Geral

Governador de SC é absolvido em tribunal de impeachment e retorna ao cargo

Foto: Governo de Santa Catarina/Divulgação

O tribunal de julgamento absolveu nesta sexta-feira (7) o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), por crime de responsabilidade na compra dos respiradores para pacientes da Covid-19 por R$ 33 milhões. A sessão terminou por volta das 14h30.

Foram 6 votos a favor do impeachment e 4 contrários. Para que ele fosse condenado, seriam necessários pelo menos 7 votos pelo seu afastamento. Com isso, ele acabou absolvido.

O político estava afastado do cargo desde 30 de março, quando o tribunal do impeachment aceitou a denúncia contra ele. Desde então, o governo catarinense era comandado pela vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido).

Como votaram os julgadores

Contra o afastamento definitivo:

Deputado Marcos Vieira (PSDB)
Deputado José Milton Scheffer (PP)
Deputado Valdir Cobalchini (MDB)
Deputado Fabiano da Luz (PT)

A favor do afastamento definitivo

Desembargadora Rosane Portela Wolff (relatora)
Desembargador Luiz Zanelato
Desembargadora Sônia Schmitz
Desembargador Roberto Pacheco
Desembargador Luiz Fornerolli
Deputado Laércio Schuster (PSB)

Como foi a sessão?

A sessão teve início com a leitura dos pontos principais do processo. O presidente do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC) e do Tribunal Especial de Julgamento, desembargador Ricardo Roesler, fez um resumo das votações.

Os autores da denúncia e o governador afastado optaram por não se manifestar no início da sessão. Com isso, os advogados de acusação e defesa se manifestaram por cerca de 2 horas e meia. Os 10 julgadores, um a um, discutiram o processo (veja as principais falas mais abaixo).

Depois disso, Roesler apresentou um relatório resumido com os argumentos da acusação e defesa, assim como provas, para dar início à votação.

Cada um dos julgadores respondeu, com sim ou não, se Moisés cometeu crime de responsabilidade e se deveria ser condenado com a perda do cargo (veja acima).

Deputado Laércio Schuster (PSB)

“Isso não é grave, é gravíssimo, é um escândalo, um desrespeito com o povo catarinense”, disse o deputado ao votar pela condenação de Moisés.

Deputado Fabiano da Luz (PT)

Deputado Fabiano da Luz (PT) falou brevemente sobre o processo e disse considerar Moisés inocente das acusações.

Desembargadora Rosane Portella Wolff

Sétima a falar, a relatora do processo afirmou que as investigações mostraram que Moisés “não agiu criminalmente em conluio” com os responsáveis pela compra, mas sabia da aquisição.

“Nesse cenário político, o que se analisa é a governabilidade do representado, o seu trato com a coisa pública e a tomada de cautela, ou não, para evitar prejuízo ao erário”, disse.

Deputado Valdir Cobalchini (MDB)

Sexto a falar, o parlamentar ressaltou que não há novas provas no processo que garantam que Moisés cometeu crime na compra. O deputado falou por cerca de 10 minutos e citou a investigação sobre o processo no Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

“Não é crível querer atribuir ao governador do estado crime de responsabilidade”, afirmou.

Desembargador Luiz Zanelato

O desembargador foi o quinto a se manifestar e terceiro a votar pela condenação de Moisés. Na fala, o magistrado afirmou que “o denunciado tinha noção sobre o perigo” na compra com dispensa de licitação, manteve-se omisso. Além disso, lembrou que Santa Catarina ainda sofre as consequências da compra.

“Os autos são fartos e eloquentes a indicar que ele tinha conhecimento do negócio firmado”, afirmou.

Deputado José Milton Scheffer (PP)

O deputado José Milton Scheffer (PP), quarto a falar, indicou que vota pela absolvição de Moisés. Ele citou que;

“[..] Cinco instituições com competência e prática para identificar indícios” de crime já se posicionaram sobre a inocência do governador.

