Parece até difícil de se acreditar, mas finalmente o escândalo dos precatórios entrou na chamada grande imprensa, com repercussão nacional. Pelo menos na televisiva. Um dos maiores escândalos da história do Judiciário, que atende a vários dos critérios de noticiabilidade jornalística foi veiculado agora a noite no Jornal Nacional (Rede Globo) e Jornal da Band.
Ora! Temos uma fraude e desvios no pagamentos de precatórios com dinheiro público, envolvendo nomes de desembargadores que ocuparam o mais alto posto do Judiciário estadual e que até hoje só se pronunciam através de notas e não dão entrevistas. Na Globo, inclusive, a matéria foi tão grande que teve direito a entrevista com o procurador-Geral do Estado (PGE) Miguel Josino e infográfico ilustrativo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (4) que o governo pretende pressionar para fazer uma investigação paralela sobre a operação policial que matou 121 pessoas no Rio de Janeiro na semana passada, incluindo quatro policiais.
Na última terça-feira (28), o governo do Rio de Janeiro conduziu uma operação que mirou a facção criminosa Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha.
“Vamos ver se a gente consegue fazer essa investigação. Porque a decisão do juiz era uma ordem de prisão, não tinha uma ordem de matança, e houve matança”, disse o presidente em entrevista a Associated Press e Reuters.
“O dado concreto é que a operação, do ponto de vista da quantidade de mortes, as pessoas podem considerar um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa”, prosseguiu Lula, ainda durante a conversa com agências internacionais.
Lula explicou que o governo está articulando para que legistas da Polícia Federal participem do processo de investigação sobre as mortes durante a atividade policial.
O Senado instalou nesta terça-feira a CPI do Crime Organizado, criada para investigar a atuação de facções e milícias em todo o país. A comissão será presidida pelo senador Fabiano Contarato e terá como relator Alessandro Vieira. O senador Hamilton Mourão perdeu por um único voto, mas foi escolhido como vice-presidente, por aclamação.
Contarato é delegado de polícia e votou, contrariando o governo, a favor do projeto de lei que restringe as ‘saidinhas’ para presidiários em feriados e datas comemorativas.
A CPI vai investigar a estrutura, expansão e o funcionamento do crime organizado, com ênfase na atuação de milícias e facções criminosas – principalmente o PCC e o Comando Vermelho. A iniciativa ocorre em um momento em que o Congresso Nacional tem intensificado o debate sobre segurança pública. Câmara e Senado vêm aprovando projetos que endurecem penas e ampliam tipos penais, enquanto o Supremo Tribunal Federal busca impor limites à letalidade policial, por meio da ADPF 635, conhecida como “ADPF das Favelas”.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito contra o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), por supostos crimes contra o Estado Democrático de Direito.
O petista acusa Castro de agir ilegalmente ao pedir aos Estados Unidos que classifiquem o Comando Vermelho e outras facções como organizações narcoterroristas.
Segundo reportagem de O Globo, o governo fluminense enviou à embaixada dos EUA um relatório sugerindo sanções econômicas a aliados das facções no exterior.
Na petição, Lindbergh afirma que tal medida pode permitir bloqueio de ativos e ações de inteligência dos EUA em território brasileiro, inclusive militares, sem autorização da União.
O deputado argumenta que o governador não tem competência para negociar com governos estrangeiros, o que violaria a soberania nacional. Ele também cita que Castro buscou apoio do governo Donald Trump para o mesmo objetivo, o que caracterizaria ingerência externa.
O pedido aponta ainda possível espionagem e transferência de informações sensíveis a agentes estrangeiros.
Nesta terça (4), Castro está em Brasília para discutir segurança pública após a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou 121 mortos.
Leitores da Folha de S.Paulo receberam nesta segunda-feira (3) um encarte, no mínimo, inusitado: uma folha de papel de seda, usada para enrolar cigarros de maconha. A ação publicitária divulga a turnê de despedida da banda liderada por Marcelo D2, Planet Hemp, chamada “A Última Ponta”.
O anúncio, distribuído nas edições impressas e enviadas a assinantes, trazia a frase “Quem tem? Agora você tem” e um espaço pontilhado para recorte, confirmando que o material era um papel de seda real.
A campanha foi criada pela produtora 30e, responsável pelos shows da banda, conhecida por defender a descriminalização da maconha.
O Planet Hemp, fundado em 1993, já enfrentou polêmicas e chegou a ter integrantes presos em 1997 por apologia ao uso de drogas.
A FolhaS. Paulo de também divulgou o encarte em suas redes e publicou reportagem sobre a ação, lembrando que o jornal defende, em editoriais, a legalização de drogas leves como a maconha.
A Comissão de Segurança Pública da Câmara aprovou nesta terça-feira (4) a convocação do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para explicar porquê o governo federal “se omitiu de participar ou apoiar” a megaoperação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos.
O pedido foi feito pelo deputado Coronel Zucco (PL-RS), que acusou o ministério de omissão e questionou se a falta de participação da Polícia Federal teve motivação política ou ideológica.
Lewandowski afirmou que não recebeu solicitação formal do governo estadual, enquanto o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, disse que a corporação foi informada, mas avaliou que “não era uma operação razoável” para participar.
Após as críticas, Lewandowski e o governador Cláudio Castro (PL) anunciaram cooperação entre governo federal e estadual, com reforço de efetivo, criação de um Escritório Emergencial e ações conjuntas de inteligência e segurança.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) anunciou nesta terça (4) que Maria é o nome mais popular do país, alcançando quase 12,3 milhões de pessoas em 2022 (6,05% do total), de acordo com o Censo Demográfico.
José vem na sequência, com quase 5,2 milhões de habitantes (ou 2,5%). Os dois já lideravam a lista no Censo 2010.
Segundo o IBGE, Maria vem se recuperando. Após atingir um pico entre 1960 e 1969, quando 2,4 milhões de crianças nascidas no país receberam esse nome, o número foi caindo década a década até atingir 564 mil na década de 1990. De 2010 a 2019, saltou para 1,2 milhão e, de 2020 a 2022 (um período menor), já são 571 mil registros.
O estado do Ceará é o que tem a maior concentração de Marias: 12,6% da população responde por esse por nome. Na cidade de Morrinhos-CE, 22,3% dos moradores vão atender se alguém chamar por Maria.
Veja os nomes mais populares:
O IBGE também divulgou pela primeira vez um levantamento sobre os sobrenomes da população. Silva é o mais comum, com 34 milhões. Significa que, segundo o instituto, 16,8% da população brasileira compartilha esse sobrenome.
A cidade de Belém de Maria, em Pernambuco, é com maior concentração. Lá, 63,9% dos moradores são Silva. Entre os estados, Alagoas é onde os Silva são mais frequentes (35,75%).
Santos é o segundo colocado no ranking, com 21,4 milhões de pessoas (10,5% da população). Levantamento do IBGE aponta, que na cidade sergipana de Divina Pastora, 65,44% dos moradores são Santos. O estado tem 43,38% de sua população compartilhando esse sobrenome.
O órgão disse que contabilizou mais de 140 mil nomes próprios, além de mais de 200 mil sobrenomes.
O instituto organizou um evento de lançamento do site dos nomes no centro do Rio de Janeiro.
A cerimônia foi agendada para as 10h, mas já era possível acessar os dados no endereço antes desse horário. Esse tipo de situação é incomum nas divulgações do IBGE. O Censo foi a campo a partir de 1º de agosto de 2022, após dois anos de atraso.
O ranking está disponível em um site do IBGE chamado Nomes no Brasil. A plataforma permite conferir os nomes e os sobrenomes mais comuns, incluindo recortes de sexo, período de nascimento e localidades (unidades da Federação e municípios).
Após o Tribunal de Justiça do Distrito Federal dar 48 horas para a rede social X apagar um post do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) que chama o Partido dos Trabalhadores (PT) de “Partido dos Traficantes”, o parlamentar reagiu e disse que “a Justiça só vai atrás de quem é de direita, uma coinscidência absurda”, em post no X.
A decisão foi assinada pelo juiz Wagner Pessoa Vieira, da 5ª Vara Cível de Brasília, na tarde desta segunda-feira (3). O prazo de 48 horas será contado a partir do momento em que o X for notificado.
A decisão pode ser alvo de recurso.
A postagem de Nikolas Ferreira foi feita na tarde da última sexta (31). Até as 18h desta segunda, o post seguia no ar – com 3 mil respostas e 6 mil republicações.
A decisão liminar (temporária) pela remoção do conteúdo foi tomada em uma ação do PT contra Nikolas por danos morais.
Na noite desta segunda, o deputado comentou a decisão em rede social, citou a reportagem do g1 e voltou a usar a expressão que levou o PT a acionar a Justiça.
O prefeito de Alegrete do Piauí, Márcio Alencar (PT), foi flagrado invadindo a casa de uma família na noite de sábado (01). Nas imagens, ele aparece empurrando o portão à força, acompanhado de outro homem. Dentro da residência, é possível ouvir a mãe dos jovens chorando e pedindo ajuda, temendo que algo acontecesse com os filhos.
Segundo a defesa da família, o prefeito agrediu os rapazes após acreditar que eles haviam brigado com um de seus amigos. A mulher também teria sido alvo de agressões e o caso foi denunciado à Polícia Civil.
