Jornalismo

O Brasil corre o risco de sofrer um apagão nas transmissões de tevê durante a Copa do Mundo de 2014

Isto É Dinheiro:

O ano era 1981 e a Seleção de futebol do Brasil, comandada pelo técnico Telê Santana, disputava as eliminatórias para a Copa do Mundo da Espanha. Em dois jogos do torneio, no entanto, surgiu um problema que deixou a população brasileira preocupada. Por conta de uma falha no satélite, as imagens que seriam transmitidas ao vivo pela televisão não chegaram aos telespectadores. Assustado, o povo se perguntava: o País vai ficar sem ver a Copa? Após alguns ajustes, a Intelsat, empresa americana dona do satélite utilizado para a transmissão na época, normalizou a situação.

Assim, um ano depois, os brasileiros assistiram, ao vivo, ao centroavante italiano Paolo Rossi marcar, em jogo válido pelas quartas-de-final da Copa, os três gols da Itália que acabaram com o sonho do tetracampeonato do escrete canarinho. Refrescar a memória com esse episódio é bom porque, quase 30 anos depois, o espectro de um apagão na tevê  está de volta , só que agora numa dimensão muito maior e com o agravante de a próxima Copa, em 2014, ser realizada no Brasil. A diferença em relação a 1982 é que, desta vez,  o problema não está relacionado a falhas ocasionais, mas sim ao excesso de demanda por serviços de satélite no País, que pode comprometer as transmissões. “A capacidade dos satélites é limitada. É possível que a demanda venha a ser maior do que a oferta”, afirma Liliana Nakonechnyj, diretora de engenharia de transmissão da Rede Globo. “Além das brasileiras, durante a Copa haverá emissoras do mundo inteiro querendo transmitir os jogos para seus países de origem.”

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Oferta limitada: o excesso de demanda por serviços de satélites no Brasil e a burocracia da Anatel ameaçam a transmissão da Copa do Mundo
A executiva da Rede Globo não está sozinha em sua preocupação com o risco de apagão nas transmissões de tevê durante o evento mais importante do planeta. Profissionais da área técnica, como José Cristovam, diretor da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), também alertam para o problema. Para ele, não há dúvidas de que a procura por satélites tem sido muito maior do que a oferta.
“E a situação deve piorar de forma significativa na Copa de 2014”, diz. São vários os fatores que levam profissionais do naipe de Liliana e Cristovam a temer o caos na infraestrutura de comunicação em 2014. Nos últimos anos, houve uma explosão da procura por serviços de telecomunicações via satélite, no Brasil e no mundo. Isso se explica pelo aumento da distribuição de conteúdo e a entrada de novos competidores no setor de televisão por assinatura via satélite.
Outro motivo é a expansão da tevê digital, cujo cronograma de implantação no Brasil prevê que, em 2016, as emissoras desliguem todo o sistema de transmissão analógico. Ou seja, o cenário já seria complicado sem a Copa. A situação se torna ainda mais delicada levando-se em consideração as dificuldades para aumentar a capacidade dos satélites. “O lançamento de satélites depende de uma série de aspectos”, diz Liliana. Um deles é o fato de que há longos processos de licitações de responsabilidade da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Outro, é que haja o interesse das operadoras de satélite em realizar investimentos elevados.
No ano passado, a média de utilização da capacidade instalada dos satélites na América Latina beirava os 85%. O excedente atual não é suficiente para garantir o atendimento nos picos de utilização que a Copa de 2014 vai gerar. Para dar uma ideia de quanto essa demanda é brutal no mundo inteiro, basta observar os números de audiência dos jogos da Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul. Segundo a Fifa, as partidas do mundial foram transmitidas para todos os países e regiões do planeta, inclusive a Antártida e o Círculo Polar Ártico. Mais de 3,2 bilhões de pessoas, ou 46% da população mundial, assistiram a, no mínimo, 20 minutos de transmissão ao vivo.  A final entre Espanha e Holanda, foi vista por 619,7 milhões de telespectadores.
Não são somente as emissoras de tevê que estão preocupadas com a falta de satélites. A Sky, maior operadora de tevê por assinatura via satélite do País, com 2,5 milhões de clientes, também começa a ter problemas. Segundo o presidente da empresa, Luiz Eduardo Baptista, não há como expandir os serviços, sem o lançamento de um novo satélite. É por isso que a empresa vai investir em um satélite próprio, que será colocado em órbita até 2013. O projeto deve custar, de início, US$ 400 milhões.
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Para colocar o plano em prática, a Sky depende de uma licitação da Anatel, cujo cronograma já está atrasado. Inicialmente previsto para começar em junho deste ano, o leilão de quatro posições na órbita terrestre brasileira só teve seu edital publicado na semana passada. Considerando que, após o encerramento da licitação, o tempo mínimo para colocar um satélite em órbita é de três anos, segundo os especialistas, não há mais tempo para erros. “Está todo mundo pensando que vai faltar aeroporto na Copa, mas na verdade vai é faltar satélite”, afirma Baptista.

O presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, ainda tem de destravar outra licitação, também criticada pelas empresas de tevê. Trata-se do leilão das faixas de frequência entre 3,4 GHz e 3,6 GHz, que devem ser utilizadas para a oferta de de banda larga. As empresas de radiodifusão reclamam que o uso dessas frequências interfere no sinal que é enviado dos satélites para as antenas parabólicas. “São 22 milhões de parabólicas em uso no Brasil”, afirma Luís Roberto Antonik, diretor-geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). “Essas pessoas vão ficar sem ver televisão se a licitação for feita do jeito como está.” Após as reclamações das emissoras, a Anatel decidiu prorrogar o prazo para consulta pública do edital.
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O céu é o limite: a Sky, de Luiz Eduardo Baptista, vai investir US$ 400 milhões no lançamento de um satélite próprio
Ainda não há data para o leilão.  Procurada pela DINHEIRO, a direção da Anatel recusou-se a conceder entrevista. Mas, diante de todos os argumentos apresentados pelo setor de radiodifusão, fica a pergunta: vai mesmo haver um apagão de satélites em 2014? “Eu diria que não, mas só afirmo isso por acreditar que as operadoras de satélite vão fazer alguma coisa para evitar problemas ”, diz Cristovam, da SET. Segundo ele, existem algumas ações paliativas que poderiam ajudar a resolver a questão. Uma delas seria o remanejamento de satélites estrangeiros para o Brasil, temporariamente. “Falta as empresas de satélite confirmarem que vão fazer isso, para nos tranquilizar”, afirma Cristovam.
Enquanto isso, as emissoras continuam trabalhando. “Independentemente do possível apagão, vamos trabalhar com fibra ótica e, eventualmente, com satélites”, diz Victor Hannoum, diretor de engenharia e operações da ESPN no Brasil. “Isso já foi feito na África do Sul e deu certo.” As operadoras de satélite, de fato, ensaiam colocar o time no ataque. A Hispamar, empresa controlada pela espanhola Hispasat e pela empresa de telefonia Oi, vai lançar, em 2013, o satélite Amazonas 3, que substituirá o Amazonas 2, atualmente em órbita, ampliando a capacidade de transmissão da empresa. Segundo Sérgio Chaves, diretor comercial para o Brasil da Hispamar, nos  últimos anos, a indústria de satélites conseguiu atender com competência as demandas sazonais de capacidade, quando a oferta era  escassa. Ele confirma que a estratégia de redirecionar satélites   para o País pode ser adotada.
Já a Star One, operadora de satélite que pertence à Embratel, está investindo US$ 270 milhões na construção do satélite Star One C3, que vai substituir o Brasilsat B3. A previsão é colocá-lo em órbita até o final de 2012. A empresa não atendeu aos pedidos de entrevista e enviou um comunicado à DINHEIRO no qual afirma que não acredita na ocorrência de um apagão da tevê. Segundo a companhia, a decisão de investir em um lançamento não se deve a eventos sazonais, mas sim a uma expectativa de crescimento consistente da demanda. Enquanto isso, as emissoras, os patrocinadores da Copa e os aficionados por futebol no Brasil veem o tempo passar e, com ele, o receio de que um gol contra atrapalhe a festa do esporte mais popular de todos os tempos.

Opinião dos leitores

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Geral

Justiça solta homem que quebrou relógio histórico do Palácio do Planalto no 8/1

Foto: Reprodução/Palácio do Planalto

A Justiça de Minas Gerais mandou soltar o homem condenado a 17 anos de prisão por participar da invasão ao Palácio do Planalto durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e destruir um relógio histórico do século XVII.

Antônio Cláudio Alves Ferreira estava preso desde janeiro de 2023 e ganhou direito à progressão para o regime semiaberto. A decisão foi proferida na segunda-feira (16) pelo juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Uberlândia.

O acusado estava preso por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. No ano passado, Antônio Cláudio foi condenado pela corte a 17 anos de prisão pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado, dano do patrimônio tombado e associação criminosa armada.

