Saúde

Imunidade coletiva, bolhas de proteção ou distanciamento? O que explica queda da pandemia de Manaus a Estocolmo

Foto: BBC

Após a chegada do coronavírus, Manaus registrava 15 mortes diárias no início de abril, 78 um mês depois e atualmente essa cifra não passa de 10. Na Suécia, a média diária de mortes era 20 no início de abril, passou a 80 um mês depois e atualmente está em torno de 14.

Nenhuma das duas localidades adotou um bloqueio total à circulação de pessoas, como ocorreu em partes da China, Itália e Espanha. Então, como o número de mortes e internações está caindo ou não está subindo com a economia aberta?

Há três hipóteses em voga: distanciamento social, imunidade coletiva e bolhas de proteção.

A primeira e principal explicação, baseada em dezenas de estudos e análises de dados municipais, é que o distanciamento social praticado por parte da população surtiu efeito. Mesmo adotado de forma parcial e não obrigatória. O mesmo vale para o uso de máscaras. Não está no patamar ideal, mas tem colaborado para salvar vidas e evitar hospitais lotados. Só que alguns pesquisadores dizem que o distanciamento não explica sozinho porque o número de internações não voltou a crescer na capital amazonense, por exemplo.

A segunda hipótese tem gerado debate entre pesquisadores no Brasil: imunidade coletiva (ou “de rebanho”). Segundo essa visão, algumas cidades brasileiras atingiram um patamar de pessoas infectadas alto o suficiente (e bem menor do que se estimava) para que o vírus tivesse dificuldade para encontrar a quem infectar. A partir daí, a epidemia teria perdido força em Manaus ou São Paulo, por exemplo.

Esse conceito de imunidade coletiva, associado à estratégia de vacinação, explicaria porque não é necessário imunizar 100% da população para conter o espalhamento de uma doença. Em alguns casos, vacinar 80% já surtiria o efeito esperado porque derruba a probabilidade de uma pessoa infectada contaminar alguém suscetível. No caso da covid-19, há quem fale que isso acontece quando um terço da população foi infectada, metade do patamar estimado pela maioria dos pesquisadores, em mais de 60% (leia mais abaixo).

Mas se a parcela da população com anticorpos contra o coronavírus não passa de 8% em Manaus e de 12% em São Paulo, segundo estudos de âmbito nacional e municipal, como essas e outras cidades teriam atingido uma imunidade coletiva na pandemia atual?

Para o físico Domingos Alves, do Laboratório de Inteligência em Saúde da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, aventar essa hipótese de imunidade de rebanho é perigoso e antiético por diversos motivos, principalmente por falta de evidências científicas e pelo risco de fundamentar medidas de governantes contra o distanciamento social, como se o pior da pandemia já tivesse quase passado, o que poderia estimular a circulação do vírus e aumentar o número de mortes.

Segundo projeções, mais de 1 milhão de brasileiros morreriam até o país atingir a imunidade de rebanho, e mesmo assim o vírus ainda circularia e não se sabe por quanto tempo as pessoas ficam imunes a ele.

“É igual à defesa da cloroquina. Se constrói argumentos de veracidade sem evidência. E em um país onde existe um negacionismo violento, isso é até perigoso. O Brasil não achatou a curva e governantes estão tentando falsificar a ideia de controle da epidemia. Somos um dos únicos países do mundo que adotaram medidas de reabertura com o número de casos e óbitos crescendo.”

Segundo ele, é questão de tempo até novas ondas de infecções e mortes em cidades que atualmente registram quedas nesses índices.

Por fim, a terceira possível explicação para o recuo da pandemia em algumas cidades brasileiras passa por bolhas de proteção, que, a grosso modo, incorpora as hipóteses de distanciamento social e imunidade coletiva.

Nesta visão, a doença tem dificuldade de circular porque parcelas da população são expostas inicialmente ao vírus, mas em geral não convivem tanto com outros grupos sociais que não foram expostos. Assim, surgem “bolhas” em que distanciamento e imunidade coletiva surtem efeito a ponto de “confinar” o espalhamento do coronavírus.

Mas isso varia muito de uma região para outra das cidades. Quanto mais adensadas e precárias as condições de vida de um bairro, mais vulneráveis serão os moradores dele. Segundo estudos do grupo de pesquisadores Ação Covid-19, esse equilíbrio é tão instável que o contato com pessoas doentes de outros bairros ou cidades pode, por exemplo, estourar essas bolhas de proteção e resultar em novas ondas de infecção.

Por que imunidade coletiva desperta tanto debate?

