Geral

Governador de SC é absolvido em tribunal de impeachment e retorna ao cargo

Foto: Governo de Santa Catarina/Divulgação

O tribunal de julgamento absolveu nesta sexta-feira (7) o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), por crime de responsabilidade na compra dos respiradores para pacientes da Covid-19 por R$ 33 milhões. A sessão terminou por volta das 14h30.

Foram 6 votos a favor do impeachment e 4 contrários. Para que ele fosse condenado, seriam necessários pelo menos 7 votos pelo seu afastamento. Com isso, ele acabou absolvido.

O político estava afastado do cargo desde 30 de março, quando o tribunal do impeachment aceitou a denúncia contra ele. Desde então, o governo catarinense era comandado pela vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido).

Como votaram os julgadores

Contra o afastamento definitivo:

Deputado Marcos Vieira (PSDB)
Deputado José Milton Scheffer (PP)
Deputado Valdir Cobalchini (MDB)
Deputado Fabiano da Luz (PT)

A favor do afastamento definitivo

Desembargadora Rosane Portela Wolff (relatora)
Desembargador Luiz Zanelato
Desembargadora Sônia Schmitz
Desembargador Roberto Pacheco
Desembargador Luiz Fornerolli
Deputado Laércio Schuster (PSB)

Como foi a sessão?

A sessão teve início com a leitura dos pontos principais do processo. O presidente do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC) e do Tribunal Especial de Julgamento, desembargador Ricardo Roesler, fez um resumo das votações.

Os autores da denúncia e o governador afastado optaram por não se manifestar no início da sessão. Com isso, os advogados de acusação e defesa se manifestaram por cerca de 2 horas e meia. Os 10 julgadores, um a um, discutiram o processo (veja as principais falas mais abaixo).

Depois disso, Roesler apresentou um relatório resumido com os argumentos da acusação e defesa, assim como provas, para dar início à votação.

Cada um dos julgadores respondeu, com sim ou não, se Moisés cometeu crime de responsabilidade e se deveria ser condenado com a perda do cargo (veja acima).

Deputado Laércio Schuster (PSB)

“Isso não é grave, é gravíssimo, é um escândalo, um desrespeito com o povo catarinense”, disse o deputado ao votar pela condenação de Moisés.

Deputado Fabiano da Luz (PT)

Deputado Fabiano da Luz (PT) falou brevemente sobre o processo e disse considerar Moisés inocente das acusações.

Desembargadora Rosane Portella Wolff

Sétima a falar, a relatora do processo afirmou que as investigações mostraram que Moisés “não agiu criminalmente em conluio” com os responsáveis pela compra, mas sabia da aquisição.

“Nesse cenário político, o que se analisa é a governabilidade do representado, o seu trato com a coisa pública e a tomada de cautela, ou não, para evitar prejuízo ao erário”, disse.

Deputado Valdir Cobalchini (MDB)

Sexto a falar, o parlamentar ressaltou que não há novas provas no processo que garantam que Moisés cometeu crime na compra. O deputado falou por cerca de 10 minutos e citou a investigação sobre o processo no Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

“Não é crível querer atribuir ao governador do estado crime de responsabilidade”, afirmou.

Desembargador Luiz Zanelato

O desembargador foi o quinto a se manifestar e terceiro a votar pela condenação de Moisés. Na fala, o magistrado afirmou que “o denunciado tinha noção sobre o perigo” na compra com dispensa de licitação, manteve-se omisso. Além disso, lembrou que Santa Catarina ainda sofre as consequências da compra.

“Os autos são fartos e eloquentes a indicar que ele tinha conhecimento do negócio firmado”, afirmou.

Deputado José Milton Scheffer (PP)

O deputado José Milton Scheffer (PP), quarto a falar, indicou que vota pela absolvição de Moisés. Ele citou que;

“[..] Cinco instituições com competência e prática para identificar indícios” de crime já se posicionaram sobre a inocência do governador.

Desembargador Roberto Lucas Pacheco

Terceiro a falar, o desembargador também adiantou o votou pela perda do mandato do governador. Segundo ele, o processo de impeachment mostrou que Moisés sabia da compra irregular dos respiradores.