Durante a tramitação do processo, o réu prestou depoimento e confessou que esteve no Palácio do Planalto e danificou o relógio. Após os atos, ele fugiu para Uberlândia e foi preso pela Polícia Federal.

Produzido pelo francês Balthazar Martinot, o relógio danificado por Antônio Cláudio foi dado de presente ao imperador Dom João VI pela corte francesa em 1808 e fazia parte do acervo da Presidência da República.

No início deste ano, o Palácio do Planalto anunciou que o relógio foi recuperado. O processo de reparação contou com auxílio de uma relojoaria suíça.

R7

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Geral

Francisco Cuoco, ator e um dos grandes nomes da TV, morre aos 91 anos em SP

O ator Francisco Cuoco na novela ‘A vida da gente’, de 2011 — Foto: João Miguel Júnior/Globo

O ator e um dos maiores nomes da televisão Francisco Cuoco morreu aos 91 anos nesta quinta-feira (19), em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul da cidade. A causa da morte não foi divulgada.

Com 50 anos de carreira, Cuoco atuou no teatro, cinema e televisão.

O ator nasceu em 1933, no Brás, na região central de São Paulo, e teve três filhos: Tatiana, Rodrigo e Diogo.

Aos 20 anos, ao fazer o vestibular, trocou o Direito pela Escola de Arte Dramática de São Paulo. Quatro anos depois, Cuoco estava formado e fazendo parte do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). Em 1959, ingressou no Teatro dos Sete, formado por Gianni Ratto, Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi, Fernando Torres, Sérgio Britto, Luciana Petruccelli e Alfredo Souto de Almeida.

Sem se afastar dos palcos, deu os primeiros passos na televisão, no “Grande Teatro Tupi”, programa que exibia peças de teatro adaptadas para a TV. “Interpretamos peças completas. A TV ainda era ao vivo e, lógico, tínhamos que improvisar muito. Foi um aprendizado incrível”, relembrou, em entrevista ao Memória Globo.

A primeira novela foi “Marcados pelo Amor” (1964), na TV Record. Em seguida, ‘Redenção’ (1966), na Excelsior, um grande sucesso da época. Em “Legião dos Esquecidos” (1968), da mesma emissora, o ator fez par romântico com a atriz Regina Duarte.

Na Globo, a estreia foi em 1970, na novela “Assim na Terra Como no Céu”, de Dias Gomes, interpretando padre Vitor.

Ídolo de atores mais jovens, principalmente quando chegou à televisão, Cuoco sempre se preocupou em ajudá-los com a técnica.

“É importante que o ator tenha uma percepção que eu chamo de inteligência cênica: o Francisco não faz determinadas coisas na vida real, mas seu personagem faz. Porque, às vezes, se você não tem experiência, faz uma coisa mecânica e sem alma. É importante que os personagens tenham vida própria… Eu prefiro que o personagem sufoque o Francisco””, disse ao Memória Globo.

Sua trajetória também foi marcada pela série de protagonistas que a novelista Janete Clair escreveu especialmente para ele. Um sucesso após o outro: o ambicioso Cristiano Vilhena, de “Selva de Pedra” (1972), noivo de Simone Marques (Regina Duarte), foi o primeiro deles.

Após interpretar o jornalista Alex, em “O Semideus” (1973), e o aviador garanhão Mário Barroso em “Cuca Legal” (1975), trama de Marcos Rey com direção de Oswaldo Loureiro, Cuoco foi convidado para fazer o carismático taxista Carlão, em “Pecado Capital” (1975), de Janete Clair: “O Carlão tinha essa generosidade, essa coisa de olhar para o semelhante e ver o semelhante, não era um estranho para ele, era um igual. Eu acho que ele tinha a mágica do personagem popular”, disse ao Memória Globo.

Na novela, feita a toque de caixa para substituir a primeira versão de “Roque Santeiro”, censurada pela ditadura militar, ele disputava o amor de Lucinha (Betty Faria) com o empresário Salviano Lisboa (Lima Duarte). Anos depois, no remake de “Pecado Capital”, em 1998, o ator assumiu o papel de Salviano.

Cuoco ainda trabalhou em “O Outro” (1983), “O Salvador da Pátria” (1989), “Passione” (2010), “Sol Nascente” (2016), “Segundo Sol” (2018), entre outras novelas.

