Saúde

Bolsonaro dá posse a Marcelo Queiroga como ministro da Saúde

Foto: JN

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu posse numa discreta cerimônia no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (23), ao médico Marcelo Queiroga como novo ministro da Saúde.

Segundo fontes, o novo ministro esteve com o presidente numa cerimônia discreta, como pedira Queiroga em virtude da gravidade da pandemia.

Para oficializar o ato ainda é necessária a publicação no Diário Oficial da União, no entanto, a exoneração do atual ministro Eduardo Pazuello ainda não foi expedida pelo presidente da República.

A troca de comando no Ministério da Saúde foi anunciada na semana passada. O médico cardiologista aceitou o convite do presidente da República na segunda-feira (15), desde então ele tem participado de uma série de reuniões com o atual chefe da pasta, lideranças sanitárias e políticos para firmar a transição de gestão.

Em uma de suas primeiras declarações como ministro nomeado, Queiroga disse que a política de combate à pandemia é responsabilidade do presidente, cabendo ao ministro apenas a tarefa de executá-la.

O médico tem feito elogios ao trabalho do general Eduardo Pazuello, porém, em entrevista à CNN na sexta-feira (19), o novo ministro disse que a sua gestão terá como principal diferença em relação a do militar o “compromisso com as medidas de bloqueio do vírus”.

Apesar de se comprometer em aplicar medidas de neutralização da circulação do vírus, o médico declarou diversas vezes ser contra a adoção do lockdown, sobretudo como política de governo no enfrentamento à crise sanitária instalada no país.

De acordo com o novo ministro, é preciso que o governo conscientize as pessoas da importância do distanciamento social responsável, do uso de máscaras e da higienização das mãos como forma de prevenção ao coronavírus.

Para efetivar as suas ideias e manter o alinhamento com o presidente, Queiroga pretende fazer mudanças na equipe do Ministério da Saúde já nos primeiros dias de sua gestão, como contou à CNN.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Pense num governo competente, empossa um ministro sem exonerar o outro, eita cabaré bagunçado. Viva Maria Boa, pense num cabaré organizado e lá tinha hierarquia!!! Bolsonaro é um porra louca mesmo!!! E o Brasil pegando o pato pela incompetência.

    1. O medo do ministro "especialista em logística " de perder o foro privilegiado eh grande! Pq será? Deve ser por excesso de competência kkkk

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

“Bombado do elevador” recebe mensagem emocionada no Dia do Pais: “Nada muda o fato de que você é meu filho”

Foto: Reprodução

O consultor imobiliário, Henrique Cabral, pai do jovem que ficou conhecido nacionalmente como o “Bombado do elevador”, fez uma publicação em suas redes sociais neste último domingo (10), data em que se comemorou o Dia dos Pais.

A publicação, que traz uma foto de pai e filho sentados e abraçados, demonstra todo o amor de Henrique por Igor. Ele diz que a distância não consegue separar esse sentimento e que seu coração continua cheio de amor pelo filho.

Em outro trecho, o pai diz que sente a falta do filho e que pensa nele todos os dias; na torcida de que o tempo “traga a cura, aprendizado, e um novo recomeço”.

“Filho, Hoje é Dia dos Pais, e mesmo com a distância que nos separa, meu coração continua cheio de amor por você.
A vida às vezes nos empurra por caminhos difíceis, e erros acontecem. Mas nada muda o fato de que você é meu filho, e sempre será.

BnewsNatal

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Em ligação, Netanyahu fala com Trump sobre expansão de operação em Gaza

Foto: REUTERS/Leah Millis

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conversou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste domingo (10) sobre os planos para a guerra na Faixa de Gaza, de acordo com um breve comunicado do gabinete do premiê.

Os dois líderes conversaram sobre os planos de Israel de atacar o que foi descrito como os últimos “dois redutos restantes” do Hamas em Gaza, incluindo a Cidade de Gaza e os campos centrais.

“O primeiro-ministro agradeceu ao presidente Trump por seu firme apoio a Israel desde o início da guerra”, destacou a nota.

Entenda a guerra na Faixa de Gaza

A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 outubro de 2023, depois que o Hamas lançou um ataque terrorista contra Israel.