“Está suficientemente demonstrado que o senhor governador tinha conhecimento da compra irregular que estava sendo efetuada e nada fez para impedir”, disse.

Deputado Marcos Vieira (PSDB)

Segundo a se manifestar, Marcos Vieira (PSDB) também adiantou o voto. Em uma rápida fala, o parlamentar disse que não houve provas para condenar Moisés.

“Não posso, nesse momento em que Santa Catarina vive a sua pior crise sanitária, de uma hora para outra substituir o governador por causa desse suposto crime de omissão que eu não reconheço”, afirmou.

Desembargadora Sônia Schmidt

Primeira a falar, a magistrada repassou os pontos do processo e ressaltou as diferenças entre processos judiciais e políticos. No debate, ela adiantou o voto e pediu a condenação por crime de responsabilidade por entender que não houve fato novo em decisões em outras instâncias que a levassem a mudar de posição.

“Constatada notória ausência de capacidade de gestão, e do bom uso do poder público, do direito e da política, torna-se inarredável o término antecipado do mandato do governante”, disse.

Defesa

Marcos Probst, advogado de Moisés, defendeu que não houve ato ilegal praticado pelo governador. Durante quase 1 hora, ele falou sobre as investigações que apontaram que o político não sabia da compra antecipada dos equipamentos.

“A acusação desrespeita as autoridades de investigação no país. Falar que existem provas robustas de que o governador tinha pleno conhecimento e de que o governador se omitiu é um desserviço para a República”, disse Probst.

Acusação

Durante pouco mais de 1 hora, os advogados Bruno de Oliveira Carreirão, Josué Ledra Leite, Ivo Borchardt, Dulciane Beckhauser Borchardt e Leonardo Borchardt fizeram suas manifestações a favor do impeachment de Moisés.

“Trata-se de infração de natureza política, que indica a perda de legitimidade democrática para permanecer no cargo”, disse Dulciane.

O que aconteceu com os respiradores?

Dos 200 respiradores, apenas 50 chegaram em Santa Catarina e foram confiscados pela Receita Federal por irregularidades nos documentos. Desses, 11 foram aprovados pelo Estado e estão sendo usados, mas nenhum em unidade de terapia intensiva, por não se enquadrarem dentro das exigências solicitadas. O governo ainda tenta notificar a empresa sobre rescisão da compra e ainda não recuperou todo o dinheiro pago a ela.

Segundo pedido de impeachment

Abertura: a representação por crime de responsabilidade que deu origem ao segundo pedido de afastamento foi apresentada em 10 de agosto na Alesc. O texto foi recebido pela casa no dia 3 de setembro, com base em recomendação da Procuradoria Jurídica da assembleia.

Votação em Comissão Especial: em 13 de outubro, a comissão formada por nove deputados aprovou, por unanimidade, o relatório do deputado Valdir Cobalchini (MDB), que deu continuidade ao processo e pediu o arquivamento da denúncia contra a vice-governadora.

Votação em plenário: com 36 votos a favor, 2 contrários e uma abstenção, o plenário da Alesc votou pelo prosseguimento do segundo processo contra Moisés na tarde de 20 de outubro. Eles também arquivaram, definitivamente, o pedido contra a vice-governadora Daniela Reinehr.

Formação do Tribunal de Julgamento: cinco desembargadores foram escolhidos por meio de sorteio em 26 de outubro. Os cinco deputados estaduais foram selecionados por votação em 27 de outubro.

Entrega do relatório do 2º pedido de impeachment: a desembargadora Rosane Portella Wolff, relatora do tribunal de julgamento, entregou em 12 de novembro o parecer sobre a denúncia.

Denúncia aceita: em 26 de março de 2021, o tribunal de julgamento decidiu aceitar parcialmente a denúncia contra o governador, apenas na parte da compra dos respiradores. Com isso, Moisés foi afastado do cargo em 30 de março. A vice-governadora, Daniela Reinehr, assumiu o posto.

Afastamento no primeiro pedido de impeachment

Moisés foi afastado pela primeira vez em 27 de outubro após a denúncia contra ele no primeiro pedido de impeachment ser aceita. Ele foi absolvido no tribunal de julgamento em 27 de novembro e voltou ao posto. Durante o mês em que não esteve no cargo, o estado foi comandando pela vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido), já que a parte da denúncia relacionada a ela não foi aceita.

Primeiro pedido de impeachment

O primeiro pedido de impeachment foi aceito pela Alesc em 22 de julho. Na denúncia, parlamentares votaram sobre a aumento salarial dos procuradores do estado.

Em 15 de setembro, a comissão votou por unanimidade por aprovar o relatório e seguir com a denúncia. O alvo, além de Moisés e da vice, também era o ex-secretário de Administração, Jorge Tasca, mas ele pediu exoneração e foi retirado do processo.

Votação do relatório em plenário na Alesc por todos os deputados, o que ocorreu em 17 de setembro. Os deputados escolheram dar prosseguimento ao processo de impeachment.

Após a etapa, foi formado o Tribunal Especial de Julgamento, que afastou Moisés, mas absolveu Reinehr. Em 27 de novembro, Moisés foi absolvido e retornou ao cargo.

G1

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Política

Hélio de Mundinho é eleito prefeito de Guamaré com 41,2% dos votos válidos

Fotos: Cedidas

Com 100% das urnas apuradas em Guamaré, foi declarada a vitória do candidato Hélio de Mundinho (PSDB) para prefeito, com 41,2% dos votos válidos (5.617 votos).

Assim que soube do resultado, o prefeito eleito foi às ruas de Guamaré e Baixa do Meio para comemorar junto com a população e deixou uma mensagem de agradecimento:

Agradecimento

Queridos amigos e amigas de Guamaré, minha gente,

Hoje, meu coração transborda de gratidão e emoção. Sinto-me profundamente honrado por ter sido escolhido novamente para liderar nossa querida cidade. Todos vocês me conhecem. Sabem da minha história, da minha origem humilde, e acredito que é exatamente isso que nos conecta. Eu não consigo ver alguém precisando de ajuda e ficar parado. Sempre fui assim. E, por meio da política, posso ajudar minha cidade e minha gente. Quando vocês me confiam mais um mandato de prefeito, é porque sabem que vou ajudar. Que vou fazer porque sempre fiz.

Foram 5.617 votos, uma maioria de mais de 41%. Mas, a partir de agora, serei prefeito de todos. Dos que votaram e dos que não votaram em mim. Essa é a grandeza da democracia, e um líder precisa governar para todos.

A vitória de hoje não é só minha, é de cada um de vocês que acreditou e confiou em mim. Aos nossos valorosos vereadores, que caminharam ao meu lado nessa jornada, meu muito obrigado. Juntos, vamos transformar essa confiança em trabalho duro e dedicação para construir uma Guamaré melhor para todos.

Quero agradecer de coração à minha companheira de chapa, Clécia de João Pedro. Uma mulher forte e corajosa, que aceitou o desafio ao meu lado. Sua força e determinação são inspirações para todos nós. Clécia, muito obrigado. Seu pai com certeza está orgulhoso e feliz pela sua trajetória e por ter sido eleita vice-prefeita de Guamaré.

Não posso deixar de mencionar o prefeito Arthur Teixeira, que deixa obras e um legado de trabalho, decência e honradez. Como tentaram diminuir sua gestão com ataques mentirosos e irresponsáveis. Mas você foi resiliente e forte. Arthur, você foi um grande gestor e tenho muito orgulho do seu trabalho. Sua dedicação e amor por Guamaré são exemplos que levarei comigo nessa nova caminhada.

Agradeço também à minha família, meus irmãos, meus pais, minhas filhas Robertinha e Esterzinha, que sempre me apoiaram e compreenderam minhas ausências. E à minha querida esposa, Cristiane, a quem peço desculpas por esses 45 dias longe de casa. Foi por um bem maior, foi pela cidade que tanto amamos, pelo povo que tanto amo.

A cada um dos 5.617 votos recebidos, prometo retribuir com muito trabalho e dedicação.

Mas quero agradecer principalmente a Deus e aqui deixo um versículo que está em Provérbios 21:31: “Os homens aprontam os cavalos para a batalha, mas quem dá a vitória é Deus, o SENHOR.”

Essa vitória foi Deus quem me deu.

Obrigado, Guamaré. Obrigado ao povo de Guamaré!

Vamos juntos, de mãos dadas, construir uma Guamaré mais justa, próspera e feliz. Muito obrigado, do fundo do meu coração!

Hélio de Mundinho

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Política

Allyson Bezerra é reeleito prefeito com a maior votação da história de Mossoró

Fotos: Divulgação

O povo de Mossoró fez história mais uma vez. Neste domingo, 6 de outubro, os mossoroenses foram às urnas e reelegeram Allyson Bezerra prefeito com a maior votação da história da cidade. Foram 113.121 votos, o que representa 78,02% dos votos válidos contabilizados nas eleições deste ano. Foi também a maior diferença de todos os tempos para o segundo colocado: 66,91%.

“Gratidão aos 113.121 mossoroenses que votaram neste domingo pela continuidade do nosso trabalho. O resultado das urnas enche o nosso coração de alegria e de responsabilidade para trabalhar mais e mais por Mossoró, dia e noite, aos fins de semana, feriados, incansavelmente. O povo seguirá na Prefeitura, porque desde que o povo chegou à Prefeitura, nossa cidade se transformou”, afirmou o prefeito reeleito.

Em toda a história de Mossoró, a maior diferença entre um prefeito eleito e o segundo colocado foi registrada nas eleições suplementares de 2014, quando o vencedor alcançou 68.915 votos (53,31%), contra 37.053 da segunda colocada (25,76%). Foram 31.862 votos de diferença. O resultado alcançado por Allyson Bezerra neste domingo superou de forma expressiva o recorde anterior.

“Obrigado, Mossoró, pelo reconhecimento e confiança. Quando assumimos a Prefeitura em 1º de janeiro de 2021 sabíamos que o desafio seria gigantesco, mas nunca nos faltou coragem para trabalhar. Superamos as barreiras que encontramos, trabalhamos ao lado do povo, e estamos realizando grandes sonhos da nossa população, como o Centro Comercial, o Complexo Viário 15 de Março, a Policlínica de Mossoró, a duplicação das pontes da avenida Presidente Dutra, entre muitos outros”, reforçou Allyson.

Ao longo de toda a campanha, o prefeito reeleito seguiu ao lado do povo de Mossoró, pé no chão, olho no olho, conversando com os eleitores de calçada em calçada, prestando contas do trabalho realizado até aqui e apresentando as propostas para o seu novo mandato, que começará em 1º de janeiro de 2025.

“Foi uma campanha linda, emocionante e, graças a Deus e ao povo generoso de Mossoró, vitoriosa. Vivi momentos que levarei para sempre na minha memória e no meu coração. E o mais gratificante foi poder receber o abraço do nosso povo, das crianças, dos idosos, um carinho que me deixou cada dia mais forte para seguir a caminhada pelas ruas, diariamente, de domingo a domingo, como fizemos desde o início da nossa gestão”, falou o prefeito, acrescentando:

“A emoção também tocou o nosso coração ao falar de obras e ações que realizamos ao longo dos últimos quase quatro anos. Ver as nossas crianças com fardamento completo, e até tênis, as nossas escolas e creches reformadas e climatizadas, Unidades Básicas de Saúde revitalizadas, ver as nossas ruas asfaltadas, calçadas e recebendo piso intertravado, os nossos agricultores e agricultoras recebendo a atenção que sempre mereceram, mas que antes não tinham, tudo isso me faz acreditar que valeu a pena todo o esforço, mas sabemos que ainda há muito o que ser feito, porque o trabalho chegou pra ficar”, concluiu o prefeito reeleito.

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Eleições

Aliados de Marçal atribuem derrota a laudo falso: “Foi moleque”

Foto: Danilo M. Yoshioka/ Especial Metrópoles

Integrantes da executiva nacional do PRTB e da equipe jurídica do candidato à Prefeitura de São Paulo pelo partido, Pablo Marçal, atribuem o resultado parcial da eleição municipal, abaixo do esperado pela legenda, à divulgação laudo médico falso acusando Guilherme Boulos (Psol) de ser usuário de cocaína. O laudo, que teve a falsidade atestada pelo Instituto de Criminalística, levou a Justiça Eleitoral a derrubar as redes sociais do candidato.

Com 98,89% das urnas apuradas, Marçal aparece em terceiro lugar, com 28,14% dos votos válidos, atrás de Ricardo Nunes (MDB), que tem 29,49% e Guilherme Boulos (PSol) que estava com 29,04%.

Na avaliação de um integrante da equipe jurídica ouvido pelo Metrópoles em reservado, Marçal foi “moleque”.

“Isso foi molecagem dele, ele foi moleque. Não precisava disso para avançar para o segundo turno. Um médico picareta mandou aquilo para ele, e ele pegou e postou”, disse o membro do jurídico da campanha.

No PRTB, uma ala acredita que Marçal sabia da falsidade do documento. Um integrante da executiva nacional do partido, também ouvido em reservado, desconfia que a divulgação do falso laudo é um indício de que Marçal nunca quis ser prefeito.

A avaliação é que o influenciador pode ter entrado na disputa para ficar mais famoso, atingir um publico diferente nas redes sociais, ganhar dinheiro com a venda de cursos na internet e eventualmente se cacifar para uma disputa eleitoral maior, como a Presidência da República em 2026.

Para dirigentes do PRTB, se Marçal realmente pretendia ter a candidatura cassada, como suspeitavam, ele iria continuar a tensionar a relação com a Justiça e cometer crimes eleitorais, caso avance para o segundo turno.

Fonte: Metrópoles

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Eleições

ELEIÇÕES 2024: Nunes e Boulos derrotam Pablo Marçal e disputam o segundo turno em São Paulo

Foto: AFP

Pablo Marçal (PRTB), que disputou a liderança com os adversários nas pesquisas ficou em terceiro lugar, com 28,14%. O ex-coach embaralhou a corrida eleitoral e o cenário político da direita com ataques e factoides contra os demais candidatos — o último deles a publicação de um prontuário médico falso contra Boulos.

Tabata Amaral (PSB) ficou em quarto lugar, com 9,93%, e já anunciou neste domingo que votará em Boulos no segundo turno. José Luiz Datena (PSDB) amargou o quinto lugar, com 1,84%. O apresentador foi a aposta dos tucanos para fortalecer o partido, que viu sua bancada na Câmara desaparecer após a debandada dos oito vereadores. A campanha tímida nas ruas de Datena, que já havia desistido outras cinco vezes de se candidatar, enfraqueceu de vez a legenda.

Já a candidata do PSB, que se lançou à prefeitura pela primeira vez, não conseguiu avançar, apesar de ter crescido nas pesquisas após confrontar os adversários, especialmente Marçal.

Em discurso na noite deste domingo, Boulos criticou Nunes e disse esperar que a cidade “vote pela mudança”

Nunes é o candidato que acredita que Bolsonaro fez tudo certo na pandemia, que no primeiro turno se colocou contra a vacina, que acredita que o 8 de Janeiro foi um encontro de senhoras, e não uma tentativa de golpe.
Guilherme Boulos (PSOL)

Vice de Nunes, o coronel aposentado da Polícia Militar Ricardo de Mello Araújo (PL), disse neste domingo que “passou a fase mais difícil” da campanha. “Estamos preocupados com os eleitores dele, não com a pessoa dele”, disse sobre Marçal. Sua avaliação é que a live de Bolsonaro “ajudou muito” . “O presidente Bolsonaro sempre apostou e colocou para representar a direita o Ricardo Nunes”, disse.

Fonte: UOL

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Política

Joice Hasselmann recebe menos de dois mil votos e não consegue se eleger vereadora em São Paulo

Foto: Reprodução

A ex-deputada federal Joice Hasselmann (Podemos) não conseguiu se eleger vereadora por São Paulo neste domingo. Com 98,11% das urnas apuradas, ela, que chegou a ser uma das parlamentares mais votadas do país em 2018, tinha recebido apenas 1.654 votos.

O número revela uma perda de 12 mil votos em relação às eleições de 2022, quando tentou, sem sucesso, uma vaga como deputada estadual. Naquele ano, ela já tinha perdido mais de um milhão de eleitores: em 2018, recebeu 1.078.666 de votos quando assumiu o cargo de deputada federal e foi a mulher mais votada na história da Câmara.

Quando se elegeu deputada federal, Joice era considerada um expoente do bolsonarismo, e fazia parte do PSL, então partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Hasselmann foi líder de governo no Congresso em 2019, mas brigou com Bolsonaro e seus filhos. Em 2020, já rompida com Bolsonaro, de quem Hasselmann se tornou uma crítica, ela ficou em sétimo lugar na disputa da prefeitura de São Paulo. Em 2022, em sua tentativa de ser reeleita como deputada federal, agora pelo PSDB, Joice recebeu menos de 13 mil votos, e não conseguiu permanecer no cargo.

Durante a campanha deste ano, Joice chegou a apoiar dois candidatos a prefeito de São Paulo. No começo do mês de agosto, Ricardo Nunes (MDB) fez aparição em um vídeo ao lado dela na qual chancelava à candidatura de Joice à Câmara municipal, o que rendeu críticas de bolsonaristas a ele.

Após a veiculação do vídeo, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que o prefeito havia cavado “a própria sepultura ao declarar apoio à maior traidora do bolsonarismo”.

— Quando eu vi ele se “acadelando”, sendo humilhado publicamente por um dos filhos do Bolsonaro, o Eduardo, por gravar um vídeo para mim, eu pensei: “Esse homem é muito frouxo”. Não vale a pena sair por aí defendo um frouxo que toma um “pito” de um deputado federal e sai por aí desmentindo o que falou — disse ela.

Joice então desembarcou da campanha à reeleição de Ricardo Nunes (MDB) e declarou apoio a Pablo Marçal (PRTB) na disputa. Ao GLOBO, a ex-deputada disse que havia publicado o conteúdo “por pressão da equipe dele” e afirmou que a relação entre os dois “não têm liga”.

Joice alegou na época que nunca aprovou a gestão de Nunes, mas que teve que aceitá-lo por conta de uma coligação firmada entre o seu partido, o Podemos, e o MDB neste ano. Ela sustenta ainda que informou à direção do partido que se sentia incomodada em fazer campanha ao lado do prefeito após as recentes acusações de suposto envolvimento dele com o desvio de verba de creches. Nunes nega irregularidades.

A ex-parlamentar afirmou que não via outra opção para a prefeitura que não seja Pablo Marçal. “Eu não estou pedindo apoio do Pablo, eu estou declarando meu apoio a ele”, completou.

“Na campanha digital, quanto mais atacam o Pablo Marçal, mais ele cresce. Ele está igual massa de pão: quanto mais bate, mais cresce. Obviamente está colocando muito medo, mas muito medo nos seus concorrentes, especialmente o Ricardo Nunes”, dizia Joice em um vídeo publicado nas redes sociais.

Em resposta à atitude de Joice durante a mudança de apoio, Ricardo Nunes republicou em seu perfil no Instagram uma reportagem que anunciava o suporte dela a Marçal, escrevendo na legenda: “Já vai tarde, agora está do lado ‘certo”.

O Globo

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ELEIÇÕES 2024: Com 54,79% dos votos, Haroldo de Jango (União) é eleito em Afonso Bezerra

Com 100% dos votos apurados nas eleições para a Prefeitura de Afondo Bezerra, Haroldo de Jango (União) é eleito prefeito da cidade com 54,79%,  totalizando 5.069 votos.

Eugênio da Padaria (MDB) ficou com 45,21%, totalizando 4.182votos

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Eleições

ELEIÇÕES 2024: Confira a lista com os vereadores eleitos para a Câmara de Mossoró

Foto: Caio Muniz – Assecom/RN

A cidade de Mossoró teve definida na eleição deste domingo, 6, a nova composição da Câmara Municipal para os próximos quatro anos.

Os 21 vereadores foram conhecidos após a conclusão da apuração.

Veja a lista:

PETRAS (PSD)

THIAGO MARQUES (SOLIDARIEDADE)

JOAO MARCELO (PSD)

LUCAS DAS MALHAS (UNIÃO)

VAVA (REDE)

MARLEIDE CUNHA (PT)

ALEX DO FRANGO (PSD)

JAILSON NOGUEIRA (PL)

WIGINIS DO GÁS (UNIÃO)

VLADIMIR DE CABELO DE NEGRO (PSD)

GENILSON ALVES (UNIÃO)

RAÉRIO CABEÇÃO (UNIÃO)

TONY CABELOS (UNIÃO)

MAZINHO DO SACI (PL)

PLÚVIA (PT)

OZANIEL MESQUITA (UNIÃO)

RICARDO DE DODOCA (UNIÃO)

KAYO FREIRE (PSD)

CABO DEYVISON (MDB)

JOHN KENNETH (SOLIDARIEDADE)

DR. CUBANO (PSDB)

 

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Geral

ELEIÇÕES 2024: Veja lista dos vereadores eleitos para a Câmara de Parnamirim


Foto: CMP/Reprodução

A cidade de Parnamirim teve definida na eleição deste domingo 6 a nova composição da Câmara Municipal para os próximos quatro anos.

Os 21 vereadores foram conhecidos após a conclusão da apuração.

Veja a lista:

Michael Borges (PP)

Rafaela de Nilda (Solidariedade)

Wolney França (PSDB)

Gabriel César (PL)

Leo Lima (Podemos)

Dr. César Maia (MD)

Eurico da Japão (Solidariedade)

Afrânio Bezerra (PL)

Rhalessa de Clênio (Solidariedade)

Binho de Ambrósio (PSD)

Carol Pires (União)

Professor Ítalo (PSDB)

Eder Queiroz (União)

Chicão (MDB)

Thiago Fernandes (PP)

Rárika Bastos (Republicanos)

Rodrigo (Podemos)

Irani Guedes (Republicanos)

Professor Diego (DC)

Michael Diniz (PL)

Dr. Jonas Godeiro (Avante)

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Eleições

Vitória acachapante em Ceará-Mirim: o povo livre escolheu Antônio Henrique e Professora Margareth

Foto: Cedida

Uma vitória maiúscula. Assim foi o resultado da eleição municipal em Ceará-Mirim, que elegeu Antônio Henrique e Professora Margareth, ambos do PSD, com mais de 70% dos votos.

Ao comemorar com o povo nas ruas, Antônio Henrique agradeceu emocionado. “Foram 32.941 ceará-mirinenses que escolheram a continuidade do trabalho e do desenvolvimento de nossa cidade. Muito obrigado a todos vocês”, disse.

Os candidatos tiveram o apoio atual gestor municipal, Júlio César Câmara, que tem altos índices de aprovação, o que também foi registrado pelo prefeito eleito. “Júlio foi o melhor prefeito da história de Ceará-Mirim e tê-lo ao nosso lado aumenta a responsabilidade de seguir com essas entregas”, declarou Antônio Henrique.

O prefeito Júlio César também comentou o resultado das eleições. “Hoje tivemos o reconhecimento do povo livre de Ceará-Mirim ao nosso trabalho. Estou certo de que Antônio Henrique e Professora Margareth seguirão com esse compromisso”, avaliou.

Antônio Henrique também destacou as propostas ao longo da campanha. “Respeitamos as pessoas e as histórias. Trouxemos propostas para que Ceará-Mirim continue avançando e será assim também a partir de 1º de janeiro”, finalizou.

Opinião dos leitores

  1. Joao André as pesquisas tavam certo vc é que estava errado o seu candidato foi o terceiro

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Geral

ELEIÇÕES 2024: Com 76,01% dos votos, Igo Queiroz (PSDB) é eleito em Jucurutu

Com 100% dos votos apurados nas eleições para a Prefeitura de Jucurutu, Igo Queiroz (PSDB) é eleito prefeito da cidade com 76,01%,  totalizando 9.339 votos.

Robson Oliveira (PSD) ficou com 23,99%, totalizando 2.947 votos.

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