Finanças

Entenda de uma vez o Blockchain: a tecnologia que pode ir muito além da bitcoin

O conceito foi criado para dar suporte à moeda virtual, mas pode ser útil em muitos contextos. Saiba mais sobre ele a seguir

Finanças costumam ser um tema sensível para muitos. Na era digital, em que essas transações se dirigem, cada vez mais, para o universo virtual, muitos são os questionamentos. Há quem faça todas as atividades financeiras online, mas há os que não querem nem ter contato com essa possibilidade. Afinal, tudo o que é feito nesse ambiente hoje pode ser rastreado.

Para tornar as operações financeiras online mais confiáveis, muitas tecnologias já foram testadas. De senhas a tokens, passando por acessórios físicos de geração de códigos, houve muitas tentativas diferentes nesse aspecto.

A mais elaborada delas é a blockchain. Com ela, é possível ter uma internet anônima, descentralizada e com garantia de proteção à privacidade. Em tradução livre, blockchain é corrente de blocos. O sistema é composto por duas partes: uma rede peer-to-peer (P2P) e um banco de dados descentralizado.

A rede P2P tem usuários que compartilham tarefas, trabalho ou arquivos sem a necessidade de um servidor central (o que traz uma redução de custos significativa). Todos os participantes têm iguais privilégios e influência no ambiente.

Cada computador integrante da rede é um nó e, sempre que um novo dado entra no sistema, ele é recebido por todos os nós. Essa informação é encriptada e não há como rastrear quem a adicionou — só é possível verificar sua validade.

Como medida de segurança, o método faz o registro distribuído das informações para descentralizar o processo. Assim, quando um nó deixa a rede, os outros já têm uma cópia de toda a informação compartilhada. Da mesma forma, se novos nós entram nela, os demais criam cópias de suas informações para eles.

Livro contábil

Na prática, então, a blockchain é como um livro contábil, em que são cadastrados vários tipos de transações. Com a descentralização, as páginas desse livro contábil são armazenadas em bibliotecas localizadas em lugares distintos. Ou seja, trata-se de um registro coletivo, em que os dados são distribuídos entre todos os computadores ligados à rede.

Como essas anotações são públicas e compartilhadas, podem ser verificadas a qualquer momento. Apesar de a transparência ser uma das principais qualidades da blockchain, os dados dos envolvidos ficam seguros, pois tudo é criptografado. Cria-se, assim, uma relação de confiança na comunicação direta entre as partes, o que elimina a necessidade de intermediários.

É possível saber que a operação ocorreu porque ela fica gravada no sistema para sempre. Além disso, depois que ela é inserida, não pode ser desfeita nem alterada. Isso faz da blockchain um registro permanente e à prova de violação.

A blockchain é composta por blocos ligados uns aos outros — ou seja, eles são sua parte concreta. Cada um deles recebe um conjunto de informações, que são protegidas por uma camada de criptografia com códigos bastante complexos. Toda vez que um bloco é concluído (após o registro das transações mais recentes), um novo é criado.

Criptografia e segurança

Na blockchain, quando uma transação é realizada, ela recebe um código único — isto é, uma assinatura digital. Esse carimbo, com data e hora, é verificado pelos próprios participantes da corrente e a operação só é incorporada à blockchain (em forma de um novo bloco) depois de aprovada. Essa verificação é uma etapa importante para evitar fraudes.

Além da assinatura digital da atividade, cada bloco tem seu próprio código criptografado — as chamadas hashs. Além disso, eles carregam a hash do bloco anterior: ela é o elo que os mantém ligados. Quem monta essa sequência de blocos interligados são os mineradores.

São eles que reúnem as transações que ainda não foram colocadas em um bloco e, depois, calculam a hash para formar a ligação entre eles. Esses cálculos são bastante complexos e, por isso, feitos por computadores de alto desempenho.

Desse modo, para ter acesso aos dados contidos em um bloco, é preciso descobrir a criptografia de duas hashs (a dele e a do anterior). Como é uma corrente em que tudo está interligado, o processo teria de ser feito sucessivamente e não teria fim.

Graças às hashs, a blockchain permite, além de proteger as informações, compartilhá-las sem perder o controle sobre elas. As atividades inseridas na rede só são validadas quando todo o bloco é preenchido.