Em sua versão, Márcio Alencar afirmou ter ido ao local apenas para esclarecer uma suposta ameaça feita por um dos jovens e negou qualquer tipo de agressão. O caso segue sob investigação.
Há sabores que contam histórias, aromas que despertam lembranças e encontros que viram tradição. De 6 a 16 de novembro, o Sweet Coffee Week volta a adoçar Natal com uma edição muito especial: são 15 anos celebrando o prazer de reunir pessoas em torno da mesa e de um bom motivo para comemorar.
Neste ano, o tema é “Sweet Coffee Celebration – A maior celebração da doçura”, uma homenagem às grandes festas do mundo — reais ou imaginárias — que unem pessoas e despertam emoções. Do São João ao Carnaval, do baile de Bridgerton ao brilho do Oscar, cada participante vai traduzir o espírito de celebrar por meio de sabores que encantam e memórias que ficam.
O combo que virou tradição
Nesta edição, 26 confeitarias, restaurantes, cafeterias e docerias de Natal participam com menus exclusivos, cada um composto por:
🍰 Um doce,
🥐 Um salgado,
☕ E uma bebida,
tudo por um valor único de R$ 35,90.
Mais do que uma degustação, o evento é um convite a viver momentos doces de forma democrática, explorando o melhor da confeitaria local com experiências que aguçam todos os sentidos.
Realização
O Sweet Coffee Week é uma realização da F2 Experience, empresa de comunicação e live marketing com 20 anos de atuação no mercado nacional, reconhecida por transformar ideias em experiências que conectam marcas e pessoas.
SERVIÇO – SWEET COFFEE WEEK 2025
📅 De 06 a 16 de novembro de 2025
💰 Combo: R$ 35,90
🎉 Tema: Sweet Coffee Celebration – A maior celebração da doçura
🏙️ Participantes: 26 confeitarias, cafeterias e docerias de Natal
📲 Mais informações: @sweetcoffeeweek
| www.sweetcoffee.com.br
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, informou na manhã desta terça-feira (4) que não irá à Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.
Ele havia sido convocado para esclarecer o asilo que o Brasil concedeu à ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia, condenada no país vizinho.
Na condição de convocado, o ministro é obrigado a comparecer ao colegiado, a menos que apresente uma justificativa. A sessão estava marcada para às 14h30 desta terça.
Em ofício enviado à comissão, o Ministério da Justiça diz: “Lamentamos que não será possível o seu comparecimento à referida Comissão, no dia 04 de novembro de 2025, às 14h30, em razão do prazo exíguo e dos compromissos assumidos anteriormente”.
O Ministério da Justiça também informou no ofício que uma semana antes da apresentação e aprovação do requerimento de convocação, Lewandowski compareceu à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, e respondeu sobre o tema.
“O asilo foi concedido por questões humanitárias, segundo o chanceler Mauro Vieira, porque ela porta um câncer, que está evoluindo, passou por uma operação na coluna, tem seu marido preso, e, se fosse presa, deixaria um filho menor sem quaisquer cuidados”, começou o ministro.
“Então, numa decisão soberana, que leva em conta razões humanitárias e razões de Estado, foi concedido asilo diplomático a essa senhora, e quem tem obrigação de cuidar de que, eventualmente, aqueles que sejam perseguidos pela polícia não se evadam do território nacional é o Poder Executivo, e o Poder Executivo peruano concedeu um salvo-conduto para que ela viesse ao Brasil”, continuou.
Segundo Lewandowski, ao ingressar no Brasil, “ela se dirigiu ao representante da imigração que se encontrava em Guarulhos, e, como mais de 20 mil pessoas no ano passado, 2024, e mais de 70 mil pessoas em 1973, ela apresentou um formulário solicitando o refúgio”.
O documento é assinado por Marivaldo Pereira, secretário nacional de Assuntos Legislativos do MJ, que também declara que a pasta está à disposição para prestar outros esclarecimentos e para receber os deputados que integram a comissão “para tratar dos temas relacionados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública”.
Quem é Nadine
A ex-primeira-dama peruana Nadine Heredia chegou a Brasília em 16 de abril deste ano em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) após ter asilo diplomático concedido pelo governo brasileiro.
A CNN Brasil apurou que a defesa de Heredia alegou perseguição política na solicitação ao Brasil. Também foi levado em consideração um câncer que ela enfrenta.
A ex-primeira-dama e seu marido, o ex-presidente Ollanta Humala, foram condenados a 15 anos de prisão pela Justiça peruana, acusados de recebimento ilícito de verba da empreiteira brasileira Odebrecht (hoje Novonor) para campanhas eleitorais. A defesa pretende contestar a decisão em instância superior.
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