Desembargador Roberto Lucas Pacheco

Terceiro a falar, o desembargador também adiantou o votou pela perda do mandato do governador. Segundo ele, o processo de impeachment mostrou que Moisés sabia da compra irregular dos respiradores.

“Está suficientemente demonstrado que o senhor governador tinha conhecimento da compra irregular que estava sendo efetuada e nada fez para impedir”, disse.

Deputado Marcos Vieira (PSDB)

Segundo a se manifestar, Marcos Vieira (PSDB) também adiantou o voto. Em uma rápida fala, o parlamentar disse que não houve provas para condenar Moisés.

“Não posso, nesse momento em que Santa Catarina vive a sua pior crise sanitária, de uma hora para outra substituir o governador por causa desse suposto crime de omissão que eu não reconheço”, afirmou.

Desembargadora Sônia Schmidt

Primeira a falar, a magistrada repassou os pontos do processo e ressaltou as diferenças entre processos judiciais e políticos. No debate, ela adiantou o voto e pediu a condenação por crime de responsabilidade por entender que não houve fato novo em decisões em outras instâncias que a levassem a mudar de posição.

“Constatada notória ausência de capacidade de gestão, e do bom uso do poder público, do direito e da política, torna-se inarredável o término antecipado do mandato do governante”, disse.

Defesa

Marcos Probst, advogado de Moisés, defendeu que não houve ato ilegal praticado pelo governador. Durante quase 1 hora, ele falou sobre as investigações que apontaram que o político não sabia da compra antecipada dos equipamentos.

“A acusação desrespeita as autoridades de investigação no país. Falar que existem provas robustas de que o governador tinha pleno conhecimento e de que o governador se omitiu é um desserviço para a República”, disse Probst.

Acusação

Durante pouco mais de 1 hora, os advogados Bruno de Oliveira Carreirão, Josué Ledra Leite, Ivo Borchardt, Dulciane Beckhauser Borchardt e Leonardo Borchardt fizeram suas manifestações a favor do impeachment de Moisés.

“Trata-se de infração de natureza política, que indica a perda de legitimidade democrática para permanecer no cargo”, disse Dulciane.

O que aconteceu com os respiradores?

Dos 200 respiradores, apenas 50 chegaram em Santa Catarina e foram confiscados pela Receita Federal por irregularidades nos documentos. Desses, 11 foram aprovados pelo Estado e estão sendo usados, mas nenhum em unidade de terapia intensiva, por não se enquadrarem dentro das exigências solicitadas. O governo ainda tenta notificar a empresa sobre rescisão da compra e ainda não recuperou todo o dinheiro pago a ela.

Segundo pedido de impeachment

Abertura: a representação por crime de responsabilidade que deu origem ao segundo pedido de afastamento foi apresentada em 10 de agosto na Alesc. O texto foi recebido pela casa no dia 3 de setembro, com base em recomendação da Procuradoria Jurídica da assembleia.

Votação em Comissão Especial: em 13 de outubro, a comissão formada por nove deputados aprovou, por unanimidade, o relatório do deputado Valdir Cobalchini (MDB), que deu continuidade ao processo e pediu o arquivamento da denúncia contra a vice-governadora.

Votação em plenário: com 36 votos a favor, 2 contrários e uma abstenção, o plenário da Alesc votou pelo prosseguimento do segundo processo contra Moisés na tarde de 20 de outubro. Eles também arquivaram, definitivamente, o pedido contra a vice-governadora Daniela Reinehr.

Formação do Tribunal de Julgamento: cinco desembargadores foram escolhidos por meio de sorteio em 26 de outubro. Os cinco deputados estaduais foram selecionados por votação em 27 de outubro.

Entrega do relatório do 2º pedido de impeachment: a desembargadora Rosane Portella Wolff, relatora do tribunal de julgamento, entregou em 12 de novembro o parecer sobre a denúncia.