Para que uma transação seja adicionada a um bloco, é preciso que haja o consenso da rede: isso significa que a maioria simples (50%+1) dos participantes deve concordar que a operação é legítima e correta. Se duas cadeias de blocos forem formadas ao mesmo tempo, a rede vai escolher uma delas — em geral, a que tiver a maior quantidade de trabalho.

A cada 10 minutos, aproximadamente, um novo bloco é formado e conectado ao anterior. Nesse intervalo de tempo, os dados são verificados e adicionados a ele. Como os blocos são dependentes um dos outros, a tecnologia é ideal para registrar informações que requerem confiabilidade — o que é o caso das operações financeiras.

Os blocos são adicionados de modo linear e cronológico. Cada participante — os computadores conectados à rede — deve validar e repassar as informações. Ao ingressarem no sistema, eles recebem uma cópia da blockchain e ela tem informação completa, do bloco gênese (o que deu início à sequência) ao mais recentemente concluído.

Para fraudar a blockchain seria necessário, então, alterar os dados registrados em cada um dos dispositivos ligados a essa rede. Como ela aumenta continuamente, isso requer altíssima capacidade de processamento: algo maior do que o total de computadores existentes hoje.

Criação do conceito

O conceito de blockchain foi criado em 2008 para permitir o desenvolvimento da bitcoin. Trata-se, basicamente, do conjunto de regras que determinam o funcionamento da moeda virtual. Há indícios de que a bitcoin foi desenvolvida por Satoshi Nakamoto há dez anos, em 2009, mas pouco se sabe sobre ele e rumores sugerem que ele é, na verdade, várias pessoas.

Dois anos depois, em 2011, Nakamoto desapareceu de fóruns sobre bitcoin e parou de fazer artigos e contribuições ao código do sistema. Mesmo assim, a moeda continuou a ser desenvolvida e comercializada, e a própria comunidade formada em torno dela passou a atuar na solução de problemas no código.

De modo geral, então, bitcoin e blockchain estão intimamente ligados. E ambos, coincidentemente, só existem no formato virtual. Ninguém tem uma bitcoin à mão para mostrar: todos os dados sobre ela ficam em uma carteira virtual.

Além disso, a moeda não tem vínculo com nenhum governo, empresa ou banco. Ela foi pensada para ser um sistema econômico alternativo, em que tudo é controlado e verificado pelos próprios usuários da rede com base na tecnologia blockchain.

Uma das vantagens da blockchain é que ela permite autenticar os clientes por meios de chaves de criptografia, o que significa que não há armazenamento dos dados pessoais deles. Assim, são eles que decidem se querem ou não compartilhar informações com diferentes plataformas.

Outro destaque é a menor propensão de interrupção do serviço. Isso porque a rede funciona em um ambiente distribuído — ou seja, há menos chances de haver uma parada generalizada que afeta todo o sistema.

Outras aplicações

Apesar de ter surgido para servir de apoio à bitcoin, a blockchain pode ser usada em várias outras aplicações. Muitos acreditam que a tecnologia pode ser a peça-chave para uma nova forma de armazenar informações.

A proteção de dados na internet é uma preocupação global atualmente. No Brasil, entra em vigor em 2020 a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPDP) — a ideia é que ela regule o uso de dados pessoais de cidadãos e ajude a proteger sua privacidade. A blockchain pode ser uma resposta para as necessidades identificadas nesse processo.

Além disso, por serem descentralizadas, essas redes de informação podem transformar a forma como os negócios são concretizados. E isso já está em testes. Em 2018, por exemplo, foi despachada a primeira carga de soja dos EUA para a China cujas etapas foram registradas em blockchain.

Na cadeia logística, pode ser necessário passar por diversas etapas, diferentes fornecedores, múltiplas localidades e assim por diante. Com isso, são produzidos muitos registros (faturas, pagamentos, documentos de recebimento e outros) e podem haver extravios, fraudes, falta de transparência e afins.

Com a blockchain essas dificuldades podem ser resolvidas de forma a tornar o processo mais eficiente. A expectativa é que a tecnologia simplifique os sistemas operacionais e mantenha o ambiente mais seguro.

A internet é, atualmente, a forma mais eficiente de compartilhar informação em segundos com destinatários de todo o mundo — e a blockchain pode adicionar confiabilidade a esse processo. Entre as possibilidades estão a distribuição de documentos confidenciais e o armazenamento de votos em eleições.

No caso de operações financeiras, são guardados o envio e o recebimento de valores — mas o conceito pode ser usado em outros segmentos. E tudo isso é feito sem intermediários — ou seja, sem a necessidade pagar tarifas para terceiros. As possibilidades incluem:

créditos de carbono: com menos envolvidos nos processos, a pegada de carbono é amenizada;

prontuários médicos: esse tipo de documentação é altamente confidencial;

registros de automóveis e imóveis: nesse caso, a blockchain pode ajudar a evitar fraudes;

documentos de identificação: a garantia de autenticidade é essencial para esses itens;

históricos escolares e diplomas: fidelidade é a palavra-chave.

E elas não param por aí. Com a blockchain, é possível catalogar, rastrear, certificar e autenticar os mais diferentes artigos. Como as informações ficam registradas em um banco de dados público, o sistema é seguro e acessível a todos os interessados.

Desafios a enfrentar

Como se trata de uma nova tecnologia, alguns aspectos ainda precisam ser melhorados. É o caso da velocidade de transação, do processo de verificação e dos limites de dados. Enfrentá-los é crucial para tornar a blockchain de fato aplicável.

Além disso, os mineradores da rede precisam de uma quantidade substancial de poder computacional para validar as transações — reduzir essa necessidade é essencial. E mais: para adotá-la, é preciso que a rede seja descentralizada e tenha a participação dos usuários. Ou seja, é uma grande mudança de mentalidade.

Essa reformulação tem um custo alto. E, mesmo que o uso da blockchain ofereça grande economia — tanto em preço quanto em tempo de transação —, o investimento inicial necessário pode torná-la pouco atraente.

Olhar Digital

 

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Comportamento

Seis em cada 10 brasileiros contam ‘uma mentira de vez em quando’, aponta pesquisa

Foto: Thinkstock/Thinkstock

Uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Locomotiva e QuestionPro revelou que, embora apenas 2% dos brasileiros admitam mentir com frequência, seis em cada 10 confessam que contam uma mentira de vez em quando. No entanto, quando questionados sobre o comportamento dos brasileiros em geral, a maioria acredita que a mentira é uma prática comum.

“Os dados revelam uma discrepância interessante entre a percepção individual e a percepção coletiva sobre a prática da mentira”, comenta Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva. “Enquanto a maioria dos entrevistados não se considera um mentiroso habitual, a percepção geral é de que a mentira é algo comum entre os brasileiros”, acrescenta.

A pesquisa também revela que 65% dos entrevistados concordam que contar mentiras para se beneficiar faz parte do “jeitinho brasileiro”, destacando uma complexa relação cultural com a verdade. Além disso, a maioria dos brasileiros admite já ter mentido para evitar conflitos, problemas ou constrangimentos.

Apesar disso, a pesquisa também mostra que 60% dos entrevistados acreditam que toda mentira é algo errado, independentemente da intenção por trás dela. No entanto, quatro em cada 10 concordam que existem mentiras bem-intencionadas.

A pesquisa é nacional e foi realizada durante o período de 12 a 25 de março de 2024, e possui uma margem de erro de 2,5 pontos percentuais.

Agora RN

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Judiciário

Gilmar Mendes vota para que foro privilegiado seja mantido mesmo após o fim do mandato

Foto: Cristiano Mariz

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes votou nesta sexta-feira para ampliar o alcance do foro privilegiado de autoridades na Corte. Mendes votou para que a prerrogativa de função seja mantida mesmo após o fim do mandato de políticos, em casos de renúncia, não reeleição, cassação, entre outros motivos.

Em seu voto, o ministro — que é relator do caso — também defendeu que, ao fim do mandato, os investigados com foro devem perder a prerrogativa de função, caso os crimes tenham sido praticados antes de assumir o cargo ou não possuam relação com o exercício da função.

O caso analisado pelo plenário virtual é um habeas corpus movido pela defesa do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), réu em uma ação penal na Justiça Federal do Distrito Federal por supostamente, enquanto foi deputado federal, ter ordenado que servidores de seu gabinete devolvessem 5% de seus salários para o PSC, então seu partido. Ele é réu pelo crime de concussão, mas a defesa argumenta que o caso deve ficar no STF porque desde 2007 ele exerce cargos com foro privilegiado, antes de ser senador. O parlamentar nega os crimes.

Quando restringiu o foro privilegiado, em 2018, o Supremo decidiu que deveriam tramitar na Corte somente casos de deputados e senadores que tivessem cometido crimes durante o mandato e relacionados ao exercício do cargo. Antes, qualquer inquérito ou ação penal contra parlamentares, mesmo anteriores ao mandato, eram transferidas para o tribunal.

O Globo

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Saúde

Com aval do governo, preço dos medicamentos deve subir até 4,5% a partir deste domingo (31)

Foto: iStock

Os preços dos medicamentos em todo o país devem ser reajustados em até 4,5% a partir deste domingo (31).

Esse percentual, que funciona como um teto (valor máximo), foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos e publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (28).

As farmácias podem aplicar esses 4,5% de reajuste de uma vez ou “parcelar” esse aumento ao longo do ano.

Mas, até março do ano que vem (quando a Câmara de Regulação deve soltar nova regra), farmácias e fabricantes não podem aplicar reajustes maiores que esse.

Na resolução sobre o reajuste, o conselho informa que as empresas produtoras deverão dar “ampla publicidade” aos preços de seus medicamentos, não podendo ser superior aos preços publicados pela Câmara de Regulação no portal da Anvisa.

g1

Opinião dos leitores

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Geral

Confira o funcionamento do comércio e serviços no feriadão da Páscoa no RN

Foto: : Alex Régis

O comércio de rua estará fechado na sexta-feira (29), enquanto os shoppings operarão em horário especial.

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal) informou que no sábado (30) todo o comércio funcionará normalmente.

Em Natal, também será ponto facultativo nas repartições públicas da Administração Municipal Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional. Entretanto, serviços essenciais relacionados à saúde, segurança, transporte e fiscalização continuarão funcionando normalmente.

Durante o feriado prolongado da Páscoa, que vai de quinta-feira até domingo (31), o Hemocentro do Rio Grande do Norte (Hemonorte) e a Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), unidades da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), terão seus horários de funcionamento alterados.

Comércio de Rua

Alecrim: Lojas fechadas.
Centro da Cidade: Lojas fechadas
Zona Norte: Lojas fechadas.

Shoppings

Shopping Midway Mall
Sexta, 29 – horário de domingo (11h às 21h)
Sábado, 30 – horário normal (10h às 22h)
Domingo, 31- horário de domingo (11h às 21h)

Natal Shopping
Alimentação e Lazer: 11h às 22h | Quiosques Alimentação: 13h às 21h
Lojas e Quiosques: 15h às 21h | Lojas Mega e Âncoras: 12h às 21h
Alpendre: 14h às 23h
Academia Bodytech: 08h às 18h

Praia Shopping
Praça de Alimentação das 11 às 21h
Demais lojas, da 14 às 20h
Shopping Cidade Jardim
Lojas e Quiosques – 14h às 20h
Praça de Alimentação funcionará a partir das 11h
Shopping Via Direta
Lojas e Quiosques – 14h às 20h
Praça de Alimentação – 12 às 20h

Partage Norte Shopping
Carrefour: 07h às 21h
Praça de Alimentação/Lazer: 11h às 22h
Lojas/Quiosques: 15h às 21h, sendo facultativo, a partir das 12h
Smart Fit: 08h às 14hCinema: Conforme sessões
Lotérica: Fechado
Cidade Verde
Lojas e Quiosques – 15h às 20h
Praça de Alimentação – 12 às 21h
Clínicas fechadas

Shopping 10 – Totalmente fechado

Hemonorte e Unicat

A Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), serviço responsável pela distribuição de medicamentos e insumos para unidades de saúde e para a população do Rio Grande do Norte terá atendimento até às 13h no sábado (30). Na sexta-feira (29), a Unicat estará fechada. As demais unidades da Unicat, no Alecrim, em Natal, e nos municípios de Mossoró, Pau dos Ferros, Caicó, Currais Novos, Assú e Santa Cruz retornam o expediente habitual na segunda-feira (1º).

Já a sede do Hemocentro do Rio Grande do Norte (Hemonorte), o Hemocentro Dalton Cunha, no Tirol, funciona normalmente durante o feriado, exceto na sexta-feira (29). Já a unidade destacada no Partage Norte Shopping, na Zona Norte de Natal, funcionou até o dia 28.

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Economia

INSS tem cerca de 130 mil denúncias de descontos indevidos em benefícios

Foto: Reprodução

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) possui cerca de 130 mil denúncias de descontos não autorizados em benefícios como pensões e aposentadorias. Esse número representa 2% do total de vínculos associativos entre beneficiários e entidades vinculadas ao instituto — cerca de 6,5 milhões em todo o Brasil.

