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Feirantes em Natal se revoltam com Prefeitura e citam “injustiça oficializada” com exigência de 2m de distanciamento entre bancas

Feirantes em Natal assinaram um abaixo-assinado com mais de 2.200 assinaturas em documento que classificam como “injustiça oficializada”. Há uma revolta dessa classe trabalhadora, que diz que a Prefeitura ‘resolveu então desencadear uma verdadeira perseguição sobre as feiras livres”, através da secretaria SEMSUR.

Reclamam da exigência de distanciamento entre as bancas das feiras de 2 metros. “Bancas transmitem Covid? Pasmem, no mundo inteiro, o distanciamento indicado pela OMS, é de 1,50 metros entre as pessoas”, questiona um trecho.

Os feirantes citam a distância de 1,50m em supermercado ou num banco, e dizem que somente em Natal, o prefeito lança um decreto com 2 metros de distância entre as bancas das feiras.

“Não havendo possibilidade de ampliação do espaço físico das feiras, o resultado disso é que dezenas e dezenas de feirantes, por falta de espaço, sem nenhum tipo de auxílio da parte da Prefeitura, estão sendo cortados das feiras livres. Impedidas de trabalharem num ofício que foi considerado essencial à vida pela Governadora do Estado”, queixam-se os feirantes.

A classe ainda diz que o “Prefeito precisa entender que o que é essencial não é somente a mercadoria e sim, o feirante e seu ofício”.

E ainda reforça a crítica:

“Os fiscais da SEMSUR vão às feiras e, em meio a gritos, choro e ranger de dentes, fazem cumprir o decreto do Prefeito e quando perguntados onde está a base científica para esse distanciamento exagerado, ineficaz e prejudicial, eles respondem: não sabemos, estamos aqui para cumprir ordens”.

No documento, os feirantes ainda destacam a importância das bancas:

“1º – É o objeto de exposição de sua mercadoria. Todos nós sabemos que um dos princípios do marketing do comércio e das vendas é a exposição daquilo que se pretende vender. Ninguém vende nada escondendo seu produto. O feirante não vai acordar de madrugada, ir para o Ceasa e depois ir para a feira para manter o seu produto dentro de caixas. As caixas são para o transporte da sua mercadoria assim como as bancas são para a exposição das mesmas”.

E pontuam:

“Fazendo uma simples comparação, as bancas equivalem às gôndolas de um supermercado. Pergunto: O prefeito decretou a retirada das gôndolas dos supermercados? Resposta: Não. Porque? Por que a formiga sabe a folha que corta”.

A classe também cita outro ponto sobre a banca:

“2º – As bancas protegem os feirantes e os clientes. Como assim? O feirante chega às 4h da manhã na feira e sai às 16h da tarde. Resumindo, passa tranquilamente umas 12 horas na feira. O cliente vem de casa ou do trabalho, entra na feira e, em cerca de uma hora, compra sua mercadoria e vai embora. Resumindo, o feirante tem durante o dia, muito mais tempo de exposição e risco de contrair a covid-19”.

“As bancas são para as feiras assim como são as gôndolas para o supermercado, restringindo e distanciando pessoas. E o que o Prefeito faz? Retira as bancas contribuindo com o desemprego, o prejuízo financeiro e com a propagação da covid-19”, reclamam os feirantes em abaixo-assinado, que ainda destacam que não conseguiram contato direto com a Semsur.

 

 

Opinião dos leitores

  1. Tem que ter mais fiscalização nas feiras. Quem faz o tumulto são as pessoas que vão fazer compras e maioria estão sem máscaras.

  2. não tem como uma feira que já esta diminuída pela metade ter que diminuir mais ainda,nós feirantes fazemos de tudo pra fazer como pedem mas não tem como diminuir ainda mas nosso espaço de trabalho,eles deveriam eram fiscalizar mas as pessoas que vão comprar na feira que nem máscaras usam !!!!

  3. Boa tarde
    A feira livre pra mim cumpre todos os padroes diante do que estamos vivendo nao posso criticar, mas ninguem ver nem comenta nem citar a vetaçao de onibus cheio ,trem lotados supermercados alguem tem em foto algum distanciamento no que citei as bancas estao tendo distanciamentos sim dai usar mascara e conciencia de cada um nao so nas feiras mas em qualquer estabelecimento.