Entre o fim dos anos 1990 e o início de 2000, Cuoco dedicou-se ao cinema. Nessa época, participou de filmes como “Traição” (1998), de José Henrique Fonseca e Arthur Fontes, “Gêmeas” (1999), de Andrucha Waddington, “Um Anjo Trapalhão” (2000), de Alexande Boury e Marcelo Travesso, “A Partilha” (2001), de Daniel Filho, e “Cafundó” (2005), de Clóvis Bueno e Paulo Betti.

Em 2005, depois de mais de 20 anos de dedicação praticamente exclusiva à TV e aos filmes, ele voltou ao teatro — o ambiente em que começou sua carreira. Em “Três Homens Baixos”, dividiu o palco com Gracindo Jr. e Chico Tenreiro.

g1

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Geral

Ação rápida da Prefeitura de Ceará-Mirim evita possível dano ambiental na Praia de Jacumã

Uma ação emergencial da Prefeitura de Ceará-Mirim, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, evitou um possível dano ambiental na Praia de Jacumã. Na manhã desta quinta-feira (19), uma bombona de 1.000 litros, possivelmente contendo combustível, apareceu na faixa de areia da praia e mobilizou imediatamente as equipes.

A suspeita é de que o material faça parte da carga da embarcação que naufragou no último domingo (15), quando seguia de Recife para Fernando de Noronha. O naufrágio aconteceu a aproximadamente 50 milhas náuticas — cerca de 90 quilômetros — do município de Tibau do Sul, no litoral sul do Rio Grande do Norte.

Graças à rápida intervenção, a equipe conseguiu realizar a contenção e remoção segura do material, evitando que o conteúdo vazasse e causasse contaminação na faixa de areia, no mar e no ecossistema local.

“Assim que tomamos conhecimento, nossa equipe agiu com rapidez. Situações como essa oferecem risco real ao meio ambiente, à fauna marinha e também à saúde da população. Por isso, determinamos uma ação imediata para evitar qualquer tipo de dano ambiental na nossa praia de Jacumã”, destacou o prefeito de Ceará-Mirim, Antônio Henrique.

O material foi recolhido e será destinado ao procedimento adequado, com acompanhamento dos órgãos responsáveis.

A Prefeitura de Ceará-Mirim reforça seu compromisso com a preservação ambiental e orienta a população a comunicar imediatamente qualquer situação semelhante através dos canais oficiais.

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Mundo

Israel x Irã: Trump decidirá se EUA entra na guerra em duas semanas

Foto: Scott Olson/Getty Images

Horas após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter negado, nesta quinta-feira (19/6), que teria aprovado plano para atacar o Irã, como noticiado pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal no dia anterior, a Casa Branca anunciou que o republicano tomará decisão sobre entrar no conflito entre Israel e Irã nas próximas duas semanas.

“Chance substancial de negociações que podem ou não ocorrer”

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, informou que o presidente irá decidir sobre a entrada dos EUA no conflito com base em informações sobre as negociações entre os dois países.

“Com base no fato de que há uma chance substancial de negociações que podem ou não ocorrer com o Irã em um futuro próximo, tomarei minha decisão de ir ou não nas próximas duas semanas”, comunicou Trump à Casa Branca.

Ofensiva israelense contra o Irã

Depois de diversas ameaças, Israel lançou o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã. O foco da operação foi o programa nuclear iraniano.
O principal objetivo da ação, segundo o governo israelense, é impedir que o Irã consiga construir uma arma nuclear.

Como resposta à operação israelense, o Irã lançou um exército de drones e mísseis contra o território de Israel.

Em pronunciamento no último sábado (14/6), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a ofensiva deve continuar. Ele prometeu ataques contra todas as bases iranianas.

Até o momento, relatos indicam que parte do programa nuclear já foi afetada pelos ataques. Danos maiores, no entanto, dependem de bombas – ou da participação direta – dos EUA, o que tem sido solicitado pelo governo de Israel.

Metrópoles 

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Geral

Lula diz que policial é mal remunerado e quer esconder práticas violentas; presidente defendeu o uso das câmeras corporais

Foto: reprodução

Em defesa do uso de câmeras corporais pelas forças de segurança, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a violência policial e a falta de responsabilização dos integrantes das corporações que escodem práticas violentas.

O presidente associou a má remuneração das policiais, que pode variar a depender do cargo e estado do país, à truculência dos agentes. Ele falou sobre o tema em entrevista ao rapper Mano Brown no podcast “Mano a Mano”, gravada no último dia 15 e publicada nesta quinta-feira (19).

“Hoje o policial é mal remunerado, anda armado e de preferência ele não quer saber da violência que ele pratica. Ele quer fazer a violência e quer esconder a violência. Por isso, nós estamos exigindo a volta das câmeras.”

