Política

Moro admite a apoiadores que pode disputar a Presidência em 2022

Foto: Andre Coelho/Getty Images

Nos últimos tempos, Sergio Moro desapareceu das redes sociais, diminuiu o número de palestras e praticamente não deu aulas em faculdades. Bombardeado ferozmente pelos dois lados que hoje polarizam a disputa pelo poder no país, bolsonaristas e petistas, Moro vive uma experiência nova, bem distante do Brasil. Ele trocou Curitiba por uma cidade do estado de Maryland, a 40 quilômetros de Washington, capital dos Estados Unidos. A mudança foi justificada por questões profissionais — ele trabalha para uma empresa americana de consultoria, a Alvarez & Marsal, que gosta e valoriza o seu novo contratado. Mas o ex-juiz, ao contrário do que ele pode e se permite admitir publicamente, ainda alimenta um projeto político: Moro não descartou 100% sua candidatura à Presidência da República em 2022. A quinze meses das eleições, isso não quer dizer que ele vá disputar o pleito. Significa que ele considera essa possibilidade, o que é um fato novo, capaz de movimentar um cenário aparentemente preestabelecido.

Foto: Reprodução/Veja

Não é de agora que um grupo de empresários, parlamentares e admiradores da Lava-Jato tenta convencer Moro a ingressar na política. O ex-ministro nunca admitiu sequer a hipótese, sempre justificando que não tem perfil nem disposição para mergulhar numa aventura eleitoral. Nos últimos meses, porém, a negativa contundente foi aos poucos sendo deixada de lado. Reservadamente, Moro tem discutido com um grupo restrito de apoiadores a possibilidade de disputar as eleições do ano que vem. Em uma reunião recente com dirigentes do Podemos, partido de centro-direita que tem nove senadores e dez deputados federais no Congresso, o ex-juiz foi indagado diretamente sobre o assunto. Diferentemente de outras ocasiões, ele não repeliu a ideia. Ao contrário: pediu um tempo para avaliá-la e se comprometeu a dar uma resposta em outubro. “Entre aqueles que não querem nem Lula nem Bolsonaro a primeira opção é Sergio Moro. Ele é o antipetismo, ele é a Lava-Jato, ele é a bandeira de muitos que se desapontaram com o atual governo”, diz a deputada Renata Abreu (SP), presidente do Podemos.

A sinalização do ex-juiz foi dada depois de pelo menos seis reuniões — virtuais e presenciais — com parlamentares e dirigentes do chamado “conselho político” do Podemos. Foi recebida com tanto entusiasmo que, logo depois, o cientista político Luiz Felipe d’Avila, ex-coordenador do plano de governo de Geraldo Alckmin nas eleições de 2018, foi convidado a apresentar um conjunto de propostas que pode servir como base da plataforma eleitoral do ex-ministro, que inclui reformas estruturais, instituição de programas educacionais e de renda básica e a adoção de um ambiente de segurança jurídica para empresários. Além disso, pesquisas qualitativas foram encomendadas para colher subsídios a fim de moldar o perfil do candidato e torná-lo capaz de atrair eleitores de diversos matizes que buscam uma terceira via. Os primeiros resultados dessas sondagens foram alvissareiros, segundo um dirigente do Podemos. Boa parte dos entrevistados defende que o escolhido deve ser alguém mais próximo ao centro no espectro ideológico, é obrigatório ter a ficha limpa e firmar o compromisso de não fazer as alianças políticas tradicionais — bandeiras idênticas às que levaram Bolsonaro ao poder em 2018. “O grande desafio do candidato do centro é conseguir um discurso que seja capaz de sensibilizar o eleitor. A rejeição gigantesca a Lula e Bolsonaro mostra que há uma avenida promissora”, ressalta d’Avila, que já apresentou as mesmas propostas a outros presidenciáveis.