Denúncia aceita: em 26 de março de 2021, o tribunal de julgamento decidiu aceitar parcialmente a denúncia contra o governador, apenas na parte da compra dos respiradores. Com isso, Moisés foi afastado do cargo em 30 de março. A vice-governadora, Daniela Reinehr, assumiu o posto.

Afastamento no primeiro pedido de impeachment

Moisés foi afastado pela primeira vez em 27 de outubro após a denúncia contra ele no primeiro pedido de impeachment ser aceita. Ele foi absolvido no tribunal de julgamento em 27 de novembro e voltou ao posto. Durante o mês em que não esteve no cargo, o estado foi comandando pela vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido), já que a parte da denúncia relacionada a ela não foi aceita.

Primeiro pedido de impeachment

O primeiro pedido de impeachment foi aceito pela Alesc em 22 de julho. Na denúncia, parlamentares votaram sobre a aumento salarial dos procuradores do estado.

Em 15 de setembro, a comissão votou por unanimidade por aprovar o relatório e seguir com a denúncia. O alvo, além de Moisés e da vice, também era o ex-secretário de Administração, Jorge Tasca, mas ele pediu exoneração e foi retirado do processo.

Votação do relatório em plenário na Alesc por todos os deputados, o que ocorreu em 17 de setembro. Os deputados escolheram dar prosseguimento ao processo de impeachment.

Após a etapa, foi formado o Tribunal Especial de Julgamento, que afastou Moisés, mas absolveu Reinehr. Em 27 de novembro, Moisés foi absolvido e retornou ao cargo.

G1

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Geral

VÍDEO: Se Viviane não fosse esposa, Moraes acionaria a PF, avalia Josias de Souza

 

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Vídeo: Reprodução/UOL

Ao comentar o caso envolvendo o Banco Master, o colunista Josias de Souza, do UOL, afirma que Alexandre de Moraes adotaria outro critério se estivesse julgando a situação com o mesmo rigor que aplica aos réus que chegam ao Supremo. Para o jornalista, se Viviane Barci não fosse esposa do ministro, o episódio já teria motivado a abertura de investigação pela Polícia Federal.

Moraes quebrou o silêncio por meio de nota oficial e negou ter feito lobby junto ao Banco Central para favorecer interesses ligados ao Banco Master, cliente do escritório de advocacia de sua mulher. Segundo o ministro, as conversas com o presidente do BC, Gabriel Galípolo, trataram exclusivamente das sanções impostas a ele pela Lei Magnitsky.

Na avaliação de Josias, tanto a nota de Moraes quanto a do Banco Central evitam deliberadamente mencionar o Banco Master, elemento central da controvérsia. Reportagens de Malu Gaspar, em O Globo, e Daniela Lima, no UOL, apontam que o banco, sim, foi tema das conversas, o que eleva o caso de uma simples “impertinência” para um cenário de suspeição.

Isso porque Viviane Barci mantinha contrato de R$ 129 milhões com o Banco Master, prevendo pagamentos mensais de R$ 3,6 milhões por três anos. Para o colunista, a conexão entre as ligações ao BC e o vínculo financeiro da banca da esposa do ministro exige apuração formal.

Josias conclui que o caso pede investigação rigorosa. Se não partir da Polícia Federal, avalia, a pressão política deve levar o tema ao Senado, por meio da instalação de uma CPI.

Com informações do UOL

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Política

Moraes teria feito seis ligações a Galípolo em um único dia sobre venda do Banco Master

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil – Wilton Junior/Estadão

O ministro do STF Alexandre de Moraes teria ligado até seis vezes no mesmo dia para o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para tratar do andamento da venda do Banco Master ao Banco de Brasília (BRB). Os contatos fariam parte de, ao menos, cinco conversas sobre o tema, incluindo uma reunião presencial, em meio à análise de uma operação que buscava evitar a liquidação da instituição controlada por Daniel Vorcaro.

Os relatos apontam que a intensidade dos contatos ocorreu justamente quando o Banco Central estava dividido sobre aprovar ou barrar o negócio. A atuação de Moraes teria reforçado argumentos usados por Vorcaro, como a tese de que grandes bancos resistiam à operação por temer concorrência. O BC acabou rejeitando a compra em setembro, citando falta de comprovação de viabilidade econômico-financeira.

As ligações contradizem a versão oficial apresentada por Moraes e pelo Banco Central, que afirmaram que os contatos tiveram como foco os efeitos da Lei Magnitsky, aplicada ao ministro pelos Estados Unidos em julho. Nenhuma das notas divulgadas citou o Banco Master ou a operação com o BRB.

O caso ganhou maior repercussão após vir à tona que o escritório de advocacia de Viviane Barci, esposa de Moraes, mantinha contrato com o Banco Master que previa pagamentos mensais de R$ 3,6 milhões, podendo chegar a R$ 129 milhões. O acordo foi encerrado após a liquidação do banco, em novembro.

Diante das revelações, o episódio já provocou reação no Congresso, com parlamentares defendendo a abertura de CPI para investigar possível conflito de interesses e eventual advocacia administrativa junto ao Banco Central, ampliando a pressão política sobre o ministro do STF.

Com informações do Estadão

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Geral

Mineiro acusa João Maia de tentar desestabilizar candidaturas do PT para 2026

Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

O deputado federal Fernando Mineiro (PT) afirmou que as declarações do deputado João Maia têm como objetivo desestabilizar as candidaturas do PT nas eleições de 2026. Para Mineiro, o barulho em torno do vice-governador Walter Alves (MDB) reflete mais interesses pessoais do que decisões políticas concretas.

A matéria é do Diário do RN. Ao comentar a fala de João Maia, que apontou um suposto acordo entre Walter Alves e o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), Mineiro disse que o parlamentar “tem lado” e tenta enfraquecer o projeto governista. Segundo ele, João Maia não fala em nome de Walter e atua a partir de seus próprios cálculos eleitorais.

Mineiro reforçou que o PT mantém inalterada a estratégia para 2026, com Cadu Xavier como pré-candidato ao Governo do Estado e a governadora Fátima Bezerra como pré-candidata ao Senado. Para o deputado, não há qualquer motivo concreto para rever esse plano.

O parlamentar também rebateu narrativas sobre uma suposta “bomba fiscal” deixada pela atual gestão. Segundo ele, a própria pré-candidatura de Cadu demonstra que o Estado é governável, apesar das dificuldades históricas. “Se fosse inviável, ninguém estaria disputando para governar”, resumiu.

Sobre o silêncio de Walter Alves após as declarações de João Maia, Mineiro afirmou que isso não pode ser interpretado como concordância. Ele lembrou que o vice-governador ainda não apresentou posição oficial e que o diálogo interno no MDB faz parte da dinâmica política.

Por fim, Mineiro criticou o que chamou de uso de especulações para alimentar um clima artificial de crise. Para ele, há uma tentativa de desviar o foco do debate sobre projetos para o Rio Grande do Norte e enfraquecer o campo governista às vésperas do ano eleitoral.

Com informações do Diário do RN

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Geral

Francisco e Natália pressionam Walter Alves por definição sobre 2026: “Já passou da hora”

Fotos: Eduardo Maia/ALRN // Bruno Spada/Câmara // José Aldenir / Agora RN

Parlamentares do PT no Rio Grande do Norte reagiram nesta terça-feira (23) às declarações do vice-governador Walter Alves (MDB), que admitiu a possibilidade de não assumir o governo em 2026, após eventual renúncia de Fátima Bezerra (PT). Walter também não descartou disputar vaga de deputado estadual e apoiar o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União), adversário do PT.

Em entrevista ao Agora RN, o deputado estadual Francisco do PT e a deputada federal Natália Bonavides cobraram um posicionamento claro e formal do vice-governador. Para eles, a indefinição prolongada gera insegurança política e tensiona uma aliança construída com base em compromissos previamente firmados.

Francisco afirmou que “já passou da hora” de Walter encerrar as especulações e lembrou que o PT já definiu sua estratégia eleitoral: Cadu Xavier como pré-candidato ao governo e Fátima Bezerra ao Senado. Segundo ele, esse arranjo foi discutido anteriormente com o MDB e teve, inclusive, manifestações públicas de apoio do ex-senador Garibaldi Alves Filho.

O líder do governo na Assembleia ressaltou que, enquanto não houver comunicação oficial de Walter ao PT e à governadora, deve prevalecer a palavra dada. Para Francisco, qualquer apoio a outro projeto ao governo representaria, na prática, um rompimento político com a aliança atual.

Natália Bonavides afirmou que, até agora, não existe uma definição concreta por parte do vice-governador, apenas declarações isoladas e especulações. “Espero que ele se posicione de forma nítida e que cumpra os compromissos assumidos com Fátima, Lula e o PT”, declarou.

A deputada reforçou que o PT já tem um projeto definido para o Brasil e para o Rio Grande do Norte, com Lula à reeleição, Fátima ao Senado e Cadu Xavier ao governo estadual, além do objetivo de ampliar as bancadas no Congresso e na Assembleia Legislativa.

Com informações do Agora RN

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Esporte

Ginasta do RN entra para a Seleção Olímpica Brasileira e faz história rumo a Los Angeles 2028

Foto: Divulgação

O esporte do Rio Grande do Norte alcançou um feito inédito com a convocação de Isabela Anselmo para a Seleção Brasileira Adulta de Conjunto de Ginástica Rítmica. A atleta da AGINAT América foi chamada pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e passa a integrar oficialmente o ciclo olímpico com foco nos Jogos de Los Angeles, em 2028.

Com apenas 15 anos, Isabela se torna a primeira ginasta potiguar a alcançar uma seleção adulta da modalidade, quebrando uma barreira histórica para o estado. A convocação coloca o RN em evidência no cenário nacional e reforça o crescimento da ginástica rítmica fora dos grandes centros tradicionais do país.

A trajetória da atleta é marcada por rápida evolução. Isabela iniciou na Associação de Ginástica de Natal aos 9 anos, sem experiência prévia na modalidade, e em poucos anos se destacou tecnicamente, passando a integrar conjuntos competitivos em nível nacional e internacional.

Recentemente, ela foi um dos destaques do conjunto da AGINAT América no Campeonato Sul-Americano, realizado em Posadas, na Argentina, onde o Brasil conquistou quatro medalhas de ouro e o título geral da competição, resultado que pesou diretamente na convocação.

Sob a orientação da técnica Gilmara dos Santos Lira, o chamado de Isabela simboliza o sucesso de um projeto esportivo baseado em planejamento, formação de base e alto rendimento, além de abrir caminho para novas gerações da ginástica potiguar.

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Geral

Lula minimiza tarifa dos EUA e diz que impacto para o Brasil foi “irrelevante”

Foto: Wilton Junior/Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a taxação imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros acabou sendo irrelevante para a economia do país. A declaração foi feita durante cerimônia no Palácio do Planalto, nesta terça-feira, ao comentar o balanço do ano e o cenário internacional. Segundo Lula, apesar do alarde inicial, o tarifaço não produziu efeitos significativos.

“O ano termina bem. O preço dos alimentos está caindo e as pessoas estão voltando a acessar coisas que ficaram mais caras. Mesmo a taxação que os Estados Unidos fizeram contra o Brasil terminou sendo irrelevante”, disse o presidente, em tom otimista. Lula ainda ironizou previsões de conflito diplomático com o então presidente norte-americano, afirmando que a relação terminou de forma amistosa.

A fala ocorreu durante a assinatura de um decreto que reconhece a cultura gospel como manifestação cultural nacional. O evento reuniu parlamentares evangélicos, ministros e representantes de igrejas, além de apresentações artísticas. Lula destacou que a iniciativa partiu da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e classificou o ato como um gesto de respeito e valorização da comunidade evangélica.

O presidente também aproveitou o discurso para criticar o ambiente político atual, marcado, segundo ele, pelo ódio e pela desinformação. Lula afirmou que o Brasil precisa ser “menos dominado por algoritmos” e defendeu a recuperação do humanismo nas relações sociais e políticas, especialmente nas redes digitais.

Encerrando a solenidade, Lula disse viver um momento de reflexão pessoal e política, ao se aproximar dos 80 anos. Para ele, o país atravessa um período decisivo, em que será necessário enfrentar mentiras, radicalização e disputas ideológicas com mais diálogo e compromisso com a verdade.

Com informações do Estadão

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Política

Caso Banco Master expõe elo entre Moraes, BC e reação política em Brasília; veja cronologia

Foto: Ton Molina/NurPhoto via Getty Images

A liquidação do Banco Master virou um dos episódios mais ruidosos do fim do ano em Brasília ao envolver o ministro do STF Alexandre de Moraes, o Banco Central e a atuação do escritório de advocacia de sua esposa, Viviane Barci de Moraes. O caso ganhou tração após reportagens revelarem contratos milionários, contatos diretos com a cúpula do BC e reação imediata do Congresso.

O primeiro ponto veio à tona em 11 de dezembro, quando O Globo revelou que o Banco Master firmou contrato com o escritório de Viviane Barci para atuação junto ao Banco Central, Receita Federal e Congresso. O acordo previa pagamento total de até R$ 129 milhões, com parcelas mensais de R$ 3,6 milhões entre 2024 e 2027. Após a liquidação extrajudicial do banco, os repasses teriam sido interrompidos.

A crise escalou em 22 de dezembro, com a reportagem de Malu Gaspar, do O Globo, apontou que Alexandre de Moraes teria procurado o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, ao menos quatro vezes para tratar de temas relacionados ao Master. As informações indicam contatos telefônicos e pelo menos uma reunião presencial. A revelação provocou reação no Congresso, com parlamentares anunciando a preparação de pedidos de impeachment contra o ministro e a discussão de uma CPI para apurar possível interferência indevida.

No dia 23, Moraes e o Banco Central se manifestaram oficialmente. O ministro afirmou que as reuniões com Galípolo trataram exclusivamente dos efeitos da aplicação da Lei Magnitsky contra ele e sua esposa, negando qualquer pressão ou conversa sobre a compra do Master pelo BRB. O BC confirmou os encontros com o ministro, limitando o tema às sanções internacionais. Moraes também negou telefonemas para tratar da operação e disse que o escritório de sua esposa jamais atuou no caso junto ao BC.

O pano de fundo do episódio é a tentativa frustrada de venda do Banco Master ao BRB, vetada pelo Banco Central em setembro por falta de comprovação de viabilidade econômico-financeira. Dois meses depois, o controlador do banco, Daniel Vorcaro, foi preso pela Polícia Federal e passou a ser investigado por fraudes contra o sistema financeiro, encerrando um capítulo que segue sob forte escrutínio político e institucional.

Com informações da CNN

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Geral

Bolsonaro deve deixar cadeia nesta quarta (24) para cirurgia após um mês preso

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve deixar a prisão pela primeira vez nesta quarta-feira (24), quando será escoltado da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, para ser internado no Hospital DF Star. Preso desde 22 de novembro, ele cumpre pena em sala de Estado-Maior e passará por uma cirurgia para correção de duas hérnias inguinais.

A saída da unidade ocorrerá sob forte esquema de segurança, com escolta da Polícia Federal até o hospital. Bolsonaro ficará internado a partir da véspera de Natal e será operado no dia 25. Durante a internação, dois policiais permanecerão na porta do quarto, além de vigilância reforçada na entrada do hospital. A esposa, Michelle Bolsonaro, poderá acompanhá-lo.

A autorização para o procedimento foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República. A decisão se baseou em laudo pericial da Polícia Federal, que apontou a necessidade de intervenção cirúrgica, ainda que em caráter eletivo, diante do risco de agravamento do quadro clínico.

De acordo com os peritos, Bolsonaro apresenta hérnia inguinal bilateral, condição que provoca dor e desconforto e pode gerar complicações caso não seja tratada. O relatório recomenda que a cirurgia seja realizada o quanto antes, embora não se trate de emergência imediata.

Após a alta médica, a determinação é que o ex-presidente retorne diretamente para a Superintendência da PF, onde seguirá cumprindo a pena de 27 anos e três meses por tentativa de golpe de Estado. Bolsonaro está preso desde que teve a prisão preventiva convertida em execução de pena, após violar a tornozeleira eletrônica que utilizava.

Com informações do Metrópoles

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Geral

Pilotos e comissários ameaçam caos nos voos na véspera do Ano Novo

Foto: Reprodução

Pilotos e comissários da Azul e Gol declararam estado de greve nesta terça-feira (23), a poucos dias do fim de ano. A decisão foi tomada depois que a categoria rejeitou, por diferença mínima, a proposta das companhias para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

A assembleia que vai definir se a greve de fato começa está marcada para segunda-feira (29), às 9h30, na sede do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), em São Paulo. Até lá, os tripulantes seguem trabalhando normalmente. Se aprovada, a paralisação só terá início após 72 horas, prazo legal.

Os aeronautas exigem reajuste salarial pelo INPC mais 3%, aumento do vale-alimentação, previdência privada, pagamento em dobro da hora noturna e combate à fadiga — tema ligado à saúde e à segurança dos voos. O TST apresentou contraproposta: INPC mais 0,5% e aumento de 8% no vale-alimentação.

O impasse chega no período de maior movimento do transporte aéreo, às vésperas do Ano Novo, e pode afetar voos em todo o país. O sindicato reconhece que uma greve causaria transtornos, mas diz que a mobilização é o último recurso diante da falta de acordo.

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Geral

Fácil Comunicação fatura prêmio nacional da propaganda com campanha inclusiva e entra no TOP 10 do Brasil

Foto: Divulgação

A agência potiguar Fácil Comunicação conquistou o 1º Festival Nacional da Propaganda com o filme “Lendas Alvinegras”, na categoria Digital Online – Filme Online. A vitória colocou a agência entre as 10 melhores do país e entre as três melhores do RN, consolidando seu protagonismo no cenário nacional.

O vídeo premiado, lançado em 2023, mostrou o lançamento da camisa oficial do ABC Futebol Clube com tecido tátil e leitura em braile, voltada a pessoas com deficiência visual. A ação também reforçou a importância da doação de córneas, unindo inclusão, acessibilidade e conscientização social.

Foto: Divulgação

A campanha foi produzida inteiramente pela Fácil Comunicação, em parceria com a 10 Sports, e destacou a emoção e a relação afetiva entre torcedores e clube. O filme ganhou visibilidade especial na partida entre Grêmio e ABC, pela Copa do Brasil, em abril de 2023, e envolveu torcedores, pessoas com deficiência e o ex-jogador Danilo Menezes.

Foto: Divulgação

Para o diretor da agência, Alan Oliveira, o prêmio é um reconhecimento da capacidade da propaganda de transformar a sociedade. “Criar uma camisa acessível e, ao mesmo tempo, estimular a doação de córneas mostra que comunicação pode emocionar, conscientizar e incluir”, afirmou.

Foto: Divulgação

O 1º Festival Nacional da Propaganda reuniu trabalhos de diversas regiões do país, valorizando ideias inovadoras e ações que dialogam com os novos formatos e plataformas digitais. A vitória reforça o compromisso da Fácil Comunicação com campanhas que unem estratégia, criatividade e impacto social.

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