Para Lula, o uso das câmeras corporais pelas corporações em todo o país pode contribuir para coibir abordagens violentas.

“A câmera vai tornar mais comedido o comportamento policial. Ele sabe que ele está sendo vigiado, então ele tem que chegar e perguntar para as pessoas, sabe? Não é ficar perseguindo a pessoa pela cor ou pelo bairro”, afirmou.

CNN Brasil

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Geral

Gastos no terceiro mandato de Lula crescem em ritmo de quase o dobro da receita

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os gastos federais no governo Lula 3 têm corrido em ritmo equivalente a quase o dobro do aumento da arrecadação, que cresce substancialmente. O padrão deve se manter em 2026, levando a um colapso no funcionamento da máquina pública a partir de 2027, segundo projeções oficiais. O chamado “shutdown” é a falta de dinheiro para despesas básicas.

Ao longo do terceiro mandado de Lula, a equipe econômica obteve aumento acima da inflação na receita líquida (livre de transferências para estados e municípios, entre outras) de R$ 191,3 bilhões, com arrecadação prevista neste ano de R$ 2,318 trilhões. No período, as despesas cresceram R$ 344 bilhões, devendo atingir R$ 2,415 trilhões, segundo dados da IFI (Instituição Fiscal Independente, do Senado) e do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do Tesouro Nacional.

Com gastos crescendo acima da receita, o governo pode encerrar 2025 com déficit primário (sem contar juros para rolar débitos) equivalente a 0,77% do PIB, incluindo o pagamento de precatórios. Isto deve impactar no crescimento da dívida pública, principal termômetro de solvência dos países. Projeções da IFI indicam que o governo Lula acrescentará cerca de 12 pontos percentuais na dívida em quatro anos.

É para conter essa trajetória explosiva que a equipe do ministro Fernando Haddad (Fazenda) busca elevar ainda mais as receitas. Tentou inicialmente aumentar alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Diante da resistência do Congresso, procura taxar aplicações financeiras isentas e elevar a tributação sobre apostas esportivas e fintechs, entre outras medidas –como majoração mais branda do IOF.

Para especialistas, Lula criou uma armadilha para si, que o levará ao ano eleitoral de 2026 sem gás para grandes gastos em caso de resistência maior de um Congresso majoritariamente de centro-direita, sem motivos para dar fôlego ao PT. O temor é que Lula abandone as regras do arcabouço fiscal que instituiu em 2023 e acelere o crescimento da dívida pública –pressionando inflação e juros para cima.

O arcabouço estabeleceu limite entre 0,6% e 2,5% acima da inflação para o crescimento da despesa primária (sem contar juros). Mas o aumento da despesa não pode ultrapassar 70% o da receita. Assim, para cada R$ 1 em novas receitas, podem ser gastos R$ 0,70, respeitando o limite de alta de 2,5%. Apesar de mais frouxo que o teto de gastos do governo Michel Temer, quando a despesa era corrigida só pela inflação, a regra é o que ainda contém crescimento maior do gasto.

‘Dribles’ para gastar mais

O governo Lula, no entanto, usa outros meios para gastar mais, fora da regra do arcabouço –algo que, no final, aumenta a dívida pública. Uma das estratégias é liberar recursos do Orçamento como despesas financeiras, que não são computadas como primárias e ficam de fora da regra fiscal.

Dinheiro do chamado Fundo Social (abastecido com rendas da União com petróleo), por exemplo, tem sido direcionado para irrigar programas do BNDES, o Minha Casa Minha Vida e o Fundo de Investimento em Infraestrutura Social. Cálculo da economista Cecilia Machado, colunista da Folha, mostra que os desembolsos autorizados em alguns desses programas atingem R$ 74 bilhões neste ano –ante R$ 25 bilhões em 2023.

Segundo o especialista em contas públicas e também colunista da Folha Marcos Mendes, antes de Lula assumir, grande parte dos recursos captados pelo Fundo Social eram direcionados ao abatimento da dívida pública.

Outro drible para gastar mais se dá por meio dos chamados fundos privados, que financiam programas como Pé de Meia (até R$ 15 bilhões neste ano) e Desenrola Brasil.

“Esses desembolsos do Orçamento com cara de despesa financeira, que não vão impactar o [déficit] primário, são R$ 59 bilhões maiores do que a média de desembolsos similares de 2018 a 2022, excluindo 2020, ano da pandemia”, diz Mendes.