  4. Nas geiras são exigidos 2 meteos de distância entre as bancas alegando que as feiras são um ambiente de transmissão do covid mas enquanto isso os ônibus continuam lotados e ninguem faz nada não se vê não se sabe de nada e só nas feiras que o covid é transmitido? Me diga aí senhor prefeito que lógica é essa?

    1. 👆Muito bem lembrado. Meus 👏👏👏👏👏

  5. Boa tarde, as pessoas que estão criticando os feirante não compra na feira sim em supermercados. As feiras livre já tem a muitos anos, garanto que seus bisavó tataravó comprava em feiras, são alimentos bom saudáveis, limpos. Nunca vir pessoas reclamando do bom atendimento, agora vejo pessoas criticando os feirante, que são pai de família que precisa do sustentar suas famílias. Estou vendo aí um jogo de interesse, que está contra o prefeito e a população de bem que querem trabalhar. As pessoas que estão contra as feiras são empresários mercadinho e super mercado são minoria.
    Vão comprar na feira pessoa de várias classe social e muito fácil criticar, as pessoas usa máscara sim em que não usam são aqueles não usam em canto nenhum.

  6. Essa é fácil! Amigo, o decreto ordena 2 metros sem permissão para a ampliação do espaço já existente da Feira! Me ensina como se faz essa mágica de distanciar 2 metros sem poder ampliar à Feira que eu te dou um doce! Apropósito, seu nome está errado! O certo é Deyvid Coperfild.

  7. Deveriam agradecer a SEMSUR que está através da fiscalização mantendo as feiras funcionando. No dia que a vigilância sanitária for fiscalizar, as feiras serão todas suspensas, um lugar insalubre onde o feirante deixa tudo sujo. Não devolvem um centavo para a prefeitura, só reclamam. A SEMSUR já deveria ter colocado essas feiras para acontecer só no sábado e domingo, não tem necessidade de ter feira todo dia, iria dinamizar o trabalho da prefeitura e diminuir os gastos.

    1. São 21 Feiras em toda Natal durante à semana! Você fala sem conhecimento de causa! Sabemos que às tendas de uma Feira são retiradas para cobrir às tendas de uma outra Feira. Me explica como que à Prefeitura faria para cobrir todas às 21 Feiras em Únicos 2 dias?

  8. O bg não publicou meu comentário que desmascarava toda essa face mentirosa..
    Mais vou ser mais breve.
    Compará a seriedade dos supermercados que respeitam os decretos com o furdunço das feiras livres de Natal é ridiculo senhores feirantes..vcs nem.mascaras querem usarem , quanto mais distanciamento..vcs só pensam em dinheiro e nada mais..
    Qual o controle de entrada e saida nas feiras alguém sabe?

    1. Me explica aonde é à entrada de uma Feira e eu lhe explico se é possível o controle de entrada e saída dela! Já é também do conhecimento de todos que à Feira se entra nela por diversos lados. Toda à Feira é uma entrada e uma saída! Dá pra ver que você não frequenta às Feiras tem tempo! Obrigado pelo seu comentário, ele fortalece o meu.

  9. Olha Sou feirante e não me sinto perseguida pela semsur não. Estive várias vezes para reunião lá inclusive com o secretario arapuã e sempre fui bem recebida. Sobre os fiscal não tem o falar não.

    1. Boa tarde! Me responda de qual Feira você foi cortada? É fácil falar quando você não foi atingida. Olhe para seus Amigos que ficaram sem o direito de trabalhar que você vai sair do lado dos fiscais e passar para o lado dos Feirantes. Que à propósito é o seu, se você for Feirante.

    2. Dizaldi, seria vc ou seu tio banqueiro ? Seu nome não me é estranho. Talvez na feira do carrasco e rocas?

  10. SUPERMECADOS OU BANCOS TEM O CONTROLE DE ACESSO POR METRO QUADRADO, TEMPERATURA DAS PESSOAS NAQUELES LOCAIS.COISA QUE NA FEIRA LIVRE NAO TEM!
    TODOS USAM MÁSCARA EM SUPERMECADOS E BANCOS.NAS FEIRAS O PRÓPRIO FEIRANTE NEM USAM (UMA PARTE CONSIDERÁVEL)
    “Bancas transmitem Covid?” NÃO SEI, MAIS TRANSMITEM INÚMEROS VÍRUS E BACTERIAS! SÂO BANCAS DE MADEIRAS! MAU ACONDICIONADAS EM TERRENOS INSALUBRES, O PRÓPRIO FEIRANTE JOGA SEU LIXO AO RELENTO.
    EXISTE SIM ESPAÇO PARA TODOS OS FEIRANTES, O GRANDE PROBLEMA E A GANÂNCIA DO BANQUEIRO(PESSOAS QUE ALUGAM BANCAS PARA OS FEIRANTES LIVRE DE TAXAS OU IMPOSTOS PUBLICOS) QUE DISPÕE MAIS BANCAS DO QUE O PERMITIDO POR FEIRANTE.
    NOS MÊS DE ABRIL E MAIO HOUVERAM REUNIÕES COM BANQUEIROS PARA DISCUTIR E ACORDAR ENTRE ELES E PREFEITURA DIRETRIZES PARA O CONTROLE, ORDENAMENTO E QUANTITATIVO DE BANCAS POR BANQUEIROS.
    EM NENHUM MOMENTO FOI PROIBIDO A EXPOSIÇÃO DE MERCADORIAS OU RETIRADA DE BANCAS, O QUE HOUVE FOI UM ORDENAMENTO, ONDE SE EXISTIA UMA DISCREPÂNCIA ENORME NA DISTRIBUIÇÃO DAS MESMAS, ONDE FEIRANTE “A” POSSUIA MAIS BANCAS QUE FEIRANTE “B”.
    COMPARAR UMA GÔNDOLA DE SUPERMECADO COM BANCA DE FEIRA CHEGA SER UMA COMPARAÇÃO MUITO ESDRÚXULA!
    ANTES DE QUERER AVILTAR O TRABALHO FEITO DE MANEIRA IMPESSOAL, COM LISURA E DENTRO DA RAZOABILIDADE, PELAS SECRETARIAS SEMSUR E SEMURB, ESQUEÇAM A POLITICAGEM E PENSE NO FEIRANTE COMO PESSOA GERADORA DE RENDA, NAO COMO PESSOA QUE LHE DARÁ VOTO.
    PENSEM EM ORDENAR E CLASSIFICAR AS FEIRAS LIVRES, PENSEM EM PADRONIZAR AS BANCAS, ACABANDO COM AS BANCAS INSALUBRES DE MADEIRAS!
    PENSEM NO CLIENTE QUE VAI ATÉ A FEIRA EM BUSCA DE MERCADORIAS COM QUALIDADE E PREÇO JUSTO, PENSEM NISSO!!!

    1. Eu ia me dar ao trabalho de lhe responder! Mas como à sua argumentação está dentro das anteriores, isso significa de que certa forma já lhe respondi; acho também que pelo seus escritos que você é um comissionado da Prefeitura! É por isso que ao invés do seu nome você colocou CIDADÃO?

  11. Hoje sem sombras de dúvidas as feiras livres de Natal, são os maiores focos de contaminação. Tira por exemplo a feira daqui da cidade da esperança. Um corredor de circulação apertado, cheio de carrinhos de ambulantes e caixas. Isso gera uma aglomeração sem tamanho no interior da feira.

    1. Maurício, concordo com vc. A prefeitura de Natal por meio dos órgãos se fiscalização deveriam iintensificar a fiscalização nesses espaços públicos. Não dá nem para imaginar o grau de contaminação nesses locais.

    2. Boa tarde! Você pode me dizer quantos Feirantes fazem parte dos números dos mortos por Covid? Eu sei! Mas fico aguardando à sua resposta. Espero que saiba, já que sabe que às Feiras são os maiores focos de contaminação! Se você não puder me responder das Feiras, pode me passar só dá Feira da Esperança por favor? Me pareceu você ser mais técnico dela.

  12. Sou morador do bairro das quintas e aqui na feira do bairro os espaços entre as bancas não tem nem meio metro, quanto mais 2. As bancas são coladas uma nas outras, não tem um minimo de espaço. Fica difícil até de andar pela feira. Sem falar que tanto os clientes e como os feirantes não usam máscaras.

    1. Meu amigo, vá lá na feira do Nova Natal no domingo. Aliás a feira é no domingo e as bancas já são colocadas na quinta feira, com isso atrapalha o trânsito. Já no domingo só a misericórdia de Deus. Fiscais não passa lá nem de avião.

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Saúde

Fátima pede a prefeitos suspensão de eventos e festas no veraneio, e secretário de saúde reforça necessidade de distanciamento social

Foto: Ilustrativa

Aproveitando a reunião com prefeitos nesta sexta-feira(08), para discutir imunização contra covid no Rio Grande do Norte, a governadora Fátima Bezerra pediu que aos gestores dos municípios que suspendam eventos e festas previstos para o veraneio, com o objetivo de evitar aglomerações e o aumento do contágio do novo coronavírus.

Também presente a reunião, o secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia, reforçou a necessidade das medidas de distanciamento social até haver um cenário mais seguro da pandemia.

Opinião dos leitores

  1. Durante a sua campanha de apoio desastrada aos prefeitos do seu partido, tudo foi muito bonito e legal, os imbecis que hoje choram lágrimas de jacaré, não abriram a boca, tudo de uma hipocrisia sem tamanho. Quanto ao dinheiro gasto de forma rápida, sem o devido cuidado, irresponsavel e leviano, o mesmo silêncio. A nossa saúde contínua e mesma, óbvio com mais mortos pelo COVID, os hospitais continuam abandonados, faltando insumos básicos, profissionais, sobram pacientes nos corredores e vergonha, triste sina essa nossa, viver mendigando o básico para sobreviver com dignidade.

  2. Quero só ver como o pessoas ligadas ao setor de eventos, do mais taludo ao mais humilde, votarão nas próximas eleições. Será que vão reeleger dona Fátima?

  3. A Governadora Fátima era pra armar a polícia com um chicote, assim quando o polícia encontrasse uma aglomeração, era mais fácil de dispersar a boiada.

  4. Pq ela não pediu aos prefeitos que escutasse aglomerações durante a campanha eleitoral.
    Isso que eu chamo de governadora hipócrita.

  5. Esse povo que fez aglomeração em eventos políticos tem a cara de tabaco de solicitar a não realização de festas de verão, o desgoverno de Fátima Bezerra quer quebrar de uma vez por todas o seguimento de shows. Quando será que Fatão vai anunciar ajuda para os seguimentos afetados pelas recomendações dela?

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Saúde

RN tem 176 pacientes internados no tratamento da covid e registra taxa de ocupação de leitos de 37,6%

Foto: Reprodução/Sesap

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) divulgou no fim da tarde desta quinta-feira(22) o boletim epidemiológico sobre a situação da covid no Rio Grande do Norte. Neste momento, o estado registra uma taxa de distanciamento social de 36,8%.

Quanto ao número de internados em hospitais públicos e privados, a Sesap informa que são 176. E, sobre a taxa de ocupação de leitos, conforme monitoramento do Laboratório de Inovação Tecnológica (LAIS) da UFRN, o Estado registra no fim desta tarde uma taxa de 37,6%. A região Oeste continua com o maior índice, em 48,5%.

Foto: Reprodução/LAIS/UFRN

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Saúde

“Precisamos evitar aglomerações, usar corretamente a máscara e manter o distanciamento social”, enfatiza Secretário estadual de Saúde

Foto: Sandro Menezes/Asseco-RN

Em coletiva de imprensa desta quinta-feira (10), na Escola de Governo, o secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia, iniciou sua fala enfatizando que a pandemia continua: “Chamamos a atenção de toda a sociedade para a importância de manter a vigilância e o cuidado para a proteção da vida”. Segundo os dados epidemiológicos da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) o isolamento social está em 36% e a taxa de transmissibilidade é de 1. Três Regiões do Rio Grande do Norte apresentam a taxa acima de 1: Alto Oeste (1,09), Oeste (1,12) e Seridó (1,04).

Os casos confirmados somam 64.519, os suspeitos chegam a 28.371 e os descartados, 122.555. Em relação aos óbitos, já foram registrados 2.302 (4 nas últimas 24h, um no dia 07 e dois no dia 08); há 250 mortes em investigação. Ainda de acordo com os dados apresentados, a taxa de ocupação dos leitos de UTI na rede pública é de 49% com 248 pessoas internadas na rede pública e privada, em leitos críticos e clínicos, de saúde no Estado.

A ocupação de leitos está concentrada, por região, no Oeste (51%), Alto Oeste e Mossoró (50%), Metropolitana de Natal (48%), Mato Grande (33%) e Potengi-Trairi (18%). Na região Agreste Sul, todos os leitos covid estão disponíveis. “Tivemos um crescimento no número de leitos ocupados. Precisamos evitar aglomerações, usar corretamente a máscara e manter o distanciamento social. A atitude de cada pessoa contribui para salvar vidas e evitar mortes”, enfatizou o secretário.

Ainda de acordo com Cipriano, “há dialogo com os municípios sobre as ações de reforço a atenção básica de saúde para detectar novos casos bem no início para identificação e monitoramento os casos com ações de vigilância”.

Opinião dos leitores

  1. Vixe ! Esse negócio de cinco milhões ainda vai render muito, imagina que Robson Cabelinho desapareceu com o pagamento dos funcionarios e essa jovem governadora ainda não descobriu nada, imagine ela dizer alguma coisa que ela botou no mato.

  2. É mais com a volta às aulas presenciais das escolas particulares o número de Covid tende a aumentar ( tomara q eu esteja totalmente errado, mas no Amazonas e em São Paulo onde as aulas presenciais voltaram os números subiram assustadoramente. MAS A CULPA SERÁ DE ÁLVARO DIAS.

  3. Precisamos mais ainda saber quando o estado vai reaver os cinco milhões desviados via Consórcio do Nordeste para a compra dos Respiradores.

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Saúde

RN registra taxa de isolamento contra o coronavírus de 40.8%; óbitos em investigação somam 214

A Secretaria de Estado e Saúde Pública-Sesap atualizou os dados do coronavírus no Rio Grande do Norte nesta sexta-feira(17). Na ocasião, foi informada que a taxa de distanciamento social neste momento é de 40.8%, média que se mantém desde a nova fase de retomada das atividades econômicas.

Quanto aos números da Covid-19, a Sesap informa que 214 óbitos estão sob investigação. Quanto as mortes confirmadas, de acordo com o último levantamento, registram-se 1526 vítimas.

Opinião dos leitores

  1. 214 óbitos em investigação. Ou seja, todas as pessoas que morrem no estado de qualquer coisa será investigado para saber se estava ou não com coronavirus.
    Aí se a pessoa morre de um acidente de carro, choque elétrico, se estiver com o covid sem sintomas entra na lista aumentando esse número de obitos.

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Saúde

Imunidade coletiva, bolhas de proteção ou distanciamento? O que explica queda da pandemia de Manaus a Estocolmo

Foto: BBC

Após a chegada do coronavírus, Manaus registrava 15 mortes diárias no início de abril, 78 um mês depois e atualmente essa cifra não passa de 10. Na Suécia, a média diária de mortes era 20 no início de abril, passou a 80 um mês depois e atualmente está em torno de 14.

Nenhuma das duas localidades adotou um bloqueio total à circulação de pessoas, como ocorreu em partes da China, Itália e Espanha. Então, como o número de mortes e internações está caindo ou não está subindo com a economia aberta?

Há três hipóteses em voga: distanciamento social, imunidade coletiva e bolhas de proteção.

A primeira e principal explicação, baseada em dezenas de estudos e análises de dados municipais, é que o distanciamento social praticado por parte da população surtiu efeito. Mesmo adotado de forma parcial e não obrigatória. O mesmo vale para o uso de máscaras. Não está no patamar ideal, mas tem colaborado para salvar vidas e evitar hospitais lotados. Só que alguns pesquisadores dizem que o distanciamento não explica sozinho porque o número de internações não voltou a crescer na capital amazonense, por exemplo.

A segunda hipótese tem gerado debate entre pesquisadores no Brasil: imunidade coletiva (ou “de rebanho”). Segundo essa visão, algumas cidades brasileiras atingiram um patamar de pessoas infectadas alto o suficiente (e bem menor do que se estimava) para que o vírus tivesse dificuldade para encontrar a quem infectar. A partir daí, a epidemia teria perdido força em Manaus ou São Paulo, por exemplo.

Esse conceito de imunidade coletiva, associado à estratégia de vacinação, explicaria porque não é necessário imunizar 100% da população para conter o espalhamento de uma doença. Em alguns casos, vacinar 80% já surtiria o efeito esperado porque derruba a probabilidade de uma pessoa infectada contaminar alguém suscetível. No caso da covid-19, há quem fale que isso acontece quando um terço da população foi infectada, metade do patamar estimado pela maioria dos pesquisadores, em mais de 60% (leia mais abaixo).

Mas se a parcela da população com anticorpos contra o coronavírus não passa de 8% em Manaus e de 12% em São Paulo, segundo estudos de âmbito nacional e municipal, como essas e outras cidades teriam atingido uma imunidade coletiva na pandemia atual?

Para o físico Domingos Alves, do Laboratório de Inteligência em Saúde da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, aventar essa hipótese de imunidade de rebanho é perigoso e antiético por diversos motivos, principalmente por falta de evidências científicas e pelo risco de fundamentar medidas de governantes contra o distanciamento social, como se o pior da pandemia já tivesse quase passado, o que poderia estimular a circulação do vírus e aumentar o número de mortes.

Segundo projeções, mais de 1 milhão de brasileiros morreriam até o país atingir a imunidade de rebanho, e mesmo assim o vírus ainda circularia e não se sabe por quanto tempo as pessoas ficam imunes a ele.

“É igual à defesa da cloroquina. Se constrói argumentos de veracidade sem evidência. E em um país onde existe um negacionismo violento, isso é até perigoso. O Brasil não achatou a curva e governantes estão tentando falsificar a ideia de controle da epidemia. Somos um dos únicos países do mundo que adotaram medidas de reabertura com o número de casos e óbitos crescendo.”

Segundo ele, é questão de tempo até novas ondas de infecções e mortes em cidades que atualmente registram quedas nesses índices.

Por fim, a terceira possível explicação para o recuo da pandemia em algumas cidades brasileiras passa por bolhas de proteção, que, a grosso modo, incorpora as hipóteses de distanciamento social e imunidade coletiva.

Nesta visão, a doença tem dificuldade de circular porque parcelas da população são expostas inicialmente ao vírus, mas em geral não convivem tanto com outros grupos sociais que não foram expostos. Assim, surgem “bolhas” em que distanciamento e imunidade coletiva surtem efeito a ponto de “confinar” o espalhamento do coronavírus.

Mas isso varia muito de uma região para outra das cidades. Quanto mais adensadas e precárias as condições de vida de um bairro, mais vulneráveis serão os moradores dele. Segundo estudos do grupo de pesquisadores Ação Covid-19, esse equilíbrio é tão instável que o contato com pessoas doentes de outros bairros ou cidades pode, por exemplo, estourar essas bolhas de proteção e resultar em novas ondas de infecção.

Por que imunidade coletiva desperta tanto debate?

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Está dita segunda onda para mim nada mais é do que o efeito colateral do falacioso "fica em casa".

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Educação

Portugal tem volta às aulas parcial nesta segunda-feira, com medidas de proteção e distanciamento

Lisboa, 14 de maio: mulher usando máscara facial caminha pelo centro da cidade — Foto: Rafael Marchante/Reuters

Cerca de 200 mil estudantes de Portugal dos últimos dois anos do ensino médio (16 e 17 anos), retornarão às aulas nesta segunda-feira (18). Eles deverão seguir uma série de medidas de proteção, como o uso obrigatório de máscaras, lavagem das mãos ao entrar e sair da escola, e a reorganização de horários e espaços para garantir a distância entre os alunos, informou a agência EFE.

Os jardins de infância também serão reabertos, mas durante as duas primeiras semanas, os pais que optarem por manter as crianças em casa seguirão recebendo auxílio financeiro do governo. Os demais estudantes seguirão com as aulas a distância, através de plataformas virtuais e televisão.

Para minimizar o contato, os alunos serão organizados em grupos que terão horários de aula, intervalos e períodos de alimentação próprios. A entrada e saída de cada grupo também será organizada para que haja o mínimo contato possível.

As medidas são uma tentativa de evitar que os grupos se cruzem e, com isso, aumentam a chance da circulação do novo coronavírus.

Nas salas de aulas, foi estabelecido uma distância de pelo menos 1,5 metro entre os alunos para que as mesas fiquem o mais afastadas possível.

Com essas medidas, Portugal espera minimizar o risco de contágio para milhares de estudantes que estudam o que o governo considera “anos decisivos” para o acesso ao ensino superior e sua entrada na vida ativa.

Máscaras e desinfetantes nas escolas

Nas últimas semanas, as escolas portuguesas estão se preparando para o retorno às aulas: as Forças Armadas distribuíram mais de 4 milhões de máscaras, 17 mil litros de desinfetantes e outros equipamentos de proteção e higiene para centros educacionais.

“Isso servirá para treinar para o próximo ano letivo, no qual teremos que conviver com o Covid-19”, disse o primeiro-ministro português, António Costa, na sexta-feira passada.

Afrouxamento de medidas em outros setores

O retorno às aulas faz parte da segunda fase de afrouxamento das medidas de restrição em Portugal, que começa nesta segunda-feira.

Elas incluem a liberação de visitas em Casas de Repouso, com restrições: uma visita semanal de no máximo 90 minutos, por uma única pessoa, com máscara e medidas de higiene.

Também serão reabertos restaurantes e cafés, com uma limitação de capacidade de 50%; terraços; e lojas de até 400 metros quadrados com acesso direto à rua (até agora apenas as de menos de 200 metros estavam abertas).

Museus e monumentos; escolas de direção; escritórios de inspeção de veículos; e acampamentos também serão reabertos.

Para a próxima fase, que será avaliada em 15 dias e começará em 1º de junho, está prevista a abertura de lojas, cinemas e salas de exibição com limitações de capacidade e a falta parcial de confinamento do teletrabalho.

G1

 

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Saúde

Distanciamento social intermitente pode ser necessário até 2022 se não houver vacina, diz estudo de Harvard

Foto: Ilustrativa/Seleções

Estratégias intermitentes de distanciamento social talvez precisem ser empregadas até 2022 para evitar que o novo coronavírus continue a colocar em risco os sistemas de saúde mundo afora, indica um estudo assinado por pesquisadores da Universidade Harvard, nos EUA.

Na pesquisa, que acaba de sair na revista especializada Science, a equipe liderada por Marc Lipsitch, do Departamento de Epidemiologia da instituição americana, usou dados sobre o Sars-CoV-2 e sobre outras formas de coronavírus para tentar simular uma enorme variedade de cenários de evolução da Covid-19 ao longo dos próximos anos, chegando até 2025.

As incertezas são grandes, a começar pelo fato de que ainda não está claro como ficará a imunidade das pessoas que já tiveram a doença e se recuperaram. Mas, considerando tudo o que sabe sobre os parentes do vírus que circularam ou ainda circulam pelo planeta, a resistência ao parasita, criada por uma primeira infecção que o organismo debelou produzindo anticorpos, será temporária, durando apenas um ou dois anos. Essa é, por exemplo, a escala de tempo da imunidade ao causador da Sars, “primo” do patógeno causador da atual pandemia.

Nessas condições, a tendência é que o novo coronavírus, Sars-CoV-2, passe a circular todos os anos, ou a cada biênio, tal como outros coronavírus que hoje causam formas de resfriado mundo afora (em geral, com sintomas leves ou moderados). Com a ajuda dos dados existentes nos EUA sobre a circulação desses coronavírus que já são velhos conhecidos dos médicos, os cientistas testaram estimar o que pode acontecer com a nova ameaça.

Uma das mais informações mais importantes para tais simulações é o chamado R0 ou número de reprodução básica — grosso modo, correspondente a quantas novas pessoas alguém que carrega o vírus é capaz de infectar, em média. Um R0 = 3, por exemplo, significa que cada doente contamina, em geral, três outras pessoas.

Os dados americanos indicam que os coronavírus que já são “mansos” possuem R0 em torno de 2. O número tende a cair nos meses mais quentes do ano e a subir no outono e no inverno, e essa queda é mais acentuada nos lugares mais frios, como Nova York, e menos importante nos locais mais quentes, como a Flórida. Já os dados obtidos até agora sobre o Sars-CoV-2 indicam que seu R0 fica entre 2 e 3, e não se sabe até que ponto ele pode ter atuação sazonal (dependente da época do ano).

Seja como for, todas as simulações mostram que o vírus continuaria conseguindo se multiplicar na população em qualquer período do ano. O que muda se ele “gostar” mais do inverno é a presença de picos maiores e recorrentes nessa época.

Os pesquisadores também simularam os efeitos das medidas de distanciamento social — fechamento de escolas, eventos, comércio, restrição da circulação etc. — sobre o avanço da doença e a sobrecarga do sistema de saúde. A principal variável seria justamente o efeito sobre o R0 do vírus (reduções de 60%, 40% ou 20% na quantidade de pessoas infectadas por cada doente, por exemplo).

Um dos indicativos importantes é que o distanciamento social radical, se realizado uma única vez e por um período relativamente curto, talvez traga resultados piores, porque ele acaba “reservando” uma grande população de pessoas suscetíveis, sem que haja chance de algumas delas desenvolverem defesas. Assim, quando o contato com o vírus retorna, o pico de casos pode ser mais abrupto. Nas simulações, fases de distanciamento social longas (20 semanas de duração) e com efetividade moderada (reduzindo o R0 do vírus entre 20% e 40%) são as que mais conseguem reduzir o tamanho total e os picos da doença.

Os pesquisadores ressaltam que seu objetivo não é recomendar políticas específicas, já que é preciso considerar também fatores econômicos e sociais. O único jeito de calibrar melhor as medidas vai ser obter mais conhecimento, a começar por dados sobre o comportamento do vírus em regiões tropicais como o Brasil – eles ressaltam que seus dados valem para as áreas temperadas da Terra.

Também vai ser preciso saber como a imunidade ao Sars-CoV-2 realmente funciona e entender o impacto de medidas como medicamentos e vacinas (por ora, não há nada confiável, apesar dos muitos testes). Vai ser crucial testar cada vez mais pessoas para determinar a presença de anticorpos contra o vírus e saber calibrar o “abre e fecha” do distanciamento social com base na proporção de novos casos e de leitos de hospital e UTI na população de cada país, destacam eles.

“Eu diria que é uma previsão simples, mas honesta”, diz Chico Camargo, que faz pesquisa de pós-doutorado em ciência de dados na Universidade de Oxford (Reino Unido). “O modelo deles não divide a população em categorias demográficas, como a idade, nem considera nenhuma intervenção como o rastreamento de contatos. Uma das coisas que vai tornar a nossa sociedade mais resistente a essas doenças é poder reagir rápido, no estilo da Coreia ou de Hong Kong, e nos lugares certos, sem fechar tudo.”

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Se sobrarem pessoas vivas, pois as que o covid19 não matar o Doria45 vai matá-las de fome, sede e falta de hospitais. A crise só existe porque o PSDB nunca investiu em nada na área da saúde nesse estado! Só criou alguns Hospitais para esquecer de manter os anteriores. Puro marketing.

  2. Triste esta estimativa, pois no Brasil vai falir todas as empresas as quais já estavam na UTI econômica a bastante tempo. Em assim sendo, vamos preparar pra uma guerra civil.

  3. Curioso. Até 2022, o ano da eleição presidencial. Muito curioso. O presidente é JAIR MESSIAS BOLSONARO. Igualzinho a massa de bolo, quanto mais bate, mais cresce. Vão se acostumando aí…. lacração despeitada. Vão morrendo aí do bofe…..

  4. Vai ter vacina no final desse ano.
    A maior corrida do ouro atualmente é comercializar essa vacina.

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