Em assembleia realizada na noite desta terça-feira (21), os médicos do Estado votaram pela continuidade da paralisação, que alcança mais de 90 dias, e definiram novas ações no intuito de reforçar o movimento grevista. Entre as ações planejadas pelos profissionais estão: a solicitação de uma audiência pública na Assembleia Legislativa; e uma manifestação para denunciar a falta de condições de trabalho nos hospitais do RN. Os dois eventos ainda tem data a definir.
Para o presidente do Sindicado dos Médicos do RN, Geraldo Ferreira, o Governo do Estado, numa tentativa de desgastar o movimento, tem demonstrado intransigência, pois há 15 dias não negocia com a categoria.
Iniciada em 28 de abril, a greve dos médicos, além de melhores condições de trabalho, reivindicava um aumento de 7% no salário base e 22% em gratificação para quem está na ativa. No último dia 7 de agosto, o Sindicato apresentou nova proposta: reajuste salarial de 10%, sendo 5% em setembro e mais 5% em dezembro, ficando a discussão do aumento de gratificação, cobrança de ponto eletrônico e condições de trabalho para serem analisadas por comissão posteriormente.
Conselho Regional de Enfermagem (COREN), MP junto ao Tribunal de Contas do Estado, Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (CRMRN), e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RN) foram os órgãos que desistiram de apoiar as ações do Estado.
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