Combatentes do grupo radical palestino mataram 1.200 pessoas e sequestraram 251 reféns naquele dia.

Então, tropas israelenses deram início a uma grande ofensiva com bombardeios e por terra para tentar recuperar os reféns e acabar com o comando do Hamas.

Os combates resultaram na devastação do território palestino e no deslocamento de cerca de 1,9 milhão de pessoas, o equivalente a mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, segundo a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).

Desde o início da guerra, pelo menos 61 mil palestinos foram mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

O ministério, controlado pelo Hamas, não distingue entre civis e combatentes do grupo na contagem, mas afirma que mais da metade dos mortos são mulheres e crianças. Israel afirma que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo radical.

Parte dos reféns foi recuperada por meio de dois acordos de cessar-fogo, enquanto uma minoria foi recuperada por meio das ações militares.

Autoridades acreditam que cerca de 50 reféns ainda estejam em Gaza, sendo que cerca de 20 deles estariam vivos.

Enquanto a guerra avança, a situação humanitária se agrava a cada dia no território palestino. De acordo com a ONU, passa de mil o número de pessoas que foram mortas tentando conseguir alimentos, desde o mês de maio, quando Israel mudou o sistema de distribuição de suprimentos na Faixa de Gaza.

Com a fome generalizada pela falta da entrada de assistência na Faixa de Gaza, os relatos de pessoas morrendo por inanição são diários.

Israel afirma que a guerra pode parar assim que o Hamas se render, e o grupo radical demanda melhora na situação em Gaza para que o diálogo seja retomado.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Morre Miguel Uribe, pré-candidato baleado na Colômbia, aos 39 anos

Foto: @MiguelUribeT no X

Miguel Uribe Turbay, senador colombiano e pré-candidato à Presidência da Colômbia, morreu nesta segunda-feira (11), informou a esposa dele, Claudia Tarazona, em uma publicação na rede social Instagram.

Uribe, de 39 anos, potencial candidato presidencial da oposição de direita, foi baleado na cidade de Bogotá em 7 de junho durante um comício.

“Você sempre será o amor da minha vida. Obrigada por uma vida cheia de amor, obrigada por ser um pai para as meninas, o melhor pai para o Alejandro”, escreveu a esposa dele na postagem.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Romário vira alvo da oposição após recusar apoio a impeachment de Moraes

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A recusa do senador Romário (PL-RJ) em assinar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF, provocou uma onda de críticas dentro da oposição, especialmente entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que defendem a saída do magistrado.

Um dos ataques mais contundentes veio do advogado Paulo Faria, filiado ao PL. No sábado (9), ele usou as redes sociais para cobrar a expulsão de Romário do partido, afirmando que o ex-jogador “nunca deveria ter entrado no PL” e que “não fez nada pelo Estado nem pelo Brasil”. Faria disse ainda que vai formalizar o pedido de afastamento.

O requerimento contra Moraes foi articulado por senadores bolsonaristas em resposta à prisão domiciliar de Bolsonaro. Romário está entre os únicos dois parlamentares do PL no Senado que não assinaram o documento, resistindo às pressões que se intensificaram na última semana.

Na terça-feira (5), Jair Renan Bolsonaro (PL-SC), vereador de Balneário Camboriú e filho do ex-presidente, cobrou publicamente o senador. Em tom provocativo, relembrou sua carreira no futebol: “Vai continuar vivendo do gol de 94 ou vai mostrar que também sabe jogar pelo povo?”. Segundo ele, apoiar o impeachment seria prova de compromisso com a população.

Na sexta-feira (8.ago), foi a vez do vereador Gilson Filho (PL-PE), do Recife, afirmar que “o impeachment de Romário será nas urnas”, sugerindo que o senador não terá chances de reeleição.

As críticas também vieram de fora do PL. Adrielles Jorge (União Brasil-SP), vereador de São Paulo e ex-participante do BBB, declarou que Romário foi eleito com o apoio da direita e de Bolsonaro, mas hoje “cospe no prato que comeu” e “na cara de um amigo”.

Diante da pressão, Romário divulgou uma nota no próprio dia 8 negando rompimento com Bolsonaro e desmentindo que tenha apagado fotos ao lado do ex-presidente. Reforçou que mantém boa relação com o PL e suas lideranças, e que segue atuando “pelo Rio de Janeiro e pelo Brasil” em áreas como esporte, saúde, inclusão e defesa das pessoas com deficiência. Não fez, no entanto, qualquer menção ao impeachment.

