Jornalismo

Depoimento levanta suspeita de adulteração em Postos de Gasolinas quando Rychardson comandava o Ipem

Uma nova suspeita recai sobre Rychardson de Macedo. O atual diretor do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem/RN), Carlson Gomes, disse diante do juiz federal Hallison Rêgo Bezerra, que os comentários que ecoam pelos corredores do órgão estadual é de que o ex-diretor e hoje réu da Operação Pecado Capital, se juntava a alguns donos de postos de combustíveis para fraudar bombas de abastecimento. Carlson não apresentou, porém, provas formais contra o que ouviu de servidores do Ipem em reuniões realizadas meses após a exoneração de Rychardson de Macedo. A suspeita se torna real, porém, quando uma fonte da TRIBUNA DO NORTE confirma que o dono de uma rede de postos repassava R$ 40 mil mensalmente a Rychardson para que este não autorizasse ou programasse inspeções nos postos pertencentes ao empresário pagador da propina.

Alberto LeandroCarlson Gomes prestou depoimento ao juiz federal Hallison Rêgo Bezerra e contou detalhes de operações feitas pelo IPEM

“Os relatos eram de que os metrologistas não faziam as fiscalizações e estas eram feitas por terceirizados”, disse Gomes em Juízo. O relato do atual diretor pode ter ligação com uma determinação de Rychardson de Macedo à época em que geriu o Instituto, de 2007 ao início de 2010. Ele estabeleceu que todas as bombas de combustíveis só poderiam ser manutenidas com sua expressa autorização. Procedimento este que feria os padrões estabelecidos pelo Inmetro e até então desconhecidos pelos donos das empresas que prestavam serviços de reparo nas bombas de combustível. Somente com a saída de Rychardson de Macedo do órgão, o procedimento padrão de primeiro realizar a manutenção para depois o equipamento ser avaliado pelo Ipem, voltou a ser adotado.

Uma assertiva do atual coordenador operacional do Ipem/RN, Vicente Zacarias da Costa, durante depoimento prestado ontem ao juiz federal Hallison Rêgo Bezerra, explicou como as fraudes relacionadas à diminuição da litragem dos combustíveis poderiam ocorrer. “A fraude para o dono do posto ocorre no bloco medidor”, disse. A manipulação do mencionado bloco permite a maior ou menor saída de combustível. Ou seja, o consumidor poderia pagar mais e receber menos combustível no tanque do seu carro. A fraude, entretanto, não é visível para o proprietário do veículo enquanto este abastece. Visto que, ele visualiza no leitor da máquina a quantidade de litros que solicitou.

O atual diretor do Ipem/RN, Carlson Gomes, disse ao juiz federal e ao procurador do Ministério Público Federal, Rodrigo Telles, que recebeu o órgão sem infraestrutura adequada, cinco computadores funcionando, processos da dívida ativa parados há cerca de oito anos e aproximadamente 300 processos de aplicação de multas e atos de infração estagnados. Carlson identificou que documentos relativos à época da administração de Rychardson sumiram e inúmeros processos de dívidas ativas foram arquivados indevidamente, como se os débitos tivessem sido quitados. Ele relatou ao juiz federal que em torno de 958 processos prescreveram no Setor Jurídico do Ipem, sem a reclamação dos créditos por parte do órgão, o que resultou em perda de receita.

A situação do Instituto, de acordo com Carlson Gomes, mudou com a instalação de um sistema integrado de informações, o SGI, que calcula, inclusive, o valor de determinadas multas, bem como gera o histórico das advertências de cada estabelecimento comercial. Toda a movimentação em termos de fiscalizações realizadas, quantidade de equipamentos aferidos e montante recolhido em multas e serviços pelo órgão, é alimentada no SGI e pode ser acompanhada pela direção geral do Inmetro. O sistema, disponível para instalação desde à época da gestão de Rychardson, começou a ser implementado no início do ano passado.

O juiz Hallison Rêgo considerou a colheita das oitivas um processo tranquilo. Ele não pode analisar, entretanto, o conteúdo do que foi exposto pelas testemunhas de acusação ouvidas até o início da noite de ontem, para que o processo não corresse o risco de ser anulado.  Os depoimentos das testemunhas de defesa dos réus, que começariam hoje, foram adiados para o mês de maio. Até lá, mais quatro testemunhas serão arroladas pela acusação. Além disso, o juiz achou por bem esperar o retorno de José Tavares Pinheiro, testemunha de acusação que ainda não foi ouvida, pois não havia sido localizada pela Justiça.

