Jornalismo

Depoimento levanta suspeita de adulteração em Postos de Gasolinas quando Rychardson comandava o Ipem

Uma nova suspeita recai sobre Rychardson de Macedo. O atual diretor do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem/RN), Carlson Gomes, disse diante do juiz federal Hallison Rêgo Bezerra, que os comentários que ecoam pelos corredores do órgão estadual é de que o ex-diretor e hoje réu da Operação Pecado Capital, se juntava a alguns donos de postos de combustíveis para fraudar bombas de abastecimento. Carlson não apresentou, porém, provas formais contra o que ouviu de servidores do Ipem em reuniões realizadas meses após a exoneração de Rychardson de Macedo. A suspeita se torna real, porém, quando uma fonte da TRIBUNA DO NORTE confirma que o dono de uma rede de postos repassava R$ 40 mil mensalmente a Rychardson para que este não autorizasse ou programasse inspeções nos postos pertencentes ao empresário pagador da propina.

Alberto LeandroCarlson Gomes prestou depoimento ao juiz federal Hallison Rêgo Bezerra e contou detalhes de operações feitas pelo IPEM

“Os relatos eram de que os metrologistas não faziam as fiscalizações e estas eram feitas por terceirizados”, disse Gomes em Juízo. O relato do atual diretor pode ter ligação com uma determinação de Rychardson de Macedo à época em que geriu o Instituto, de 2007 ao início de 2010. Ele estabeleceu que todas as bombas de combustíveis só poderiam ser manutenidas com sua expressa autorização. Procedimento este que feria os padrões estabelecidos pelo Inmetro e até então desconhecidos pelos donos das empresas que prestavam serviços de reparo nas bombas de combustível. Somente com a saída de Rychardson de Macedo do órgão, o procedimento padrão de primeiro realizar a manutenção para depois o equipamento ser avaliado pelo Ipem, voltou a ser adotado.

Uma assertiva do atual coordenador operacional do Ipem/RN, Vicente Zacarias da Costa, durante depoimento prestado ontem ao juiz federal Hallison Rêgo Bezerra, explicou como as fraudes relacionadas à diminuição da litragem dos combustíveis poderiam ocorrer. “A fraude para o dono do posto ocorre no bloco medidor”, disse. A manipulação do mencionado bloco permite a maior ou menor saída de combustível. Ou seja, o consumidor poderia pagar mais e receber menos combustível no tanque do seu carro. A fraude, entretanto, não é visível para o proprietário do veículo enquanto este abastece. Visto que, ele visualiza no leitor da máquina a quantidade de litros que solicitou.

O atual diretor do Ipem/RN, Carlson Gomes, disse ao juiz federal e ao procurador do Ministério Público Federal, Rodrigo Telles, que recebeu o órgão sem infraestrutura adequada, cinco computadores funcionando, processos da dívida ativa parados há cerca de oito anos e aproximadamente 300 processos de aplicação de multas e atos de infração estagnados. Carlson identificou que documentos relativos à época da administração de Rychardson sumiram e inúmeros processos de dívidas ativas foram arquivados indevidamente, como se os débitos tivessem sido quitados. Ele relatou ao juiz federal que em torno de 958 processos prescreveram no Setor Jurídico do Ipem, sem a reclamação dos créditos por parte do órgão, o que resultou em perda de receita.

A situação do Instituto, de acordo com Carlson Gomes, mudou com a instalação de um sistema integrado de informações, o SGI, que calcula, inclusive, o valor de determinadas multas, bem como gera o histórico das advertências de cada estabelecimento comercial. Toda a movimentação em termos de fiscalizações realizadas, quantidade de equipamentos aferidos e montante recolhido em multas e serviços pelo órgão, é alimentada no SGI e pode ser acompanhada pela direção geral do Inmetro. O sistema, disponível para instalação desde à época da gestão de Rychardson, começou a ser implementado no início do ano passado.

O juiz Hallison Rêgo considerou a colheita das oitivas um processo tranquilo. Ele não pode analisar, entretanto, o conteúdo do que foi exposto pelas testemunhas de acusação ouvidas até o início da noite de ontem, para que o processo não corresse o risco de ser anulado.  Os depoimentos das testemunhas de defesa dos réus, que começariam hoje, foram adiados para o mês de maio. Até lá, mais quatro testemunhas serão arroladas pela acusação. Além disso, o juiz achou por bem esperar o retorno de José Tavares Pinheiro, testemunha de acusação que ainda não foi ouvida, pois não havia sido localizada pela Justiça.