Principais causas para o crescimento das despesas acima da arrecadação

Esses gastos, porém, não são a principal causa para o crescimento das despesas acima da arrecadação. Ao assumir e acabar com o teto de gastos, o governo Lula reestabeleceu a regra de os desembolsos para saúde e educação acompanharem o crescimento da receita corrente líquida (e não mais a inflação), na proporção de 15% e 18% do total arrecadado, respectivamente. Quando a receita sobe, esses gastos aumentam.

Outro motivo é a regra de correção do salário mínimo, que prevê aumentos acima da inflação até 2,5%. Isto tem impacto enorme sobre os benefícios previdenciários, a maior despesa, porque 70% dos pagamentos seguem o piso básico. No atual, governo, o valor dos benefícios previdenciários saltou de R$ 912,2 bilhões para R$ 1.053 trilhão.

Existem outras despesas que também estão crescendo muito, com suspeitas de fraudes ou a partir de decisões judiciais. Uma delas é o BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a pessoas pobres com mais de 65 anos ou deficientes. O total de beneficiários neste governo por decisão administrativa ou judicial passou de 5,1 milhões para 6,3 milhões.

Para Marcus Pestana, diretor-executivo da IFI, a trajetória dos gastos acima da receita líquida deve levar o Brasil ao “shutdown” em 2027, com o estrangulamento dos gastos discricionários (não vinculados e sobre os quais o governo tem liberdade para gastar). A própria equipe econômica escancarou essa possibilidade no Anexo IV do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026.

“Exceto em saúde e educação, que são protegidos por vinculação, não haverá munição para as Forças Armadas, gasolina para o Ibama e Polícia Federal, nem internet e telefone para os órgãos. Este é o desenho da mediocridade do horizonte brasileiro”, diz Pestana.

Em sua opinião, as medidas propostas pela Fazenda para aumento das receitas são “band-aids” para salvar o ano e nada têm de estrutural. Não se espera que o governo, às vésperas do período eleitoral, mexa com as regras que garantem mais recursos para saúde e educação e para o aumento real do salário mínimo.

O economista Alexandre Manoel, ex-secretário do Ministério da Fazenda (2018-2020), acredita que, embora o atual governo tenha conseguido aumentos reais na arrecadação, esse movimento “chegou a um limite”. “O Congresso deve aprovar o mínimo para que o país atravesse o ano eleitoral de 2026, e para preservar o fluxo de dinheiro para sustentar as emendas parlamentares”, diz.

As emendas são outro ponto de estrangulamento dos gastos discricionários. No governo Lula, elas saltaram de R$ 35,6 bilhões para R$ 50,4 bilhões.

Para os próximos trimestres, até a eleição, o que se espera é um aumento da despesa (e da dívida pública) para manter o governo funcionando; além da preservação das verbas de deputados e senadores.

Nesse cenário, o Brasil perdeu a chance de fazer um ajuste gradual nas contas públicas sob Lula 3, e precisará de um choque em 2027 –com possíveis mudanças nas vinculações em saúde e educação e na regra de aumento acima da inflação no salário mínimo.

Folhapress

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Geral

Homem é preso após invadir casa dos avós, fazer ameaças, roubar os idosos e tentar atirar em policiais em Natal

Arma e celulares apreendidos com neto suspeito de assaltar os próprios avós em Natal — Foto: PMRN/Divulgação

Um homem de 30 anos invadiu a casa dos próprios avós, ameaçou os idosos, fez um assalto e acabou baleado em uma troca de tiros com a Polícia Militar, em Natal.

O crime aconteceu na madrugada de quinta-feira (18) no bairro Lagoa Azul, na Zona Norte da capital potiguar.

Segundo a PM, somente à tarde, por volta das 14h, os militares da 3ª Companhia do 4º Batalhão foram acionados para a ocorrência.

Uma senhora informou à equipe que ela e o marido tinham sido roubados e mantidos em cárcere privado por um homem encapuzado e armado dentro da própria residência.

Segundo a vítima, o suspeito arrombou o telhado durante a madrugada, os manteve sob ameaça com um revólver e exigiu dinheiro. Ao marido, um idoso amputado, foi exigido a entrega de R$ 1.500.

O agressor ainda teria prometido retornar para buscar mais R$ 2.000.

Com base em imagens de câmeras de segurança, a polícia infirmou que foi possível identificar o neto das vítimas como o autor do crime, um homem de 30 anos.

Quando a polícia chegou ao endereço onde o homem estava, ele tentou disparar uma arma de fogo contra a equipe, segundo a corporação.

