O horror! É o que mais se aproxima pelo acontecido ontem na Noruega e espetacularizado para o mundo todo.
Um atentado terrorista matou pelo menos 90 pessoas e deflagrou uma crise sociopolítica num dos países líderes em IDH. Primeiro, um ser humano da pior espécie que pode existir explodiu um carro-bomba no QG do governo, matando sete pessoas e alastrando o terrorismo por toda a capital, Oslo.
Após o primeiro ataque, Anders Behring Breivik seguiu para uma ilha perto da capital onde acontecia um encontro dos jovens que pertencem ao Partido Trabalhista. Chegando à ilha, travestido de policial, ele abriu fogo; 82 pessoas morreram na hora dos disparos. Outros estão desaparecidos.
Desde a Segunda Guerra, a Noruega, um país de população ordeira e civilizada não tinha uma tragédia dessas dimensões.
Mas a tragédia foi esquecida.
A morte de Amy Winehouse, aos 27 anos, apagou todo o noticiário trágico do massacre de Oslo. A sensação que tenho é que para grande parte do mundo virtual a morte dela foi mais importante dos que as mais de 90 que se foram na Noruega.
Amy, um cantora talentosa, quanto tantas outras pelo mundo, teve uma carreira apoteótica. Estourou em 2006 com o excelente disco Back to Black, ganhou alguns Grammy e parou por aí.
Após esse início exitoso, vieram só dissabores e exemplos negativos deixado pela jovem cantora. Amy se vai e não deixa um único legado sequer. A não ser o exemplo que deu pelo que acontece com quem se deixa levar pelo incontrolável vício por tudo que é droga.
Para mim fica mais esse exemplo, temos que valorizar o que é bom e deixar de reverenciar os maus exemplos, independentemente de eles terem talento ou não.
Boas Maneiras, Amor, Educação, Comportamento não compramos, nós aprendemos com exemplos e convivência. Infelizmente para mim Amy não deixa nenhum desses
Bruno, você tem razão ao lembrar que não podemos esquecer a tragédia ocorrida na Noruega, mas ao tratar da morte de Amy Winehouse, mostrando seus motivos, a mídia desempenha importante papel educativo dando ênfase ao mal que as drogas fazem.