Platinum era referência em vendas

Vice-campeã em vendas e financiamento de veículos e lucro acima do informado. Era este o perfil da Platinum Veículos, empresa administrada por Rhandson de Macedo, antes de falir em 2011.  Em depoimento prestado ontem à Justiça Federal, dois ex-funcionários da revendedora de veículos – Mateus Salviano Marques da Silva e  Eudes da Rocha S. Paulo – confirmaram ao juiz Hallison Rêgo Bezerra que entre 40 e 50 automóveis eram vendidos ou financiados mensalmente pela loja, o que a garantiu, pelo menos entre 2009 e 2010, posições de destaque quando comparadas com as demais revendedoras sediadas na mesma galeria comercial.

Mateus Salviano disse ao juiz que trabalhou em duas empresas ligadas à família de Rychardson de Macedo: a Platinum Veículos e o Supermercado É Show. Na primeira, onde passou mais de um ano como vendedor, relatou que tinha como meta vender/financiar de oito a dez veículos por mês.  Por cada um deles, a empresa recebia dos bancos financiadores uma taxa de retorno que variava entre R$ 1.200 e R$ 1.500. Esta taxa é uma espécie de porcentagem repassada à revendedora pelo sucesso do negócio.

Somados todos os repasses mínimos – R$ 1,2 mil – e considerando-se o número de 40 veículos negociados mensalmente, a Platinum teria um lucro de R$ 48 mil/mensais. Ao contador Clidenor Aladim de Araújo, segundo o depoimento do próprio prestado ao juiz semana passada, os administrados informavam que os rendimentos da empresa eram da ordem de R$ 20 mil por mês. Já o Ministério Público Estadual, durante as investigações que desencadearam a deflagração da Operação Pecado Capital, levantaram junto à Receita Federal que a Platinum Veículos movimentou aproximadamente R$ 24 milhões em sua conta bancária entre 2009 e 2010. Contudo, a empresa não registrou, oficialmente, nenhum rendimento em 2009.

Os ex-vendedores explicaram ao procurador do Ministério Público Federal, Rodrigo Telles, que o dinheiro de todos os financiamentos caíam na conta da empresa para depois serem repassados aos donos dos carros vendidos. O responsável por esta logística era Rhandson de Macedo enquanto que Acácio Allan Fernandes Fortes, cuidava da parte comercial. Este último, que também é réu no processo por lavagem de dinheiro, saiu da sociedade com o irmão de Rychardson e deu lugar ao pai deles, José Bernardo. Além de administrar a loja, Rhandson  captava clientes e fechava negócios, concedendo descontos maiores.

O também ex-vendedor Eudes da Rocha confirmou ao juiz e ao procurador que a empresa revendia automóveis e utilitários com preços abaixo do mercado. De acordo com ele, o sucesso de vendas e financiamento da loja se dava devido ao esforço dos vendedores. Sobre os valores cobrados pela Platinum, ele disse que se um cliente chegasse dizendo que encontrou um veículo de modelo “X” numa determinada loja, Rhandson ofertava uma nova proposta com descontos de até R$ 2 mil quando comparados com o valor original. Segundo o vendedor, esta prática não influenciava nos lucros da loja.

Mateus Salviano concluiu seu depoimento explicando ao juiz federal que tipos de funções desempenhou no Supermercado É Show após ter saído da loja de carros, em fevereiro de 2011. Ele passou pelo estoque, setor de informática, pista (salão de vendas) até chegar ao setor financeiro. Mateus disse que recolhia o dinheiro apurado nos caixas e o repassava para Rhandson, que separava em determinadas quantias e depositava no Banco Safra. Segundo ele, Rychardson participou desta operação por algumas vezes.

Fonte: Tribuna do Norte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Pesquisadora da USP denuncia ‘milícia digital’ criada por Janja

Foto: Reprodução/redes sociais

A pesquisadora de extremismos da USP (Universidade de São Paulo), Michele Prado escreveu para o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), explicando as denúncias que fez recentemente sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira-dama Janja. “Mencionei as milícias digitais porque está cristalina a ação de influenciadores digitais agindo em bando para calar e assediar críticos da primeira dama e do Governo”. 