Os policiais informaram que reagiram em legítima defesa e atingiram o agressor, que foi socorrido ao Hospital Dr. José Pedro Bezerra. Posteriormente, ele foi transferido para o Hospital Walfredo Gurgel, onde permanece sob custódia.

Com ele, a polícia apreendeu um revólver calibre 38 com 4 munições, uma televisão e dois celulares.

Segundo a polícia, ele deverá responder pelos crimes de roubo, extorsão e tentativa de homicídio contra agente de segurança pública.

A avó, vítima do roubo, foi conduzida à delegacia para prestar depoimento.

g1-RN

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Geral

Pressionado, governo Lula libera R$ 1,6 bilhão em emendas parlamentares e verbas ‘extras’

Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Por Natália Portinari, UOL

Pressionado pelo Congresso, o governo federal liberou, nos últimos dias, R$ 517 milhões em emendas parlamentares e R$ 1,1 bilhão em verbas “extras” no Ministério da Saúde para atender a base aliada e facilitar negociações políticas.

Com o atraso na aprovação do Orçamento deste ano, a liberação de emendas parlamentares estava no menor patamar desde a pandemia.

A situação mudou entre 16 e 17 de junho. Em um intervalo de 48 horas, o governo liberou mais de meio bilhão de reais em emendas.

O Ministério da Saúde publicou também 27 portarias desde meados de maio liberando as verbas que o governo havia prometido enviar às bases eleitorais de deputados e senadores aliados, um novo “orçamento secreto” criado pelo governo Lula.

Os municípios de Alagoas foram os principais beneficiados até agora com esses recursos, com R$ 129 milhões. Em segundo lugar vêm as cidades de São Paulo, com R$ 85 milhões. A população do estado paulista equivale a 14 vezes a de Alagoas.

Entre as cidades que mais receberam verbas estão bases eleitorais de Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara dos Deputados e responsável por um dos projetos mais sensíveis para o governo neste ano —o da reforma do Imposto de Renda.

Maceió é a cidade que mais recebeu recursos em todo o Brasil, com R$ 57,7 milhões. Entre os demais municípios alagoanos, Rio Largo, Arapiraca, Pilar e União dos Palmares, todas governadas por aliados de Lira, também foram priorizadas no primeiro lote de liberações.

Lira é conhecido por ter influência sobre a negociação das emendas parlamentares — papel que não deixou de desempenhar mesmo depois de deixar o comando da Casa, segundo deputados.

A onda de liberações veio após uma reunião entre o presidente Lula (PT), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e Lira, no último sábado.

Motta expressou sua insatisfação com o ritmo de liberação de recursos, dando a entender que o governo teria dificuldade com as medidas que aumentam a tributação, propostas pelo Ministério da Fazenda, se a situação continuasse como estava.

Na Esplanada, técnicos de orçamento nos ministérios suaram a camisa para agilizar as liberações no começo dessa semana, especialmente no Ministério da Saúde de Alexandre Padilha (PT), de onde vêm a maior parte das emendas e as verbas “extras”.

Líderes ouvidos pelo UOL afirmaram que Motta deve esperar alguns dias para que o governo envie a proposta de corte dos benefícios fiscais. Até lá e com o pagamento das emendas, a expectativa é de melhora no clima para que as negociações das propostas comecem.

As portarias do Ministério da Saúde permitem a indicação de emendas aos fundos municipais de saúde em ações de custeio e equipamentos. As modalidades são as favoritas dos parlamentares por possibilitar o pagamento mais rápido das verbas às suas bases.

Verbas na Saúde

A SRI (Secretaria de Relações Institucionais) negou que participe da negociação das verbas “extras” da Saúde. “Não é verdadeiro que o governo tenha feito, por meio da Secretaria de Relações Institucionais, acordo com o Legislativo para empenho de despesas discricionárias do Executivo no Orçamento Geral da União.”

Esse acordo foi afiançado pela ministra da SRI, Gleisi Hoffmann (PT-PR), em reunião com Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), em março, e envolve o pagamento de pelo menos R$ 3 bilhões a aliados no Congresso.

Após a publicação de reportagem do UOL sobre o assunto, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino demandou explicações do governo e do Legislativo sobre o uso dessas verbas.

A Advocacia-Geral da União, em 12 de junho, disse que esses recursos não são emendas, formalmente, e, por isso, seu uso pelo Executivo é discricionário.

O Ministério da Saúde disse ao UOL apenas que “todos os projetos e destinações de recursos seguem critérios técnicos previamente definidos e são objeto de transparência ativa”. “As liberações de recursos das propostas encaminhadas à pasta são submetidas a rigorosa análise e dependem de dotação orçamentária para a sua aprovação.”

Por Natália Portinari, UOL

Opinião dos leitores

  1. Será que algum ministros do STF vai dar um prazo de 72 horas pra Lula se explicar sobre essas emendas? Acho que não, isso só ocorria na gestão do presidente Jair Bolsonaro.

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Gestão Nilda retoma obras de recuperação das escolas municipais

A Prefeitura de Parnamirim está realizando um amplo programa de recuperação e reformas nas unidades de ensino da rede pública municipal de educação. Nesta terça-feira (17), a prefeitura iniciou os serviços do Centro Municipal de Educação Infantil Maria do Socorro, no bairro Passagem de Areia e Doutor Sadi Mendes, em Nova Parnamirim (18). A obra prevê melhorais na parte estrutural, revisão em toda parte elétrica e hidráulica, além de pintura, telhado, salas e banheiros.

É importante destacar a preocupação da gestão municipal em não atrapalhar a rotina escolar dos alunos e professores, executando os serviços durante o recesso escolar do meio do ano. Esse é o terceiro Centro de Educação Infantil a passar por uma ampla reforma na atual administração da Prefeitura. A prefeita Nilda Cruz já fez a entrega do CMEI Eugênia Palhares, também em Passagem de Areia, e o CMEI Ivone Maria dos Santos, no Centro. Além dessas grandes reformas, a Prefeitura também fez reparos pontuais nos seguintes CMEI´s: Cícero Melo, Irene Soares, Brigadeiro Eduardo, Ivonete Sabino, Antônio Basílio, Maria Leonor e Eva Lúcia, Francisca Bezerra.

“Com educação não se brinca. Não podemos negligenciar o futuro dos nossos jovens e crianças. Por isso, estamos executando esse amplo programa de reformas nas nossas escolas. Oferecer um ambiente escolar de qualidade, confortável e seguro é fundamental para que os estudantes tenham um bom desempenho pedagógico. O compromisso da nossa gestão com a educação é irrevogável”, ressaltou a prefeita Nilda Cruz.

Opinião dos leitores

  1. Até o presente momento, a gestão da professora Nilda no município de Parnamirim tem sido medíocre, apesar do município ter uma excelente arrecadação própria.

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Lula diz não temer disputa em 2026: “Quem quiser ganhar de mim vai ter que andar mais do que eu na rua”

Foto: KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES

Ao vislumbrar a corrida eleitoral do ano que vem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que, caso dispute a reeleição, será “candidato para ganhar” as Eleições de 2026. O petista ainda frisou que não teme a busca do que chamou de “extrema direita” por um adversário para enfrentá-lo no pleito do próximo ano e citou nomes, como os dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Ronaldo Caiado (União), de Goiás.

“Pode procurar o candidato que eles quiserem, se eu for candidato é para ganhar as eleições”, disse o petista em entrevista ao podcast Mano a Mano, do cantor Mano Brown, publicada na madrugada desta quinta-feira (19/6).

O petista, porém, não garantiu que vá mesmo disputar o pleito. “Se estiver, no momento eleitoral, com a saúde que eu estou hoje, com a vontade que estou hoje e com a disposição que tenho, eu serei candidato par ganhar as eleições.”

De acordo com o presidente Lula, “a extrema direita está procurando” um adversário para enfrentá-lo em 2026, mas nenhum deles seria capaz de fazer “mais do que ele” para ganhar as eleições presidenciais.

Na entrevista, ele citou os seguintes nomes: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

“Quem quiser ganhar de mim vai ter que andar mais do que eu na rua, vai ter que fazer mais discurso do que eu na rua, vai ter que conversar mais com o povo do que eu e vai ter que fazer mais do que eu. Duvido que tenha alguém que seja capaz disso, pelo menos dos que estão aí”, declarou o petista.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Precisa andar muito não seu abestado. Você tá se achando ninguém sabe de que. Você tá agradando só os seus puxadinhos

  2. Lula diz cada besteira, imagine só um ancião com mais de 80 anos aguenta andar nem 500 metros na rua, e mesmo se ele andasse 20 km por dia, nada disso iria adiantar, porque o povo do Brasil o detesta, um sujeito que todo dia anda de avião, gastando o dinheiro que resta do Pais.

  3. Já devem ter notado esse truque dele falar besteira para se manter nas discussões. Não deem cartaz.

  4. Andar na rua???!!!! Tu só anda de avião, não deve nem se lembrar mais o que é o contato com o povo.

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