Política

“Não podemos banalizar o instrumento do impeachment. No caso de Bolsonaro, ainda não há uma comprovação que permita”, diz governador petista

Foto: Cristiano Mariz/VEJA

O governador do Piauí é um petista moderado, muito próximo a Lula e que não esconde o entusiasmo diante da perspectiva de o PT voltar ao Palácio do Planalto em 2023. Embora admita que há espaço para uma candidatura que represente a chamada terceira via, Wellington Dias acredita que a tendência, por enquanto, é mesmo a polarização entre Jair Bolsonaro e Lula — estratégia, ressalte-se, que atende aos interesses de ambos. Ao ser questionado sobre a possibilidade de impeachment, por exemplo, ele critica a banalização do instrumento e ressalta que ainda não vê provas suficientes para iniciar uma ação de destituição do presidente da República, embora seu partido tenha sido um dos signatários do mais recente pedido de impedimento. À frente do Consórcio Nordeste, grupo que reúne os estados da região, Dias afirma que a pressão dos governadores acelerou a vacinação no país, uma bem-sucedida contraposição à política do governo federal que ele avalia como “desastrosa”. Em entrevista a VEJA, olhando também para o passado, o governador admite que a candidatura à reeleição de Dilma Rousseff foi um erro, diz não ver problemas em firmar aliança com o chamado Centrão e revela que chegou a participar de conversas para a formação de uma insólita chapa com o tucano Aécio Neves (MG) com vistas às eleições presidenciais de 2010. A seguir os principais trechos.

O senhor segue a mesma linha dos oposicionistas de que o governo adotou uma política genocida no enfrentamento da pandemia? Ninguém pode negar que tivemos uma tragédia no Brasil. Cito um dado apenas: o Brasil tem 2,7% da população mundial e já alcançou mais de 13% do número de óbitos do mundo. O Brasil tem cerca de quatro vezes mais óbitos do que a proporção de sua população. É uma tragédia. Não seguir a ciência levou a essa tragédia. Não ter monitoramento, não ter a compra de insumos, não ter plano para prevenção e tratamento, não fazer a compra de vacina quando teve oportunidade, tudo isso junto levou a esse resultado desastroso.

O presidente teria deixado de fazer isso deliberadamente para matar as pessoas? Precisa ser analisado se o objetivo era causar as mortes ou se tinha mesmo alguém que acreditava que a propagação do vírus era uma forma de se livrar rápido do problema. A ciência negou isso o tempo inteiro. Se houve mesmo incentivo à propagação do vírus para se livrar da pandemia, foi uma política genocida. Vamos esperar o resultado da CPI.

Qual a impressão que o senhor tem do presidente Bolsonaro? Eu convivi com o deputado Jair Bolsonaro no Congresso. Nesse período atuamos em um mesmo bloco e mantivemos relação sempre respeitosa. O presidente precisa colocar o interesse do país acima das disputas políticas. Infelizmente, ele procura manter um tensionamento permanente. A disputa política fica sempre em primeiro plano e a pauta de interesse público em segundo.

E sobre o governo Bolsonaro? Além dos problemas no combate à pandemia, o que precisamos hoje na política é de diálogo. Na área econômica, não é possível acreditar apenas no livre mercado. Há necessidade de ter um plano, uma presença forte do governo estimulando o setor privado para que a gente tenha chance. O país está dependendo das commodities muito mais do que antes. Commodities que, sob o ponto de vista econômico, geram crescimento, mas não muito emprego e renda. Também estamos estragando nossas relações internacionais, metendo-nos o tempo todo em assuntos impróprios. A imagem do Brasil no exterior é péssima, especialmente por causa da política ambiental, da questão indígena, da forma como tratamos a segurança. O armamento vai na contramão da história. Em resumo: o governo é muito ruim.

Por que o eleitor deve acreditar que o PT é alternativa a todos esses problemas? Temos uma situação tão grave no Brasil que devemos priorizar o diálogo. Lula se coloca como alternativa pela sua reconhecida capacidade de dialogar, ouvir e tolerar. Há a necessidade de alguém com experiência democrática, alguém empenhado em fortalecer as instituições que foram atingidas nesse período. Há a necessidade de criar uma política de pacificação dentro do país, aliada a um plano que possa fortalecer a economia, gerar emprego e renda.

