O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que não pode “passar por cima do Supremo”, em referência à decisão da Corte que delegou a estados e municípios determinarem medidas restritivas de circulação em função da pandemia de coronavírus. Bolsonaro, que é a favor da reabertura do comércio, respondeu a uma apoiadora que chamou de “palhaçada” o posicionamento de governadores e do Supremo Tribunal Federal (STF).
– A senhora falou aval do STF, verdade. Eu não posso passar por cima do Supremo. Inclusive, (os governadores e prefeitos) estão aumentando as medidas protetivas. Já está na casa de 10 milhões de desempregados formais no Brasil. Brasil não está em crise ainda por causa dos R$ 600, senão o pessoal tava com fome aí, fazendo… – disse Bolsonaro, referindo-se ao auxílio emergencial pago pelo governo.
Assim como em outras ocasiões, o presidente procurou se desvencilhar do aumento do desemprego, que, segundo ele, é responsabilidade de governadores e prefeitos que determinaram a suspensão de atividades comerciais. Na terça-feira, Bolsonaro já havia afirmado que o desemprego havia chegado a um nível “insustentável” e que o auxílio do governo estava evitando uma onda de “saques e violência”. O presidente acrescentou que, se a atividade econômica não for retomada totalmente em dois meses, o país terá “problemas seríssimos”.
– Já estou vendo matéria na imprensa sobre o desemprego. Daqui a pouco vão dizer que eu sou responsável pelo desemprego – afirmou Bolsonaro.
O q choca mais ?O no.de mortes ou o no.de desempregados?Vejam essa fala do prefeito de Teresina:Os economistas sabem como ressuscitar a economia ,mais os médicos não sabem ressuscitar 1 vida.Reflitam.Será q ele o Presidente sabe o no.de mortos?O de desempregados ele sabe.
Tenham paciência. Bolsonaro vai liberar o vídeo da reunião com Moro assim que entregar as provas de fraude na eleição, o teste negativo para o Covid-19 e os dados de inteligência do plano de Maia, Doria e STF contra ele.
Vc esqueceu de mencionar, também, a apresentação das provas da inocência do maior ladrão da história deste país.
8536 mortes confirmadas por corona vírus no Brasil. Isso é cerca de 34 vezes o n° de mortos em Brumadinho, 35 vezes no caso do incêndio da Boate Kiss, 38x as vítimas da queda do avião da Air France e 46x o n° de vítimas fatais no edifício Joelma. E tem gente fazendo festinha…
Com a chuva que cai em Natal, a Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) divulgou boletim na manhã deste sábado informando sobre eventuais pontos de atenção em vias da cidade.
De acordo com a Secretaria, as vias que apresentarem situações de alagamentos, serão classificadas como
transitáveis e intransitáveis, sendo devidamente atualizadas caso haja mudanças.
Até às 7h, seis pontos foram observados na cidade sendo três considerados transitáveis e três intransitáveis.
São eles:
● Rua Presidente Sarmento – Alecrim (próximo ao mercado)
○ Situação: Intransitável
● Av. Nevaldo Rocha, entre a linha férrea e a Av. Cel. Estevam
○ Situação: Transitável
● Av. Adolfo Gordo com Av. Cap. Mor Gouveia
○ Situação: Transitável
● Av Lima e Silva ao lado da lagoa de São Contrado
Situação: Intransitável
● Av Cel Estevam com Av Antônio Basílio
○ Situação: Transitável
● Av Solange Nunes ao lado da Unimetais
Situação: Intransitável
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nessa sexta-feira (20) que o coronel Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), receba visitas de familiares no batalhão onde está preso.
A determinação vale para a esposa, filhos, pais e irmãos de Câmara. Além de presencialmente, eles também podem se reunir virtualmente com o militar, desde que obedecendo as regras do local da prisão. Outras visitas, que não sejam dos advogados que possuam procuração, devem ser previamente autorizadas por Moraes.
A prisão preventiva de Câmara foi determinada pelo magistrado na última quarta-feira (18). No dia seguinte, o STF decidiu manter a prisão do coronel após a realização da audiência de custódia. O militar está preso no Batalhão da Polícia do Exército de Brasília.
