Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados/Divulgação
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), reforçou o discurso de que não há justificativa para dar andamento a um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Apesar da abertura de investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR), semana passada, para verificar se Bolsonaro cometeu crime de prevaricação ao não determinar a apuração das suspeitas de irregularidades na compra da vacina Covaxin, Lira avalia que “neste momento, não há nenhum fato novo que justifique e que tenha alguma ligação direta com o presidente da República”. O fato de “algum parlamentar ter dito que entregou um documento” a Bolsonaro “não justifica”, a abertura do processo de impedimento, ressaltou o deputado.
“Não podemos institucionalizar o impeachment no Brasil, temos de aprender a discutir esses assuntos com muita seriedade”, declarou o presidente da Câmara à rádio Jovem Pan. Para ele, o País “não pode ser instabilizado politicamente a cada presidente que é eleito”. Segundo Lira, a abertura de um processo neste momento “desestabilizaria a economia e pararia o Brasil”. Na semana passada, o presidente da Câmara recebeu um ‘superpedido’ de impeachment firmado por diversos partidos de oposição, movimentos sociais e representantes do centro e direita, inclusive ex-bolsonaristas como o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP).
Para Lira, os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid trouxeram “realidades” que já estão sendo investigadas pela comissão. “A presidência da Câmara tem o papel de atuar com imparcialidade e neutralidade e vai esperar o desenrolar dos acontecimentos”, afirmou.
Reformas
Lira afirmou que busca o consenso para dar a andamento a votações importantes na Casa, tanto entre os parlamentares quanto com setores da economia. Sobre a reforma tributária, o presidente da Câmara avalia que chega um momento da discussão em que “as coisas tendem a subir um pouco a temperatura”.
“Mas eu costumo dizer aqui sempre com muita paciência, com muita transparência, o assunto será discutido com os setores, com os setores produtivos, com o governo, com os entes federativos, com todos os que geram divisas e riquezas para o País”, afirmou o deputado.
Segundo ele, “não teremos aumento de carga tributária”.
“Nós vamos trabalhar para que a reforma seja neutra, sem a sanha arrecadatória da receita. Iremos desburocratizar, simplificar, dar segurança jurídica, sem atrapalhar o crescimento do Brasil”, afirma.
Em relação ao projeto de lei da privatização dos Correios, Lira afirmou que o relatório deve estar pronto nesta terça-feira (6). Segundo ele, entre a segunda quinzena de julho e primeira semana de agosto, a matéria deve estar em Plenário para que seja discutida entre os parlamentares.
Voto impresso
Lira disse que não tem queixas sobre a urna eletrônica, mas que não vê problemas em ter auditagem “para acabar com a versão que está posta na rua que tem fraude no sistema”, afirmou, referindo-se à Proposta de Emenda Constitucional em tramitação na Câmara. “Muito melhor uma averiguação matemática, calibrada, do que talvez uma eleição questionada.” O voto impresso tem sido defendido pelo presidente Jair Bolsonaro. “O que temos que afastar são as versões. Tem muita versão sobre voto impresso, polarização sobre voto auditável, tem muitas situações que a população tem tido informações muito divergentes”, afirmou.
Estadão
Nunca ouve!
Quem faz esse cabaré é gente do naipe de Renan, Dpvat, globo lixo fôia de sum palo, e a esquerdalhada derrotada.
Mas vai até 2026.
Sem dúvidas.
Eu só digo que um ladrão condenado govetna esse país quando eu vi.
Até lá, não entra na minha cabeça.
Correto. O deputado está destravando as pautas que interessam ao Brasil e que foram ignoradas pelo desprezível e insignificante Rodrigo Maia. O Lira demonstrações no Brasil e isso incomoda a esquerdalha.
Não há razão juridica, não há apoio de parlamentares e, principalmente, não há apoio POPULAR para impeachment. Só há a vontade da esquerdalha, que enche a boca de “democracia”, mas nunca aceitou a vontade do povo brasileiro, que ELEGEU Bolsonaro presidente contra tudo e todos. Por isso, ele é merecedor de ser chamado de MITO.
O que está ocorrendo é que o Centrão está “cozinhando” Bolsonaro em fogo baixo, e tornando-o cada vez mais refém dos seus interesses escusos. Só os fanáticos, os idiotas e os mal-intencionados não querem perceber isso.
O único fato determinante que o centrão levará em conta para abrir o processo é o fechamento das tetas das verbas. Money!!!!!
O berrante foi tocado… A boiada ta se aglomerando
Grande Deputado Lira, homem íntegro, honesto e competente, um dos melhores Presidente que a Câmara dos deputados Já teve até hoje , desde o fim do Regime Militar. Um estadista de peso, um democrata por vocação.
Oh, boiada toca o berrante Bozzo rachadinha.
Muito íntegro ! Condenado em segunda instância por corrupção ! Mestre das rachadinhas ! Foi o Minto que ensinou ele ou ele ao Minto ?
Defendendo ladrão vagabundo? Logo o bastião da moral comentarista oficial do blog. Que decepção. Hipocrisia que chama?