A corrupção não será um empecilho a esse projeto eleitoral do ex-presidente? Hoje é mais fácil responder sobre isso. Foram dezessete processos que criaram para o Lula e para outros líderes uma imagem de corrupção. Destes, catorze já foram arquivados. O que houve, na verdade, foi uma estratégia política coordenada pelo juiz Sergio Moro, que depois se tornou ministro do governo que ajudou a eleger com pretensões de ir ao Supremo. Eu sempre disse que a Lava-Jato era uma ação contra os líderes políticos e empresariais. Nós vamos defender o combate à corrupção, que ainda é grave no Brasil. Mas não dessa maneira.

O senhor fala como se não tivesse havido casos gravíssimos de corrupção durante os governos do PT. Pagou e pagará qualquer um que cometer crime de corrupção em nossos governos. Quem cometeu, quem a Justiça comprovou que cometeu, foi expulso do PT. O que precisa ser dito, em alto e bom som, é que, enquanto partido, continuamos defendendo a ideia de que quem cometer corrupção terá de pagar. O que não podemos é permitir o espetáculo processual, expondo pessoas inocentes.

O PT se corrompeu? Digo que pessoas do meu partido, em meio a 1,5 milhão de militantes, infelizmente, também foram para o descaminho.

Quem? O ex-ministro Palocci confessou em depoimentos, não sou eu quem o está julgando. Era uma pessoa preparada, com capacidade técnica extraordinária.

Apenas ele? O ex-ministro José Dirceu foi julgado, condenado e cumpriu pena, mas ele sustenta que não participou de nenhuma ilegalidade. No caso do mensalão, foram apresentadas apenas provas testemunhais.

O senhor acredita na formação de uma frente ampla para enfrentar o presidente Bolsonaro em 2022? Sinceramente, não. Um campo político com o apoio que tem o ex-presidente Lula dificilmente abrirá mão de utilizar essa vantagem. O que estou dizendo: é possível que o ex-ministro Ciro Gomes seja candidato? Sim. Que o campo do ex-presidente Fernando Henrique, Doria, Eduardo Leite, lancem candidato? Sim. Defendo o entendimento pensando no interesse maior.

Hoje o PT critica a aliança que o governo fez com o chamado Centrão, mas o partido fez a mesma aliança quando estava no poder. Em todos os lugares do mundo você governa com os partidos que ajudaram a construir a vitória. Qualquer presidente precisa confiar a composição de um governo a um conjunto de líderes. Evidentemente, o ideal é que as escolhas priorizem afinidade, conhecimento e experiência nas áreas de atuação. Fui governador entre 2003 e 2010, período em que Lula foi presidente. Vi de perto a capacidade dele de dialogar, construindo uma maioria no Congresso que permitiu a aprovação de projetos importantes. O que não pode é submeter o país a qualquer caminho que seja prejudicial ao interesse da população.

O senhor considera que as escolhas foram adequadas nos governos petistas? Tanto foram adequadas que isso foi o que gerou problemas, principalmente na gestão da presidenta Dilma. O conflito que ela enfrentou tinha a ver com determinados anseios de aliados que queriam indicação em determinadas áreas que não foram atendidas.

O senhor faz muitos elogios ao governo Lula, mas pouco fala sobre o governo Dilma, que foi destituída por um processo de impeachment. Dilma foi uma presidenta honesta, uma presidenta com elevado espírito público. Em 2009, eu avaliava que não seria uma tarefa fácil substituir um dos maiores presidentes da história deste país. Havia a necessidade de ter alguém que tivesse uma experiência maior em relação à política. Dilma foi eleita para o primeiro mandato e seguiu o programa daquele primeiro mandato. Em 2014, havia a oportunidade de uma alternância, mas o Lula nunca sugeriu isso a ela. Foi aí que começaram os problemas.

Lula errou ao não impor sua candidatura em 2014? O que o presidente Lula diz é que, quando houve a alteração constitucional prevendo a reeleição, Fernando Henrique exerceu esse direito. Ele também teve o direito à reeleição. Por isso, não seria razoável a primeira mulher presidente do Brasil não exercer esse direito. O problema é que era um momento muito tenso e exigia uma capacidade de diálogo, de articulação, realmente muito elevada, e ela tinha essa dificuldade.

Mas o que a ex-presidente poderia ter feito de diferente? Eu estava no Congresso Nacional, no Senado Federal, era líder do bloco de apoio ao governo da presidenta Dilma. Repito: uma pessoa honesta, uma pessoa de grande espírito público, mas tinha muitas dificuldades em relação aos líderes. Você não é obrigado a dizer sim aos pleitos que são apresentados. Mas é razoável que ouça, é razoável que receba e responda. E que responda com uma justificativa adequada e uma política de respeito. Olhando para trás, acho que, se Lula tivesse sido candidato em 2014, creio que não teríamos enfrentado os problemas que enfrentamos.

Defender o impeachment do presidente Bolsonaro é uma estratégia correta? Compreendo que a democracia prevê a figura do afastamento de um presidente da República, mas não podemos banalizar o instrumento do impeachment. Ou existe uma prova muito concreta, robusta, ou temos de respeitar a soberania da vontade popular. No caso de Bolsonaro, na minha opinião, ainda não há uma comprovação que permita o impeachment. Não duvido que venha a surgir. Se tiver desvios, especialmente nesse caso da Covaxin, aí muda tudo. Se o remédio necessário for o impeachment, vamos usar. Mas não podemos levar o país a aventuras.

É verdade que o senhor chegou a cogitar a possibilidade de formar uma chapa com Aécio Neves em 2010? Na época teve aquela dobradinha em Minas Gerais, de Lula e Aécio, o Lulécio. Esse diálogo foi aberto pela boa relação dele com o Lula, pela possibilidade de ele se filiar a um partido da nossa base e como um líder destacado, citado para ser candidato a presidente pelo campo político apoiado pelo Lula. Eu estava no segundo mandato de governador e meu nome era lembrado como alternativa para vice. Hoje eu brinco que ele perdeu a chance de ser presidente e ainda tirou a minha de ser vice.

Veja

Opinião dos leitores

    1. Não há e nunca vai ter.
      O que tem muito é cachorrada desses vagabundos.
      É melhor Jair se acostumando.
      Vai até 2026.
      Éssa quadrilha não manda mais no Brasil.
      Palhaços corruptos.

  1. Acho que a militância digital remunerada recebeu dinheiro, estão “endiabrados” hoje. Kkkkkkkk

  2. Os caras querem entregar o Brasil para corruptos defensores de ladrões e ficam na internet, conversando asneiras sobre um presidente honesto, competente, bem intencionado, patriota, religioso, trabalhador, sincero e boa praça. Preferem um canalha, cachaceiro, analfabeto, mentiroso, mal caráter, preguicoso, corrupto e lavador de dinheiro. Está muito fácil separar o joio do trigo.

  3. Seguindo a lógica dele e de muitos outros não vamos banalizar a prisão, vamos deixar o cara que cometeu crime cometer pelo menos uns 20 pra poder prender.

    A lei é clara, não existe meio termo, fez errado é prisão, fez errado é impeachement…

    O resto é conversinha de quem tem medo de banalizar isso ou aquilo e chegar a sua vez.

  4. Mais um defensor de bandidos, altamente seletivo. Fecha os olhos para o manancial de corrupção que assolou os governos do PT ao tempo em que tentar isentar os chefes da ORCRIM, o Zé “Daniel” Dirceu e o bandido mor, o vagabundo de 9 dedos. Para simplificar, do PT não escapa NENHUM, incluindo esse traste da reportagem.

  5. Tirar uma besta, pra assumir um cavalo?
    Deixa ele aí.
    Quero ver ele passar a faixa pra Lula. Aí as tripas são um nó de vez!

  6. Petistas sabidos. Batem em Bolsonaro não querem seu impeachment, porque sabem que é a única chance para voltar ao poder é enfrenta-lo no segundo turno. Estão morrendo de medo da terceira via, principalmente se for Moro.

    1. O ex juiz, assim como outros da mesma vertente, está “queimado” à direita e à esquerda. Essa tal 3a. via só interessa ao PT pois tende a tirar alguns votos da ÚNICA barreira que ainda protege o Brasil do caos, que é o presidente Bolsonaro. O PSDB não passa de um PT banhado, perfumado, que estudou mais um pouco e que prefere vinhos finos a um litro de 51.

    2. Eles batem no presidente porque sabem que ele é o único verdadeiramente diferente. O resto é tudo farinha do mesmo saco.

  7. Pro PT não interessa o impeachment. Acabaria com a candidatura Lula. Melhor concorrer com Bozo, é a determinação do chefe.

    1. Exatamente! O MINTO só tem chances de ganhar as eleições de 2022 contra Lulaladrão e vice versa…

  8. Um impeachment agora só vale pelo menos 01(um) ano e alguns meses. No próximo ano no voto, esse maluco ficará impedido por 04(quatro) anos. O que é melhor?

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Política

Walter Alves se reúne com presidente nacional do PT nesta terça (16); entre as pautas, está a sucessão do RN

Foto: Reprodução

O vice-governador do Rio Grande do Norte e presidente estadual do MDB, Walter Alves, tem agenda oficial em Brasília nesta terça-feira (16), quando participará de um encontro com o presidente nacional do PT, Edinho Silva.

Entre as pautas, está o alinhamento para a sucessão do Rio Grande do Norte, que ocorrerá em abril de 2026, quando a governadora Fátima Bezerra deixará deixar o cargo para disputar o Senado Federal.

A assessoria de Walter confirmou a viagem ao Blog do BG e informou que, além da reunião com o presidente nacional do PT, o vice-governador terá ainda uma série de encontros com lideranças políticas, sem detalhar os assuntos que serão tratados.

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Geral

Diretoria da Unimed confirma pró-rata para cooperados e anistia para diretores e conselheiros

Foto: Reprodução

Após a repercussão da reportagem do Blog do BG mostrando que o pró-rata está sendo aplicado apenas aos médicos cooperados, a diretoria da Unimed Natal divulgou comunicado interno confirmando a decisão. Segundo a nota, o pró-rata continua incidindo sobre consultas, cirurgias e demais atos médicos realizados pelos cooperados.

Já o pró-labore de diretores e conselheiros ficou fora da divisão do prejuízo. A própria diretoria afirma que a medida foi tomada por decisão do Conselho de Administração, com base no entendimento de que funções executivas e deliberativas devem ter tratamento diferente da atividade assistencial.

Abaixo, a nota na íntegra:

Algumas manifestações recentes têm comparado decisões da atual gestão com práticas adotadas em gestões anteriores, especialmente em relação à incidência de pró-rata sobre o pró-labore da Diretoria.

É importante esclarecer que o Estatuto da Unimed Natal não obriga nem veda a incidência de pró-rata sobre o pró-labore, tratando-se, portanto, de uma decisão de governança, que pode variar conforme o entendimento de cada gestão, desde que tomada de forma legítima.

A atual gestão, por deliberação do Conselho de Administração, entendeu que se deve diferenciar o trabalho executivo e deliberativo com o trabalho assistencial. O pró-rata permanece incidindo normalmente sobre consultas, cirurgias e demais atos médicos realizados pelos cooperados — inclusive pelos diretores quando atuam como médicos assistenciais.

Além disso, o exercício de funções executivas e de conselho envolve responsabilidade civil, administrativa e patrimonial, com exposição direta a riscos institucionais relevantes, inclusive aqueles decorrentes de eventuais medidas regulatórias e de fiscalização por órgãos externos, como a ANS. Essa responsabilidade exige um tratamento próprio, distinto da atividade assistencial.

Em síntese: quando o cooperado atua como médico, incide pró-rata; quando atua como gestor eleito para função administrativa e deliberativa, exerce um papel de responsabilidade institucional, de natureza distinta da assistência.

Essa decisão foi tomada de forma colegiada, está amparada no Estatuto, segue boas práticas de governança e tem como objetivo proteger a cooperativa, seus cooperados e a sustentabilidade institucional da Unimed Natal.

Solicitamos que este comunicado não seja encaminhado externamente. Sua circulação restrita protege a imagem da nossa cooperativa.

Atenciosamente,
Conselho de Administração | Unimed Natal

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Geral

VÍDEO: Pirangi recebe a HiLIFE RUN — Summer Edition no dia 10 de janeiro: corrida, música e energia para começar o verão em grande estilo

Imagens: Divulgação

No dia 10 de janeiro, o verão ganha vida em Pirangi com a HiLIFE RUN — Summer Edition, a primeira corrida de rua da temporada.

Com percursos de 5km e 10km, o evento vai além da corrida tradicional: é uma verdadeira experiência com música, ativações e encontros, criando uma atmosfera única para quem vive o esporte de forma leve e intensa.

A prova promete ser o ponto de encontro para os corredores que buscam mais do que apenas performance, mas também um momento de sofisticação, movimento e a energia perfeita para celebrar o melhor do verão.

Acompanhe @acorridadoverao e prepare-se para viver uma experiência inesquecível!

 

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Saúde

Hospital do Coração de Natal é o primeiro estabelecimento privado do RN a atender pacientes do SUS pelo Agora Tem Especialistas

Foto: Carmen Felix/Assecom-RN

O Hospital do Coração de Natal passou a ser o primeiro hospital privado do RN autorizado a atender pacientes do SUS por meio do programa federal Agora Tem Especialistas. A parceria foi formalizada nesta segunda-feira (15), em Natal, e permite ampliar o atendimento oncológico no estado.

Pelo acordo com o Ministério da Saúde, o hospital vai oferecer mais de 4.380 consultas, exames e cirurgias contra o câncer por ano, o equivalente a 365 atendimentos por mês. Em troca, a unidade converte R$ 1,2 milhão em dívidas tributárias em serviços de saúde prestados à população potiguar.

A proposta do programa é usar créditos tributários para ampliar a rede de atendimento do SUS, reduzindo filas e o tempo de espera por especialidades. Segundo o Ministério da Saúde, a assinatura do contrato é a última etapa burocrática antes do início efetivo dos atendimentos no hospital privado.

Além de Natal, outros nove hospitais privados e filantrópicos em estados como Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais e RS também aderiram ao programa.

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Geral

Aeroporto de Natal dispara em ranking nacional e vira o 4º melhor do Brasil

Foto: Divulgação

O Aeroporto Internacional de Natal fechou novembro como o 4º melhor aeroporto do Brasil entre os 20 maiores do país, segundo a Pesquisa Nacional de Satisfação do Passageiro, levantamento oficial do setor de aviação. O terminal de São Gonçalo do Amarante alcançou nota 4,60, ficando atrás apenas de Florianópolis, Vitória e mais um aeroporto no topo do ranking.

Os passageiros destacaram limpeza geral, sanitários, conforto da sala de embarque, facilidade no desembarque e disponibilidade de tomadas. No quesito limpeza dos banheiros, o Aeroporto de Natal ficou em 1º lugar no Brasil, um dos pontos mais sensíveis para quem viaja.

Parte do bom resultado vem de ações práticas, como o combate ao transporte clandestino, feito em parceria com Demutran, Polícia Militar e DER, além de melhorias estruturais promovidas pela Zurich Airport Brasil, nova concessionária do terminal.

A pesquisa é realizada diariamente pelo Ministério de Portos e Aeroportos e avalia 21 indicadores, com notas de 1 a 5 dadas pelos próprios passageiros. O desempenho reforça o Aeroporto de Natal como referência nacional em gestão, conforto e qualidade de serviço.

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Geral

VÍDEO: Vendaval derruba Estátua da Liberdade da Havan no RS

Imagens: Reprodução

Uma réplica da Estátua da Liberdade instalada em frente a uma loja da Havan em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), foi derrubada na tarde desta segunda-feira (15) após a passagem de um forte temporal. A estrutura, com cerca de 24 metros de altura, não resistiu às rajadas intensas de vento e tombou completamente.

O município está sob alerta laranja da Defesa Civil do RS, que prevê tempestades, ventos fortes e possibilidade de granizo. Em nível estadual, o alerta é vermelho, com rajadas que podem ultrapassar os 90 km/h, aumentando o risco de danos e acidentes.

O temporal provocou uma série de transtornos na Grande Porto Alegre, como queda de árvores, danos materiais e interrupções no fornecimento de energia elétrica em várias cidades. Em Guaíba, a queda da estrutura chamou atenção pela dimensão e pelo simbolismo do monumento.

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Política

Moraes aciona Ministério da Justiça para pedir extradição de Ramagem nos EUA

Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que o Ministério da Justiça formalize o pedido de extradição do deputado federal Alexandre Ramagem, que está nos Estados Unidos. A ordem foi dada após o processo que condenou o parlamentar transitar em julgado no dia 25 de novembro, segundo informações do Metrópoles.

Ramagem foi condenado a 16 anos e 1 mês de prisão por participação na chamada “trama golpista” e deixou o Brasil antes de ser preso. Segundo a decisão, a Secretaria Judiciária do STF deve enviar ao Ministério da Justiça toda a documentação exigida pelo tratado de extradição entre Brasil e EUA, com descrição detalhada dos fatos, penas e dados pessoais, traduzida oficialmente para o inglês.

A Polícia Federal investiga como o deputado saiu do país. A suspeita é que Ramagem tenha fugido de forma clandestina pela Guiana, sem passar por controle migratório, seguindo de Georgetown para Miami, onde estaria desde setembro. A rota foi confirmada pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.

No fim de semana, a PF prendeu em Manaus um investigado suspeito de ajudar na fuga. Mesmo com passaporte diplomático válido até 2027, Ramagem teve salário e cota parlamentar bloqueados por decisão do STF, que agora tenta trazê-lo de volta ao Brasil para cumprir a pena.

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Geral

Jeitinho não colou: PRF flagra motorista tentando esconder placa na BR-101, em Natal

Foto: Divulgação/PRF

A PRF flagrou, na tarde desta segunda-feira (15), um motorista tentando driblar a fiscalização no km 96 da BR-101, em Natal. Para esconder a placa traseira do carro, ele usou uma bandeira de time de futebol — artifício criativo, mas totalmente ilegal.

A abordagem ocorreu durante ronda de rotina. Ao verificar o veículo, os agentes constataram que a tentativa de camuflagem tinha um motivo claro: o licenciamento estava vencido, irregularidade que já configura infração gravíssima.

O condutor foi autuado por duas infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro. A placa encoberta e o licenciamento vencido renderam duas multas gravíssimas, somando R$ 586,94 e 14 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O carro chegou a ser retido, mas o motorista quitou os débitos antes da chegada do guincho. O veículo foi liberado, mas as autuações permaneceram, reforçando o alerta da PRF: tentar enganar a fiscalização só aumenta o prejuízo — no bolso e na habilitação.

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Geral

INTERSOLIS alerta: aumento silencioso na conta de energia já impacta consumidores do RN

Nos últimos meses, um aumento considerado “silencioso” no valor da energia elétrica tem chamado a atenção da INTERSOLIS, que acompanha de perto as contas de consumidores em todo o Rio Grande do Norte.

Embora muita gente não tenha percebido de imediato, pequenos acréscimos somados a novas tarifas e ajustes estão elevando significativamente o valor final pago por residências, comércios e indústrias.

Segundo a INTERSOLIS, esse tipo de aumento gradual costuma passar despercebido até que o cliente sente o impacto direto no orçamento — e quando isso acontece, já perdeu meses de economia.

A empresa reforça que a energia solar continua sendo a alternativa mais segura para quem quer estabilizar seus gastos e se proteger de novos reajustes, que tendem a continuar mesmo sem grande divulgação.

O alerta é claro: quem ainda não revisou seus custos de energia está perdendo dinheiro.

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Geral

VÍDEO: Forças de segurança fazem operação de saturação contra facções em Macaíba

As forças de segurança do Rio Grande do Norte realizaram uma operação de saturação em Macaíba, na Grande Natal, como parte da ofensiva contínua contra facções criminosas que atuam no estado. A ação foi coordenada pelo 11º BPM, com apoio do 3º BPM, Polícia Civil e do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM).

O policiamento ocorreu em comboio, com reforço aéreo do helicóptero do CIOPAER, concentrando esforços no Centro da cidade e em áreas adjacentes marcadas por confrontos recentes. O objetivo foi ampliar a presença ostensiva, inibir o crime organizado e retomar o controle de territórios sensíveis.

A Prefeitura de Macaíba acompanhou a operação com serviços de limpeza urbana, incluindo a remoção e pintura de pichações associadas a facções criminosas. Ao todo, foram empregadas cinco viaturas da Polícia Militar, duas da Polícia Civil e dois veículos da gestão municipal.

A ação integra uma série de operações estratégicas das forças de segurança no enfrentamento direto às facções no RN, reforçando a presença do Estado e a pressão constante sobre grupos criminosos que tentam impor o medo à população.

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