Esse conceito de imunidade de grupo gera controvérsia desde o início da pandemia. Inicialmente, o debate girava em torno da possibilidade de orientar estratégias dos países contra a doença.

Seria possível um país deixar de adotar quarentenas até que a população atingisse o patamar de imunidade coletiva necessário para conter o vírus? O Reino Unido cogitou seguir essa linha, mas as projeções de que isso levaria a milhares de mortes fizeram o governo recuar. A Suécia segue mais ou menos nessa vertente.

Um ponto central no debate atual sobre imunidade coletiva envolve lugares onde os casos caíram sem quarentenas e poderiam estar mais “protegidos” contra novas ondas de doenças, como a Suécia.

Qual foi o resultado da estratégia sueca? Até agora, em comparação aos vizinhos nórdicos, a Suécia teve até sete vezes mais mortes e o declínio econômico foi equivalente ao de quem fechou comércios e escolas (já que habitantes evitaram circular nas ruas).

Mas o número de mortes tem caído no país, algo que reacende o debate sobre imunidade coletiva. O país nórdico teria atingido o patamar, que seria muito menor do que se estima? Há menos pessoas suscetíveis do que se imagina, já que há outras defesas do corpo que podem combater o coronavírus além dos anticorpos, como as células T (leia mais abaixo)?

Em geral, calcula-se o patamar hipotético para conter a circulação do vírus a partir do número de pessoas que podem ser contaminadas por alguém com a doença. No caso da covid-19, estima-se que 10 infectados têm o potencial de transmitir o vírus para cerca de 25 pessoas.

Pesquisadores consideram que, no caso da covid-19, o patamar é de pelo menos 60% da população. Em linhas gerais, sem ponderar a vulnerabilidade de cada faixa etária, isso representaria pelo menos 127 milhões de brasileiros infectados e 1,3 milhão de mortos, sem contar o impacto da falta de leitos hospitalares e as sequelas em pacientes recuperados, que relatam fadiga e falta de ar meses depois da infecção.

Esse patamar de pelo menos 60% não é igual para todos os habitantes. Varia conforme o país, a faixa etária, a adesão ao distanciamento e a condição socioeconômica, por exemplo.

O debate ganhou força com números de um estudo publicado na revista Science sobre o tema, considerando essa heterogeneidade de suscetibilidade em uma população.

Segundo pesquisadores da Universidade de Estocolmo, na Suécia, e da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, esse patamar pode ser de 43% ou até mesmo 34%, se a taxa de contágio da covid-19 for menor do que se imagina (em média, 10 infectados contaminariam 20 pessoas em vez de 25).

Mas os editores da própria Science publicaram uma carta em que afirmam que mesmo que a previsão mais otimista de 43% esteja correta, não há nenhum estudo que aponte que qualquer país esteja próximo da imunidade coletiva. “A continuidade de intervenções não farmacêuticas (como distanciamento social) ao redor do mundo ainda é de grande importância.” Enfim, novas ondas de infecção não estão descartadas.

Bolhas de proteção podem explicar a queda em Manaus e São Paulo?

O debate sobre imunidade coletiva no Brasil se concentra principalmente sobre o que está acontecendo em Manaus e São Paulo. Como a pandemia pode recuar se não há gente suficiente com anticorpos e se muitos não aderem ao distanciamento social?

Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) trabalha com uma taxa de prevalência de anticorpos em cerca de 14% da população da capital do Amazonas e pouco mais de 3% em São Paulo. Segundo o biológo Fernando Reinach, um estudo na cidade de São Paulo apontou que regiões mais pobres da capital paulista registravam 16% de infectados em junho.

“Em Manaus, o número de casos subiu rapidamente, não foram adotadas medidas drásticas de isolamento social, os mortos foram enterrados em valas comuns no pico, e logo em seguida o número de casos diminuiu. Qual a causa dessa rápida queda do número de infectados em Manaus? Teria a cidade atingido a imunidade de rebanho? Um modelo matemático demonstra que isso pode ter ocorrido, e talvez esteja ocorrendo em cidades como São Paulo”, escreveu Reinach em sua coluna no jornal O Estado de S. Paulo no sábado.

(Estudos do projeto Monitoramento Covid-19, do qual Reinach é membro, apontaram que no fim de junho 11% da população da cidade de São Paulo tinha anticorpos contra covid-19. A taxa entre pessoas que não concluíram o ensino fundamental era 23%, ante os 5% entre aqueles com diploma universitário.)