Platinum era referência em vendas

Vice-campeã em vendas e financiamento de veículos e lucro acima do informado. Era este o perfil da Platinum Veículos, empresa administrada por Rhandson de Macedo, antes de falir em 2011.  Em depoimento prestado ontem à Justiça Federal, dois ex-funcionários da revendedora de veículos – Mateus Salviano Marques da Silva e  Eudes da Rocha S. Paulo – confirmaram ao juiz Hallison Rêgo Bezerra que entre 40 e 50 automóveis eram vendidos ou financiados mensalmente pela loja, o que a garantiu, pelo menos entre 2009 e 2010, posições de destaque quando comparadas com as demais revendedoras sediadas na mesma galeria comercial.

Mateus Salviano disse ao juiz que trabalhou em duas empresas ligadas à família de Rychardson de Macedo: a Platinum Veículos e o Supermercado É Show. Na primeira, onde passou mais de um ano como vendedor, relatou que tinha como meta vender/financiar de oito a dez veículos por mês.  Por cada um deles, a empresa recebia dos bancos financiadores uma taxa de retorno que variava entre R$ 1.200 e R$ 1.500. Esta taxa é uma espécie de porcentagem repassada à revendedora pelo sucesso do negócio.

Somados todos os repasses mínimos – R$ 1,2 mil – e considerando-se o número de 40 veículos negociados mensalmente, a Platinum teria um lucro de R$ 48 mil/mensais. Ao contador Clidenor Aladim de Araújo, segundo o depoimento do próprio prestado ao juiz semana passada, os administrados informavam que os rendimentos da empresa eram da ordem de R$ 20 mil por mês. Já o Ministério Público Estadual, durante as investigações que desencadearam a deflagração da Operação Pecado Capital, levantaram junto à Receita Federal que a Platinum Veículos movimentou aproximadamente R$ 24 milhões em sua conta bancária entre 2009 e 2010. Contudo, a empresa não registrou, oficialmente, nenhum rendimento em 2009.

Os ex-vendedores explicaram ao procurador do Ministério Público Federal, Rodrigo Telles, que o dinheiro de todos os financiamentos caíam na conta da empresa para depois serem repassados aos donos dos carros vendidos. O responsável por esta logística era Rhandson de Macedo enquanto que Acácio Allan Fernandes Fortes, cuidava da parte comercial. Este último, que também é réu no processo por lavagem de dinheiro, saiu da sociedade com o irmão de Rychardson e deu lugar ao pai deles, José Bernardo. Além de administrar a loja, Rhandson  captava clientes e fechava negócios, concedendo descontos maiores.

O também ex-vendedor Eudes da Rocha confirmou ao juiz e ao procurador que a empresa revendia automóveis e utilitários com preços abaixo do mercado. De acordo com ele, o sucesso de vendas e financiamento da loja se dava devido ao esforço dos vendedores. Sobre os valores cobrados pela Platinum, ele disse que se um cliente chegasse dizendo que encontrou um veículo de modelo “X” numa determinada loja, Rhandson ofertava uma nova proposta com descontos de até R$ 2 mil quando comparados com o valor original. Segundo o vendedor, esta prática não influenciava nos lucros da loja.

Mateus Salviano concluiu seu depoimento explicando ao juiz federal que tipos de funções desempenhou no Supermercado É Show após ter saído da loja de carros, em fevereiro de 2011. Ele passou pelo estoque, setor de informática, pista (salão de vendas) até chegar ao setor financeiro. Mateus disse que recolhia o dinheiro apurado nos caixas e o repassava para Rhandson, que separava em determinadas quantias e depositava no Banco Safra. Segundo ele, Rychardson participou desta operação por algumas vezes.

Fonte: Tribuna do Norte

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Política

VÍDEO: Senado aprova fim dos descontos associativos do INSS e Rogério Marinho celebra: “Chega de roubo aos aposentados”

Imagens: Divulgação

Vitória para os aposentados brasileiros! O Senado aprovou por unanimidade o projeto que proíbe os descontos associativos diretamente na folha de pagamento do INSS, uma das principais denúncias reveladas pela CPMI da Previdência. O texto, relatado pelo senador Rogério Marinho, segue agora para sanção presidencial e promete acabar com o que o parlamentar chamou de “crime contra os aposentados e hipossuficientes do país”.

“Chega de roubo aos velhinhos! Justiça feita aos que trabalharam por este país!”, comemorou Marinho após a votação. Ele explicou que quem quiser contribuir para uma associação terá que pagar por boleto, sem usar a estrutura do INSS — usada até agora, segundo ele, para “roubar e fraudar a aposentadoria dos trabalhadores brasileiros”.

Durante o discurso, o senador agradeceu o apoio de todos os líderes partidários e destacou que o projeto foi votado em regime de urgência, após pressão da CPMI do INSS, que apontou fraudes generalizadas nos descontos sem autorização dos beneficiários.

O projeto também faz ajustes técnicos sobre operações consignadas e mantém o poder de regulação dos juros do crédito consignado sob responsabilidade do INSS, após acordo entre os senadores. Marinho encerrou em tom duro: “Hoje é um dia de júbilo. O Senado da República fecha um dos maiores ralos da corrupção deste país”.

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Política

Bolsonaro quer visita “urgente” de Cláudio Castro e depende de aval de Moraes

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao STF autorização para receber o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), “na mais breve data possível”. A defesa alega que o encontro seria para um “diálogo direto” entre os dois — aliados desde as eleições de 2022.

O pedido agora está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, responsável pelas medidas restritivas impostas a Bolsonaro, que está em prisão domiciliar desde agosto.

Se autorizado, o encontro marcará a primeira reunião entre os dois desde a megaoperação policial no Rio que deixou 121 mortos nos Complexos da Penha e do Alemão.

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Política

Derrite muda de novo: relator tenta acalmar PF e governo com nova versão do Marco do Crime Organizado

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O deputado Guilherme Derrite apresentou o quarto relatório do Marco Legal do Combate ao Crime Organizado, tentando apagar o incêndio entre o governo federal e a Polícia Federal (PF). A nova versão do texto prevê que bens apreendidos em operações sejam destinados ao Funapol — fundo usado para equipar e financiar atividades da corporação.

A mudança tenta atender à queixa do governo sobre o esvaziamento dos recursos da PF, mas integrantes do Ministério da Justiça ainda acham as alterações insuficientes. O clima segue tenso: sem consenso entre as bancadas, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve decidir se adiará ou não a votação prevista para esta quarta-feira (12).

Além disso, Derrite incluiu aumento de pena para crimes cometidos com drones, tecnologias de espionagem e georreferenciamento, reforçando o foco no combate ao crime com uso de tecnologia. O impasse, porém, mostra que o texto ainda não decolou nem entre aliados do Planalto, nem entre os policiais federais.

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Geral

VÍDEO: TRAGÉDIA NO SERIDÓ: Açude Itans seca quase por completo e peixes morrem em massa em Caicó

Imagens: Reprodução/Flávio Cardoso

O açude Itans, em Caicó, está vivendo uma das piores crises hídricas da sua história. Com apenas 0,09% da capacidade total, o reservatório praticamente virou um poço de lama e já registra mortandade de peixes em larga escala. Imagens feitas por pescadores mostram centenas de animais agonizando em meio à água suja e ao mau cheiro.

Segundo dados do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), o Itans, que tem capacidade para 75 milhões de metros cúbicos, encontra-se no chamado volume morto — quando não há mais água suficiente nem para captação. A última vez que o açude sangrou foi em 2009. Desde então, a seca constante e a falta de chuvas regulares transformaram o local num retrato da agonia do sertão potiguar.

Segundo informações do G1 RN, o cenário também afeta agricultores e famílias que vivem no entorno. “A gente está aqui se virando nos 30, cavando pra puxar uma ‘aguinha’ e tentar salvar o que resta das plantações”, contou o agricultor Jonas José, que cultiva às margens do açude.

O Itans, que por décadas garantiu o abastecimento de Caicó, já não supre mais a cidade — hoje atendida pela adutora Manoel Torres, vinda do Rio Piranhas. Enquanto o governo assiste, o sertanejo enfrenta, mais uma vez, o drama da seca com as próprias mãos.

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Saúde

Viver Saúde nasce com propósito de cuidado integral e compromisso com o bem-estar dos potiguares

Foto: Divulgação

Mais do que um novo plano de saúde, o Viver Saúde representa o início de um movimento em favor do cuidado integral e da valorização da vida. Lançado oficialmente em Natal, o plano reuniu mais de 700 convidados em um evento na sede da empresa, localizada na rua Maxaranguape 920, e marcou a chegada de uma proposta inovadora no setor de saúde suplementar do RN.