O congestionado caminho em busca de uma terceira via tem dado mostras da dificuldade de encontrar um candidato que agregue essas qualidades e que, num curto espaço de tempo, seja capaz de conquistar o eleitor que rejeita tanto o lulismo quanto o bolsonarismo (veja reportagem na pág. 38). Nos últimos dias, o presidente do Novo, João Amoêdo, e o apresentador de TV Luciano Huck, que já tentaram ocupar esse espaço, desistiram de concorrer. O PSDB anunciou que haverá uma disputa interna entre quatro tucanos — os governadores João Doria e Eduardo Leite, o senador Tasso Jereissati e o ex-prefeito Arthur Virgílio. Percebendo esse vácuo, o ex-juiz orientou auxiliares a desmentirem notícias que o colocam fora da corrida presidencial, autorizou apoiadores a testarem a aceitação de seu nome como pré-candidato e deu aval à produção de peças publicitárias que o apontam como uma alternativa à polarização. A primeira das peças de pré-campanha, a que VEJA teve acesso, apresenta o ex-juiz posicionado diante de duas portas, devidamente identificadas com os nomes de seus prováveis adversários. É uma proposta simples e objetiva, mas viabilizá-la depende de muitas variáveis.

“A possibilidade de existir uma terceira via está diretamente relacionada à popularidade do presidente Bolsonaro. Se o governo for mal é mais fácil uma terceira via se acomodar”, diz o fundador do Instituto Ideia Big Data, Mauricio Moura. Com Lula e Bolsonaro despontando como francos favoritos a um segundo turno, um terceiro competidor como Moro só teria chances, avalia Moura, se ele alcançasse pelo menos 25% dos votos já no primeiro turno. Nas condições atuais, uma eventual candidatura do ex-magistrado não seria capaz de cabalar nem metade desses votos. O ex-juiz aparece com 7% da preferência do eleitorado, de acordo com a mais recente pesquisa XP/Ipespe, atrás de Lula, com 32%, e de Bolsonaro, com 28%. Em um cenário de segundo turno, porém, empata com o presidente, com 32% cada um, e fica 8 pontos atrás do petista. “Estamos vivendo um cenário de campanha permanente. O Bolsonaro e o PT fazem campanha todo dia. Os candidatos de terceira via estão em compasso de espera. O problema do Moro é que ele não tem grupo político e boa parte da base eleitoral dele está capturada pelo presidente Bolsonaro”, avalia o analista-chefe da XP Política, Richard Back.

Foto: Reprodução/Veja

Mas também há defecções. Um grupo de militares que ajudou a eleger o ex-capitão em 2018 já se movimenta na direção de apoiar um candidato com viés mais centrista e que possa fazer frente a Lula e Bolsonaro, aglutinando o perfil do eleitor que não quer o petista na Presidência e está arrependido de ter votado no ex-capitão. O general Carlos Alberto Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo de Bolsonaro, é o principal expoente desse movimento. Ele integra com Moro, Amoêdo e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta um grupo de troca de mensagens que quase diariamente discute a viabilidade de uma terceira via. “Nessa polarização, o Brasil fica no dilema entre o precipício e o abismo. Temos um ex-presidente que já teve sua oportunidade e não tem sentido ele voltar. E temos um presidente atual que já demonstrou que está mais preocupado com o soldo do que com a administração ou pacificação do país”, disse Santos Cruz a VEJA.

Para o general, o ex-juiz pode ser o candidato da terceira via, mas antes disso questões importantes precisam ser superadas. “Moro é a pessoa que entrou para a história do Brasil e do mundo no combate à corrupção num país em que a corrupção é um câncer. Não é o momento de personificar agora quem deve ser o candidato. O importante é que a pessoa que for represente um novo projeto, um ponto de equilíbrio”, afirmou Santos Cruz. Os sinais nessa direção, por enquanto, não são muito harmoniosos. Na quarta-­feira 16, dirigentes e integrantes de sete partidos se reuniram em Brasília para discutir a viabilidade de uma candidatura presidencial da chamada terceira via. O encontro era para ser uma demonstração de união entre as diversas legendas na busca de uma alternativa à polarização. “Todos os partidos estão falando a mesma língua: os extremos agravam a crise brasileira. O compromisso de uma candidatura única começa. O compromisso é de caminhada, não de fim”, disse o ex-ministro Mandetta, idealizador do encontro e ele próprio um dos políticos que buscam se viabilizar como candidato de centro.

A proposta de unificar múltiplas legendas na mesma direção, porém, não está funcionando. Há interesses menores que inviabilizam o consenso. Entre integrantes do PSDB, por exemplo, existe uma pressão de parlamentares que buscarão a reeleição em 2022 para que o caixa do partido não seja direcionado a presidenciáveis que, como o governador de São Paulo, João Doria, ocupem a rabeira das pesquisas eleitorais. Outros partidos que não consideram ter nomes que possam assumir a liderança na terceira via também resistem a injetar recursos em uma aventura presidencial de centro e defendem drenar o caixa de campanha para as disputas regionais.

O racha entre as siglas também ficou evidenciado nas ausências da reunião. Os presidentes do MDB, PSL e PSD, três dos maiores partidos do Congresso, nem sequer compareceram ao encontro. “A eleição ainda não está no radar das pessoas. Se houver o consenso em torno de um único nome, esse nome vai começar a crescer naturalmente no início do próximo ano”, avalia Luiz Felipe d’Avila. É essa a expectativa de quem defende o nome de Sergio Moro e a grande aposta do Podemos. Procurado, o ex-ministro informou, por meio de sua assessoria, que não iria se pronunciar. Pelo visto, novidade mesmo só em outubro.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Lula e Naro estão, doidões e sujos. Ciro está doidão. A alternância do poder é salutar à democracia. Então vamos de Moro que é a melhor opção.

    1. Será meu candidato, na verdade é o único capaz de ganhar do corrupto Luladrao e do genocida psicopata Bolsonaro.
      # MORO PRESIDENTE 2022.

  2. Todo mundo ganha de Bolsonaro segundo as pesquisas… Isso aconteceu em 2018 ou não?
    Novela repetida, vício antigo, manipulação repetida.
    Mas o voto precisa ter possibilidade de ser auditado.
    Se existisse lisura real na apuração dos votos, não haveria todo esse problema das autoridades se posicionando contra. Isso evidencia que tem coisa errada na situação. Pior são as alegações contra, com justificativas, as mais absurdas possíveis.

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[VÍDEO] ‘OPERAÇÃO BLACKLIST’: Polícia Civil prende 12 pessoas na região Oeste e desarticula grupo criminoso que praticava tráfico de drogas e homicídios

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou, nesta quinta-feira (11), a Operação Blacklist, que prendeu 12 suspeitos na região Oeste. A ação cumpriu 10 mandados de prisão preventiva, realizou duas prisões em flagrante e executou quatro mandados de busca e apreensão em Olho d’Água do Borges, Umarizal e Mossoró.

A operação mirou suspeitos de homicídios, organização criminosa, tráfico de drogas e posse de arma de fogo. Durante as diligências, foram apreendidos uma pistola 9mm, porções de crack e cocaína e aparelhos celulares, que serão analisados.

O nome Blacklist faz referência a uma lista de criminosos considerados prioritários nas investigações, por envolvimento recorrente em delitos graves na região.

A ação contou com apoio de unidades da PCRN em Patu, Caraúbas e Mossoró, além da DIVIPOE e do 2º NIQ. A Polícia Civil destaca que a operação integra o esforço contínuo de combate ao crime organizado e reforço da segurança pública na região Oeste.

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Para Faria Lima, nem Paulo Guedes viabiliza candidatura de Flávio Bolsonaro

Foto: Andressa Anholete/Agência Senado e Alan Santos/PR

Economistas da Faria Lima avaliam que nem mesmo a entrada de Paulo Guedes na pré-campanha de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) seria suficiente para dar viabilidade política à candidatura do senador em 2026. Para o mercado, o problema não é o programa econômico, mas sim a baixa chance de vitória.

O anúncio de Flávio como pré-candidato feito por Jair Bolsonaro derrubou a bolsa em mais de 4% e fez o dólar disparar. Gestores afirmam que a desconfiança do mercado está ligada à alta rejeição da família Bolsonaro, que reduziria as chances de Flávio vencer Lula (PT) em um eventual segundo turno.

Segundo economistas ouvidos pelo Metrópoles, o mercado não acredita que um governo Lula fará mudanças na política fiscal, baseada no aumento da arrecadação para sustentar gastos. Também veem pouca perspectiva de avanço nas reformas consideradas essenciais, seja com a reeleição de Lula ou com uma eventual vitória de Flávio Bolsonaro, devido à falta de estabilidade política em ambos os cenários.

Com informações de Metrópoles

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[VÍDEO] Operação Contenção: mil agentes cumprem mandados contra membros do CV no Complexo do Salgueiro, no RJ, e são recebidos a tiros

Imagens: reprodução/X/PMERJ

As polícias do Rio realizam, na manhã desta quinta-feira, 11, uma operação no Complexo do Salgueiro, no município de São Gonçalo, parte da Região Metropolitana fluminense. Ao todo, foram mobilizados mil agentes, entre a Polícia Militar e a Polícia Civil. As tropas cumprem mais de 60 mandados, entre prisões e buscas. A ação é mais uma etapa da chamada Operação Contenção, iniciativa do governo do estado contra o avanço do crime organizado.

Participam da operação 880 policiais militares, além de 120 agentes da Polícia Civil. Há ainda o apoio de 20 blindados, duas aeronaves, 123 viaturas e quatro ambulâncias do Grupamento de Salvamento e Resgate (GSAR), duas delas blindadas.

Na chegada dos agentes ao local, apontado como a base do Comando Vermelho em São Gonçalo e onde estaria o principal líder local da facção, houve intensa troca de tiros e barricadas foram incendias para atrasar a incursão. Até o momento, não há registros de mortes ou feridos.

Com informações de Veja 

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VÍDEO: Catamarã pega fogo, e brasileiros saltam no mar com tubarões para se salvar

Imagens: redes sociais/sailingterra

Quatro brasileiros sobreviveram ao incêndio e naufrágio de um catamarã nas Ilhas de San Blas, no Panamá, no sábado (6). Eles perderam todos os pertences, encurtaram a viagem e retornaram ao Brasil com apoio da comunidade local e do consulado.

O grupo — Carolina Pereira Topfstedt, Douglas de Melo Zulião, Leonardo Ricciarelli e Luciane Alves Casão — havia embarcado no dia anterior para uma viagem de lazer. Enquanto filmavam tubarões ao redor da embarcação, o capitão ouviu um estalo na cabine e a fumaça começou a se espalhar. Um dos brasileiros tentou usar o extintor, mas o fogo avançou rapidamente.

Carolina e um amigo conseguiram pular para o bote salva-vidas; os outros dois precisaram se jogar no mar e nadar entre tubarões até alcançar o bote. Temendo uma explosão, o grupo remou para longe. Outro barco os levou a uma ilha próxima e depois resgatou o capitão e seu ajudante, que sofreram queimaduras e perderam tudo o que tinham a bordo — a embarcação era sua moradia.

Os brasileiros também perderam roupas, dinheiro, passaportes e praticamente todos os bens. A comunidade local ofereceu abrigo, roupas e comida, e o cacique orientou o registro da ocorrência. No domingo (7), eles foram levados à Cidade do Panamá, onde receberam apoio do Consulado do Brasil para emitir documentos de retorno.

A viagem, que iria até o dia 14, acabou interrompida. Eles voltaram ao Brasil na madrugada do dia 8, ainda abalados. Carolina relatou gratidão pelo resgate e disse que o episódio reforçou a importância de seguro viagem, guardar cópias de documentos e ter contatos de emergência à mão.

Com informações de Terra

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Moraes dá 15 dias para PF confirmar necessidade de cirurgia pedida por Bolsonaro

Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal faça perícia médica oficial, no prazo de 15 dias, para avaliar a necessidade de imediata intervenção cirúrgica apontada pela defesa de Jair Bolsonaro (PL), preso na Superintendência da PF, desde 25 de novembro.

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) apresentou, em 9 de dezembro, petição na qual pede autorização para que o ex-presidente realizasse procedimentos cirúrgicos no hospital DF Star, em Brasília.

“Conforme relatórios e exames médicos já apresentados a essa C. Suprema Corte, o Peticionário sofre de múltiplas comorbidades graves e crônicas, que incluem as sequelas permanentes das cirurgias abdominais decorrentes do atentado sofrido em 2018 e o quadro de soluços incoercíveis que já demandou atendimento médico urgente”, diz o documento.

Os advogados também pediram que Bolsonaro ficasse no hospital pelo “tempo necessário” para ter recuperação adequada.

A última vez em que Bolsonaro passou por cirurgia foi em setembro. À época, o ex-presidente realizou remoção de lesões na pele. O procedimento foi realizado pelo médico Claudio Birolini, também responsável pela operação de Bolsonaro em abril deste ano, no intestino.

Para justificar parte da solicitação, a defesa citou quadro “de doença grave, crônica, progressiva e múltipla” e precedentes de prisão domiciliar humanitária. “O quadro não é eventual ou pontual: trata-se de doença grave, crônica, progressiva e múltipla, enquadrando-se exatamente nas hipóteses de flexibilização autorizadas pelo art. 318, II, do CPP e pela jurisprudência consolidada desta Suprema Corte, inclusive em precedentes recentes”, diz a defesa.