O parlamentar a convidou para explicar suas denúncias na Comissão da Comunicação, contra a primeira-dama. O deputado publicou nas suas redes sociais o requerimento e disse “É de máxima importância ouvir e trazer luz a essas denúncias”. 

Por meio das redes sociais, a pesquisadora corrigiu a jornalista Daniela Lima, da Globo, que segundo a profissional cometeu fake news ao explicar sua pesquisa no noticiário, “A jornalista Daniela Lima da Globonews inseriu por conta própria a informação(FALSA) de que 31% dos discursos de sentimentos antigovernamentais e anti-institucionais (críticas a governos e instituições) eram DESINFORMAÇÕES e não classificamos isso”.

E ainda disse “E a todos (e são muitos, de todos os espectros ideológicos) amigos, jornalistas, recomendo cuidado e atenção com a milícia digital criada pela 1º dama pois é um gabinete do ódio muito mais nocivo, virulento e preocupante pois pauta o debate público, imprensa e o governo”. 

Michele chegou a se colocar como de direita, sob a influência de Luciano Ayan, e depois passou a atacar os conservadores, chegando a escrever um livro sobre a “Alt-right”. E assim foi recebida de braços abertos na esquerda radical. Mas bastou criticar Daniela Lima, da Globo, para ser demitida.

“Eu era do grupo de pesquisa dessa pesquisa em específico mas fui desligada hoje após corrigir a jornalista e ela (Daniela Lima) foi no meu WhatsApp, na sexta-feira me insultar e fazer ASSÉDIO MORAL duas vezes”, acusa a pesquisadora. 

A denúncia de Michele Prado é vista de forma gravíssima, assim como o próprio deputado Nikolas Ferreira classificou. Ela diz que a milícia digital é real, que eles (Governo Lula) pautam a academia, o debate público, a imprensa e o governo, além de fazer “raids de assédios online e cyberbullying o tempo todo”. Para a pesquisadora, quem estaria por trás desse gabinete da censura é ninguém menos do que Janja, esposa de Lula.

Após as denúncias de Michele contra a esquerda, colegas de trabalho passaram a descrevê-la como “design de interiores”, como uma tentativa de desqualificá-la. Michelle ainda confessou que não fazia um trabalho sério enquanto denunciava a direita.  “A ironia de tudo isso é que eu passei os últimos 5 anos sendo agredida e desqualificada, humilhada, difamada, caluniada e quando eu fiz justamente o rigor científico, perdi a fonte de renda que me ajudava a não passar sufoco com necessidades básicas pra minha filha e eu. Obrigada, Daniela Lima”.

Sobre o convite à Comissão de Comunicação, requisitado por Nikolas Ferreira, o parlamentar informou que a pesquisadora negou o convite, mas mantém o espaço aberto para ela ser ouvida. Mesmo sem a presença de Michele Prado, Nikolas afirma que a comissão “continuará atuando para averiguar estas condutas que são consideradas Gravíssimas”.

Além da pesquisadora, o deputado também protocolou a convocação do ministro da Secretaria de Comunicação do governo, Paulo Pimenta “para que ele possa dar as devidas explicações”, um pedido de informações ao Ministério da Comunicação Social e uma representação à Procuradoria-Geral da República para que possa investigar estes fatos.

Diário do Poder

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Policial militar é baleado em troca de tiros em Felipe Camarão

Um sargento da PM foi baleado durante uma troca de tiros no bairro Felipe Camarão na noite desta terça-feira (14).

Após ser socorrido para uma casa nas proximidades do local onde ocorreu a troca de tiros, ele entrou em contato com companheiros de farda, pedindo para ser levado ao pronto-socorro.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Casal do RN faz campanha para custear tratamento do filho com enfermidade rara; entenda o caso e saiba como ajudar

O filho de Ytalo Rafael e Aninha Fernandes foi diagnosticado com uma enfermidade rara, agenesia renal bilateral, ou seja, ausência dos dois rins. Tornando-o incompatível com a vida.

O casal descobriu que recentemente o caso de uma criança nos EUA que passou por um tratamento e obteve sucesso.

Então, Ytalo e Aninha fizeram uma “vakinha” para conseguir custear o tratamento do filho. Eles precisam de cerca de R$70.000 para os custos iniciais.