Segundo Dra. Eva Rodrigues, CEO da empresa, o Viver Saúde nasce com um propósito claro: tornar o acesso à saúde mais humano, próximo e eficiente. A executiva explica que a missão do grupo é oferecer mais do que cobertura médica, é construir uma rede de atenção que acolha, acompanhe e estimule hábitos saudáveis. “O Viver Saúde foi pensado para cuidar de pessoas, não apenas tratar doenças. Nosso foco é a prevenção, o equilíbrio e a qualidade de vida em todas as fases”.

O plano adota o Sistema Integrado de Saúde, que reúne equipes multiprofissionais e linhas de cuidado específicas, como atenção ao idoso, saúde mental, condições crônicas e saúde do trabalhador. O modelo valoriza a escuta ativa, o acompanhamento contínuo e a coordenação do cuidado, garantindo que o beneficiário seja atendido de forma completa e personalizada.

Foto: Divulgação

Uma das frentes mais celebradas do projeto é a atenção ao público sênior, que conta com programas de hidroginástica, pilates, dança, acompanhamento nutricional e atividades de socialização. As iniciativas visam promover longevidade ativa, fortalecer vínculos comunitários e combater o isolamento social; desafios crescentes em uma sociedade que envelhece rapidamente.

O evento de lançamento teve buffet assinado por Adriana Rocha, serviço de bebidas da Oito Coquetéis, doces de Fabiana Melo, segurança da Plano Eventos e decoração da Amorosa. A celebração foi animada pelo DJ Rodrigo Souza, Grupo Harmonium e o cantor Dorgival Dantas, que encerrou a noite em clima de emoção e otimismo.

Com a chegada do Viver Saúde, o RN ganha uma operadora que combina inovação, compromisso social e atenção humanizada, uma marca que acredita que cuidar bem das pessoas é o primeiro passo para transformar a saúde e a vida de toda uma comunidade.

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Economia

REVÉS PARA LULA NA COP30: China frustra governo e recusa aportar no fundo florestal de US$ 125 bilhões

Foto: Ricardo Stuckert

A China jogou um balde de água fria nos planos do presidente Lula e informou que não fará aportes financeiros no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) — principal aposta do governo brasileiro para financiar a proteção ambiental e turbinar sua vitrine climática durante a COP30. A decisão foi confirmada por fontes oficiais chinesas nesta quarta-feira (12) e representa um revés político e diplomático para o Palácio do Planalto.

Criado com pompa pelo governo Lula, o TFFF pretendia captar US$ 125 bilhões, sendo US$ 25 bilhões públicos e o restante privado, para recompensar países que preservam florestas tropicais. A China até endossou a declaração de apoio, mas avisou que pretende “contribuir de outras formas”, sem colocar dinheiro no fundo. O golpe foi duplo: EUA, Reino Unido e Espanha também confirmaram que não farão aportes por agora.

Enquanto isso, o fundo acumula apenas US$ 5,58 bilhões em compromissos — menos de 5% do total projetado. A Noruega lidera as promessas, com US$ 3 bilhões ao longo de 10 anos, condicionados à captação de novos recursos até 2026. A Alemanha disse que fará uma contribuição “considerável”, mas sem divulgar valores, e a Holanda ainda avalia se entra ou não na jogada.

Na prática, a frustração com o TFFF expõe o isolamento diplomático do Brasil e o descrédito da agenda ambiental petista, que tenta mostrar força no palco internacional enquanto enfrenta críticas internas por má gestão e falta de resultados concretos. Por ora, o fundo que prometia “salvar as florestas” está longe de sair do papel — e sem o dinheiro chinês, o sonho verde de Lula perde cor.

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Geral

Lula garante Gonet na PGR até 2027 com apoio apertado no Senado

Foto: Agência Senado

O Senado aprovou nesta quarta-feira (12) a recondução de Paulo Gonet ao comando da Procuradoria-Geral da República (PGR) por mais dois anos, até o fim de 2027. Foram 45 votos a favor e 26 contra — uma margem bem menor do que a da sua primeira indicação, em 2023, quando o procurador teve apoio folgado de 65 senadores.

A votação secreta foi conduzida pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre, que convocou um “esforço concentrado” para garantir o quórum, já que parte dos parlamentares estava na COP30, em Belém (PA). Antes de ir ao plenário, Gonet foi sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde recebeu 17 votos favoráveis e 10 contrários — um sinal claro do aumento da resistência da oposição.

Durante a sabatina, senadores criticaram a atuação da PGR em investigações sobre o chamado “plano de golpe de Estado” após as eleições de 2022. Gonet foi cobrado por parlamentares de direita sobre o tratamento dado aos presos dos atos de 8 de janeiro, e respondeu que o tema da anistia é “polêmico” e deve ser decidido pelo Congresso.

Ele defendeu que a PGR “não tem cores nem bandeiras partidárias” e que o procurador-geral “não julga, apenas encaminha os fatos apurados”.

 

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Economia

IMPOSTO ATÉ NO SOL: potiguares se revoltam com aumento absurdo e denunciam cobrança de ICMS pela Cosern

Foto: Reprodução

O Blog do BG vem recebendo uma enxurrada de denúncias de potiguares indignados com o aumento absurdo nas contas de energia solar neste mês de novembro. Segundo os relatos, os valores simplesmente dispararam — em alguns casos, triplicaram — mesmo sem aumento no consumo. O motivo seria a volta da cobrança do ICMS, aplicada pela Cosern, empresa privada que controla a distribuição de energia no RN.

Leitores relatam saltos inacreditáveis: “Eu pagava R$ 33, aumentou pra R$ 100”, contou um. Outro disse: “Pagava R$ 25, agora veio R$ 62”. Já o consumidor Higor foi direto: “Minha conta veio R$ 31 + R$ 35 de iluminação pública e R$ 42 de ICMS. Roubo descarado! Vamos pra rua!”. A revolta é geral — e há quem defenda protestos, como George, que sugeriu uma mobilização em frente à Governadoria do Estado, “assim como fez o estado de Goiás”.

Segundo informações do Blog do Barreto, a Cosern mudou o sistema de repasse de impostos e passou a cobrar ICMS até de quem gera a própria energia solar. Antes, a cobrança era feita apenas sobre a taxa mínima de disponibilidade. Agora, a concessionária aplica o imposto proporcional ao consumo compensado, o que tem feito as faturas dispararem — sem qualquer aviso claro ao consumidor.

O caso é ainda mais polêmico porque não houve mudança de lei estadual ou municipal que justificasse essa cobrança. Em outros estados, como o Piauí, a Justiça já suspendeu o ICMS sobre energia solar após ações judiciais. O Blog do BG tenta, desde a manhã desta quarta-feira (12), um posicionamento oficial da Cosern sobre o assunto. Enquanto isso, o potiguar segue pagando caro — até pela própria luz do sol.

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Geral

VÍDEO: Carro desgovernado invade recepção da AABB em Natal e causa pânico entre frequentadores

Imagens: Cedidas

Um acidente assustou frequentadores da AABB, no bairro Tirol, no final da tarde desta quarta-feira (12). Um motorista perdeu o controle do veículo dentro do estacionamento da associação e acabou batendo em outro carro, que foi arremessado contra a recepção da associação, estilhaçando os vidros da fachada.

Por sorte, ninguém ficou ferido, mas o susto foi grande entre as pessoas que estavam no local, incluindo crianças e idosos. Um vídeo enviado ao Blog do BG mostra o momento logo após o impacto. É possível ouvir um dos presentes lamentando: “Minha Nossa Senhora, bateu aqui e colocou o Creta pra dentro da AABB!”.

O caso gerou correria e confusão momentânea, mas o ambiente foi rapidamente controlado. Apesar dos danos materiais, o episódio terminou sem vítimas, felizmente.

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Política

Governadores freiam PL Antifacção e cobram “modelo Bukele” contra o crime no Brasil

Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Governadores de centro-direita pressionaram o presidente da Câmara, Hugo Motta, a adiar a votação do PL Antifacção, projeto que endurece o combate ao crime organizado no país. A reunião aconteceu nesta quarta-feira (12), em Brasília, e contou com nomes de peso: Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Cláudio Castro (PL-RJ) e Romeu Zema (Novo-MG).

Os governadores afirmaram que um projeto dessa importância não pode ser votado às pressas, sem um debate mais amplo com a sociedade. Segundo apuração, Romeu Zema chegou a propor uma visita oficial a El Salvador para conhecer de perto o modelo de segurança implantado pelo presidente Nayib Bukele, que conseguiu reduzir drasticamente os índices de violência no país com uma política de mão firme contra facções criminosas.

Também participaram da conversa o governador Jorginho Mello (PL-SC) e os vice-governadores Celina Leão (PP-DF) e Daniel Vilela (MDB-GO). O clima foi de consenso: o tema precisa ser discutido com profundidade — e não decidido em cima da hora.

Mais cedo, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), já havia feito o mesmo pedido a Motta: adiar a votação do PL Antifacção para a semana de 10 de dezembro. A pressão agora é para que o Congresso leve o combate ao crime a sério — com planejamento e coragem, e não com pressa de manchete.

 

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