A física Patricia Magalhães, pesquisadora da Universidade de Bristol, no Reino Unido, e seus colegas do grupo de cientistas Ação Covid-19 apontam outra hipótese para a queda do contágio em São Paulo: um fenômeno conhecido como bolha de proteção.

Essa hipótese é calculada por meio de um modelo matemático multiagente, que simula a interação das pessoas na pandemia da vida real. Nele, o espalhamento da doença em uma localidade é estimado a partir dos contatos pessoais dentro de um espaço delimitado (como um bairro, por exemplo).

As “pessoas” são colocadas dentro desta grade e se movem independente e aleatoriamente ao longo do tempo. Quando elas se encontram nesse cenário hipotético, mas não estão infectadas, seguem o rumo. Quando uma delas está infectada, pode passar a doença para a outra.

Com o tempo, o distanciamento (pessoas paradas ou transitando menos) e a imunização crescente reduzem as possibilidades de transmissão do vírus de uma pessoa para outra dentro de uma bolha.

Mas a transmissão não é igual em todos os bairros de uma cidade, e depende da vulnerabilidade dessas pessoas à contaminação onde elas vivem.

Para traduzir isso em números, Magalhães e outros pesquisadores inserem nos cálculos o IDH (índice de desenvolvimento humano) ou o Índice de Proteção Covid-19 (IPC19), criado pelo grupo Ação Covid-19. Este indicador leva em conta fatores socioeconômicos para definir quão protegidas ou desprotegidas estão as pessoas de diferentes classes. Número de moradores na mesma casa, saneamento básico, densidade demográfica, renda familiar, raça ou cor de pele.

Além das condições sociais, há outros três grandes parâmetros usados nesses cálculos: 1. a quantidade de pessoas que adere ao distanciamento social; 2. a densidade demográfica de cada região; 3. o número de pessoas que desenvolveram anticorpos. Quem quiser pode fazer as simulações neste link aqui.

“O nosso modelo mostrou que a taxa de contaminação na cidade de São Paulo está caindo. E fomos surpreendidos por esse resultado. Ao tentar entendê-lo a fundo, observamos que as pessoas tendem a contaminar mais seu entorno, onde as pessoas ao seu redor não são mais suscetíveis, ou porque estão isoladas ou porque já tiveram a doença. Isso leva a uma redução da propagação da doença”, afirmou Magalhães à BBC News Brasil. O mesmo pode estar acontecendo em Manaus.

A cientista ressalta, no entanto, que esse equilíbrio é frágil porque o vírus não deixa de circular e não se sabe exatamente onde regiões das cidades vivem essa situação porque há poucos testes de covid-19 para identificar quem está infectado e quem já produziu anticorpos.

Como essas bolhas não são isoladas, no momento em que o distanciamento social cai ou uma pessoa infectada de outro bairro ou município adentra uma área em “equilíbrio instável”, a doença pode voltar a se espalhar com força novamente.

Vale lembrar que o número de infecções tem caído nas capitais de São Paulo e do Amazonas, mas crescido nas cidade do interior desses Estados.

O que são as células T e por que são associadas à queda de mortes na Suécia?

Imunidade é o conjunto de mecanismos do corpo que nos protegem de infecções. É uma complexa rede de células, órgãos e tecidos que trabalham juntos para se defender contra microrganismos e substâncias tóxicas que podem nos deixar doentes.

Existem dois tipos de imunidade: a inata (ou natural) e a adaptativa.

A primeira está sempre pronta para agir quando qualquer invasor é detectado no corpo. Ela inclui a liberação de substâncias químicas que causam inflamação e células brancas capazes de destruir células infectadas. Mas esse sistema não é específico para o coronavírus. Ele não irá aprender e tampouco lhe dará imunidade contra a covid-19.

A segunda, a resposta adaptativa, é dividida em dois ramos: imunidade derivada de anticorpos, também denominada imunidade humoral, e imunidade celular exercida por células chamadas linfócitos T (ou células T), conhecida como resposta celular. Esta pode atacar apenas as células infectadas com o vírus, por exemplo.

E o que isso tem a ver com o debate sobre imunidade coletiva, bolhas de proteção e distanciamento social?

O caso da Suécia pode ser ilustrativo para explicar essa relação. O país nórdico, como dito anteriormente, decidiu não adotar medidas duras de restrição à circulação de pessoas como forma de combater a covid-19.

Em relação aos países vizinhos, a média de mortes por 1 milhão de habitantes na Súecia por covid-19 chegou a ser quatro vezes a da Finlândia e sete vezes a da Noruega. Desde meados de maio, nenhum país da região passa de 15 novos casos diários por 1 milhão de habitantes, exceto a Suécia, atualmente com 40.

Mas a doença não se espalhou de forma descontrolada em território sueco, com hospitais lotados e milhares de mortos. O número de infecções e mortes em território sueco tem caído.

A principal explicação é que, mesmo sem quarentenas ou lojas fechadas, a maioria da população circulou menos na rua. Dados de celulares coletados pela Apple e pelo Google apontam isso, por exemplo.

Mas o debate sobre o recuo da pandemia na Suécia passa também pelo impacto da quantidade de pessoas imunes. No fim de abril, pico da doença na Suécia, estudos oficiais apontavam que apenas 7,3% da população na região de Estocolmo haviam produzido anticorpos contra a doença.

Por outro lado, um estudo liderado pelo instituto sueco Karolinksa apontou que pessoas que testaram negativo para anticorpos contra o coronavírus ainda podem ter alguma imunidade.

Para cada pessoa que testou positivo para anticorpos, o estudo encontrou duas que tinham células T específicas que identificam e atacam células infectadas pelo Sars-CoV-2. Ou seja, a quantidade de pessoas imunes ao novo coronavírus pode ser muito maior do que apontam os estudos que quantificam pessoas com anticorpos.

Essa presença das células T foi observada também em pessoas que tiveram casos leves ou sem sintomas de covid-19. Mas ainda não está claro se isso apenas protege esse indivíduo ou se também pode impedi-lo de transmitir a infecção a outras pessoas.

Uma característica particular do segundo tipo de imunidade do corpo humano, o adaptativo, é que ele deixa memória. Mas o novo coronavírus, Sars-CoV-2, não é conhecido há tempo suficiente para se saber o quanto dura essa memória de imunidade contra ele.

Há relatos preliminares de pessoas que parecem ter sido infectadas mais de uma vez pelo novo coronavírus em um período curto de tempo. Mas o consenso científico é de que a questão eram os testes, com os pacientes sendo incorretamente informados de que estavam livres do vírus.

BBC

Opinião dos leitores

  1. Está dita segunda onda para mim nada mais é do que o efeito colateral do falacioso "fica em casa".

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Geral

Doca, líder do CV investigado por mais de 100 homicídios e execuções de crianças, é preso durante megaoperação no RJ

Foto: divulgação

A Polícia Civil do RJ prendeu nesta terça-feira (28) Edgar Alves de Andrade, o “Doca ou Urso”, e Thiago do Nascimento Mendes, o “Belão do Quintungo”, apontados como as principais lideranças do Comando Vermelho no Rio de Janeiro. mais de 60 pessoas morreram e mais de 80 criminosos foram presos durante uma megaoperação na capital fluminense.

Quem é Doca?

De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Doca é a principal liderança do Comando Vermelho no Complexo da Penha e em outras comunidades da zona oeste do Rio, como Gardênia Azul, César Maia e Juramento. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) denunciou Doca e outras 66 pessoas pelo crime de associação para o tráfico Três deles também foram denunciados por tortura.

Ele é investigado por mais de 100 homicídios, incluindo execuções de crianças e desaparecimentos de moradores. Havia 34 mandados de prisão em aberto contra o traficante, de acordo com dados do Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP).

Doca é apontado como o mandante da execução de três médicos na zona sudoeste do Rio em outubro de 2023. As vítimas foram mortas por engano porque um deles foi confundido com o verdadeiro alvo dos criminosos.

Em maio deste ano, o MPRJ denunciou Doca, e outros dois criminosos pelo ataque a uma delegacia em Duque de Caxias. Segundo as investigações, o criminoso teria ordenado a invasão à unidade, no dia 15 de fevereiro de 2025. Eles respondem por tentativa de homicídio qualificado, dano qualificado, tortura e associação para o tráfico.

Os criminosos tentavam resgatar Rodolfo Manhães Viana, o Rato, preso horas antes da invasão por tráfico e associação para o tráfico, na Comunidade Vai Quem Quer. Armados com fuzis e granadas, os criminosos invadiram a delegacia, feriram dois agentes e torturaram um deles em busca de informações sobre o paradeiro de Rato, que já havia sido transferido para a Polinter, na Cidade da Polícia.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Segurança

[VÍDEO] CENÁRIO DE GUERRA: Número de mortos em megaoperação contra o CV no RJ passa de 60; quatro são policiais

A megaoperação contra o CV (Comando Vermelho) que acontece nesta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, é a mais letal da história do estado.

Até o momento, foram confirmadas mais de 60 mortes. Como a ação ainda está em andamento, o número pode aumentar. Em maio de 2021, uma operação no Jacarezinho causou 28 óbitos.

O dado é do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF).

As operações mais letais na história do RJ

  • Operação no Alemão e na Penha – mais de 60 mortos – 28/10/2025
  • Operação no Jacarezinho – 28 mortos – 05/2021
  • Operação na Penha – 23 mortos – 05/2022
  • Operação no Alemão – 19 mortos – 06/2007
  • Operação no Alemão – 17 mortos – 07/2022

A megaoperação de hoje

O objetivo da operação no Rio é combater a expansão territorial do Comando Vermelho (CV) e prender lideranças criminosas que atuam no Rio e em outros estados.

Os policiais tentam cumprir 100 mandados de prisão contra integrantes do CV — entre os alvos, 30 são de outros estados, com destaque para membros da facção no Pará, que estariam escondidos nessas regiões.

Até o último balanço, foram 60 mortes, sendo 56 de suspeitos, 4 de policiais (dois civis e dois do Bope) e 81 presos.

A ação ainda está em andamento, e os números podem mudar.

Segundo o Governo do Rio, a operação desta terça-feira é a maior em 15 anos.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Parabéns ao PT, aos governadores e políticos que roubaram o RJ durante décadas e o STF que permitiram que o crime tomasse conta do RJ e agora está tomando conta do país.

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Geral

Defesa de investigado pelo MP nega ‘compra de um corpo de indigente’ para forjar a própria morte

Foto: reprodução

A defesa de Fernando Henrique Dardis nega as informações de reportagem do portal Metrópoles no dia 18 de outubro, reproduzida pelo BLOGDOBG, a qual cita uma investigação do MP-SP que aponta o exercício ilegal da medicina por parte de Fernando e que ele teria desembolsado ao menos R$ 5 mil para conseguir o corpo de um indigente para ser usado no falso enterro que arquitetou para si mesmo, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

“A defesa de Fernando Henrique Dardis repudia veementemente as informações veiculadas em reportagem publicada pelo portal no dia 18 de outubro de 2025, que atribui ao investigado o suposto pagamento de R$ 5 mil pela “compra de um corpo de indigente” para forjar o próprio falecimento”, diz a nota da defesa enviada ao blog.

Leia a íntegra da nota abaixo:

Nota à Imprensa

A defesa de Fernando Henrique Dardis repudia veementemente as informações veiculadas em reportagem publicada pelo portal no dia 18 de outubro de 2025, que atribui ao investigado o suposto pagamento de R$ 5 mil pela “compra de um corpo de indigente” para forjar o próprio falecimento.

Tais afirmações não encontram respaldo em qualquer elemento técnico constante dos autos. Conforme o relatório da 1ª Delegacia de Polícia de Guarulhos, não há comprovação de que tenha ocorrido compra, desvio ou manipulação de corpo humano, tampouco indícios materiais que vinculem o investigado à prática descrita.

As diligências determinadas pela autoridade policial — incluindo requisições aos hospitais, funerária e cemitério, bem como oitivas de servidores públicos — ainda estão em andamento, sendo precipitado e irresponsável antecipar conclusões sem que haja laudo pericial, documento oficial ou testemunho que sustente tais acusações.

A defesa, com base no inquérito policial que tramita na 1ª Delegacia de Guarulhos (SP) e as pessoas ouvidas no curso do inquérito, reafirma que Fernando Henrique Dardis não participou de qualquer esquema de falsificação de óbito ou corrupção de agentes públicos, e que tem colaborado integralmente com as autoridades competentes, fornecendo documentação e informações que demonstram a inexistência de irregularidades.

Por fim, a defesa reforça seu compromisso com a verdade e com o devido processo legal, confiando que, ao término das investigações, restará comprovada a total inconsistência das alegações sensacionalistas que vêm sendo difundidas.

Fernando Libman Nascimento
OAB SP 279.558

Regilene Padilha
OAB SP 399655

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Geral

Sabor e som se encontram na semana Cicchetti Midway

Prepare-se para uma semana inesquecível no Cicchetti Midway, com experiências que combinam gastronomia de alto nível, música ao vivo e um ambiente sofisticado. Cada dia foi cuidadosamente pensado para oferecer momentos de prazer e descontração, com a perfeita harmonia entre sabores refinados e sons envolventes.

Na terça-feira, o Cicchetti se transforma no lugar ideal para relaxar após um dia agitado. O Happy Hour é uma verdadeira celebração de petiscos irresistíveis e drinks autorais saborosos, criando a atmosfera perfeita para um encontro descontraído com os amigos. E para tornar a experiência ainda mais especial, aproveite a promoção “Peça 1 e Leve 2” em drinks.

Quarta-feira é noite de Jazz no Cicchetti. A cantora Sâmela Ramos traz o melhor do gênero para o ambiente, criando uma noite encantadora e sofisticada. Na quinta, a magia da Bossa Nova invade o ambiente, com o cantor Leís Ferreira, que interpreta clássicos imortais da MPB, encantando a todos com seu toque único.

Aos sábados e domingos, o Cicchetti oferece seu brunch especial, a partir das 9h, ideal para começar o fim de semana com leveza, sofisticação e sabores irresistíveis.

Serviço:
Cicchetti Midway
Shopping Midway Mall – 3º Piso
Instagram: @cicchettinatal

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Geral

Câmara dos Deputados aprova proposta que cria ‘licença-menstrual’

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) um projeto que permite que trabalhadoras se afastem, sem prejuízo salarial, por condições associadas ao período menstrual.

O texto, que seguirá para votação no Senado, prevê que a “licença-menstrual” poderá ser de até 2 dias consecutivos por mês. A regra valerá para funcionárias do setor privado, estagiárias e para empregadas domésticas.

Para virar lei, a proposta ainda precisa ser aprovada pelos senadores e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo o projeto, para ter direito ao afastamento, será preciso apresentar um laudo médico que comprove “condições clínicas decorrentes de sintomas debilitantes associados ao ciclo menstrual que impeçam, temporariamente, o exercício da atividade profissional”.

Uma norma futura do governo federal vai definir os critérios de apresentação da comprovação médica.

A relatora do projeto, deputada Professora Marcivania (PCdoB-AP), afirmou que o texto “não cria um privilégio”.

Segundo ela, a proposta reconhece que as trabalhadoras têm dificuldades para desempenhar as funções por causa de cólicas, enxaquecas ou fadiga intensa gerada pelo ciclo menstrual.

A parlamentar avaliou ainda que a medida é uma forma de assegurar a igualdade de gênero entre homens e mulheres, e a saúde ocupacional das trabalhadoras.

g1

Opinião dos leitores

  1. Mais uma razão para os empresários E EMPRESÁRIAS, não contratarem mulheres. O pouco de emprego que resta do Brasil o PT vai destruir.

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Esporte

Atletas da AGINAT já estão na Argentina para representar o Brasil no Sul-Americano de Ginástica Rítmica

O Rio Grande do Norte está fazendo história na ginástica rítmica! As atletas da AGINAT/América já embarcaram rumo a Posadas, na Argentina, para representar o Brasil no Campeonato Sul-Americano, que acontece neste final de semana. É a primeira vez que um conjunto potiguar participa de uma competição sul-americana vestindo as cores do país.

As apresentações das potiguares estão marcadas para a próxima Sexta-feira (31/10) será o Conjunto Arco às 12h30, Sábado (01/11): Conjunto Maças às 9h12 e no Domingo (02/11) acontece a Final de Arco às 14h45 e Final de Maças às 16h45.

O conjunto juvenil de 5 arcos e 5 pares de maças é formado pelas ginastas Carolina Moreno Bessa, Isabella Martins Anselmo, Julia Nascimento Diógenes, Lara de Araújo Melo e Luísa Moreno dos Santos, todas treinadas por Gilmara dos Santos Lira, da AGINAT/RN.

“É um sonho realizado. Essas meninas representam anos de dedicação, superação e amor pela ginástica. Ser o primeiro conjunto do RN convocado para vestir as cores do Brasil é motivo de muito orgulho, mas também de grande responsabilidade”, destaca a treinadora Gilmara Lira.

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Geral

Eriko Jácome recebe de Paulinho Freire projeto que regulariza a Carreira SUAS dos servidores da assistência social

O presidente da Câmara Municipal de Natal, Eriko Jácome, recebeu nesta terça-feira (28) o projeto de lei que regulariza a Carreira SUAS dos servidores da assistência social do município. A proposta foi entregue pelo prefeito Paulinho Freire e contou com a presença da secretária municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), Nina Souza, que também participou do ato.

O projeto representa um marco importante para os profissionais que atuam na rede de assistência social, reconhecendo o papel fundamental que desempenham no atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade na capital potiguar.

Durante a entrega, o presidente Eriko Jácome destacou a importância do momento e reafirmou o compromisso do Legislativo com os servidores da área. “Recebo com muito entusiasmo esse projeto, porque sei que essa é uma luta de anos da categoria. É um reconhecimento merecido a quem dedica sua vida a cuidar das pessoas. Nós vamos fazer de tudo para que a tramitação ocorra com celeridade e para que o projeto seja aprovado ainda este ano pelos vereadores”, afirmou Eriko.

A secretária Nina Souza ressaltou que a criação da Carreira SUAS é um passo fundamental para fortalecer as políticas públicas de assistência social em Natal, valorizando os profissionais e garantindo mais qualidade no atendimento à população.

O projeto seguirá agora para análise das comissões temáticas e à votação em plenário.

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Geral

Megaoperação contra o Comando Vermelho no RJ tem 18 traficantes mortos e 81 presos; dois policiais também morreram

Foto: José Lucena/TheNews2/Estadão Conteúdo

Pelo menos 20 pessoas morreram e 81 foram presas nesta terça-feira (28) em uma megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Traficantes reagiram a tiros e com barricadas em chamas.

Trata-se de mais uma etapa da Operação Contenção, uma iniciativa permanente do governo do Rio de Janeiro de combate ao avanço do CV por territórios fluminenses.

Na operação 18 mortos são, segundo o governo do estado, traficantes que trocaram tiros com policiais.

Segundo informações que a TV Globo apurou, entre os mortos há 2 policiais civis:

  • Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, recém-promovido a chefe de investigação da 53ª DP (Mesquita);
  • Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, da 39ª DP (Pavuna).

Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho e Rodrigo Velloso Cabral — Foto: ReproduçãoMarcus Vinícius Cardoso de Carvalho e Rodrigo Velloso Cabral — Foto: Reprodução

Balanço parcial:

  • 18 suspeitos mortos em confronto. Dois eram da Bahia; outro, do Espírito Santo.
  • 2 policiais civis mortos, e outros 7 agentes de segurança baleados.
  • Além deles, 3 inocentes foram baleados: um homem em situação de rua foi atingido nas costas por uma bala perdida e levado para o Getúlio Vargas; uma mulher que estava em uma academia também foi ferida, mas já recebeu alta; e um homem que estava num ferro-velho.
  • 81 pessoas foram presas.
  • Policiais apreenderam 31 fuzis, 2 pistolas e 9 motos.

A operação

Pelo menos 2.500 agentes das forças de segurança do RJ saíram para cumprir 100 mandados de prisão. A Polícia Civil afirmou ainda que, em retaliação, criminosos lançaram bombas com drones. Outros fugiram em fila indiana pela parte alta da comunidade, em uma cena semelhante à disparada de bandidos em 2010, quando da ocupação do Alemão. Escolas e postos de saúde não abriram.

Cerca de 280 mil pessoas vivem nas áreas afetadas pela operação

“Essa é a realidade. Lamentamos profundamente as pessoas feridas, mas essa é uma ação necessária, planejada, com inteligência, e que vai continuar”, afirmou o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos.

Com informações de g1

Opinião dos leitores

  1. Esses policiais guerreiros morreram combatendo os traficantes vitimas como Lula disse… É assim, traficantes tem quer serem adotados coitados pois são vítimas e policiais que defendem as pessoas do bem tem que morrer.. viva o L e vai piorar mais.

    1. Verdade, maltratando sus amigos de crime, isso não pode. Kkkkkk
      Estamos lascados, nas mãos de um governo corrupto que apoia criminosos, só é bom para LULADRAO e seus comparsas.

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Geral

Governo Lula negou ajuda das Forças Armadas para operações contra o tráfico, diz governador do RJ

Cláudio Castro ao lado dos secretários de Polícia Civil e Polícia Militar em entrevista coletiva realizada na manhã desta terça-feira (28) — Foto: Reprodução/ TV Globo

O governador Cláudio Castro (PL-RJ) afirmou que o governo Lula (PT) negou três pedidos de apoio das Forças Armadas para operações contra o tráfico no Rio de Janeiro. Por isso, a megaoperação desta terça-feira (28), que mira cerca de 100 líderes do Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão, foi feita apenas com forças estaduais. Até agora, 81 pessoas foram presas.

Castro disse que o estado “está sozinho nessa guerra” e que o governo federal se recusa a ceder equipamentos, alegando falta de GLO (Garantia da Lei e da Ordem).

Não foram pedidas desta vez [as Forças Armadas] poque já tivemos três negativas, então já entendemos a política de não ceder. Falaram que tem que ter GLO [Operação de Garantia da Lei e da Ordem], que tem que ter isso, que tem que ter aquilo, que podiam emprestar o blindado, e que depois não podia mais emprestar porquê o servidor que opera o blindado é um servidor federal, então tinha que ter GLO, e o presidente já falou que é contra GLO. Cada dia nós temos uma razão, pra não ser mal educado, de não emprestar e de não estar colaborando”, disse Castro em uma entrevista coletiva no final da manhã.

O governador também admitiu que o estado pode estar “excedendo suas competências”, mas que continuará agindo. “Se for preciso exceder mais, excederemos na missão de servir e proteger nosso povo”, declarou.

Durante a coletiva, Castro disse ter enviado ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) um plano de retomada de áreas dominadas pelo crime, que será executado por fases e depende de validação do STF para liberação de recursos federais.

Ele criticou ainda a politização da segurança pública, citando a “ADPF das Favelas”, ação do PSB que restringiu o uso de helicópteros em operações policiais. “Passamos cinco anos sem poder usar helicóptero com plataforma de tiro, e agora vemos drones com bombas nas mãos de criminosos, e ninguém se manifesta”, reclamou.

Por fim, Castro disse esperar que o STF acelere a análise do plano e que a decisão promova uma integração forçada entre as políticas de segurança estadual e federal. Todos os batalhões da capital, segundo ele, estão em alerta para possíveis represálias do tráfico.

Com informações de Gazeta do Povo

Opinião dos leitores

  1. Esse governador é um inconsequente. Pressionado ja corrigiu dua fala dizendo que pediu outras vezes e nao teve ajuda. Que desta vez nao pediu. Jornais e redes sociais mostram que em outros ANOS ELE NAO ACEITOU!!!

  2. Todo mundo sabe que o nobre presidente é um defensor desse pessoal, isso ele tem domonstrado explicitamente. Recentemente deu uma declaração defendendo traficante. Alguem ja viu o presidente falar em criar alguma coisa contra o crime?

  3. Claro! E ele vai atuar contra os amigos dele, que ele chama de vítimas. Se brincar esse marginal de 9 dedos irá colocar todo o sistema contra o governador do Rio, para acusá-lo de golpista, terrorista e assim facilitar a expansão do crime organizado neste narco país, chamado Brazuela. Xandão já já irá agir em favor do líder… Aguardemos…

  4. Traficantes são vítimas dos usuários.. agora os pais que perdem filhos para as drogas, são bandidos para os traficantes.. vamos fazer o L pois o PCC, Sindicato do RN e CV, vão virar ONG. Como o MST e etc..

  5. Desses 81 presos tinha alguém portando batom, biblia, vendendo algodão doce ou pipocas? Se tiver tão lascados.

    1. Cadê significa o que? Sem comentários, eleitor de Lula é igual a ele.. analfabetos..kkkk

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Judiciário

STF pauta julgamento de recurso de Bolsonaro para 7 de novembro em sessão virtual

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Os recursos apresentados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros condenados no caso da tentativa de golpe de Estado começarão a ser julgados pela Primeira Turma do STF em 7 de novembro, em sessão virtual que deve durar até 14 de novembro.

Nesse formato, os ministros votam por meio de um sistema eletrônico. O julgamento pode ser adiado se houver pedido de vista (mais tempo para análise) ou destaque (envio ao plenário físico).

Bolsonaro recorreu nesta segunda-feira (27) contra a condenação a 27 anos e 3 meses de prisão, alegando imprecisões e omissões na decisão e cerceamento de defesa. A defesa citou o voto divergente do ministro Luiz Fux, que considerou as ações do ex-presidente como “mera insatisfação com o resultado eleitoral”.

Outros réus também apresentaram embargos de declaração, recurso usado para apontar contradições ou omissões em sentenças. Esses embargos normalmente não mudam o resultado, mas podem ajustar a pena.

Há ainda os embargos infringentes, possíveis apenas quando há dois votos favoráveis ao réu, o que não ocorreu neste caso. Por isso, o STF deve rejeitar esse tipo de recurso.

A pena de Bolsonaro só começará a ser cumprida após o julgamento de todos os recursos, o que deve ocorrer ainda neste ano. Depois disso, o STF decidirá se ele ficará em presídio comum, unidade militar ou prisão domiciliar.

Bolsonaro foi condenado por golpe de Estado, abolição do Estado democrático de Direito, organização criminosa armada, dano ao patrimônio público e deterioração de bem tombado.

Com informações de Folha de S. Paulo

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