O ex-presidente está preso desde 22 de novembro na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília (DF). Ele começou cumprindo prisão preventiva em regime fechado no local por causa do episódio da vigília e da tornozeleira. Após o trânsito em julgado do processo sobre a trama golpista, Jair Bolsonaro passou a cumprir a sentença em regime fechado, em 25 de novembro.

Metrópoles

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cinema

The New York Times coloca atriz potiguar Tânia Maria entre as melhores de 2025

Foto: divulgação

O The New York Times lançou uma lista das melhores atuações de 2025 e incluiu a brasileira Tânia Maria, 77, de “O Agente Secreto”. No texto, o renomado jornal norte-americano destaca a presença da atriz em cena.

“No meio de ‘O Agente Secreto’, há uma cena de rua à luz do dia, e essa mulher simplesmente entra no quadro e quase se aproxima da câmera. Enquanto ela está ali parada esperando, você pensa: ‘Espero que este filme saiba que deveria ser mais sobre essa pessoa’. Ela é uma verdadeira dama, mas é única, glamourosa em um vestido de casa com estampa botânica e óculos escuros”, diz o jornal.

“O motivo pelo qual você a nota é que seus lábios seguram um cigarro e ela está fumando-o com vontade. Ela maneja esse cigarro da mesma forma que pessoas idosas mais convencionais usam uma bengala. Bati o olho nela e soube: ‘eu estava fumando ela.”

A publicação também refletiu sobre a simbologia do cigarro de Dona Sebastiana, a personagem vivida por Tânia Maria, no contexto político do filme brasileiro indicado ao Critics Choice Awards e Globo de Ouro.

Kleber Mendonça Filho, diretor do filme, conheceu Tânia Maria quando procurava figurantes para “Bacurau”, lançado em 2019. O filme marcou a estreia da potiguar nas telonas. Ela é uma moradoras da cidade fictícia. Depois do sucesso em “O Agente Secreto”, a atriz já está envolvida em mais dois projetos, dando sequência à carreira artistica.

Com informações de CNN Brasil

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Geral

BOLSONARO: Movimentação atípica chama a atenção na sede PF onde ex-presidente cumpre pena

Foto: Reprodução CNN

Uma movimentação atípica agita a frente da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília (DF), onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpre pena de 27 anos e 3 meses de prisão.

A expectativa é de que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorize, nesta quinta-feira (11/12), a saída do ex-presidente do local para realizar procedimentos cirúrgicos no hospital DF Star, em Brasília (DF). Os advogados também pediram que Bolsonaro seja transferido para prisão domiciliar humanitária.

Há também rumores de que uma equipe médica vá até a Superintendência da PF para atender Bolsonaro na cela onde cumpre pena.

Bilynskyj inspeciona cela

No início da manhã, o deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, disse que havia cancelado a inspeção na cela onde está Bolsonaro. Às 10h25, no entanto, Bilynskyj chegou à PF para inspecionar a cela de Bolsonaro.

A visita estava autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes para esta quinta. Ao Metrópoles, Bilynskyj afirmou que a “comissão de segurança pública não vai visitar o presidente essa semana”.

“Quando o ministro autorizou a visita para a fiscalização das condições de prisão do presidente, ele designou para quinta-feira no mesmo horário. Ou seja, ele retirou a visita que o presidente teria da família para que fosse feita a fiscalização”, explicou o deputado.

O parlamentar acrescentou que “a comissão não iria realizar a fiscalização porque não é uma visita, não é para ocupar o tempo da família”. Logo depois, Bilynskyj mudou de ideia e foi à PF.

“Então, foi uma maldade do ministro tirar a oportunidade de o presidente de ver os seus familiares para a gente poder fazer o nosso trabalho de fiscalização. Então, eu encaminhei o ofício para o ministro cancelando a visita na quinta-feira e dizendo que iremos quando ele designar uma data que não seja em conflito com as datas de visita dos familiares”, completou o parlamentar.

A visita foi solicitada pelo deputado para realizar uma inspeção na cela onde Bolsonaro cumpre pena. O ministro Alexandre de Moraes autorizou a visita, na sexta-feira (5/12), sob as regras de não utilizar celular nem tirar fotos ou gravar imagem.

Com informações de Metrópoles

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Réveillon 2026 no Praia Bonita Resort: a virada de ano que você sempre sonhou no litoral do RN

O Réveillon 2026 no Praia Bonita Resort & Conventions promete uma virada inesquecível na Praia de Camurupim, em Nísia Floresta, a poucos minutos de Natal e com uma das vistas mais bonitas do litoral potiguar.

Imagine começar o ano cercado pelo mar, natureza exuberante e todo o conforto de um resort completo: gastronomia de alto nível, festas temáticas, lazer para a família inteira e uma estrutura pensada para quem quer relaxar e celebrar.

A programação especial da virada inclui ceia, open bar, atrações musicais e show pirotécnico, tudo integrado à área central das piscinas, com jardins, decoração temática e vista privilegiada para o mar.

Durante a estadia, os hóspedes aproveitam piscinas amplas, recreação, spa, esportes e um buffet variado. O Praia Bonita tem transformado o Réveillon em uma das datas mais disputadas do seu calendário — resultado da localização estratégica, da boa infraestrutura e da experiência completa que oferece.

Os pacotes para o Réveillon 2026 já estão disponíveis, e a orientação é garantir a reserva com antecedência, especialmente para quem busca acomodações com vista diferenciada ou planeja viajar em grupo.

Informações e reservas:
84 98823-9090 | 84 3230-1200
[email protected]

Praia Bonita Resort — Seu refúgio perfeito para começar 2026 do jeito que você merece.

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Geral

Brasil terá novas regras sobre uso de redes sociais por crianças e adolescentes; veja o que muda e quando

Foto: Canva

Após a Austrália proibir redes sociais para menores de 16 anos, o Brasil resolveu adotar novas regras para crianças e adolescentes utilizarem as redes. A partir de março de 2026, entra em vigor o que está sendo chamado de ECA Digital, nova lei que visa aumentar a proteção de crianças e adolescentes na internet — sem proibir o acesso às redes sociais.

Principais regras

  • Verificação obrigatória de idade para atividades com risco a menores — autodeclaração está proibida;

  • Contas de usuários menores de 16 anos deverão ser vinculadas aos responsáveis;

  • Plataformas e lojas de aplicativos serão responsáveis pela segurança dos jovens;

  • Conteúdos prejudiciais (exploração sexual, violência, pornografia, jogos de azar, álcool e tabaco) devem ter barreiras de acesso.

A verificação de idade será regulada pelo Ministério da Justiça e deverá ser proporcional ao risco de cada atividade. Exemplos de métodos possíveis:

  • análise de comportamento;

  • envio de selfie com estimativa etária;

  • envio de documento.

Sites e apps que não comprovarem medidas de proteção poderão sofrer multas de até R$ 50 milhões, suspensão ou proibição no país.

O que não exigirá verificação

Aferição de idade não será pedida para sites sem risco, como Wikipédia ou portais de notícias.

Outras medidas do ECA Digital

  • proibição de loot boxes em jogos acessíveis a menores;

  • bloqueio de publicidade direcionada a crianças e adolescentes;

  • proibição de monetizar conteúdo com teor sexual envolvendo menores;

  • ferramentas obrigatórias de supervisão parental;

  • remoção imediata de conteúdo de exploração ou abuso infantil;

  • relatórios semestrais de transparência para plataformas com mais de 1 milhão de usuários.

O governo afirma que as regras buscam reforçar a segurança online e envolver as famílias na proteção digital de crianças e adolescentes.

Com informações de g1

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Geral

FAB compra sensor infravermelho de R$ 7,2 milhões para avião espião

Foto: Reprodução / FAB

A Força Aérea Brasileira (FAB) vai comprar um sensor infravermelho Wescam MX-15, avaliado em R$ 7,2 milhões, para equipar uma aeronave de espionagem e monitoramento. O equipamento, adquirido nos EUA pela Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington, é considerado um dos mais avançados do mundo para missões secretas de vigilância.

O MX-15 combina até seis sensores simultâneos e oferece imagens em alta definição, com câmeras eletro-ópticas e infravermelhas, recursos para baixa luminosidade, modo de pseudo-cor, HD SWIR e um rastreador de vídeo avançado. O sistema pode ser usado em aviões, helicópteros, drones e aeróstatos.

O sensor será instalado no R-99, modelo Embraer EMB 145RS, utilizado pela FAB em operações de reconhecimento, monitoramento remoto e mapeamento. O jato, operado pelo 2º/6º GAv, em Anápolis (GO), apoia ações de vigilância na Amazônia.

Segundo a FAB, o novo equipamento reforçará o combate ao tráfico de drogas, a prevenção ao desmatamento e o controle do espaço aéreo, garantindo maior capacidade de detectar aeronaves e atividades ilegais na região.

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