suficientemente amadurecidos:

— A decisão ampliativa ou maximalista em termos de admissão da quebra coletiva de dados pessoais possui consequências jurídicas, políticas e tecnológicas que não foram inteiramente apreendidas ou consideradas por esta Corte.

Apesar disso, o decano do STF reconheceu a legitimidade da medida no caso Marielle:

— É constitucional a requisição judicial de registros de conexão ou de registros de acesso a aplicativos de internet para fins de investigação criminal ou instrução processual penal, inclusive o fornecimento de dados pessoais por provedores, em cumprimento de medida de busca reversa por palavra-chave.

Em 2023, a relatora, ministra Rosa Weber, hoje aposentada, votou para que a quebra do sigilo em investigações criminais só possa ocorrer quando delimitada e com indicação de motivo razoável, com suporte em provas e evidências.

O julgamento foi retomado no ano passado, com o voto de Moraes, que divergiu e defendeu uma ampliação do acesso a dados de buscas. O ministro foi acompanhado na época pelo ministro Cristiano Zanin, que fez algumas ressalvas pontuais.

O ministro André Mendonça votou por regras rígidas, empatando o julgamento. Para Mendonça, o aumento do acesso pode levar a um “arrastão probatório”.

Mendonça demonstrou preocupação com a possibilidade de ocorrer a chamada “pesca probatória”, que ocorre quando são buscados elementos de maneira genérica, sem um objetivo claro na investigação.

complexas, o uso de dados de buscas pode ser uma ferramenta legítima, desde que respeitados os direitos fundamentais dos usuários.

O Globo

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Geral

Lula e comitiva na ONU já nos custam mais de R$ 3,2 milhões

Foto: Ricardo Stuckert

A fatura total ainda não está fechada, mas a passagem de Lula (PT), Janja e sua comitiva por Nova York, sob pretexto de participarem da Assembleia Geral da ONU, já impôs ao pagador de impostos a fatura que supera os R$3,2 milhões.

Esse gasto, para bancar dois dias de Lula nos Estados Unidos, é só para custear o hotel da comitiva, para além da frota de limusines.

Parte da comitiva de Lula escolheu o estrelado Grand Hyatt New York para desfrutar o passeio aos EUA. Mais de R$1,7 milhão só em pernoites. Há diárias que superam os R$21,8 mil.

R$1,5 milhão foram gastos somente no aluguel de carros. Para alugar impressoras e mesinhas para “escritório de apoio”, lá se foram mais R$13,4 mil.

Com informações da Coluna de Cláudio Humberto, no Diário do Poder

Opinião dos leitores

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Geral

VÍDEO: Operação contra funcionários de banco no RN investiga fraude que desviou mais de 12,5 milhões de pontos em programa de milhas

Três funcionários de um banco público são investigados no Rio Grande do Norte por suspeita de fraude e lavagem de dinheiro. Segundo a Polícia Civil eles faziam parte de um esquema criminoso que teria desviado mais de 12,5 milhões de pontos do programa de milhas da instituição financeira que não teve o nome divulgado pela Polícia Civil

A Operação Pouco Forçado, comandada pela Delegacia Especializada no Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (Deccor), cumpriu mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (24).

Como funcionava o esquema

Segundo os investigadores, o esquema envolvia a inserção de dados falsos em sistemas informatizados de um banco público. Aproveitando as funções públicas que exerciam, os suspeitos fraudaram o sistema de pagamento de planos de previdência, vinculando-os indevidamente a cartões de crédito deles e de familiares.

“Os valores lançados nos cartões ultrapassavam os limites disponíveis, resultando no estorno das transações por insuficiência de saldo. Apesar disso, os pontos gerados pelo programa de fidelidade eram mantidos e creditados normalmente nas contas dos envolvidos”, informou a polícia.

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