Campeão mundial em 1994 e ídolo do futebol, Romário hoje está no PL, mas já passou por siglas como PP, Podemos e PSB — este último, atualmente, é base do governo Lula e abriga o vice-presidente Geraldo Alckmin.

Com informações do Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Romário sempre foi um senador medíocre, ele só pensa nele, é um político mequetrefe cheio de processos nas costas, quase todos por inadimplência, gosta de comprar e não gosta de pagar, é o popular caloteiro.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Clubes e CBF começam hoje a elaborar fair play financeiro para tirar futebol ‘do colapso’

Foto: Pedro Souza/Atlético-MG e Nelson Almeida/AFP

Nas últimas semanas, o noticiário esportivo foi tomado por casos que escancaram o desequilíbrio financeiro do futebol brasileiro. Jogadores do Atlético-MG notificaram o clube por atraso de salários, o Corinthians prometeu quitar R$ 12 milhões em premiações pendentes, e o Botafogo apresentou um balanço com aumento expressivo da dívida. Ao mesmo tempo, Palmeiras e Flamengo lucraram alto com vendas: R$ 195 milhões por Richard Ríos ao Benfica e R$ 163 milhões por Wesley para a Roma. Um contraste que, para especialistas, é um retrato do cenário em que convivem gestões bilionárias e clubes sufocados por dívidas.

É nesse ambiente que o debate sobre a criação de um fair play financeiro ganhou corpo nos últimos meses. Agora, a nova direção da CBF decidiu abraçar o tema e promete apresentar em até 90 dias um documento inicial, após reuniões com clubes, federações e consultoria que começam nesta segunda, no Rio. A expectativa é de que, desta vez, a discussão saia do papel.

O principal motivo é a bolha formada nos últimos anos. Para o vice-presidente da CBF, Ricardo Gluck, não há alternativa diante do endividamento generalizado — que atinge clubes da Série A à D — e do mercado inflacionado.

“Em 2019 (quando houve uma tentativa, fracassada), precisávamos alertar para um colapso, e o colapso aconteceu. Faltou coragem da CBF para implementar. Agora, é para mitigar o colapso e sair dele. Não sei se é o melhor momento, acho que já passou. Agora, todos entendem que é urgente”, afirma Gluck, que também preside a Federação Paraense de Futebol e comandou o Paysandu.

Dados do site Convocados mostram que, de 2023 para 2024, as receitas totais da Série A e B cresceram 10% e 4,1%, respectivamente, mas as dívidas aumentaram 22%. Parte dessa escalada vem da pandemia, que deixou heranças como queda de receita e aumento de passivos. Ao mesmo tempo, clubes com gestão mais eficiente, como Palmeiras e Flamengo, se distanciaram da concorrência, investindo com receitas bilionárias.

A criação da SAF trouxe capital novo e ajudou a tornar outros clubes competitivos, mas também estimulou gastos acima da média. A chegada das bets, patrocinadoras máster de quase todos os times das Séries A e B, injetou cifras milionárias, elevando o patamar de arrecadação — e, em consequência, de despesas.

O resultado foi um salto no valor de contratações e salários, chegando próximo à segunda prateleira do futebol europeu, mesmo com a desvantagem cambial. Pressionados por torcida e conselhos, dirigentes assumiram dívidas para reforçar elencos de forma imediata, sem planejamento a longo prazo.

Para o economista Cesar Grafietti, autor do estudo do Convocados, é consenso que só um sistema externo de controle dará respaldo a medidas impopulares:

“Os clubes começaram a ver mais atrasos de pagamento nas contratações e isso começou a gerar problemas no sistema. Cuiabá, Fortaleza não recebem pagamentos dos grandes… Sozinho, o dirigente tem pouca força para dizer que não pode contratar, mas quando tem argumento adicional vai poder implantar o processo de reorganização mais tranquilamente”, explica, lembrando que o endividamento é histórico nos clubes associativos, mas SAFs também não são garantia de boa gestão.

