O Ministério da Defesa informou hoje (18), em nota, que as Forças Armadas iniciaram nesta manhã a Operação Ágata 7 em toda extensão da fronteira brasileira com os dez países sul-americanos. Ao todo 25 mil militares e agentes das polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e de agências governamentais participam desta edição, considerada pelo ministério, a maior mobilização realizada pelo governo brasileiro no combate aos ilícitos entre o Oiapoque (AP) e o Chuí (RS).
De acordo com o Ministério da Defesa, antes de a operação ser deflagrada, “o governo manteve contatos com os países vizinhos para o repasse de informações sobre o emprego do aparato militar”.
A Ágata integra o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) sob a coordenação do Ministério da Defesa e comando do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). A execução cabe à Marinha, ao Exército e à Força Aérea Brasileira (FAB).
Ainda segundo a Defesa, durante a mobilização militares estarão atentos aos principais crimes transfronteiriços como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração e garimpo ilegais.
Ao longo de toda a fronteira terrestre, as tropas contarão com os centros montados nos Comandos Militares da Amazônia (CMA), em Manaus; do Oeste (CMO), em Campo Grande; e do Sul (CMS), em Porto Alegre.
Em quase dois anos já foram realizadas seis edições da Operação Ágata em uma faixa de fronteira que compreende 27% do território nacional onde estão 710 municípios, sendo 122 cidades limítrofes e 588 não limítrofes.
A fronteira tem 16.886 quilômetros de extensão, sendo 7.363 quilômetros de linha seca e 9.523 quilômetros de rio, lagos e canais. São 23.415 quilômetros de rodovias federais. Os estados de fronteira são: Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os países vizinhos são: Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e Uruguai.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sinalizou nesta sexta-feira (20) à Fifa o interesse em sediar a Copa do Mundo de Clubes de 2029.
A manifestação foi feita durante a Cúpula Executiva de Futebol, em Miami, em reunião entre o presidente da CBF, Samir Xaud, e os dirigentes Gianni Infantino e Mattias Grafström, presidente e secretário-geral da Fifa.
A notícia foi publicada inicialmente pelo jornal O Globo e confirmada pelo CNN Esportes. Fontes ligadas à CBF destacaram que o encontro teve um clima positivo e reforça um movimento estratégico de aproximação com a Fifa.
Segundo apurou a reportagem, a proposta foi bem recebida pelos dirigentes da entidade máxima do futebol. No momento que esta publicação foi ao ar, a CBF oficializou a candidatura para sediar o Mundial de Clubes.
“Tudo começou com uma conversa de apresentação. Falei dos meus objetivos à frente da CBF e disse que queremos estar mais próximos da FIFA. Elogiei o evento e o nível dos clubes brasileiros e, por fim, coloquei o país à disposição para receber a próxima Copa do Mundo. O presidente Gianni Infantino ficou muito feliz, disse que é totalmente possível. Agora vamos trabalhar para que dê certo. Vai ser um golaço”, declarou Samir Xaud.
O momento é considerado oportuno: o país vai sediar a Copa do Mundo Feminina em 2027, o que amplia a viabilidade logística e financeira de realizar outro grande evento da Fifa em sequência, aproveitando estruturas e equipes já mobilizadas.
A estratégia é semelhante à adotada pelos Estados Unidos, que neste ano recebem a primeira edição do novo Mundial de Clubes e, em 2026, vão organizar a Copa do Mundo de seleções ao lado de Canadá e México.
Nos bastidores, o bom desempenho dos clubes brasileiros na edição atual e a alta audiência dos jogos no país também pesam a favor da candidatura. A empolgação da torcida brasileira, frequentemente destacada por Infantino em suas redes sociais, é vista com bons olhos pela Fifa.
Apesar da movimentação brasileira, o cenário ainda é competitivo. Nos bastidores, há inclusive quem defenda a realização de uma segunda edição nos Estados Unidos, como forma de manter interesses comerciais e patrocinadores no país. Além disso, candidaturas da Europa e da Austrália também devem concorrer no pleito. A escolha da sede ainda não tem cronograma definido por parte da Fifa.
Como ficaria o Mundial de Clubes no Brasil?
Caso o Brasil seja confirmado como anfitrião, terá direito a uma vaga extra no torneio, provavelmente para o campeão brasileiro de 2028. Além disso, os vencedores da Libertadores entre 2025 e 2028 estarão garantidos, junto a dois times definidos por ranking da Conmebol.
A Copa do Mundo de Clubes de 2029 está prevista para acontecer entre junho e julho, com 32 equipes, repetindo o modelo estreado neste ano. Entretanto, a Fifa estuda a possibilidade de expandir o torneio de clubes para 48 times, formato que seguirá a Copa do Mundo de seleções a partir de 2026.
Pesquisa Datafolha apontou que 59% dos brasileiros prefeririam trabalhar por conta própria, ante 39% que se sentem melhor contratados por empresa.
O levantamento apontou também que, desde 2022, cresceu de 21% para 31% o número de pessoas que consideram mais importante ganhar mais do que ser registrado. Já os que valorizam a CLT mesmo com salário menor caíram de 77% para 67% nesse intervalo de tempo.
Os que declaram não saber foram 2% nos levantamentos de 2022 e deste ano.
Nos dois anos, as pesquisas foram realizadas presencialmente em todo o Brasil, com margem de erro de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. A deste ano aconteceu entre os dias 10 e 11 de junho e ouviu 2.004 pessoas em 136 municípios; a de 2022 escutou 2.026 pessoas nos dias 19 e 20 de dezembro em 126 municípios.
Já a pergunta sobre o que é melhor, ser contratado por uma empresa ou ser autônomo, foi feita pela primeira vez neste ano, o que impede a comparação desse quesito.
A preferência por trabalhar por conta própria aparece em todas as faixas etárias e é maior entre os mais jovens. Entre os que têm de 16 a 24 anos, 68% acham melhor ser autônomo, contra 29% que preferem o emprego. Entre os 60+, as fatias são de 50% e 45%, respectivamente.
São mais propensos a escolher o trabalho por conta própria aqueles que declaram simpatia pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro: 66% deles preferem ser autônomos, contra 33% que veem mais vantagem na contratação. Entre os que declaram simpatia pelo PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as porcentagens são 55% e 43%, respectivamente.
A fatia dos que valorizam mais trabalhar por conta própria que ser empregado é expressiva entre aqueles que não consideram importante a carteira assinada se a remuneração for maior: chega a 85%, contra 13% que, nesse grupo, veem mais importância nas regras da CLT, mesmo que com salário menor.
Essa valorização do trabalho formal sobre o informal, mostra a pesquisa, é maior nas regiões Nordeste (69%), Sudeste (67%) e Sul (66%). Os percentuais caem no caso das regiões Centro-Oeste e Norte, ambas com 62%.
Segundo Daniel Duque, economista e pesquisador do FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), essa perda de importância da CLT está relacionada a aspectos culturais, como a popularização do trabalho remoto após a pandemia —que vem sendo revertido pelas empresas nos últimos anos a contragosto do trabalhador.
Para o especialista, o movimento também está relacionado com a taxa de desemprego nas mínimas históricas: 6,6% no trimestre encerrado em abril, de acordo com a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE.
“Com o mercado de trabalho aquecido, os trabalhadores percebem que teriam espaço para ganhar mais, mas isso não é possível pelos encargos trabalhistas elevados, que acabam sendo um entrave a aumentos mais expressivos nos salários”, avalia.
O crescimento dos empregos em aplicativos de transporte, entrega ou venda online também afeta esse movimento, segundo Duque. “Cada vez mais os trabalhadores querem uma ocupação em que podem trabalhar somente o que estão dispostos naquele momento”, afirma.
A pesquisa Datafolha revelou ainda que as mulheres consideram mais importante trabalhar com carteira, com 71% do total, contra 62% dos homens.
Ao mesmo tempo, os mais velhos também priorizam mais o vínculo formal, com 68% e 79% dos brasileiros considerando essa opção mais importante nas faixas etárias entre 45 e 59 anos e acima de 60 anos, respectivamente.
Outro achado da pesquisa é que, quanto menor a renda, maior a importância dada à carteira de trabalho assinada. Entre aqueles que recebem até dois salários mínimos, o percentual dos que julgam o vínculo formal mais importante é de 72%, contra apenas 56% daqueles que ganham mais de 10 salários mínimos.
As diferenças aparecem também nos recortes por escolaridade: aqueles com ensino fundamental são os que mais consideram um emprego CLT mais importante (75%), contra 66% do ensino médio e 59% dos trabalhadores com ensino superior.
Quando o recorte é por ocupação, os aposentados (80%) e os funcionários públicos (72%) são os que são mais favoráveis à ocupação formal. Por religião, 71% dos católicos são mais favoráveis ao emprego CLT, contra 64% dos evangélicos.
“A CLT é muito boa para proteger trabalhadores de baixa qualificação, que através dela têm acesso a benefícios como férias e 13º salário aos quais dificilmente teriam acesso em uma ocupação informal”, explica Duque.
O recorte por partido político também tem bastante peso na hora de elencar qual a prioridade do tipo de trabalho.
No caso dos eleitores do PT (Partido dos Trabalhadores), partido do presidente Luís Inácio Lula da Silva, 73% acreditam que o melhor é ter um vínculo formal, enquanto esse percentual se reduz a 54% no caso dos eleitores do PL (Partido Liberal), partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Entre os que avaliam Lula como ótimo/bom, o percentual dos que consideram importante o emprego com carteira de trabalho assinada é de 76%, para 71% dos brasileiros com avaliação regular do presidente e 57% de ruim/péssimo.
A pesquisa Datafolha também mediu o interesse pela CLT dependendo do sentimento em relação ao Brasil. Entre os otimistas com o país, o percentual dos que consideram a CLT mais importante foi de 72%, para 70% dos hesitantes e 62% dos pessimistas.
Na avaliação de Duque, a tendência é que esse movimento de perda de importância da carteira de trabalho assinado se aprofunde cada vez mais. Ele antevê uma pressão política acentuada para a redução dos encargos trabalhistas.
“Acredito que vai crescer a pressão política para redução dos encargos trabalhistas, já que a CLT atualmente está pouco atrativa para os trabalhadores um pouco mais qualificados que a média”, avalia. “E os mais jovens vão tomando conta do mercado de trabalho, e estão em busca de maior flexibilidade.”
Em conversa com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), lideranças da Câmara dos Deputados reclamaram do “jogo casado” entre o governo Lula e o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, sobre o tema das emendas parlamentares.
Os líderes apresentaram as queixas aos ministros durante reunião no dia 16 de junho, na residência oficial da presidência da Câmara, em Brasília.
O teor da conversa foi revelado ao jornal Folha de S. Paulo por três líderes que participaram da reunião.
Segundo a Folha, um dos líderes disse que o grupo transmitiu aos ministros a mensagem de insatisfação que circula no plenário da Câmara. Os dois ministros teriam negado qualquer interferência do Executivo nesse sentido.
Ações de Dino geraram reação de Motta e Alcolumbre contra o governo
Na semana passada, a relação entre o Congresso e o governo Lula voltou a ficar tensa depois de Flávio Dino cobrar explicações sobre a execução de emendas parlamentares “paralelas”.
A principal queixa dos parlamentares diz respeito à estagnação dos repasses de emendas. Deputados e senadores acusam o governo de não liberar nenhum recurso previsto para 2025.
Depois da cobrança de Dino, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), telefonaram à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para avisar que iriam paralisar as pautas de interesse do Planalto no Congresso.
Esta semana, o governo Lula sofreu uma série de derrotas na Câmara mesmo depois de turbinar empenhos de emendas. Até deputados de partidos que ocupam ministérios votaram contra propostas de interesses do governo.
Israel afirmou no sábado (21) ter matado um comandante veterano iraniano enquanto os dois países trocavam ataques, um dia depois de Teerã afirmar que não negociaria seu programa nuclear enquanto estivesse sob ameaça e a Europa tentasse manter as negociações de paz vivas.
Saeed Izadi, que liderava o Corpo Palestino da Força Quds, o braço internacional da Guarda Revolucionária Iraniana, foi morto em um ataque em um apartamento na cidade iraniana de Qom, disse o ministro da Defesa israelense, Israel Katz.
Chamando o assassinato de “uma grande conquista para a inteligência israelense e a Força Aérea”, Katz afirmou em um comunicado que Izadi havia financiado e armado o grupo militante palestino Hamas antes de seu ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza.
A Guarda Revolucionária afirmou que cinco de seus membros foram mortos em ataques a Khorramabad, de acordo com reportagens da mídia iraniana que não mencionaram Izadi, que estava nas listas de sanções dos Estados Unidos e do Reino Unido.
A mídia iraniana comunicou no sábado que Israel atacou um prédio em Qom, com relatos iniciais de um jovem de 16 anos morto e dois feridos.
Além disso, a agência de notícias iraniana Fars informou que Israel também atacou a instalação nuclear de Isfahan, uma das maiores do país, mas não houve vazamento de materiais perigosos.
Ali Shamkhani, um aliado próximo do líder supremo do Irã, disse ter sobrevivido a uma investida israelense. “Era meu destino ficar com um corpo ferido, então fico para continuar sendo a razão da hostilidade do inimigo”, disse ele em uma mensagem veiculada pela mídia estatal.
Na manhã de sábado, o exército israelense alertou sobre um bombardeio de mísseis vindos do Irã, acionando sirenes de ataque aéreo em partes do centro de Israel, incluindo Tel Aviv, bem como na Cisjordânia ocupada por Israel. Não houve relatos de vítimas.
Programa nuclear do Irã
Israel começou a atacar o Irã em 13 de junho, alegando que seu inimigo de longa data estava prestes a desenvolver armas nucleares. O Irã, que afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos, retaliou com ataques de mísseis e drones contra Israel.
Supõe-se amplamente que Israel possua armas nucleares. O país não confirma nem nega.
Os ataques aéreos israelenses mataram 639 pessoas no Irã, de acordo com a Agência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos, uma organização de direitos humanos com sede nos EUA que monitora o Irã. Entre os mortos estão o alto escalão militar e cientistas nucleares.
A NOURNEWS do Irã divulgou no sábado o nome de 15 oficiais e soldados da defesa aérea que, segundo ela, foram mortos no conflito com Israel.
A vaga de vice-presidente na provável candidatura à reeleição de Lula (PT) em 2026, que já foi objeto de disputa de bastidor entre partidos de centro e de direita, perdeu valor diante da queda de popularidade do petista e das sucessivas crises enfrentadas pela gestão federal.
Até mesmo petistas reconhecem que a pressão de aliados diminuiu em relação ao posto hoje ocupado por Geraldo Alckmin (PSB).
Apesar disso, alas do MDB dizem não ter descartado pleitear a vaga caso algumas variáveis se apresentem. Entre elas, a de Lula recuperar parte da popularidade e se mostrar favorito. Outra, caso Jair Bolsonaro (PL) insista em patrocinar um familiar como candidato do seu campo.
No MDB, são lembrados os nomes do governador do Pará, Helder Barbalho, e dos ministros Renan Filho (Transportes) e Simone Tebet (Planejamento).
Um entrave, no entanto, é o fato de que setores do partido se opõem a essa aliança, entre eles nomes como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o ex-presidente Michel Temer —que, inclusive, tem liderado uma articulação para unir governadores de direita e centro-direita em torno de uma candidatura presidencial única em 2026.
O partido só tomará qualquer definição formal sobre os rumos das eleições presidenciais em convenção partidária no ano que vem.
Integrantes do MDB ouvidos pela Folha ressaltam que, se as condições se colocarem, a oferta da vice será decisiva para tentar aprovar na convenção o apoio formal da legenda.
Os emedebistas negam, no entanto, que isso esteja em discussão neste momento. O partido negocia uma federação com o Republicanos de Tarcísio de Freitas. O governador de São Paulo é cotado para ser o rival na disputa com Lula em 2026, mas não necessariamente pelo partido atual.
Publicamente, integrantes do governo também negam que haja qualquer discussão nesse momento sobre a vaga de vice, além de elogiarem Alckmin e sua conduta no governo.
“Dizer o respeito que tenho pelo vice-presidente Alckmin, ele é um excelente vice e acho que vai continuar sendo um excelente vice. Nós não temos nenhuma discussão ainda sobre a composição de chapas e montagem”, disse à Folha a ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais) em entrevista no começo do mês.
Há uma avaliação entre integrantes do governo que é remota a chance de Lula dar o aval para qualquer mudança nessa configuração, justamente pela relação pessoal que desenvolveu com Alckmin.
Esse cenário poderia ser discutido, no entanto, se houvesse uma movimentação para que Alckmin concorresse a outros cargos eletivos em 2026, entre eles o Governo de São Paulo ou ao Senado —chances consideradas remotas por um aliado do vice-presidente.
Além de alas do MDB, não há hoje interesse expressivo de nenhuma outra sigla de centro e centro-direita que integra formalmente o governo para compor a chapa presidencial.
Há algum tempo o PSD também insinuava interesse na vaga, mas atualmente o presidente do partido, Gilberto Kassab, afirma publicamente que o partido terá candidato próprio. Além disso, o dirigente está no governo de Tarcísio e diz que estará ao lado do governador em 2026.
Com a baixa popularidade da gestão, integrantes de Republicanos, PP e União Brasil, os outros partidos da aliança de Lula fora da esquerda, flertam com candidaturas próprias ou sinalizam com uma aliança do campo da direita. Tarcísio é o favorito de todos eles.
Diante desse cenário, petistas e integrantes do Palácio do Planalto falam em trabalhar para que, ao menos, essas legendas que estão na base fiquem neutras na disputa, sem apoiar formalmente o campo adversário.
Uma exceção nesse sentido foi uma declaração em março deste ano do ministro Celso Sabino (Turismo), deputado federal licenciado do União Brasil do Pará, de que ele trabalhará para que seu partido indique um representante para a vice na chapa de Lula.
Em entrevista à CNN, Sabino disse que isso seria o “cenário ideal”. Procurado, ele disse, via assessoria de imprensa, que reafirma esse propósito.
O União Brasil, porém, é o partido mais infiel do quinteto aliado a Lula, está em processo de conclusão de uma federação com o PP em ritmo de oposição e liderou, inclusive, a rebelião na Câmara dos Deputados contra o pacote de aumento de impostos do ministro Fernando Haddad (Fazenda).
O São João de Extremoz superou todas as expectativas nessa quinta-feira (19), reunindo um público estimado em 70 mil pessoas no Largo do Conjunto Estrela do Mar. O evento, que contou com shows gratuitos de Paulo Santos, Fabinho Moral, Arnaldinho Neto e banda Seu Desejo, garantiu a animação da multidão desde o início da festa.
A Prefeitura reforçou toda a estrutura, com decoração especial, iluminação temática e reforço na segurança e no acolhimento familiar.
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A prefeita Jussara Sales destacou: “Queremos que as pessoas venham, se divirtam e levem boas lembranças da nossa cidade.”
A festa continuou na noite desta sexta-feira (20) com os shows de Giannini Alencar, Mara Pavannelly, com uma programação variada de forró e piseiro. Na próxima semana ainda tem o Festival de Quadrilhas.
O Congresso Nacional derrubou, na terça-feira (17/6), dispositivos do veto que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia aplicado no texto do Marco Regulatório de Energia Offshore, o que deve gerar o aumento da conta de luz no Brasil nos próximos anos. O governo federal estima que a ação dos parlamentares pode resultar em um impacto de R$ 525 bilhões no encarecimento da energia até 2040.
O que chama a atenção na decisão do Congresso é que a derrubada do veto contou com apoio significativo dos deputados e senadores de partidos da base governista. Dos 68 deputados do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara, por exemplo, 63 votaram pela derrubada, ou seja, 92,6% da bancada. Entre os senadores da sigla, o percentual ficou em 77,7%.
O placar final da votação no Congresso Nacional, que resultou na derrubada do veto, ficou da seguinte forma:
E o São João continua no Papo de Fogão com o cantor @placillio cantando muito forró dos bons. E nosso apresentador vai preparar um Mungunzá salgado pra lhe dar sustança pra aguentar as festas. E, na Dica Rápida, a influenciadora gastronômica @jeanenuness vai fazer um escondidinho de jerimum com carne seca low carb. Venha aproveitar muita música boa e receitas deliciosas.
SÁBADO
BAND
MARANHÃO, 8h
CEARÁ, 8h
PIAUÍ, 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, Somente no YouTube- Voltamos dia 29/06
DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, Somente no YouTube- Voltamos dia 29/06
A Fundação Capitania das Artes e a Secretaria Municipal de Cultura anunciaram, por meio de nota, o cancelamento da programação do São João de Natal nesta sexta-feira, 20 de junho, no polo Zona Oeste.
Mesmo com as apresentações já em andamento, as fortes chuvas que atingem a capital potiguar tornaram inviável a continuidade dos shows previstos para esta noite.
A Prefeitura informou ainda que a programação dos festejos para sábado e domingo será reavaliada diariamente, já que a previsão aponta para a persistência das precipitações intensas nos próximos dias.
Confira a nota completa:
A Fundação Capitania das Artes e Secretaria Municipal de Cultura, informam o cancelamento da programação do São João de Natal desta sexta-feira, 20 de junho, no polo Zona Oeste.
Apesar das apresentações já terem iniciado, as fortes chuvas que atingem a capital potiguar inviabilizaram a realização dos demais shows previstos para hoje.
A continuidade da programação para sábado e domingo será reavaliada a cada dia, uma vez que a previsão é de que as precipitações intensas sigam ocorrendo na cidade.
Os advogados da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) apresentarão, por escrito, a defesa da parlamentar contra a perda de mandato.
Foragida na Itália, Zambelli foi notificada nesta semana. Ela tem um prazo de cinco sessões na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para apresentar a sua defesa.
A parlamentar licenciada foi notificada por e-mail na última terça-feira (17). Ela já deu ciência do recebimento da notificação.
O caso será relatado pelo deputado federal Diego Garcia (Republicanos-PR). Após a apresentação da defesa, o relator terá cinco sessões para apresentar um parecer.
Pelos prazos regimentais, o processo pode ficar apenas para agosto, após o recesso parlamentar.
Após a votação, o caso segue para o plenário da Câmara dos Deputados.
Em maio, Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão, perda de mandato na Câmara dos Deputados e o pagamento de indenização de R$ 2 milhões por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A parlamentar recorreu, mas foi derrotada por unanimidade em julgamento da Primeira Turma da Suprema Corte.
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