O advogado Eduardo Kuntz informou à CNN que a defesa técnica vai recorrer por meio de agravo regimental na próxima segunda-feira (23), “demonstrando a ilegalidade da prisão e aguardando que ele seja solto imediatamente”.
Câmara é réu na ação penal que investiga o planejamento de um suposto golpe de Estado no país no contexto das eleições de 2022. Ele foi preso por tentativa de obstruir a investigação.
A decisão da prisão ocorreu após Kuntz informar ao STF ter conversado com o tenente-coronel Mauro Cid sobre o seu acordo de delação. Diante disso, Moraes também determinou a abertura um inquérito contra o coronel e seu advogado.
De acordo com ministro, ambos tentaram obter dados sigilosos relativos ao acordo de colaboração premiada — o mesmo motivo que levou à prisão preventiva do general Walter Braga Netto.
O ministro determinou que Câmara, Kuntz e Cid sejam ouvidos pela Polícia Federal (PF) em até 15 dias.
Moraes observou que Kuntz teve “conversas realizadas pelo Instagram e por meio de contatos pessoais na Sociedade Hípica de Brasília” no período em que o coronel estava preso.
O próprio advogado disse ao Supremo que teria falado com Cid por meio de um perfil com o nome de “gabrielar702”, quando o tenente-coronel estava proibido de usar as redes sociais. As conversas foram publicadas pela revista Veja.
Quem é Marcelo Câmara
Especialista em Operações Especiais e analista de inteligência, com formação nas Forças Especiais do Exército, Câmara se formou em Ciências Militares e em Administração (curso de Formação de Oficiais) pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) de Resende, no Rio de Janeiro, em 1992.
Durante seis anos, ele atuou na Amazônia, onde comandou uma organização militar. Nesse período, esteve em treinamentos e eventos de caráter nacional.
Além disso, o coronel participou em ações sobre administração pública.
Posteriormente, o militar foi nomeado oficial de gabinete do Comandante do Exército, em 2015. Já em 2018, teve a função de Assessor Parlamentar do Gabinete do Comandante do Exército. Em seguida, tomou o posto de assessor de Bolsonaro.
As Forças Armadas do Irã lançaram um novo ataque com mísseis balísticos contra Israel na tarde desta sexta-feira, 20. Segundo o Exército israelense, ao menos 35 mísseis foram disparados contra as cidades de Haifa, Bersheeva e Tel-Aviv.
Em Nova York, o Conselho de Segurança da ONU também se reuniu nesta sexta para discutir o confronto entre Israel e Irã. Antonio Guterres alertou para o risco de a guerra sair de controle.
“Não estamos caminhando lentamente em direção a uma crise, estamos correndo em direção a ela”, disse o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ao Conselho de Segurança em Nova York. Ele pediu a Israel e ao Irã que resolvessem suas diferenças pacificamente.
O ataque em Haifa teve como principal alvo a área do porto da cidade, um dos principais em Israel. Grandes colunas de fumaça foram vistas na região, depois de o sistema de defesa aéreo israelense não conseguir interceptar todos os mísseis balísticos iranianos.
Sarit Golan-Steinberg, vice-prefeito de Haifa, disse que edifícios próximos ao principal porto da cidade foram danificados após um míssil iraniano ter caído nas proximidades. “Estamos indo de prédio em prédio para avaliar os danos”, disse. Em resposta, a Força Aérea israelense atacou baterias antiaéreas no sudoeste iraniano.
O Irã atacou ainda instalações militares e centros de apoio operacional em ataques noturnos contra o centro de Israel e a área do Aeroporto Ben Gurion, informou a Guarda Revolucionária Islâmica em um comunicado publicado pela mídia estatal iraniana. O país utilizou drones Shahed-136 e mísseis de propulsão sólida e líquida, segundo o documento.
No início do sábado, as Forças de Defesa de Israel disseram que a força aérea israelense havia iniciado ataques no centro do Irã visando o que disseram ser locais de armazenamento e lançamento de mísseis.
No centro-norte do Irã, em Qom, um ataque israelense atingiu o quarto andar de um prédio, matando um adolescente de 16 anos e ferindo outros dois, que foram transferidos para centros médicos, informou um porta-voz do governo provincial de Qom em um comunicado divulgado pela IRNA, a agência de notícias oficial do Irã.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que Saeed Izadi, comandante do Corpo Palestino da Força Quds do Irã, também foi morto em um ataque a um apartamento em Qom. Izadi “financiou e armou o Hamas” antes dos ataques de 7 de outubro, disse Katz, chamando o ataque de “uma grande conquista para a inteligência israelense e a Força Aérea”.
O líder da segunda brigada de veículos aéreos não tripulados do IRGC, que estava envolvido em ataques de drones contra Israel a partir do sudoeste do Irã, foi morto nos ataques de sexta-feira, segundo as Forças de Defesa de Israel.
O chefe do exército de Israel, o general Eyal Zamir, alertou para que a população se prepare para uma “guerra longa” contra o Irã. A mensagem foi dada em meio aos ataques do oitavo dia de conflito entre israelenses e iranianos. “Lançamos a campanha mais complexa da nossa história”, disse o general. “Devemos nos preparar para uma campanha prolongada. Apesar dos avanços importantes, dias difíceis nos aguardam.”
Entre os avanços, segundo Zamir, está a redução do arsenal iraniano. Antes da operação, o Irã possuía cerca de 2,5 mil mísseis terra-terra e planejava produzir outros 5,5 mil nos próximos dois anos, e estava promovendo avanços no campo nuclear – que Israel diz, sem apresentar provas, que caminhava para a fabricação de uma bomba atômica, embora Teerã negue que o programa tenha fins militares.
Reunião na ONU
Vasili Nebenzya, embaixador da Rússia na ONU, acusou os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, a França e a Alemanha de espalharem a “invenção infundada” de que o Irã planejava construir armas nucleares.
Na reunião do Conselho de Segurança, ele disse que essas nações e a AIEA, órgão da ONU responsável pela fiscalização nuclear que declarou que o Irã havia violado o tratado de não proliferação, eram “cúmplices” dos ataques israelenses.
Negociações em Genebra
Os ataques ocorrem em meio a negociações entre diplomatas iranianos e europeus que discutem o programa nuclear iraniano e o futuro do conflito em Genebra, na Suíça.
Apesar da disposição em negociar, os principais líderes iranianos condicionam o sucesso das negociações ao fim das hostilidades de Israel, que lançou um ataque na semana passada com o objetivo de destruir o programa nuclear iraniano.
Protestos no Oriente Médio
Milhares de pessoas no Iraque, Líbano e Irã – países de maioria xiita – foram às ruas na sexta-feira de preces para protestar contra a guerra.
Em Teerã, capital do Irã, multidões saíram das mesquitas e invadiram as praças centrais, pisoteando e queimando bandeiras israelenses e americanas enquanto erguiam retratos do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei. Gritos de “Morte a Israel” e “Morte aos Estados Unidos” ecoaram da multidão de manifestantes enquanto marchavam no que a mídia estatal iraniana chamou de protestos de “raiva e vitória”.
A Sétima Turma do Tribunal do Trabalho (TST) determinou que o Pão de Açúcar pague R$ 10 mil de indenização a um padeiro acusado de trabalhar embriagado por justa causa. A decisão da corte aumentou o valor definido anteriormente, que era de R$ 5 mil. Os magistrados entenderam que houve excessivo rigor da empresa. A decisão foi unânime.
O padeiro foi contratado em 2113 e demitido em 2020 por suposta embriaguez. O advogado do funcionário, no entanto, requereu reintegração e indenização por danos morais alegando que a demissão teve como motivação a descriminação, por se tratar de um homem negro aliada à sua condição depressiva e do quadro de alcoolismo.
As doenças teriam piorado com o aumento de cobranças por cumprimentos de metas de produção de alimentos na padaria do supermercado em decorrência da pandemia de covid-19. Ainda segundo a defesa do padeiro, a condição de saúde estaria comprovada pelos remédios utilizados por ele, além do acompanhamento no Alcoólicos Anônimos.
O Pão de Açúcar afirmou nos autos que desconhecia que o padeiro tinha problemas com alcoolismo e que o motivo da dispensa foi ele ter ido trabalhar embriagado, conforme demonstrado por vídeos.
Ao contestar as provas apresentadas pela empresa, a defesa do padeiro disse que os vídeos mostram que ele apresentava nítida dificuldade de se locomover, com tontura e mal estar causados pela medicação que tomava. “Tontura, cefaléia, sonolência, desmaios, vertigem e mal estar, fazem parte do rol de efeitos colaterais e podem confundir-se facilmente com a embriaguez, o que não era o caso”, argumentou.
No TST, o relator do processo, ministro Cláudio Brandão, considerou que o dano a ser reparado envolvia não apenas a reversão da dispensa discriminatória, mas também a doença do trabalhador, “que tem compulsão pelo consumo de álcool, e este lhe provoca sofrimento e perda de controle”. Ao chegar à conclusão de que o valor de R$ 5 mil foi irrisório e propor sua majoração, o relator usou como referência inicial indenizações arbitradas em casos semelhantes e, em seguida, levou em conta circunstâncias do caso concreto.
Procurado, o Pão de Açúcar não se manifestou sobre o assunto. O espaço permanece aberto para eventuais posicionamentos.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sinalizou nesta sexta-feira (20) à Fifa o interesse em sediar a Copa do Mundo de Clubes de 2029.
A manifestação foi feita durante a Cúpula Executiva de Futebol, em Miami, em reunião entre o presidente da CBF, Samir Xaud, e os dirigentes Gianni Infantino e Mattias Grafström, presidente e secretário-geral da Fifa.
A notícia foi publicada inicialmente pelo jornal O Globo e confirmada pelo CNN Esportes. Fontes ligadas à CBF destacaram que o encontro teve um clima positivo e reforça um movimento estratégico de aproximação com a Fifa.
Segundo apurou a reportagem, a proposta foi bem recebida pelos dirigentes da entidade máxima do futebol. No momento que esta publicação foi ao ar, a CBF oficializou a candidatura para sediar o Mundial de Clubes.
“Tudo começou com uma conversa de apresentação. Falei dos meus objetivos à frente da CBF e disse que queremos estar mais próximos da FIFA. Elogiei o evento e o nível dos clubes brasileiros e, por fim, coloquei o país à disposição para receber a próxima Copa do Mundo. O presidente Gianni Infantino ficou muito feliz, disse que é totalmente possível. Agora vamos trabalhar para que dê certo. Vai ser um golaço”, declarou Samir Xaud.
O momento é considerado oportuno: o país vai sediar a Copa do Mundo Feminina em 2027, o que amplia a viabilidade logística e financeira de realizar outro grande evento da Fifa em sequência, aproveitando estruturas e equipes já mobilizadas.
A estratégia é semelhante à adotada pelos Estados Unidos, que neste ano recebem a primeira edição do novo Mundial de Clubes e, em 2026, vão organizar a Copa do Mundo de seleções ao lado de Canadá e México.
Nos bastidores, o bom desempenho dos clubes brasileiros na edição atual e a alta audiência dos jogos no país também pesam a favor da candidatura. A empolgação da torcida brasileira, frequentemente destacada por Infantino em suas redes sociais, é vista com bons olhos pela Fifa.
Apesar da movimentação brasileira, o cenário ainda é competitivo. Nos bastidores, há inclusive quem defenda a realização de uma segunda edição nos Estados Unidos, como forma de manter interesses comerciais e patrocinadores no país. Além disso, candidaturas da Europa e da Austrália também devem concorrer no pleito. A escolha da sede ainda não tem cronograma definido por parte da Fifa.
Como ficaria o Mundial de Clubes no Brasil?
Caso o Brasil seja confirmado como anfitrião, terá direito a uma vaga extra no torneio, provavelmente para o campeão brasileiro de 2028. Além disso, os vencedores da Libertadores entre 2025 e 2028 estarão garantidos, junto a dois times definidos por ranking da Conmebol.
A Copa do Mundo de Clubes de 2029 está prevista para acontecer entre junho e julho, com 32 equipes, repetindo o modelo estreado neste ano. Entretanto, a Fifa estuda a possibilidade de expandir o torneio de clubes para 48 times, formato que seguirá a Copa do Mundo de seleções a partir de 2026.
Pesquisa Datafolha apontou que 59% dos brasileiros prefeririam trabalhar por conta própria, ante 39% que se sentem melhor contratados por empresa.
O levantamento apontou também que, desde 2022, cresceu de 21% para 31% o número de pessoas que consideram mais importante ganhar mais do que ser registrado. Já os que valorizam a CLT mesmo com salário menor caíram de 77% para 67% nesse intervalo de tempo.
Os que declaram não saber foram 2% nos levantamentos de 2022 e deste ano.
Nos dois anos, as pesquisas foram realizadas presencialmente em todo o Brasil, com margem de erro de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. A deste ano aconteceu entre os dias 10 e 11 de junho e ouviu 2.004 pessoas em 136 municípios; a de 2022 escutou 2.026 pessoas nos dias 19 e 20 de dezembro em 126 municípios.
Já a pergunta sobre o que é melhor, ser contratado por uma empresa ou ser autônomo, foi feita pela primeira vez neste ano, o que impede a comparação desse quesito.
A preferência por trabalhar por conta própria aparece em todas as faixas etárias e é maior entre os mais jovens. Entre os que têm de 16 a 24 anos, 68% acham melhor ser autônomo, contra 29% que preferem o emprego. Entre os 60+, as fatias são de 50% e 45%, respectivamente.
São mais propensos a escolher o trabalho por conta própria aqueles que declaram simpatia pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro: 66% deles preferem ser autônomos, contra 33% que veem mais vantagem na contratação. Entre os que declaram simpatia pelo PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as porcentagens são 55% e 43%, respectivamente.
A fatia dos que valorizam mais trabalhar por conta própria que ser empregado é expressiva entre aqueles que não consideram importante a carteira assinada se a remuneração for maior: chega a 85%, contra 13% que, nesse grupo, veem mais importância nas regras da CLT, mesmo que com salário menor.
Essa valorização do trabalho formal sobre o informal, mostra a pesquisa, é maior nas regiões Nordeste (69%), Sudeste (67%) e Sul (66%). Os percentuais caem no caso das regiões Centro-Oeste e Norte, ambas com 62%.
Segundo Daniel Duque, economista e pesquisador do FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), essa perda de importância da CLT está relacionada a aspectos culturais, como a popularização do trabalho remoto após a pandemia —que vem sendo revertido pelas empresas nos últimos anos a contragosto do trabalhador.
Para o especialista, o movimento também está relacionado com a taxa de desemprego nas mínimas históricas: 6,6% no trimestre encerrado em abril, de acordo com a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE.
“Com o mercado de trabalho aquecido, os trabalhadores percebem que teriam espaço para ganhar mais, mas isso não é possível pelos encargos trabalhistas elevados, que acabam sendo um entrave a aumentos mais expressivos nos salários”, avalia.
O crescimento dos empregos em aplicativos de transporte, entrega ou venda online também afeta esse movimento, segundo Duque. “Cada vez mais os trabalhadores querem uma ocupação em que podem trabalhar somente o que estão dispostos naquele momento”, afirma.
A pesquisa Datafolha revelou ainda que as mulheres consideram mais importante trabalhar com carteira, com 71% do total, contra 62% dos homens.
Ao mesmo tempo, os mais velhos também priorizam mais o vínculo formal, com 68% e 79% dos brasileiros considerando essa opção mais importante nas faixas etárias entre 45 e 59 anos e acima de 60 anos, respectivamente.
Outro achado da pesquisa é que, quanto menor a renda, maior a importância dada à carteira de trabalho assinada. Entre aqueles que recebem até dois salários mínimos, o percentual dos que julgam o vínculo formal mais importante é de 72%, contra apenas 56% daqueles que ganham mais de 10 salários mínimos.
As diferenças aparecem também nos recortes por escolaridade: aqueles com ensino fundamental são os que mais consideram um emprego CLT mais importante (75%), contra 66% do ensino médio e 59% dos trabalhadores com ensino superior.
Quando o recorte é por ocupação, os aposentados (80%) e os funcionários públicos (72%) são os que são mais favoráveis à ocupação formal. Por religião, 71% dos católicos são mais favoráveis ao emprego CLT, contra 64% dos evangélicos.
“A CLT é muito boa para proteger trabalhadores de baixa qualificação, que através dela têm acesso a benefícios como férias e 13º salário aos quais dificilmente teriam acesso em uma ocupação informal”, explica Duque.
O recorte por partido político também tem bastante peso na hora de elencar qual a prioridade do tipo de trabalho.
No caso dos eleitores do PT (Partido dos Trabalhadores), partido do presidente Luís Inácio Lula da Silva, 73% acreditam que o melhor é ter um vínculo formal, enquanto esse percentual se reduz a 54% no caso dos eleitores do PL (Partido Liberal), partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Entre os que avaliam Lula como ótimo/bom, o percentual dos que consideram importante o emprego com carteira de trabalho assinada é de 76%, para 71% dos brasileiros com avaliação regular do presidente e 57% de ruim/péssimo.
A pesquisa Datafolha também mediu o interesse pela CLT dependendo do sentimento em relação ao Brasil. Entre os otimistas com o país, o percentual dos que consideram a CLT mais importante foi de 72%, para 70% dos hesitantes e 62% dos pessimistas.
Na avaliação de Duque, a tendência é que esse movimento de perda de importância da carteira de trabalho assinado se aprofunde cada vez mais. Ele antevê uma pressão política acentuada para a redução dos encargos trabalhistas.
“Acredito que vai crescer a pressão política para redução dos encargos trabalhistas, já que a CLT atualmente está pouco atrativa para os trabalhadores um pouco mais qualificados que a média”, avalia. “E os mais jovens vão tomando conta do mercado de trabalho, e estão em busca de maior flexibilidade.”
Em conversa com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), lideranças da Câmara dos Deputados reclamaram do “jogo casado” entre o governo Lula e o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, sobre o tema das emendas parlamentares.
Os líderes apresentaram as queixas aos ministros durante reunião no dia 16 de junho, na residência oficial da presidência da Câmara, em Brasília.
O teor da conversa foi revelado ao jornal Folha de S. Paulo por três líderes que participaram da reunião.
Segundo a Folha, um dos líderes disse que o grupo transmitiu aos ministros a mensagem de insatisfação que circula no plenário da Câmara. Os dois ministros teriam negado qualquer interferência do Executivo nesse sentido.
Ações de Dino geraram reação de Motta e Alcolumbre contra o governo
Na semana passada, a relação entre o Congresso e o governo Lula voltou a ficar tensa depois de Flávio Dino cobrar explicações sobre a execução de emendas parlamentares “paralelas”.
A principal queixa dos parlamentares diz respeito à estagnação dos repasses de emendas. Deputados e senadores acusam o governo de não liberar nenhum recurso previsto para 2025.
Depois da cobrança de Dino, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), telefonaram à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para avisar que iriam paralisar as pautas de interesse do Planalto no Congresso.
Esta semana, o governo Lula sofreu uma série de derrotas na Câmara mesmo depois de turbinar empenhos de emendas. Até deputados de partidos que ocupam ministérios votaram contra propostas de interesses do governo.
Israel afirmou no sábado (21) ter matado um comandante veterano iraniano enquanto os dois países trocavam ataques, um dia depois de Teerã afirmar que não negociaria seu programa nuclear enquanto estivesse sob ameaça e a Europa tentasse manter as negociações de paz vivas.
Saeed Izadi, que liderava o Corpo Palestino da Força Quds, o braço internacional da Guarda Revolucionária Iraniana, foi morto em um ataque em um apartamento na cidade iraniana de Qom, disse o ministro da Defesa israelense, Israel Katz.
Chamando o assassinato de “uma grande conquista para a inteligência israelense e a Força Aérea”, Katz afirmou em um comunicado que Izadi havia financiado e armado o grupo militante palestino Hamas antes de seu ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza.
A Guarda Revolucionária afirmou que cinco de seus membros foram mortos em ataques a Khorramabad, de acordo com reportagens da mídia iraniana que não mencionaram Izadi, que estava nas listas de sanções dos Estados Unidos e do Reino Unido.
A mídia iraniana comunicou no sábado que Israel atacou um prédio em Qom, com relatos iniciais de um jovem de 16 anos morto e dois feridos.
Além disso, a agência de notícias iraniana Fars informou que Israel também atacou a instalação nuclear de Isfahan, uma das maiores do país, mas não houve vazamento de materiais perigosos.
Ali Shamkhani, um aliado próximo do líder supremo do Irã, disse ter sobrevivido a uma investida israelense. “Era meu destino ficar com um corpo ferido, então fico para continuar sendo a razão da hostilidade do inimigo”, disse ele em uma mensagem veiculada pela mídia estatal.
Na manhã de sábado, o exército israelense alertou sobre um bombardeio de mísseis vindos do Irã, acionando sirenes de ataque aéreo em partes do centro de Israel, incluindo Tel Aviv, bem como na Cisjordânia ocupada por Israel. Não houve relatos de vítimas.
Programa nuclear do Irã
Israel começou a atacar o Irã em 13 de junho, alegando que seu inimigo de longa data estava prestes a desenvolver armas nucleares. O Irã, que afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos, retaliou com ataques de mísseis e drones contra Israel.
Supõe-se amplamente que Israel possua armas nucleares. O país não confirma nem nega.
Os ataques aéreos israelenses mataram 639 pessoas no Irã, de acordo com a Agência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos, uma organização de direitos humanos com sede nos EUA que monitora o Irã. Entre os mortos estão o alto escalão militar e cientistas nucleares.
A NOURNEWS do Irã divulgou no sábado o nome de 15 oficiais e soldados da defesa aérea que, segundo ela, foram mortos no conflito com Israel.
A vaga de vice-presidente na provável candidatura à reeleição de Lula (PT) em 2026, que já foi objeto de disputa de bastidor entre partidos de centro e de direita, perdeu valor diante da queda de popularidade do petista e das sucessivas crises enfrentadas pela gestão federal.
Até mesmo petistas reconhecem que a pressão de aliados diminuiu em relação ao posto hoje ocupado por Geraldo Alckmin (PSB).
Apesar disso, alas do MDB dizem não ter descartado pleitear a vaga caso algumas variáveis se apresentem. Entre elas, a de Lula recuperar parte da popularidade e se mostrar favorito. Outra, caso Jair Bolsonaro (PL) insista em patrocinar um familiar como candidato do seu campo.
No MDB, são lembrados os nomes do governador do Pará, Helder Barbalho, e dos ministros Renan Filho (Transportes) e Simone Tebet (Planejamento).
Um entrave, no entanto, é o fato de que setores do partido se opõem a essa aliança, entre eles nomes como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o ex-presidente Michel Temer —que, inclusive, tem liderado uma articulação para unir governadores de direita e centro-direita em torno de uma candidatura presidencial única em 2026.
O partido só tomará qualquer definição formal sobre os rumos das eleições presidenciais em convenção partidária no ano que vem.
Integrantes do MDB ouvidos pela Folha ressaltam que, se as condições se colocarem, a oferta da vice será decisiva para tentar aprovar na convenção o apoio formal da legenda.
Os emedebistas negam, no entanto, que isso esteja em discussão neste momento. O partido negocia uma federação com o Republicanos de Tarcísio de Freitas. O governador de São Paulo é cotado para ser o rival na disputa com Lula em 2026, mas não necessariamente pelo partido atual.
Publicamente, integrantes do governo também negam que haja qualquer discussão nesse momento sobre a vaga de vice, além de elogiarem Alckmin e sua conduta no governo.
“Dizer o respeito que tenho pelo vice-presidente Alckmin, ele é um excelente vice e acho que vai continuar sendo um excelente vice. Nós não temos nenhuma discussão ainda sobre a composição de chapas e montagem”, disse à Folha a ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais) em entrevista no começo do mês.
Há uma avaliação entre integrantes do governo que é remota a chance de Lula dar o aval para qualquer mudança nessa configuração, justamente pela relação pessoal que desenvolveu com Alckmin.
Esse cenário poderia ser discutido, no entanto, se houvesse uma movimentação para que Alckmin concorresse a outros cargos eletivos em 2026, entre eles o Governo de São Paulo ou ao Senado —chances consideradas remotas por um aliado do vice-presidente.
Além de alas do MDB, não há hoje interesse expressivo de nenhuma outra sigla de centro e centro-direita que integra formalmente o governo para compor a chapa presidencial.
Há algum tempo o PSD também insinuava interesse na vaga, mas atualmente o presidente do partido, Gilberto Kassab, afirma publicamente que o partido terá candidato próprio. Além disso, o dirigente está no governo de Tarcísio e diz que estará ao lado do governador em 2026.
Com a baixa popularidade da gestão, integrantes de Republicanos, PP e União Brasil, os outros partidos da aliança de Lula fora da esquerda, flertam com candidaturas próprias ou sinalizam com uma aliança do campo da direita. Tarcísio é o favorito de todos eles.
Diante desse cenário, petistas e integrantes do Palácio do Planalto falam em trabalhar para que, ao menos, essas legendas que estão na base fiquem neutras na disputa, sem apoiar formalmente o campo adversário.
Uma exceção nesse sentido foi uma declaração em março deste ano do ministro Celso Sabino (Turismo), deputado federal licenciado do União Brasil do Pará, de que ele trabalhará para que seu partido indique um representante para a vice na chapa de Lula.
Em entrevista à CNN, Sabino disse que isso seria o “cenário ideal”. Procurado, ele disse, via assessoria de imprensa, que reafirma esse propósito.
O União Brasil, porém, é o partido mais infiel do quinteto aliado a Lula, está em processo de conclusão de uma federação com o PP em ritmo de oposição e liderou, inclusive, a rebelião na Câmara dos Deputados contra o pacote de aumento de impostos do ministro Fernando Haddad (Fazenda).
O São João de Extremoz superou todas as expectativas nessa quinta-feira (19), reunindo um público estimado em 70 mil pessoas no Largo do Conjunto Estrela do Mar. O evento, que contou com shows gratuitos de Paulo Santos, Fabinho Moral, Arnaldinho Neto e banda Seu Desejo, garantiu a animação da multidão desde o início da festa.
A Prefeitura reforçou toda a estrutura, com decoração especial, iluminação temática e reforço na segurança e no acolhimento familiar.
Foto: Divulgação
A prefeita Jussara Sales destacou: “Queremos que as pessoas venham, se divirtam e levem boas lembranças da nossa cidade.”
A festa continuou na noite desta sexta-feira (20) com os shows de Giannini Alencar, Mara Pavannelly, com uma programação variada de forró e piseiro. Na próxima semana ainda tem o Festival de Quadrilhas.
O q choca mais ?O no.de mortes ou o no.de desempregados?Vejam essa fala do prefeito de Teresina:Os economistas sabem como ressuscitar a economia ,mais os médicos não sabem ressuscitar 1 vida.Reflitam.Será q ele o Presidente sabe o no.de mortos?O de desempregados ele sabe.
Tenham paciência. Bolsonaro vai liberar o vídeo da reunião com Moro assim que entregar as provas de fraude na eleição, o teste negativo para o Covid-19 e os dados de inteligência do plano de Maia, Doria e STF contra ele.
Vc esqueceu de mencionar, também, a apresentação das provas da inocência do maior ladrão da história deste país.
8536 mortes confirmadas por corona vírus no Brasil. Isso é cerca de 34 vezes o n° de mortos em Brumadinho, 35 vezes no caso do incêndio da Boate Kiss, 38x as vítimas da queda do avião da Air France e 46x o n° de vítimas fatais no edifício Joelma. E tem gente fazendo festinha…
Fazendo festinha com comida pedida via aplicativo.