Escaldado, o Cuiabá preferiu não participar das reuniões (até o fim de julho eram 33 clubes e 10 federações inscritas). O presidente Cristiano Dresch se mantém cético quanto à condução pela CBF, embora reconheça a boa vontade de Samir Xaud em ouvir mais atores do futebol.

“O Cuiabá foi rebaixado ano passado numa disputa direta com o Corinthians, que se salvou porque contratou vários jogadores, mas não paga. O clube nos deve, deve ao Memphis (Depay), vai tomar transfer ban, mas continua utilizando esses jogadores. Jogou com o Ceará este ano e venceu. Se o Ceará for rebaixado, teve interferência direta do Corinthians utilizando um monte de jogadores que não são pagos. Se existissem regras, deveria estar na Série B e não na A. Se fosse igual ao Cuiabá, que só assume compromissos que pode cumprir, não estaria na primeira divisão”, reclama. ” Não me inscrevi para manter minha neutralidade, mas estou curioso”.

Dresch defende que o controle seja feito por uma liga única, como na Europa. Mas no Brasil isso ainda é um impasse. Hoje, o futebol está dividido entre a Libra, que reúne clubes como Flamengo e Palmeiras, e a Liga Forte União (LFU), com Botafogo, Atlético-MG e outros. A rivalidade e os interesses individuais dificultam a criação de um regulamento único.

Mesmo assim, há sinais de cooperação. O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, afirma que os blocos vêm negociando juntos em alguns contratos e que há maior consciência sobre a necessidade de profissionalização:

“Noto nas reuniões que há a conscientização de todos para irmos num caminho único. Mas não podemos criar critérios injustos. Imaginar que clubes pela tradição devam ter mais vantagens do que os clubes sem tanta tradição. Não jogamos sozinhos. Precisamos de todos fortes dentro de cada realidade”, diz.

Desde que assumiu, Teixeira implantou no Santos um “fair play” interno, reduzindo a folha salarial e estabelecendo teto para vencimentos. A experiência europeia é vista como referência, mas não será copiada de forma literal. No Brasil, convivem clubes associativos, SAFs e empresas, cada um com peculiaridades. Além disso, o país está em um estágio diferente: na Inglaterra, o fair play já funciona há mais de dez anos e vem sendo aperfeiçoado.

O consenso é que a implantação no Brasil será um processo de médio a longo prazo. Mudanças expressivas nas finanças não devem ocorrer antes de dois anos. O foco inicial será reduzir dívidas e garantir que os clubes estejam adimplentes. Sanções mais duras, como rebaixamento, viriam em uma fase posterior.

“Nesse primeiro momento, o objetivo é que sejam adimplentes, garantir um sistema que paguem as dívidas. Não se pode focar em tirar as receitas deles. O que podemos adaptar lá de fora são as declarações bimensais de pagamentos, transfer ban, soluções financeiras junto ao CNRD”, explica o advogado Hudson Paiva Jr, especialista em direito esportivo. — Se não fizer o fair play agora, a distância só vai aumentar. E não precisa de gastos absurdos para ser competitivo, como alguns clubes já mostraram.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Após denúncia de influencer, Hugo fala em pautar projeto em defesa de crianças

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), usou as redes sociais neste domingo (10) para dizer que irá pautar nesta semana projetos que tratam da adultização de crianças na internet.

“O vídeo do Felca sobre a adultização das crianças chocou e mobilizou milhões de brasileiros. Esse é um tema urgente, que toca no coração da nossa sociedade”, escreveu.

Segundo ele, há uma série de projetos importantes sobre o assunto. O youtuber e humorista conhecido como Felca publicou um vídeo na última quarta-feira (6) em que faz denúncias sobre a exploração de menores de idade na criação de conteúdo na internet. Uma delas é contra o influenciador Hytalo Santos, que teve a conta no Instagram desativada na sexta-feira (8), logo após a nova polêmica com seu nome.

Desde 2024, Hytalo é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) sobre possível exploração de menores nos conteúdos que publica nas redes sociais. Ao todo, ele tem mais de 20 milhões de seguidores.

Felca, que tem mais de 4 milhões de inscritos no YouTube, citou Hytalo Santos como alguém que cria e reproduz conteúdos com base na utilização de menores de idade na frente das câmeras. Entre os exemplos utilizados por ele, está o de Kamylla Santos, jovem de 17 anos que, segundo Felca, tem a imagem explorada de forma sensual nos vídeos.

O vídeo do youtuber que aborda o tema de adultização já conta com mais de 15 milhões de visualizações e mais de 100 mil comentários. Além disso, comentários parabenizam a atitude de Felca e destacam a ausência de anúncios na publicação.

Ex-ministra diz que vai apresentar proposta

A ex-ministra dos Direitos Humanos Cristiane Britto, conhecida por sua atuação no governo de Jair Bolsonaro (PL) em defesa das famílias e da infância, disse que vai apresentar no Senado a “Lei Felca” – um projeto de lei que combate a erotização infantil no ambiente digital.

A proposta, inspirada na denúncia feita pelo influenciador, busca criminalizar e endurecer as penas para qualquer forma de exploração e sexualização de crianças na internet.

De acordo com ela, o objetivo é proteger a inocência infantil, garantir um ambiente digital seguro e responsabilizar, com rigor, quem promover ou lucrar com esse tipo de conteúdo.

A proposta deve ser apresentada pela bancada do partido Republicanos.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Lula muda tática e busca apoio direto de líderes partidários do Centrão

Foto: Wilton Júnior/Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu uma nova frente na articulação política e, desta vez, decidiu falar diretamente com os presidentes de partidos do Centrão na tentativa de reforçar sua base no Congresso.

A mudança de rota ocorre após o “tarifaço” anunciado por Donald Trump sobre produtos brasileiros. No Planalto, avalia-se que a medida do governo norte-americano deu a Lula a oportunidade de fortalecer seu discurso em defesa da “soberania nacional” e, com isso, atrair aliados estratégicos.

Antes, o diálogo era feito por meio de líderes partidários e das presidências da Câmara e do Senado. Com resultados considerados insuficientes, o presidente agora aposta em uma abordagem de cima para baixo: convencer os chefes das siglas para que influenciem diretamente suas bancadas.

Na última quinta-feira (7), Lula recebeu Gilberto Kassab (PSD) no Palácio do Planalto, acompanhado da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, responsável por coordenar as conversas. Ainda nesta semana, deve se reunir com Marcos Pereira (Republicanos), encontro articulado pelo ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos). Também há expectativa de diálogo com Baleia Rossi (MDB).

Nem todos, porém, se mostram dispostos a conversar. Enquanto Antônio Rueda (União Brasil) demonstrou abertura ao diálogo, Ciro Nogueira (PP) mantém distância e não sinalizou interesse em encontro com o presidente.

Discurso interno x relações externas

No Itamaraty, a reação dura de Lula ao tarifaço é interpretada como movimento típico de ano eleitoral. Diplomatas ouvidos reservadamente afirmam que essa postura, embora útil para o discurso interno, dificulta negociações com Washington.

No PT, o tom também é elevado. O presidente da legenda, Edinho Silva, já chegou a classificar Trump como “o maior líder fascista do século 21”, declaração que, segundo analistas, reduz as chances de reaproximação com o governo norte-americano.

Até o momento, os avanços em relação às tarifas só ocorreram por meio de ações de empresários norte-americanos ou de entidades brasileiras como o Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração) e o IPA (Instituto Pensar Agro), sem envolvimento direto do Planalto.

Com informações do Poder 360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Lula e Alckmin se reúnem às vésperas de anunciar plano de contingência contra tarifaço

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Concentrado nos esforços para tirar do papel o pacote de medidas de socorro para mitigar os efeitos do tarifaço dos Estados Unidos, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, cancelou agendas que teria em São Paulo nesta segunda-feira (11) para um “compromisso inadiável” em Brasília.

Alckmin terá uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O encontro está marcado às 17h. Mas, os ministros terão uma prévia com a Casa Civil. Têm participado dos encontros: Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

A expectativa é que o plano de contingência seja anunciado até terça-feira (12), seis dias após as tarifas impostas aos produtos brasileiros terem entrado em vigor.

Na capital paulista, Alckmin participaria de um congresso do agronegócio pela manhã e do lançamento de um programa de qualificação para exportações à tarde. Ele já estava em São Paulo.