Para ajudar, clique no link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/nos-ajude-no-tratamento-para-salvar-nosso-bebe-aninha-fernandes

Leia o relato que a mãe fez em suas redes sociais:

Nosso filho foi diagnosticado com uma enfermidade rara, agenesia renal bilateral, ou seja, ausência dos dois rins. Tornando-o incompatível com a vida.

Descobrimos recentemente que em 2023 uma criança chamada Emmie, nos EUA conseguiu sobreviver através de tratamentos inovadores e posteriormente um transplante.
Aqui no Brasil não se faz todos os exames necessários para darmos início a esse tratamento.

Conseguimos contato com a equipe médica responsável pelo tratamento da bebê, no instituto fetal de Miami e precisamos ir com urgência ao local devido o avanço da minha idade gestacional.

Os custos nos EUA são altos, pois lá não possui nenhum tipo de plano para cobrir os custos.
Cerca de R$70.000 apenas os custos iniciais. Fora passagem, hospedagem, alimentação para nos mantermos lá.

Após dar início nos EUA, consigo dar continuidade ao tratamento no Brasil, que também possuem custos elevadíssimos devido a inovação do tratamento.

Hoje não possuímos os recursos para continuar lutando pela vida do nosso bebê 😭😭 nos ajude a chegarmos lá! Cremos que Deus tudo pode e Ele usa nossos recursos pra isso! Cremos no poder da unidade da igreja!!! Contribua com quanto puder, sua semente é poderosa em Deus e pode salvar nosso bebê.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Institutos de pesquisa pedem que TRE-RN e MPE-RN fiquem atentos a ações judiciais sem fundamentação movidas por pré-candidaturas

Foto: Divulgação/TSE

Em carta aberta dirigida ao TRE/RN e MPE/RN, institutos de pesquisa que atuam no Rio Grande do Norte pedem que os órgãos fiquem atentos a ações movidas por pré-candidatos. Segundo os institutos, a abertura de inúmeras ações contra institutos por pré-candidaturas em razão de resultados de pequisas é para “tentar amedrontar os pesquisadores e atuar por espécie de tentativa e erro até conseguir emplacar alguma contenda”.

Leia a íntegra da carta abaixo:

CARTA ABERTA DOS INSTITUTOS DE PESQUISA AO PRESIDENTE DO TRE/RN E À PROCURADORA REGIONAL ELEITORAL – MPE/RN

Os Institutos de Pesquisa estão sofrendo com a litigância de má-fé na seara jurídica. As nossas pesquisas eleitorais, devidamente registradas em pleno respeito ao que preconiza a legislação vigente e a boa técnica científica, estão sendo objeto de diversas representações judiciais, gerando, a cada levantamento, um verdadeiro terceiro tempo por parte de agentes insatisfeitos com a mera quantificação elaborada a partir da correta fotografia da opinião pública. Como não encontra freio nos tribunais ainda no período de pré-campanha, aquele que procura estabelecer o silêncio inconcebível a uma sociedade aberta liberal democrática, abre inúmeras queixas na justiça alicerçado na insofismável estratégia de exaurir os recursos das empresas com a contratação de advogados, tentar amedrontar os pesquisadores e atuar por espécie de tentativa e erro até conseguir emplacar alguma contenda.

Diante do cenário configurado, clamamos para que o Tribunal Regional Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral fiquem atentos ao que preconiza a nova resolução 23.727/2024 recém-instituída pelo Tribunal Superior Eleitoral, na alteração do artigo 16 da resolução 23.600/2019, quando diz que é ônus do impugnante de uma pesquisa eleitoral apontar com objetividade e precisão o requisito faltante, a deficiência técnica ou indício de manipulação, sob pena de não conhecimento. E que a representação seja alicerçada na produção de prova técnica sob pena de não conhecimento. Também que, de acordo com a mesma resolução, a ausência de fundamentação acarrete análise sobre as hipóteses de conduta temerária ou de má-fé, gerando a remessa de informações ao Ministério Público Eleitoral, para apuração de eventual prática de crimes ou ilícitos
eleitorais.

Os Institutos de Pesquisa também sugerem que o Tribunal Regional Eleitoral e/ou Ministério Público Eleitoral disponibilizem para os seus profissionais um setor técnico durante o ano de eleição. Nos estados em que os TREs criaram assessoria estatística para municiar juízes e promotores sobre tema tão especializado, que não é de domínio de quem não é da área, as disputas judiciais e impugnações de pesquisa despencaram, proporcionando a diminuição de burocracia e custos para todos os envolvidos.

As empresas do segmento estão cientes do seu papel e não temem qualquer solicitação a respeito da auditoria das pesquisas eleitorais. Trata-se de direito legítimo consagrado na lei eleitoral 9.504/97 e reafirmado em resoluções do TSE. A transparência só fortalece o nosso segmento no estado que, dada a qualidade do trabalho desempenhado, já exporta os seus serviços para outras unidades da federação. O que está em risco é o próprio direito à informação protegido pela nossa magna carta.

Por fim, vale enfatizar que nenhum agente, em âmbito público e privado, é mais cobrado no processo eleitoral do que os Institutos de Pesquisa. O simples esquecimento de uma única informação no ato do registro pode acarretar pesadas multas que ultrapassam 50 mil reais. E, ao término do pleito, a credibilidade técnica dessas organizações é testada ao extremo. Temos domínio de nossas obrigações e o que representamos. O que pedimos apenas é ambiente regrado pela sustentabilidade jurídica e boa fé.

AgoraSei Pesquisa
Bramane Serviços de Comunicação
Cenpop Consultoria e Pesquisa
Data Census
Datavero Pesquisa e Consultoria
Exatus Consultoria e Pesquisa
Item Pesquisas Técnicas
Sensatus Pesquisa e Consultoria
Seta Instituto de Pesquisa

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Lula demite Jean Paul Prates; Magda Chambriard será a próxima presidente da Petrobras

Foto: Ton Molina/Fotoarena

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comunicou ao presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que ele está fora da empresa.

Prates de despediu nestas tarde de seus diretores e comunicou à equipe que Magda Chambriard será a nova presidente da Petrobras. Ela foi diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP) no governo Dilma Rousseff.

O CEO da Petrobras enfrentou nos últimos meses intensa fritura interna no governo, acumulando disputas com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Em abril, o presidente Lula chegou a convidar o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, para assumir o comando da petroleira. Mas pesou a favor da permanência de Prates o apoio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Blog da Malu Gaspar, O Globo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Governo criará “autoridade federal” para acompanhar calamidade no RS

Foto:  REUTERS/Diego Vara

O Planalto vai criar uma estrutura de “autoridade federal” para acompanhar o estado de calamidade no Rio Grande do Sul.

A informação foi confirmada, na tarde desta terça-feira (14), pela assessoria da Casa Civil.

Ainda não há definição da estrutura e o governo estuda os instrumentos jurídicos para definir como vai funcionar o gabinete do governo no estado.

A ideia, discutida por auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi antecipada pelo âncora da CNN Gustavo Uribe.

Esta será a segunda vez, neste ano, que o governo monta uma escritório da União com objetivo de atender a uma demanda específica de um estado. Em janeiro, o governo anunciou uma estrutura permanente em Roraima para atender a emergência dos indígenas.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Aeroporto de Porto Alegre não deverá reabrir antes de setembro

Foto: Divulgação/Fraport

A Fraport, operadora do aeroporto de Porto Alegre, deverá renovar a suspensão de voos no Salgado Filho por, pelo menos, mais 90 dias, segundo o colunista Jocimar Farina, do jornal Zero Hora.

O aeroporto de Porto Alegre está inundado desde o início de maio, quando as enchentes no Rio Grande do Sul se agravaram. Nesta terça-feira (14), o nível de água é superior a 1,70 metros de altura.

O prazo de reabertura do aeroporto já foi prorrogado pela Fraport quatro vezes, segundo o colunista.

Ainda não é possível avaliar o tamanho dos danos sofridos na pista, equipamentos e nas edificações do Salgado Filho. Somente quando a água diminuir poderá ser feito um levantamento para avaliar os danos e o investimento necessário para restaurar o aeroporto.

Com o novo prazo, a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) determinou que as companhias aéreas suspendam as vendas de passagens que estavam abertas para os meses de julho a setembro.

Voos para o RS

Atualmente, os voos comerciais para o Rio Grande do Sul estão indo para Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, e para cidades do interior.

No sábado (11), três companhias aéreas (Gol, Latam e Azul) operaram com voos para os municípios gaúchos de Passo Fundo, Santo Ângelo e Caxias do Sul. Na última segunda-feira (13), os voos foram para Passo Fundo, Santa Maria, Uruguaiana e Caxias.

A malha aérea emergencial do Rio Grande do Sul irá funcionar da seguinte forma:

  • Aeroporto de Caxias do Sul (RS) | 25 voos semanais
  • Aeroporto de Santo Ângelo (RS) | 2 voos semanais
  • Aeroporto de Passo Fundo (RS) | 16 voos semanais
  • Aeroporto de Pelotas (RS) | 5 voos semanais
  • Aeroporto de Santa Maria (RS) | 2 voos semanais
  • Aeroporto de Uruguaiana (RS) | 3 voos semanais
  • Base aérea de Canoas (RS) | 35 voos semanais
  • Aeroporto de Florianópolis (SC) | 21 voos semanais
  • Aeroporto de Jaguaruna (SC) | 7 voos semanais
  • Aeroporto de Chapecó (SC) | aumento de capacidade da aeronave

InfoMoney

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Laudo do Itep aponta 18 lesões provocadas por “ações contundentes e perfurocortantes” no corpo da psicóloga Fabiana Veras, assassinada em Assú

Foto: reprodução

O laudo do Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep/RN) confirmou 18 lesões no corpo da psicóloga Fabiana Maia Veras, de 42 anos, morta na clínica onde realizava atendimento e residia no município de Assú (RN), distante 235 quilômetros de Natal, na noite de 23 de abril. O resultado do exame ficou pronto na última quarta-feira (2).

Segundo o exame divulgado pelo Itep/RN nesta terça-feira (14), foram identificadas 18 lesões, “entre ação contundente (pode ter sido uma queda, soco…) e perfurocortante (com a faca). Os ferimentos foram encontrados na cabeça, pescoço e tronco devido a ações contundentes e perfurocortantes”, diz o laudo.

Na última semana, o Itep confirmou que uma pegada encontrada no local onde a psicóloga foi morta pertence ao sapato que estava com João Batista Carvalho Neto, 41 anos. De acordo com o Itep, a pegada foi confrontada com o padrão da sola de um par de sapatos que estava na residência dele quando ele foi detido pela Polícia Civil. A comparação deu positiva, confirmando que o calçado foi usado durante o crime.

Ponta Negra News

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Aeroporto de Mossoró surpreende passageiros prestes a embarcar e suspende funcionamento para realizar recapeamento na pista de pouso

Voo de Recife para Mossoró foi cancelado; passageiros aguardavam para embarcar — Foto: Iara Nóbrega/Inter TV Cabugi

O Aeroporto de Mossoró teve a operação de voos suspensa nesta terça-feira (14) para a realização de um serviço na pista de pouso e decolagem do terminal.

Os passageiros que tinham viagens marcadas – com saída ou chegada para a cidade do Oeste potiguar – foram pegos de surpresa, já que não foram informados do fechamento do aeroporto de forma antecipada.

De acordo com a Infraero, que administra o terminal, a suspensão da operação ocorreu “por conta de reparo necessário devido às obras de reforço e recapeamento da pista de pouso e decolagem”.

“O responsável pela empresa contratada pela Infraero para as obras está providenciando o devido reparo do trecho para a liberação com segurança da pista”.

Alguns passageiros que esperavam pegar o voo de Recife para Mossoró descobriram apenas no próprio aeroporto da capital pernambucana que não conseguiriam viajar.

Segundo a Infraero, dois voos, ambos da Azul Linhas Aéreas, que aconteceriam na tarde desta terça-feira foram cancelados:

  • voo 2848 (Recife – Mossoró), previsto para as 14h25
  • voo 4656 (Mossoró – Recife), previsto para as 15h

A Infraero informou que trabalha, junto com a empresa contratada, para que o problema seja solucionado nesta terça-feira (14).

g1-RN

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

VÍDEO: Criminosos aproveitam enchentes e furtam R$ 2 milhões em produtos de mercado no RS

Imagens: @marinezsilvalhauensteimd

Moradora do município de Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul, a empresária Marinez da Silva teve sua loja furtada após enchente atingir a região. Os criminosos aproveitaram o alagamento do último domingo (12/5) para arr0mbar a entrada e levar toda a mercadoria disponível no interior do estabelecimento comercial.

Além dos produtos, geladeiras e freezeres também foram subtraídos. Em publicação nas redes sociais, Marinez relata a sensação de impotência e lamenta o prejuízo que soma mais de R$ 2 milhões.

“É inaceitável, é um estado de choque olhar para um espaço de 700m e ver que nada sobrou”, declarou Marinez aos prantos.

Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *