Até o final deste mês, a Prefeitura do Natal deve concluir os serviços de enrocamento que antecederam a recuperação propriamente dita do calçadão da Praia de Ponta Negra. O investimento é da ordem de 4,8 milhões e conta com recursos provenientes do Ministério da Integração Nacional. As obras já estão com 90% dos serviços concluídos, informou nesta terça-feira, 05, o secretário de obras da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura, Caio Múcio.
Segundo ele, a ação é uma obra linear que alcança de forma idêntica toda a extensão da praia tendo sido iniciada no dia 24 de abril último no final da avenida Erivan França. “É uma proteção do calçadão feito com pedras soltas de vários tamanhos e de peso variando entre 2.400 a 40 quilos. A arrumação das pedras, que vai sendo feita junto com a fundação em valas e com talude de 1.00 pra 1.50, alcança um largura média de 5 metros”.
Esse paredão de proteção contra as marés, que é formado pela aderência de pedras (enrocamento), está sendo implantado entre a Rua Pastor Rodolfo Beuttemuller e o Morro do Careca abraçando uma extensão de cerca de 2 quilômetros de extensão e a uma altura de 2,5 a 3,75 metros. As obras são realizadas de 20 em 20 metros e de acordo com a tábua de marés. A empresa responsável é a Camillo Collier que dispõe de uma equipe de 40 operários.
Caio Múcio afirma que o acesso da população ao mar será feita por meio de 10 escadas, sendo que até o momento foram executadas cinco delas. De acordo com ele, a recuperação do calçadão está dentro do projeto de reestruturação da orla marítima de Natal que compreende as praias de Ponta Negra, Areia Preta, do Meio e Forte. O referido projeto inclui a troca de piso do calçadão, novo guarda-corpo, quiosques, banheiros, iluminação, playground, ajardinamento e paisagismo, entre outros equipamentos.
Com relação à obra definitiva, o adjunto de obras da Semopi revela que estudos nesse sentido estão sendo feitos e devem demorar em torno de 12 meses. A idéia é dotar a praia de uma faixa de areia de 30 metros de largura quando ela estiver cheia. “Esse é o objetivo. No entanto, só o projeto vai definir a maneira como isso vai ser feito, que pode ser por meio de espigão, engorda ou os dois juntos”, conclui Caio Múcio.
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