De acordo com membros da equipe econômica do governo, o plano a ser apresentado foi construído “sob medida”, com diferentes ações para múltiplos setores e perfis de empresas. O pacote contará com medidas de mitigação de “curto, médio e longo prazo”, de acordo com estes governistas.

Devem fazer parte do plano linhas de crédito para setores impactados e a expansão de compras governamentais, permitindo que órgãos públicos absorvam mercadoria que deixará de ser exportada. Segundo cálculos do governo, as tarifas de 50% afetarão cerca de um terço das empresas que vendem aos EUA.

Entre as 694 isenções da tarifa, estão alguns dos itens mais importantes da pauta de exportações brasileira para os Estados Unidos, como o suco de laranja, celulose e os aviões da Embraer. Mas outros produtos importantes, como café e carne, seguem tarifados.

CNN

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Empresa sob suspeita de corrupção tem contrato de R$ 123 mi da COP30

Foto: Reprodução/redes sociais

Uma das empresas investigadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de corrupção em licitação da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 mantém outro contrato, ainda em execução, de R$ 123 milhões com o governo do Pará no âmbito da COP30.

Como mostrou a coluna do Fabio Serapião, a J.A Construcons integra o consórcio que venceu licitação de R$ 142 milhões investigada pela PGR por suspeita de corrupção.

A empresa está em nome de Andrea Dantas, esposa do deputado federal Antônio Doido (MDB-PA), e abasteceu esquema de saques milionários realizados pelo policial militar Francisco Galhardo, segundo a PGR. O PM foi preso ao fazer um dos saques milionários.

Mensagens reveladas pela coluna do Fabio Serapião mostram que, no mesmo dia em que o consórcio venceu a licitação de R$ 142 milhões, em 20 de setembro de 2024, o PM Francisco Galhardo sacou outros R$ 6 milhões e, em seguida, fez contato com o secretário de Obras Públicas do Pará, Ruy Cabral.

O secretário Ruy Cabral é quem assina a maioria dos contratos para intervenções da COP30 no estado do Pará.

A licitação de R$ 142 milhões sob suspeita de corrupção foi cancelada após a prisão do PM Francisco Galhardo. A J.A Construcons, no entanto, ainda possui outro contrato com o governo do Pará no âmbito da COP30.

A empresa integra o consórcio Canal Benguí ao lado da empresa OCC Participações e Construções.

O consórcio venceu a licitação para “Adequação dos Canais Bengui, Nova Marambaia e Rua das Rosas (Mangueirão)” com a proposta no valor de R$ 123,3 milhões em agosto de 2023. A obra é uma das intervenções da COP30 na cidade de Belém, no Pará.

O contrato, disponível no site do governo do Pará, foi assinado pela esposa do deputado Antônio Doido, Andrea Dantas, e pelo secretário Ruy Cabral, os dois alvos da investigação da PGR.

De acordo com o portal de Transparência do governo do Pará, as obras de R$ 123 milhões estão em andamento e 87% do escopo do contrato já foi executado.

A obra é custeada com dinheiro emprestado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O repasse dos valores para a obra foi anunciado em fevereiro de 2025 pelo BNDES dentro de um pacote de R$ 250 milhões destinado a financiar projetos de macrodrenagem e urbanização em Belém, sede da COP30.

“Os projetos buscam também solucionar os eventos de alagamento enfrentados no bairro do Mangueirão, a ausência de infraestrutura adequada para a coleta e o caminhamento das águas pluviais e as dificuldades de acesso e a circulação no entorno do Estádio do Mangueirão, criando rotas de escoamento de tráfego”, informou o BNDES ao liberar os valores ao governo do Pará.

Metrópoles – Fabio Serapião

Opinião dos leitores

  1. A esquerda não perde tempo, esse COP é tudo que a esquerda quer para colocar seus modis operantes em ação. Agora imagine uma pandemia em um governo esquerdistas?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Governo deve cobrar manutenção de emprego para setores que tiverem crédito contra tarifaço

Foto: Adriano Machado/Reuters

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia cobrar a manutenção de emprego das empresas que tomarem crédito subsidiado pelo Tesouro Nacional para enfrentar os prejuízos da sobretaxa de 50% imposta aos produtos brasileiros pelo governo Donald Trump.

Com essa contrapartida, segundo a proposta em discussão, o empresário que tiver acesso aos empréstimos com os juros mais baratos não poderá demitir, de acordo com um integrante do governo que participa da elaboração do plano de contingência de enfrentamento da guerra comercial com os Estados Unidos.

O pacote também deve conter o chamado diferimento de impostos federais, como é chamada a postergação do pagamento de tributos, para dar alívio de caixa nesse momento inicial de maior dificuldade após a entrada em vigor do tarifaço. A proposta é que o adiamento seja de no máximo de 90 dias para que o seu impacto seja concentrado neste ano. As tarifas entraram em vigor na quarta-feira (6).

As medidas da primeira fase do plano serão levadas a Lula em reunião nesta segunda-feira (11) com o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (Indústria) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para serem anunciadas até terça (12). Os dois são responsáveis pela coordenação dessas medidas. Na agenda oficial do petista, divulgada na noite de domingo (10), consta compromisso à tarde com Alckmin.

Na semana passada, Lula pediu à equipe que apresentassem medidas para uma segunda fase, caso o pacote emergencial não seja suficiente.

O presidente também está preocupado com as taxas de juros que serão oferecidas nas linhas de crédito emergencial e o que o governo pode fazer para enfrentar as tarifas mais altas por um tempo mais prolongado.

A proposta que será entregue prevê as mesmas taxas de juros para todas as empresas. As notas técnicas que embasam as ações já estão prontas.

Segundo um interlocutor de Lula, integrantes da equipe de Haddad têm falado em medidas pontuais para setores e empresas que efetivamente serão afetados pela sobretaxa de Trump.

As linhas de crédito estarão ligadas ao FGO (Fundo de Garantia de Operações), operado pelo Banco do Brasil, e o FGE (Fundo de Garantia à Exportação), administrado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Essas linhas serão disponibilizadas para bancos públicos e privados.

Uma autoridade do governo disse que a taxa deverá ser um pouco mais baixa do que as oferecidas no pacote lançado para socorrer as empresas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Também estão na lista final a ser apresentada ao presidente a antecipação de benefícios tributários para as empresas, como o ressarcimento de crédito de PIS e Cofins, e a possibilidade de flexibilização de prazos de banco de horas e antecipação de férias coletivas.

O pacote também vai prever compras públicas por parte do governo. Para isso, são citados o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), e seriam priorizados os setores de pescados e os produtores de frutas. O governo federal vai bancar essas compras, por exemplo, para as escolas.

Um aliado de Lula diz que também está entre as possibilidades discutidas pelo governo o uso de recursos do Fundo Social para socorrer produtores afetados pela sobretaxa.

Nos bastidores, petistas têm manifestado desconfiança em relação aos empresários, alegando que, mesmo beneficiados pelas medidas do Executivo, um grupo deles tem apoiado bolsonaristas que trabalharam pelo tarifaço e estão agora estimulando novas sanções contra o país.

Há uma preocupação também dos petistas para que o crédito subsidiado seja primordialmente focado nas empresas menores, não nos grandes exportadores, que têm acesso a financiamento com taxas menores pelo seu tamanho.

No fim de semana, integrantes do governo buscaram afastar rumores de que esteja havendo divergências no Executivo sobre as medidas do pacote e insatisfação do presidente em relação às taxas de juros do crédito.

De acordo com um ministro e dois outros auxiliares do presidente, Lula também tem aproveitado essas discussões para cobrar de sua equipe medidas para que os valores das taxas de juros dos empréstimos consignados para trabalhadores sejam reduzidas.

No sábado (9), o vice-presidente confirmou que o pacote sai nesta segunda ou na terça (12), mas insistiu que a prioridade é não retaliar e procurar ampliar o número de setores sejam excluídos do tarifaço. Ele aproveitou para criticar a rebelião no Congresso que impediu os trabalhos legislativos em ação de bolsonaristas que criticaram a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e têm defendido as ameaças de Trump.

“Eu vejo como inadmissível. O Parlamento é a casa de todos. O Executivo é de quem ganhou a eleição. O Legislativo é de todos. Participa quem ganhou, quem perdeu. É o pulmão da democracia. Não tem sentido se você não gostou de uma decisão que, aliás, é do Judiciário, impedir a casa de funcionar.”

Folha de S.Paulo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *