Saúde

Imunidade coletiva, bolhas de proteção ou distanciamento? O que explica queda da pandemia de Manaus a Estocolmo

Foto: BBC

Após a chegada do coronavírus, Manaus registrava 15 mortes diárias no início de abril, 78 um mês depois e atualmente essa cifra não passa de 10. Na Suécia, a média diária de mortes era 20 no início de abril, passou a 80 um mês depois e atualmente está em torno de 14.

Nenhuma das duas localidades adotou um bloqueio total à circulação de pessoas, como ocorreu em partes da China, Itália e Espanha. Então, como o número de mortes e internações está caindo ou não está subindo com a economia aberta?

Há três hipóteses em voga: distanciamento social, imunidade coletiva e bolhas de proteção.

A primeira e principal explicação, baseada em dezenas de estudos e análises de dados municipais, é que o distanciamento social praticado por parte da população surtiu efeito. Mesmo adotado de forma parcial e não obrigatória. O mesmo vale para o uso de máscaras. Não está no patamar ideal, mas tem colaborado para salvar vidas e evitar hospitais lotados. Só que alguns pesquisadores dizem que o distanciamento não explica sozinho porque o número de internações não voltou a crescer na capital amazonense, por exemplo.

A segunda hipótese tem gerado debate entre pesquisadores no Brasil: imunidade coletiva (ou “de rebanho”). Segundo essa visão, algumas cidades brasileiras atingiram um patamar de pessoas infectadas alto o suficiente (e bem menor do que se estimava) para que o vírus tivesse dificuldade para encontrar a quem infectar. A partir daí, a epidemia teria perdido força em Manaus ou São Paulo, por exemplo.

Esse conceito de imunidade coletiva, associado à estratégia de vacinação, explicaria porque não é necessário imunizar 100% da população para conter o espalhamento de uma doença. Em alguns casos, vacinar 80% já surtiria o efeito esperado porque derruba a probabilidade de uma pessoa infectada contaminar alguém suscetível. No caso da covid-19, há quem fale que isso acontece quando um terço da população foi infectada, metade do patamar estimado pela maioria dos pesquisadores, em mais de 60% (leia mais abaixo).

Mas se a parcela da população com anticorpos contra o coronavírus não passa de 8% em Manaus e de 12% em São Paulo, segundo estudos de âmbito nacional e municipal, como essas e outras cidades teriam atingido uma imunidade coletiva na pandemia atual?

Para o físico Domingos Alves, do Laboratório de Inteligência em Saúde da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, aventar essa hipótese de imunidade de rebanho é perigoso e antiético por diversos motivos, principalmente por falta de evidências científicas e pelo risco de fundamentar medidas de governantes contra o distanciamento social, como se o pior da pandemia já tivesse quase passado, o que poderia estimular a circulação do vírus e aumentar o número de mortes.

Segundo projeções, mais de 1 milhão de brasileiros morreriam até o país atingir a imunidade de rebanho, e mesmo assim o vírus ainda circularia e não se sabe por quanto tempo as pessoas ficam imunes a ele.

“É igual à defesa da cloroquina. Se constrói argumentos de veracidade sem evidência. E em um país onde existe um negacionismo violento, isso é até perigoso. O Brasil não achatou a curva e governantes estão tentando falsificar a ideia de controle da epidemia. Somos um dos únicos países do mundo que adotaram medidas de reabertura com o número de casos e óbitos crescendo.”

Segundo ele, é questão de tempo até novas ondas de infecções e mortes em cidades que atualmente registram quedas nesses índices.

Por fim, a terceira possível explicação para o recuo da pandemia em algumas cidades brasileiras passa por bolhas de proteção, que, a grosso modo, incorpora as hipóteses de distanciamento social e imunidade coletiva.

Nesta visão, a doença tem dificuldade de circular porque parcelas da população são expostas inicialmente ao vírus, mas em geral não convivem tanto com outros grupos sociais que não foram expostos. Assim, surgem “bolhas” em que distanciamento e imunidade coletiva surtem efeito a ponto de “confinar” o espalhamento do coronavírus.

Mas isso varia muito de uma região para outra das cidades. Quanto mais adensadas e precárias as condições de vida de um bairro, mais vulneráveis serão os moradores dele. Segundo estudos do grupo de pesquisadores Ação Covid-19, esse equilíbrio é tão instável que o contato com pessoas doentes de outros bairros ou cidades pode, por exemplo, estourar essas bolhas de proteção e resultar em novas ondas de infecção.

Por que imunidade coletiva desperta tanto debate?

Esse conceito de imunidade de grupo gera controvérsia desde o início da pandemia. Inicialmente, o debate girava em torno da possibilidade de orientar estratégias dos países contra a doença.

Seria possível um país deixar de adotar quarentenas até que a população atingisse o patamar de imunidade coletiva necessário para conter o vírus? O Reino Unido cogitou seguir essa linha, mas as projeções de que isso levaria a milhares de mortes fizeram o governo recuar. A Suécia segue mais ou menos nessa vertente.

Um ponto central no debate atual sobre imunidade coletiva envolve lugares onde os casos caíram sem quarentenas e poderiam estar mais “protegidos” contra novas ondas de doenças, como a Suécia.

Qual foi o resultado da estratégia sueca? Até agora, em comparação aos vizinhos nórdicos, a Suécia teve até sete vezes mais mortes e o declínio econômico foi equivalente ao de quem fechou comércios e escolas (já que habitantes evitaram circular nas ruas).

Mas o número de mortes tem caído no país, algo que reacende o debate sobre imunidade coletiva. O país nórdico teria atingido o patamar, que seria muito menor do que se estima? Há menos pessoas suscetíveis do que se imagina, já que há outras defesas do corpo que podem combater o coronavírus além dos anticorpos, como as células T (leia mais abaixo)?

Em geral, calcula-se o patamar hipotético para conter a circulação do vírus a partir do número de pessoas que podem ser contaminadas por alguém com a doença. No caso da covid-19, estima-se que 10 infectados têm o potencial de transmitir o vírus para cerca de 25 pessoas.

Pesquisadores consideram que, no caso da covid-19, o patamar é de pelo menos 60% da população. Em linhas gerais, sem ponderar a vulnerabilidade de cada faixa etária, isso representaria pelo menos 127 milhões de brasileiros infectados e 1,3 milhão de mortos, sem contar o impacto da falta de leitos hospitalares e as sequelas em pacientes recuperados, que relatam fadiga e falta de ar meses depois da infecção.

Esse patamar de pelo menos 60% não é igual para todos os habitantes. Varia conforme o país, a faixa etária, a adesão ao distanciamento e a condição socioeconômica, por exemplo.

O debate ganhou força com números de um estudo publicado na revista Science sobre o tema, considerando essa heterogeneidade de suscetibilidade em uma população.

Segundo pesquisadores da Universidade de Estocolmo, na Suécia, e da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, esse patamar pode ser de 43% ou até mesmo 34%, se a taxa de contágio da covid-19 for menor do que se imagina (em média, 10 infectados contaminariam 20 pessoas em vez de 25).

Mas os editores da própria Science publicaram uma carta em que afirmam que mesmo que a previsão mais otimista de 43% esteja correta, não há nenhum estudo que aponte que qualquer país esteja próximo da imunidade coletiva. “A continuidade de intervenções não farmacêuticas (como distanciamento social) ao redor do mundo ainda é de grande importância.” Enfim, novas ondas de infecção não estão descartadas.

Bolhas de proteção podem explicar a queda em Manaus e São Paulo?

O debate sobre imunidade coletiva no Brasil se concentra principalmente sobre o que está acontecendo em Manaus e São Paulo. Como a pandemia pode recuar se não há gente suficiente com anticorpos e se muitos não aderem ao distanciamento social?

Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) trabalha com uma taxa de prevalência de anticorpos em cerca de 14% da população da capital do Amazonas e pouco mais de 3% em São Paulo. Segundo o biológo Fernando Reinach, um estudo na cidade de São Paulo apontou que regiões mais pobres da capital paulista registravam 16% de infectados em junho.

“Em Manaus, o número de casos subiu rapidamente, não foram adotadas medidas drásticas de isolamento social, os mortos foram enterrados em valas comuns no pico, e logo em seguida o número de casos diminuiu. Qual a causa dessa rápida queda do número de infectados em Manaus? Teria a cidade atingido a imunidade de rebanho? Um modelo matemático demonstra que isso pode ter ocorrido, e talvez esteja ocorrendo em cidades como São Paulo”, escreveu Reinach em sua coluna no jornal O Estado de S. Paulo no sábado.

(Estudos do projeto Monitoramento Covid-19, do qual Reinach é membro, apontaram que no fim de junho 11% da população da cidade de São Paulo tinha anticorpos contra covid-19. A taxa entre pessoas que não concluíram o ensino fundamental era 23%, ante os 5% entre aqueles com diploma universitário.)

A física Patricia Magalhães, pesquisadora da Universidade de Bristol, no Reino Unido, e seus colegas do grupo de cientistas Ação Covid-19 apontam outra hipótese para a queda do contágio em São Paulo: um fenômeno conhecido como bolha de proteção.

Essa hipótese é calculada por meio de um modelo matemático multiagente, que simula a interação das pessoas na pandemia da vida real. Nele, o espalhamento da doença em uma localidade é estimado a partir dos contatos pessoais dentro de um espaço delimitado (como um bairro, por exemplo).

As “pessoas” são colocadas dentro desta grade e se movem independente e aleatoriamente ao longo do tempo. Quando elas se encontram nesse cenário hipotético, mas não estão infectadas, seguem o rumo. Quando uma delas está infectada, pode passar a doença para a outra.

Com o tempo, o distanciamento (pessoas paradas ou transitando menos) e a imunização crescente reduzem as possibilidades de transmissão do vírus de uma pessoa para outra dentro de uma bolha.

Mas a transmissão não é igual em todos os bairros de uma cidade, e depende da vulnerabilidade dessas pessoas à contaminação onde elas vivem.

Para traduzir isso em números, Magalhães e outros pesquisadores inserem nos cálculos o IDH (índice de desenvolvimento humano) ou o Índice de Proteção Covid-19 (IPC19), criado pelo grupo Ação Covid-19. Este indicador leva em conta fatores socioeconômicos para definir quão protegidas ou desprotegidas estão as pessoas de diferentes classes. Número de moradores na mesma casa, saneamento básico, densidade demográfica, renda familiar, raça ou cor de pele.

Além das condições sociais, há outros três grandes parâmetros usados nesses cálculos: 1. a quantidade de pessoas que adere ao distanciamento social; 2. a densidade demográfica de cada região; 3. o número de pessoas que desenvolveram anticorpos. Quem quiser pode fazer as simulações neste link aqui.

“O nosso modelo mostrou que a taxa de contaminação na cidade de São Paulo está caindo. E fomos surpreendidos por esse resultado. Ao tentar entendê-lo a fundo, observamos que as pessoas tendem a contaminar mais seu entorno, onde as pessoas ao seu redor não são mais suscetíveis, ou porque estão isoladas ou porque já tiveram a doença. Isso leva a uma redução da propagação da doença”, afirmou Magalhães à BBC News Brasil. O mesmo pode estar acontecendo em Manaus.

A cientista ressalta, no entanto, que esse equilíbrio é frágil porque o vírus não deixa de circular e não se sabe exatamente onde regiões das cidades vivem essa situação porque há poucos testes de covid-19 para identificar quem está infectado e quem já produziu anticorpos.

Como essas bolhas não são isoladas, no momento em que o distanciamento social cai ou uma pessoa infectada de outro bairro ou município adentra uma área em “equilíbrio instável”, a doença pode voltar a se espalhar com força novamente.

Vale lembrar que o número de infecções tem caído nas capitais de São Paulo e do Amazonas, mas crescido nas cidade do interior desses Estados.

O que são as células T e por que são associadas à queda de mortes na Suécia?

Imunidade é o conjunto de mecanismos do corpo que nos protegem de infecções. É uma complexa rede de células, órgãos e tecidos que trabalham juntos para se defender contra microrganismos e substâncias tóxicas que podem nos deixar doentes.

Existem dois tipos de imunidade: a inata (ou natural) e a adaptativa.

A primeira está sempre pronta para agir quando qualquer invasor é detectado no corpo. Ela inclui a liberação de substâncias químicas que causam inflamação e células brancas capazes de destruir células infectadas. Mas esse sistema não é específico para o coronavírus. Ele não irá aprender e tampouco lhe dará imunidade contra a covid-19.

A segunda, a resposta adaptativa, é dividida em dois ramos: imunidade derivada de anticorpos, também denominada imunidade humoral, e imunidade celular exercida por células chamadas linfócitos T (ou células T), conhecida como resposta celular. Esta pode atacar apenas as células infectadas com o vírus, por exemplo.

E o que isso tem a ver com o debate sobre imunidade coletiva, bolhas de proteção e distanciamento social?

O caso da Suécia pode ser ilustrativo para explicar essa relação. O país nórdico, como dito anteriormente, decidiu não adotar medidas duras de restrição à circulação de pessoas como forma de combater a covid-19.

Em relação aos países vizinhos, a média de mortes por 1 milhão de habitantes na Súecia por covid-19 chegou a ser quatro vezes a da Finlândia e sete vezes a da Noruega. Desde meados de maio, nenhum país da região passa de 15 novos casos diários por 1 milhão de habitantes, exceto a Suécia, atualmente com 40.

Mas a doença não se espalhou de forma descontrolada em território sueco, com hospitais lotados e milhares de mortos. O número de infecções e mortes em território sueco tem caído.

A principal explicação é que, mesmo sem quarentenas ou lojas fechadas, a maioria da população circulou menos na rua. Dados de celulares coletados pela Apple e pelo Google apontam isso, por exemplo.

Mas o debate sobre o recuo da pandemia na Suécia passa também pelo impacto da quantidade de pessoas imunes. No fim de abril, pico da doença na Suécia, estudos oficiais apontavam que apenas 7,3% da população na região de Estocolmo haviam produzido anticorpos contra a doença.

Por outro lado, um estudo liderado pelo instituto sueco Karolinksa apontou que pessoas que testaram negativo para anticorpos contra o coronavírus ainda podem ter alguma imunidade.

Para cada pessoa que testou positivo para anticorpos, o estudo encontrou duas que tinham células T específicas que identificam e atacam células infectadas pelo Sars-CoV-2. Ou seja, a quantidade de pessoas imunes ao novo coronavírus pode ser muito maior do que apontam os estudos que quantificam pessoas com anticorpos.