Atualmente, existem 29 entidades conveniadas ao INSS, como sindicatos e associações voltadas a aposentados — e o Instituto pode compartilhar informações de segurados para que essas entidades possam oferecer seus serviços.

Caso o beneficiário aceite, ele se torna um associado e começa a pagar uma mensalidade para a entidade — que é descontada diretamente do benefício.

Entretanto, segurados alegam que valores estão sendo descontados sem autorização, ou seja, sem que os beneficiários tenham aceitado se tornar associados dessas entidades. Muitos afirmam que nunca sequer foram contatados por essas associações.

g1

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Brasil

Após 45 dias, Força Nacional deixa Mossoró; PF lidera caça a fugitivos

Foto: Jamile Ferraris/ MJSP

O aparato da Força Nacional de Segurança Pública em Mossoró (RN) começa a ser desmobilizado nesta sexta-feira (29/3). Os agentes atuam há cerca de 40 dias na caçada aos dois fugitivos do presídio de segurança máxima. A fuga, ocorrida em 14 de fevereiro, foi a primeira da história do sistema penitenciário federal, criado em 2006.

A Força Nacional chegou ao Rio Grande do Norte em dia 23 de fevereiro, e a previsão era de que os agentes trabalhassem nas buscas por 30 dias. Como os criminosos não foram localizados, o prazo acabou sendo estendido pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, por mais 10 dias. Nesta semana, Lewandowski anunciou que não faria nova prorrogação. Os 111 agentes deverão voltar às atribuições de origem na próxima semana.

Os homens da Força Nacional fizeram varreduras nas matas e fiscalizações nas rodovias. A finalidade era impedir que Deibson Nascimento e Rogério Mendonça rompessem o perímetro das buscas no Rio Grande do Norte.

Apenas em diárias, o valor pago pelo governo federal aos agentes supera R$ 1,2 milhão. Por dia, a mobilização custa R$ 37,2 mil em diárias. Há ainda 22 viaturas e um ônibus destacados para a operação.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Só tenho a dizer uma coisa: KKKKKKKKKKKKKKK
    Só mostrou o que todos já sabiam: Aqui neste país, quem manda é a bandidagem. Será que os bandidos já podem pedir a música no fantástico? KKKKKKKKKKKKKKKKKK

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Política

Presidente da França compartilha meme com Lula e diz que passagem pelo Brasil ‘foi um casamento’

Foto: Reprodução/Redes

Depois de uma viagem de três dias em quatro cidades do Brasil, o presidente da França, Emmanuel Macron, compartilhou nas redes sociais, na noite desta quinta-feira (28), um meme com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou que sua passagem pelo país “foi um casamento”.

“Algumas pessoas compararam as imagens da minha visita ao Brasil com as de um casamento, e eu digo a elas: foi um casamento! A França ama o Brasil e o Brasil ama a França!”

Na sequência, Macron agradeceu o acolhimento que recebeu dos brasileiros e citou o que fez em algumas cidades por onde passou.

“Em Belém, pudemos caminhar juntos por essa Amazônia compartilhada e confirmar nossa determinação comum de lutar pelas florestas e pelas pessoas. Vimos no Rio a força da nossa cooperação no setor da defesa, com o lançamento do Tonelero, o terceiro submarino da nossa parceria. Tivemos discussões extremamente proveitosas com o mundo econômico, cultural e intelectual em São Paulo”, escreveu.

Macron também destacou articulações com o governo federal. Confira a publicação:

R7

Opinião dos leitores

  1. Esse canalha ama a Amazônia. A França é um dos países que mais atrasa o desenvolvimento do Brasil. E o pinguço vassalo fica facilitando.

  2. O Lula obcecado pelos flash e Macron pela Amazônia. A sanha colonizadora francesa tem no “migué ambiental” a sofisticada tática de ludibriar o gado de esquerda. A conta será alta para os tupiniquim.

    1. E meio besta essa pergunta. Mas, como você almeja uma resposta, veja os artigos nos nomes…O Brasil. A França… Ô besteira, besta!!!

    2. Kkkkkkkkkk eu imagino, mais diga, diga, diga. As mãozinhas entrelaçadas, os sorrisos marotos, os olhos marcados e o Brasil descendo a ladeira sem freios.

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Economia

Pesquisa da CNI mostra que 26% dos brasileiros estão mais endividados do que no ano passado

Foto: Adobe Stock

Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 26% dos brasileiros estão mais endividados ou muito mais endividados na comparação com os últimos 12 meses.

O levantamento mostra que esse percentual sobe para 33% entre pessoas analfabetas ou que apenas sabem ler e escrever (analfabetas funcionais). O índice também é maior, de 32%, entre os que ganham até um salário mínimo.

Entre as mulheres, 29% dizem que estão mais endividadas hoje do que há um ano. O percentual é o mesmo entre pessoas com idades entre 41 e 59 anos, moradores das regiões Norte e Centro-Oeste e residentes nas capitais.

Na outra ponta, 47% dos entrevistados que moram na região Nordeste afirmaram estar menos endividados ou muito menos do que há 12 meses.

A pesquisa foi feita presencialmente pelo Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem, da FSB Holding, entre 6 e 9 de fevereiro deste ano. Foram entrevistados 2.012 cidadãos com mais de 16 anos dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Mônica Bergamo – Folha de S. Paulo

Opinião dos leitores

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Brasil

13 Estados ainda têm mais Bolsa Família do que empregados; RN está incluso na lista

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O número de beneficiários do Bolsa Família ainda é maior que o de trabalhadores com carteira assinada em 13 das 27 unidades da Federação. Esses dados excluem o setor público.

Antes da pandemia, eram 8 Estados com mais benefícios que empregos formais. O número subiu para 10 em 2020, 12 em 2022, com o Auxílio Brasil, e 13 em 2023 –número que se manteve agora em 2024.

O Maranhão é o Estado onde essa relação de dependência do benefício é mais forte. Há 641 mil empregos com carteira assinada e 1,2 milhão de famílias maranhenses recebendo Bolsa Família.

Ou seja, há 2 habitantes recebendo o Bolsa Família no Estado para cada empregado com carteira de trabalho.

O Estado onde essa proporção é menor é Santa Catarina. Lá, há 10 trabalhadores no mercado formal para cada beneficiário de Bolsa Família.

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Poder360

Opinião dos leitores

  1. O Programa, apesar de beneficiar famílias em condições sub-humanas, tem como desvantagens o fato de que, ao longo do tempo, criar uma dependência da população carente aos repasses governamentais, não procurando preparar adequadamente os beneficiários ao mercado de trabalho.
    Isso é desastroso para a economia do País…
    Em um primeiro momento, é louvável que se dê auxílio a quem realmente necessita, mas isso não pode ser eterno, pois cria uma legião de pessoas que não produzem nada…
    O programa deveria ser ligado a qualificação da pessoas e por tempo determinado…
    Além do que, essas pessoas terminam se tornando “massa de manobra”, para os interesses do “câncer”, conhecida como políticos…
    É lamentável…

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Brasil

Sensação de insegurança nas ruas à noite alcança 39% dos brasileiros, segundo Datafolha

Foto: Reprodução

Uma pesquisa do Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo apontou que a proporção de pessoas que se sentem “muito inseguras” nas ruas à noite chegou a 39%. O índice é cinco pontos percentuais maior em relação ao último levantamento feito pelo instituto sobre segurança, em setembro de 2023. Dos entrevistados, 26% dizem sentir “pouco inseguros”.

O Datafolha ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos em todo o Brasil entre 19 e 20 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A quantidade de pessoas que responderam sentir-se “mais ou menos seguras” nas ruas da própria cidade à noite diminuiu de 26% para 21%, na comparação com a pesquisa anterior. O número de brasileiros que se sentem “muito seguros” manteve a mesma proporção, de 14%.

Segundo o levantamento, as pessoas estão se sentido mais insegura em todas as regiões do país. O Sudeste tem os piores índices e o maior crescimento da taxa de entrevistados que dizem ter o sentimento de muita insegurança nas ruas da cidade ao escurecer. Em setembro de 2023, esse percentual era de 38%. Agora, chegou a 45%. No Centro-Oeste e Norte (os dados da pesquisa estão unificados para estas regiões), o índice é de 37%, no Nordeste, 36%, e no Sul, 32%.

Na divisão entre homens e mulheres que sentem muita insegurança, o sentimento é admitido por 33% entrevistados do sexo masculino e 45% do sexo feminino.

O Globo

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