Essa presença das células T foi observada também em pessoas que tiveram casos leves ou sem sintomas de covid-19. Mas ainda não está claro se isso apenas protege esse indivíduo ou se também pode impedi-lo de transmitir a infecção a outras pessoas.

Uma característica particular do segundo tipo de imunidade do corpo humano, o adaptativo, é que ele deixa memória. Mas o novo coronavírus, Sars-CoV-2, não é conhecido há tempo suficiente para se saber o quanto dura essa memória de imunidade contra ele.

Há relatos preliminares de pessoas que parecem ter sido infectadas mais de uma vez pelo novo coronavírus em um período curto de tempo. Mas o consenso científico é de que a questão eram os testes, com os pacientes sendo incorretamente informados de que estavam livres do vírus.

BBC

Opinião dos leitores

  1. Está dita segunda onda para mim nada mais é do que o efeito colateral do falacioso "fica em casa".

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Dia dos Pais: Morada da Paz promove missas com homenagens à memória e ao afeto


Celebrações acontecem no domingo, 10 de agosto, com programação especial

No segundo domingo de agosto (10), o Morada da Paz realiza sua tradicional programação de missas em homenagem ao Dia dos Pais, nos cemitérios localizados em Emaús e São José de Mipibu, na região metropolitana de Natal (RN). A cada ano, as celebrações emocionam e acolhem famílias que transformam a saudade em presença simbólica, revisitando afetos, histórias e vínculos que seguem vivos na memória.

A expectativa é de que mais de 20 mil pessoas visitem os cemitérios Morada da Paz no Rio Grande do Norte, em uma manhã marcada pela espiritualidade e conexão. As cerimônias serão conduzidas por padres convidados, com acompanhamento musical ao vivo, criando um ambiente sensível e acolhedor para todos que enfrentam a ausência de uma figura paterna.

Programação completa – Dia dos Pais 2025

Morada da Paz Emaús – RN

– 8h: Missa com Padre Luciano e a musicista Fátima Santos
– 10h: Missa com Padre Raul e o musicista Rafael

Morada da Paz Mipibu – RN

– 10h30: Missa com Padre Luciano e a musicista Fátima Santos

Além das celebrações presenciais, o público também poderá prestar suas homenagens de forma online, por meio da plataforma Morada da Memória. Nela, é possível compartilhar lembranças, fotos, mensagens e até acender uma vela virtual. A ferramenta, disponível gratuitamente, permite que mesmo à distância o momento seja vivido com afeto e conexão.

Campanha Ecos – Memórias que ressoam

As missas em homenagem ao Dia dos Pais também marcam mais um momento da campanha do Grupo Morada para 2025, intitulada “Ecos – Memórias que ressoam”. A iniciativa parte da ideia de que as lembranças seguem vivas e pulsantes mesmo após a despedida, reverberando como um eco no tempo e no espaço.

A campanha será desenvolvida ao longo do ano pelas marcas Morada da Paz, Morada da Paz Essencial e Morada da Paz Pet, com ações que reforçam o acolhimento, a escuta e a valorização das memórias. A proposta é tratar o luto não apenas como ausência, mas como um processo contínuo de significado e presença, atravessado por afeto, cuidado e conexão emocional.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Método ajuda pais a conciliarem rotina intensa e educação dos filhos

Conciliar vida profissional, rotina familiar e ainda acompanhar de perto os estudos dos filhos tem sido um dos maiores desafios da parentalidade moderna. Em um contexto marcado por excesso de informações, rotinas aceleradas e desafios constantes para manter o foco, muitos pais têm buscado apoio especializado para manter uma presença ativa e eficaz na formação de seus filhos e o método Kaizen tem sido um aliado nessa missão.

O médico Andrei Medeiros, pai de Valentina e Bárbara, falou sobre o esforço diário para manter a presença ativa na vida das filhas, mesmo com a rotina profissional intensa. “Quando a gente vê o filho com dificuldade no estudo, existe um sofrimento. A gente tenta se desdobrar para estar presente”, contou. As filhas, além das obrigações escolares, também são atletas, o que exige uma agenda rigorosa.
Segundo ele, foi nesse cenário que a Kaizen passou a fazer parte da rotina da família, ajudando na organização dos estudos e na construção de autonomia. “O que a gente encontrou foi um método que não dá o peixe, ensina a pescar. É o que nossos pais sempre diziam”, reflete.

A preocupação em deixar um legado que vá além das conquistas materiais também é um ponto destacado. “Acredito que o maior legado que podemos deixar é criar filhos que estão aptos a se desenvolverem no mundo”, afirma Andrei.

Para o advogado Werner Damásio, pai de dois alunos da Kaizen, o exemplo continua sendo uma das maiores formas de educar. Ele costuma repetir uma frase que resume bem sua visão sobre paternidade e direcionamento: “O pai diz: ‘Filho, cuidado com onde você anda’. E o filho responde: ‘Cuidado você, porque eu sigo seus passos’”.

Com mais de 17 anos de carreira, Werner reconhece o valor de um acompanhamento próximo no desenvolvimento de qualquer pessoa. “A decisão de colocar também nossa filha mais nova na mentoria veio dos resultados práticos que vimos no desenvolvimento de Lucca. O que ele aprendeu na mentoria durante o ensino médio, levará para a universidade, para o mestrado, para o doutorado. Quando você vê resultado, você permanece”, comenta o advogado.

Para ele, o diferencial da Kaizen está justamente nessa atenção personalizada: “Não é uma sala com 40 pessoas. É algo pessoal, que pega o aluno pela mão e o ajuda a subir a escada”, destaca Werner.

Já o comunicador e empresário Luis Henrique falou sobre a responsabilidade ampliada da paternidade nos dias de hoje. “Ser pai é liderar um jovem rumo à fase adulta. Há uma imensa responsabilidade nisso”, afirma.

Com base nos valores que norteiam sua vida: Deus, família e trabalho. Ele conta que o equilíbrio dentro de casa é essencial para que os filhos cresçam com estrutura emocional e clareza de propósito.

Luis observa que os jovens enfrentam hoje uma contradição: têm acesso a muita informação, mas sofrem com a falta de foco. Por isso, vê valor em metodologias que ensinam planejamento e organização. “Sem essas duas palavras, a vida adulta se torna ainda mais difícil. Elas impactam desde a escolha de uma carreira até decisões financeiras. O que a Kaizen oferece vai além das notas”, finaliza.
Os relatos desses pais dialogam diretamente com a análise de Victor Cornetta, engenheiro civil, especialista em tendências educacionais e CEO da Kaizen Mentoria, que explica:
“Mais do que estarem presentes, os pais precisam de ferramentas para transformar essa presença em apoio efetivo. É aí que entra o método. Quando os pais se sentem amparados por uma estrutura que organiza a vida acadêmica do filho, isso reduz o estresse familiar e fortalece o vínculo com o aprendizado”.

Cornetta ressalta que essa participação não significa resolver as tarefas pelos filhos, mas sim criar um ambiente de apoio, acolhimento e incentivo:“O papel dos pais é ser o adulto que segura a estrutura emocional da casa. E isso reflete diretamente na capacidade de organização, foco e autoestima dos estudantes”, finaliza o especialista

Voltado para alunos a partir do 6º ano, o programa da Mentoria Kaizen une prática e interdisciplinaridade para ensinar técnicas de planejamento e estudo. Com acompanhamento baseado em dados, o método oferece estratégias personalizadas que atendem às reais necessidades do aluno, promovendo resultados duradouros e facilitando a rotina da família.

Os interessados em conhecer o método podem entrar em contato com a equipe da Kaizen Mentoria pelo link: https://bit.ly/blogdobg1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Norte e Nordeste são as regiões mais afetadas pelo tarifaço, diz FGV

Imagem: Reprodução/FGV

As regiões Norte e Nordeste do Brasil são as mais duramente atingidas pelo tarifaço comercial imposto pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre grande parte dos produtos importados do Brasil. A taxa de 50% entrou em vigor nesta quarta-feira (6/8).

Os dados fazem parte de um estudo liderado pelo pesquisador Flávio Ataliba, coordenador do Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

De acordo com o levantamento, essas duas regiões são as mais atingidas do país, apesar de apenas 3,9% das exportações da região Norte e 11,1% das exportações do Nordeste terem como destino os EUA.

“Isso acontece especialmente em cadeias com menor capacidade de absorção interna e forte concentração em pequenos produtores e cooperativa”, explica Ataliba. Ele cita como exemplos o mel natural exportado pelo estado do Piauí e as frutas frescas embarcadas em Pernambuco e na Bahia.

No Nordeste brasileiro, o Ceará é o estado que registrou o maior percentual de exportações para os EUA (44,9%) no ano passado – os principais destaques foram pescados, calçados, artigos de couro, ferro fundido e aço.

Em seguida, aparece a Paraíba (21,64%), que exporta, principalmente, açúcar, calçados e artigos de couro. O terceiro estado mais exportador da região é o Sergipe (17,1%), com sucos, resinas e óleos vegetais.

Outras regiões

No Sudeste do país, que responde por 71% das exportações do Brasil para os EUA, a pauta exportadora é mais diversificada “e inclui tanto manufaturados de alto valor agregado quanto aeronaves e commodities estratégicas como o petróleo”, segundo Ataliba.

Aeronaves e petróleo, por exemplo, estão entre as exceções ao tarifaço e não foram taxados em 50%. O Sudeste também é menos impactado por ser a região mais industrializada do país.

Ainda segundo o estudo, o Centro-Oeste, que exporta carnes, grãos e minérios, deve ser a região menos atingida pelas tarifas.

No Sul, que envia móveis, carnes suína e de aves, o risco de impacto pelo tarifaço é considerado médio.

Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Tarifas dos EUA podem tirar R$ 25,8 bilhões do PIB brasileiro

Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

Estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) aponta que, mesmo com as isenções concedidas ao tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos e que entrou em vigor nesta quarta-feira (6/8), o PIB brasileiro pode sofrer um impacto negativo de R$ 25,8 bilhões no curto prazo.

Para o longo prazo, a estimativa é de uma perda de R$ 110 bilhões. A federação calcula ainda que a queda na renda das famílias alcançará R$ 2,74 bilhões em até dois anos. E haverá redução de 146 mil postos de trabalho formais e informais.

O levantamento da Fiemg divulgado na terça-feira (5/8) indica que os setores industriais mais atingidos serão siderurgia, fabricação de produtos de madeira, de calçados e de máquinas e equipamentos mecânicos.

Na agropecuária, o efeito recai sobre a pecuária, especialmente a cadeia da carne bovina, que segue fora da lista de isenções tarifárias e representa parcela significativa da pauta exportadora nacional.

O Brasil exportou aproximadamente US$ 40,4 bilhões aos EUA em 2024, o equivalente a 1,8% do PIB nacional. Metade desse valor está concentrado em combustíveis minerais, ferro e aço, e máquinas e equipamentos — setores diretamente afetados pelas novas tarifas.

Os produtos brasileiros que seguem sujeitos à taxação representam cerca de 55% das exportações ao mercado americano, um total de aproximadamente US$ 22 bilhões. Entre os itens mais afetados estão café, carne bovina, produtos semimanufaturados de ferro e aço e produtos manufaturados.

Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Alcolumbre e Hugo Motta ensaiam resposta conjunta à oposição, que ocupa plenários

Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), tem conversado desde terça-feira (5) sobre uma saída conjunta para o impasse em torno da obstrução nos trabalhos do Congresso.

A ideia seria um posicionamento único do Senado e da Câmara sobre medidas para evitar a paralisia da pauta legislativa.

A mesa diretora da Câmara pediu uma reunião com Hugo para alinhar uma postura em relação à obstrução — especialmente depois da fala do vice-presidente, Altineu Cortes (PL-RJ), de que colocará em votação o projeto da anistia caso o presidente da Câmara viaje ao exterior.

Para parlamentares do centrão, Hugo e Alcolumbre precisam fazer um aceno à oposição diante do que descrevem como um desconforto generalizado depois de ameaças do governo americano sobre sanções a autoridades brasileiras.

Por isso, não descartam a possibilidade de a Câmara votar um texto consensuado sobre anistia para encerrar o embate.

Uma versão alternativa do PL da Anistia estava sendo discutida entre Hugo e Alcolumbre. Bolsonaro também participava das negociações.

Essa versão não contemplaria o próprio Bolsonaro. O texto focaria na tipificação, em só crime, do que hoje tem dois enquadramentos distintos: tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado democrático de direito.

A ideia do projeto “light” de anistia é reduzir as penas totais de quem já foi condenado e, com isso, acelerar a liberdade de pessoas que já cumpriram tempo de suficiente de condenação.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Não foi difícil tirar Bolsonaro do poder; difícil será fechar a porta do hospício que ele abriu!!!

  2. Oposição: um bando de noiados, incompetentes e irresponsáveis, gastando tempo e dinheiro da nação por uma causa de anistia, onde sequer aconteceu o julgamento e a condenação… quadrilha de babões, aproveitadores e perdulários….

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Governo Lula aciona OMC contra tarifaço de Trump

Foto: Ricardo Stuckert/PR e Jim Watson/AFP

O governo Lula (PT) acionou os Estados Unidos na OMC (Organização Mundial do Comércio), em reação às tarifas estabelecidas por Donald Trump.

O chamado pedido de consulta foi entregue nesta quarta-feira (6) na missão dos EUA junto à organização.

Apesar da alta probabilidade de não ter efeito prático, já que a consulta precisa ser aceita pelos americanos e a última instância da organização está paralisada, o movimento é visto no Palácio do Planalto como um gesto simbólico importante para marcar posição do Brasil em defesa do sistema multilateral de solução de disputas comerciais.

Na terça (5), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que o procedimento de consultas seria aberto na OMC.

O pedido via OMC, primeiro passo de um processo na entidade, ocorre dois dias depois de uma reunião do Conselho Estratégico da Câmara de Comércio Exterior, presidido pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e composto também por membros como Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento) e Alexandre Silveira (Minas e Energia).

Por meio das consultas, quem reclama solicita a outro informações sobre as práticas alegadamente comerciais e requer modificações das medidas.

De acordo com o governo brasileiro, as tarifas são inconsistentes com diversas obrigações na OMC, entre as quais a chamada cláusula da Nação Mais Favorecida e o teto tarifário consolidado pelos próprios americanos na Organização.

“Ao se distanciar dos compromissos multissetoriais característicos da OMC, a medida desestabiliza o equilíbrio construído ao longo de décadas de negociações multilaterais e representa sério risco à arquitetura internacional de comércio”, afirmou o ministério das Relações Exteriores, em um documento interno que embasou a decisão de acionar os americanos.

Os EUA, porém, precisam aceitar o pedido para o início das conversas. Se as consultas não resolverem a disputa em 60 dias após o recebimento do pedido, o demandante pode pedir a instauração de uma segunda etapa: um painel.

Os painéis são formados por três membros, escolhidos de comum acordo pelas partes. Os dois países apresentam petições escritas e participam de audiências. O painel emite um relatório sobre as medidas em contestação e sua compatibilidade com acordos da OMC.

O prazo teórico para a apresentação desse relatório é de até seis meses, prorrogáveis por mais três. Na prática, no entanto, a fase de painel tem durado cerca de 12 meses —a não ser em casos de maior complexidade, que podem se arrastar por até cinco anos.

O país derrotado no relatório do painel pode entrar com recurso, dando início a uma terceira e última etapa: uma contestação no Órgão de Apelação. O colegiado pode manter, modificar ou reverter as conclusões de um painel e a decisão é de implementação obrigatória pelos países-membros, devido a compromissos assumidos com a OMC por meio de suas respectivas legislações.

O problema é que essa última instância está paralisada desde 2019 graças aos EUA. Trump anunciou em agosto de 2017 (durante seu primeiro mandato) que não fecharia acordo para preencher as vagas do colegiado.

Com isso, até hoje mais de 20 decisões de painéis na OMC foram apeladas “no vácuo”. Isso significa que a instituição não pode tomar decisões finais caso um país conteste resultados de instâncias anteriores.

Folhapress

 

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

OPERAÇÃO SOSSEGO: Mais de 500 motos com escapamentos barulhentos já foram removidas pela PM em Natal e Parnamirim em 2025

Foto: CPRE/divulgação

A Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), já removeu 506 motocicletas com escapes barulhentos nas cidades de Natal e Parnamirim, durante as fiscalizações da Operação Sossego, no ano de 2025.

Entre as principais irregularidades encontradas estão:

  • ausência de silenciadores,
  • escapes furados,
  • falta de filtros e descargas livres, que causam incômodo à população, principalmente em horários noturnos e áreas residenciais.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor causando poluição sonora é considerada infração de natureza grave, resultando em multa de R$ 195,23 e aplicação de cinco pontos na CNH do condutor.

O CPRE afirmou em nota que seguirá atuando com rigor contra as irregularidades e destacou que o respeito às normas de trânsito é fundamental para um convívio social mais harmonioso e seguro.

Com informações de Portal BO

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

VÍDEO: Gerente de loja morre após tiro na cabeça às margens da BR-101, em Neópolis

 

Foto: Maurício Teixeira/TV Ponta Negra

No fim da manhã desta quarta-feira (6), um homem foi encontrado baleado na cabeça dentro de uma caminhonete modelo S-10, no bairro de Neópolis, na Zona Sul de Natal, às margens da BR-101.

Ele foi identificado como Heméterio Fernandes Júnior, gerente de uma loja de automóveis. Ele teria atentado contra a própria vida, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

A caminhonete estava estacionada quando populares notaram a presença do corpo no carro. Na janela do veículo havia uma marca de disparo de arma de fogo. Também havia sangue no chão ao lado do carro.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Duas mães, uma gestação: como funciona a reprodução assistida para casais de mulheres

Cláudia e Micaela estavam juntas há 7 anos. Foi quando, em 2023, decidiram que era chegada a hora de ampliar a família e ir em busca de um sonho do casal: ser mães. Ao buscarem informações sobre reprodução assistida, encontraram no médico Haroldo Macedo, que hoje integra o quadro de especialistas do laboratório DNA Fértil, não apenas o esclarecimento de todas as dúvidas que tinham sobre o processo, mas também acolhimento, respeito e empatia.

“Sempre sonhei em ser mãe, e levei a ideia para Ludimila em 2023, para darmos esse passo importante nas nossas vidas. Não sabíamos de nada, mas encontramos em Dr. Haroldo Macedo alguém que tirou todas as nossas dúvidas, nos deu esperança, mostrou também quais seriam as eventuais dificuldades, e acolheu a nós e o nosso plano de maternar”, conta a enfermeira e gestora hospitalar Micaela Vladivia Freitas Dantas.

Segundo Dr. Haroldo Macedo, o primeiro passo para casais homoafetivos femininos que desejam engravidar é a consulta com um médico especialista em reprodução assistida. “Nessa conversa inicial, avaliamos todos os fatores clínicos e reprodutivos das pacientes, como idade, exames básicos de fertilidade e histórico familiar. A partir daí, traçamos o melhor plano para uma futura gestação”, explica.

Casais homoafetivos femininos que buscam a maternidade encontram na medicina reprodutiva opções como a inseminação artificial e a Fertilização In Vitro (FIV) com sêmen de doador. Em muitos casos, como o de Cláudia e Micaela, opta-se pela chamada gestação compartilhada, quando uma das mulheres doa os óvulos e a outra é responsável pela gestação. “Essa decisão depende tanto do desejo do casal quanto da análise clínica individual de cada paciente, sempre com foco nas chances de sucesso e na segurança do processo”, afirma o médico.

Todo o procedimento é amparado pelo Conselho Federal de Medicina e reconhecido legalmente no Brasil. “Atualmente, é permitido o registro do nascimento em nome de ambas as pacientes. O que consta no documento é a filiação com os nomes das duas mães, sem distinção de papel materno ou paterno”, disse.

PLANEJAMENTO

Do primeiro encontro de Micaela e Ludimila com Dr. Haroldo Macedo até a Fertilização In Vitro foram 10 meses de planejamento, um período de muitos desafios (como o diagnóstico de Covid em Micaela), mas que culminou com a realização do sonho do casal. Os óvulos da enfermeira e estudante de Odontologia Claudia Ludimila Felipe Carneiro foram fecundados, e dois embriões gerados, de 14 óvulos captados, implantados em Micaela.

“Um dos nossos medos, ao procurar um profissional que pudesse nos ajudar a realizar esse sonho, era o preconceito, mas já no nosso primeiro encontro com Dr. Haroldo saímos super felizes, porque nos sentimos extremamente acolhidas. Ele foi fantástico, em toda a conduta, desde o primeiro encontro até o nascimento das crianças”, relata Claudia Ludimila.

A escolha do sêmen também é uma etapa importante e cuidadosa do processo. “A doação é anônima, mas o casal pode escolher o doador a partir de um catálogo oferecido pelos bancos de sêmen credenciados, com informações como tipo sanguíneo, cor dos olhos, altura, profissão e até hobbies. Tudo é rigidamente regulamentado pela ANVISA”, detalha Dr. Haroldo.

Liz e Gael Carneiro nasceram em 27 de fevereiro de 2024, trazendo luz e alegria para a família das mães, como elas costumam contar, com sorriso no rosto. “São nossos sonhos. Nossos amores. São eles que trazem alegria para a nossa família”, destaca Claudia Ludimila. “Eles são iluminados. Ser mãe de um casal é algo que foi além até do que sonhávamos e imaginávamos”, complementa Micaela.

Com mais de 25 anos de experiência, o DNA Fértil oferece não apenas tecnologia de ponta, como também um atendimento acolhedor e personalizado em todas as etapas da jornada, respeitando os desejos e individualidades de cada casal. “Temos uma equipe sensível, preparada não só tecnicamente, mas humanamente. Da recepção aos embriologistas, nossa missão é garantir que cada pessoa se sinta respeitada, segura e amparada”, finaliza Dr. Haroldo Macedo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Jornalista Rudimar Ramon é absolvido de mais um processo; processos movidos contra o jornalista caracterizaram perseguição judicial com o objetivo de cercear a liberdade de imprensa

Foto: Divulgação

Nesta semana, o Juiz da 11ª Vara Criminal da Comarca de Natal, absolveu o jornalista Rudimar Ramon das acusações previstas nos artigos 138, caput e 139 caput e 70 do Código Penal.

De acordo com o Magistrado, inexistiram elementos seguros que comprovem as circunstâncias fáticas imputadas ao acusado. De maneira que “não se vislumbraram elementos evidenciadores da materialidade do fato delituoso e indícios suficientes de autoria. Entendo que a expressão vigorosa utilizada pela parte passiva em seu blogue desacompanhada de provas concretas do dolo específico (animus offendendi), não é suficiente para caracterizar os crimes de calúnia e difamação mesmo porquanto o querelado exerceu simples e constitucionalmente o seu direito à livre expressão sacramentado no art. 5º, caput e IV da CF. Sem nenhuma falsa retórica de nossa parte, não devo olvidar que penalizar um profissional da imprensa pelo seu pensamento no exercício do seu labor como blogueiro seria simplesmente amordaçar a democracia.”

Ainda na Sentença, o Juiz trouxe essa tentativa da utilização do judiciário para cercear a Liberdade de Expressão, como mais um processo que atrapalha de forma indireta o funcionamento do Poder Judiciário. “Por fim não posso deixar de mencionar que esta peleja judicial retrata, infelizmente, as picuinhas político-partidárias que sempre despontam em épocas de eleição em todo nosso país mas, em principal, nas cidades do interior; nestas, muitos candidatos com o desiderato de auferir votos de rurícolas sem nenhum ou quase nenhum esclarecimento cívico-patriotico, olvidam que o confronto eleitoral entre adversários deve ser feito de ideias mas realizado de uma maneira elegantemente respeitosa (…) formando minha convicção pela livre apreciação das provas, JULGO IMPROCEDENTE a queixa-crime ofertada pelo querelante OTACÍLIO CASSIANO DO NASCIMENTO NETO contra o querelado RUDIMAR RAMON DOS SANTOS para ABSOLVER como o ABSOLVO pela prática dos crimes de calúnia e difamação colocados em moldura nos artigos 138, caput e 139 caput CP, com espeque no art. 386, III, do CPP, ou melhor, porquanto os fatos não constituem crimes .”

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *