Jornalismo

Bolsonaro diz que é preciso afrouxar lei trabalhista, aproximar ela da informalidade e mais uma vez diz que se seu governo der errado, o PT volta ao poder

Em reunião fechada com deputados do DEM, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, defendeu mudanças nas leis trabalhistas para que elas se aproximem da “informalidade”.

“No que for possível, sei que está engessado o artigo sétimo [da Constituição], mas tem que se aproximar da informalidade”, disse o presidente eleito em reunião com deputados do DEM nesta quarta-feira (12), em Brasília.

Bolsonaro voltou a dizer que é muito difícil ser empresário. “Ser patrão no Brasil é um tormento”, afirmou.

As declarações do presidente constam em vídeo publicado no Facebook do deputado federal Francisco Floriano (DEM-RJ), que transmitiu parte do encontro ao vivo.

Bolsonaro disse ainda que, se tiver clima, vai “resolver o problema” do Ministério Público do Trabalho.

“O Ministério Público do Trabalho, por favor, se tiver clima, a gente resolve esse problema. Não dá mais para continuar quem produz sendo vítima de uma minoria, mas uma minoria atuante”, disse.

O presidente eleito criticou o órgão por não ter hierarquia, comparando com a estrutura militar: “cada um faz o que bem entende”.

Eleito com discurso de liberal na economia, sob a tutela de Paulo Guedes, que será ministro da Economia, Bolsonaro promete fazer reformas estruturantes a partir de 2019, entre elas, uma nova revisão da lei trabalhista.

Em seus discursos, ele tem dito de forma genérica que pretende fazer novas flexibilizações porque o empresário é desestimulado no Brasil devido ao ‘excesso’ de direitos dos trabalhadores.

Em suas declarações sobre o tema, diz que seu governo pretende rever os pontos que não interferirem no artigo 7º da Constituição, que trata de direitos como a previsão do pagamento de 13º salário, férias, salário mínimo, entre outros pontos.

Bolsonaro faz a ressalva após polêmica durante a campanha presidencial envolvendo o 13° salário.

Em encontro com empresários, seu vice, o general Hamilton Mourão, criticou o 13º salário, afirmando que se tratava de uma “jabuticaba”.

Para desfazer o mal-estar, Bolsonaro negou que isso pudesse ser feito e, ainda durante a corrida eleitoral, prometeu criar o 13° salário para os beneficiários do programa Bolsa Família.

Ainda no vídeo, Bolsonaro cita o empresário Luciano Hang, dono da varejista Havan, um de seus principais apoiadores.

Hang é alvo de um pedido da Procuradoria do Trabalho de Santa Catarina, que solicitou a aplicação de uma multa de R$ 100 milhões a ele por ter tentado influenciar os votos de seus funcionários.

“Luciano Hang da Havan, de Santa Catarina, está com uma multa de 100 milhões de reais porque ele teria aliciado, obrigado os funcionários a votar em mim”, diz, em tom crítico.

O presidente eleito diz que, com as críticas ao MP do Trabalho, não quer o fim da fiscalização.

“Nós queremos que tenha fiscalização, sim, mas nós queremos que chegue no órgão fiscalizado e a pessoa seja atendida como amiga”, disse.

Embora Bolsonaro fale em rever as leis trabalhistas, até agora sua equipe econômica não definiu que modificações fará na legislação atual.

Ele excluiu o status de ministério da pasta do Trabalho e dividiu suas atribuições entre Economia, Cidadania e Justiça.

O governo de Michel Temer conseguiu aprovar no Congresso projetos que representam bandeiras históricas do empresariado e que mexeram na legislação trabalhista, em especial a reforma trabalhista e a liberação da terceirização mesmo da atividade principal das empresas.

A reforma trabalhista alterou mais de 100 pontos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o conjunto de normas que rege as relações de trabalho e que foi editado em 1943, durante o Estado Novo de Getúlio Vargas. Entre as mudanças, a de que acordos coletivos podem prevalecer sobre a legislação em vários casos, a instituição do trabalho intermitente e a limitação do acesso gratuito do trabalhador à Justiça do Trabalho.

Bolsonaro também comentou medidas relativas a terras indígenas e quilombolas.

“Não demarcarei um centímetro a mais de terra indígena. Ponto final”, disse, sob aplausos.

“Não tem mais terra para quilombola também, acabou. Não vou entrar em detalhes, mas isso tem a ver com segurança jurídica no campo”, afirmou o eleito.

Falando sobre a vida do produtor rural, Bolsonaro disse que “você quer derrubar uma árvore, quer fazer uma coisa legal, é quase impossível, depende de licenças ambientais. Esse problema a gente vai deixar de lado”.

No encontro com o DEM, ele repetiu o que havia falado na semana anterior a outras bancadas, com quem se reuniu, como MDB, PRB, PR e PSDB.

Bolsonaro voltou a pedir apoio argumento que, se seu governo der errado, o PT volta ao poder.

“A gente enfrenta esses caras desde 1922, esse tipo de filosofia. Eles hibernam, esperam o momento adequado para voltar das cinzas muitas vezes, onde estão agora”, discursou.
“Não é que eu quero eliminar o PT. Quero botar o PT no seu devido lugar pelo voto.”

FOLHAPRESS

Opinião dos leitores

  1. Quer q todos recebam 1k reais e nao tenham nenhum amparo legal.
    Candidato de empresário é assim.
    É um pilantra mesmo.

  2. Daqui a pouco vão querer que as pessoas paguem para trabalhar. O que mais me inquieta é que não vejo ninguém do governo se manifestar sobre mudanças no Código Penal nem combate ao crime organizado e à violência.

  3. Tem tudo pra dá errado, tá começando fazendo mer…..tirando a área da segurança, só tá abrindo a boca pra falar besteira.

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Judiciário

Governadores eleitos pedem a Moro liberação de recursos para presídios

Em crise financeira e sem capacidade para investir na segurança pública, governadores eleitos se reuniram nesta quarta-feira, 12, com o futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, e pediram a ele que os recursos do Fundo Penitenciário (Funpen) sejam automaticamente repassados aos Estados. Hoje o dinheiro é liberado apenas após a aprovação de um projeto apresentado pelos governos estaduais.

Segundo o governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), a distribuição dos recursos seria feita de acordo com a população carcerária. O repasse seria maior para onde há maior concentração de presos.

A transferência automática é um dos seis pontos fundamentais apresentados pelos governadores na reunião com Moro e os presidentes das cortes superiores do Judiciário. A justificativa dos governadores eleitos é que o dinheiro do Funpen poderia ser usado na construção de novas unidades prisionais ou na revitalização das atuais.

Em entrevista após o encontro, Ibaneis e os governadores eleitos de São Paulo, João Doria (PSDB), e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), não souberam dizer se o futuro governo Bolsonaro concorda com o repasse.

“Dos governadores, respondo pelo meu Estado e a destinação vai ser usada do modo correto. Não há a menor possibilidade de esse recurso ser usado para custeio”, afirmou Doria.

ESTADÃO CONTEÚDO

DO BLOG: A senadora Fátima Bezerra esteve presente na reunião e foi uma das que questionou ao futuro ministro qual será a linha de atuação e o que será prioridade.

Opinião dos leitores

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Comportamento

FIERN: Clima azedou entre Flávio Azevedo e Amaro Sales

Não convidem para a mesma mesa o atual presidente da FIERN, Amaro Sales, e o ex-presidente e atual diretor, Flávio Azevedo. Amaro que se tornou presidente com o apoio de Flávio há tempos trilhou voo próprio e mostrou força conseguindo alterar o estatuto da Federação e aprovando um terceiro mandato seguido com a aprovação de praticamente todos os sindicatos que foram agraciados com espaços e cargos na atual gestão.

Na semana passada, Flávio Azevedo descobriu que o RN poderia perder o CTGAS para o Ceará com o consentimento de Amaro e foi procurá-lo já que o prejuízo para o RN caso isso venha acontecer seria enorme. Os ânimos se exaltaram e a discussão foi feia.

O arranca-rabo foi confirmado ao BLOGDOBG por três interlocutores.

Amaro Sales, que trabalha para ser o futuro presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), atua nos bastidores o tempo todo para alcançar os objetivo.

Na atual Diretoria da CNI, Amaro Sales ocupa o cargo de 1º Diretor Secretário; e Flávio Azevedo, o cargo de Diretor.

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Política

‘Se tiver algo errado, que paguemos a conta’, diz Bolsonaro, sobre ex-assessor do filho Flávio

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), admitiu na noite desta quarta-feira que está disposto “a pagar a conta” caso a investigação aponte irregularidade na movimentação de R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017 de Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor de seu filho Flávio Bolsonaro. Bolsonaro disse que o caso “dói no coração”, porque, segundo ele, “o que tem de mais firme (em seu projeto de governo) é o combate à corrupção”.

– Se algo estiver errado, comigo, meu filho ou o Queiroz, que paguemos a conta desse erro. Não podemos comungar com erro de ninguém – disse Bolsonaro, em um pronunciamento ao vivo pello Facebook, que druou 16 minutos.

Queiroz é citado em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) anexado à Operação Furna da Onça, que prendeu deputados estaduais do Rio. O volume de recursos movimentados em sua conta bancário foi considerado atípico. Entre as movimentações que constam do relatório está um cheque de R$ 24 mil pagos à nova primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Na transmissão no Facebook, o presidente eleito, no entanto, reafirmou que nem ele, nem o filho ou o assessor são investigados. Bolsonaro disse que Queiroz será ouvido na próxima semana. O Ministério Público do Rio de Janeiro está investigando o caso após a divulgação do relatório do Coaf, que identificou a movimentação atípica na conta do ex-assessor do deputado estadual Flávio, filho do presidente e senador eleito.

– Dói no coração da gente? Dói. O que temos de mais firme é o combate à corrupção – disse.

Bolsonaro só falou sobre o Coaf ao final da transmissão e classificou a investigação como “um problema pela frente.” O presidente eleito, no entanto, disse que ele e o filho não são investigados. E afirmou que o ex-assessor esclareça a movimentação na próxima semana, quando for ouvido pela Justiça.

O Globo

Opinião dos leitores

    1. Lembra-se das magens que luladrão e dilmanta junto com Cabral, lembre-se que o pt é o maior corrupto suspeito descoberto pelo COAF na ALRN

  1. Certo, que venham as reclamações incoerentes. Estaremos num jogo de xadrex eterno. Os que perderam as eleições estarão agudamente tentando relacionar o que podem atingir a família do Bolsonaro.

  2. A atitude do Presidente eleito e diplomado não poderia ser diferente, pois se pretende moralizar e acabar com a zorra total do nosso país, claro que o dever tem que começar de dentro de sua própria casa. Já estava começando a ficar incrédulo diante os fatos, mais depois deste pronunciamento volto a criar esperanças. Acho até que o Presidente eleito já tem conhecimento e consciência do erro cometido, se o coração dele está doendo imagine a consciência e o senço de culpa do filho como está, sendo o primeiro a tentar macular a imagem integra de um pai que logo mais será a maior autoridade do país, tendo realizado um projeto de campanha eleitoral com lizura. Se o senador eleito Flávio Bolsonaro, errou que pague pelo pecado cometido, e que saiba aceitar tudo aquilo que o seu pai como Presidente do Brasil lhe impuser respaldado na Constituição e na justiça do nosso Brasil que urge por justiça. É isto que o povo brasileiro espera, e para isso elegeu Bolsonaro como seu presidente. E por ironia é o pai de Flávio. Que Deus tenha compaixão do nosso país.

    1. Não é por ironia q Jair é pai de Flávio. A família bolsonaro se colocou como os isentos de corrupção. Os eleitores dele, se constatado o crime (não apenas erro), foram enganados. A questão não é doer ou não no coração, a questão é cometeu se ou não um crime? E se houve é justa a indignação e a luta dos cidadãos clamando pela prisão dos envolvidos. Ou para Lula a penalidade deve ser a prisão e pros bolsonaros servirá apenas a manifestação de que o coração dói!?

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Trânsito

Governo reestrutura 45,7 quilômetros da RN 118, que liga Caicó à Jucurutu

Foto: Rayane Mainara
As obras de reestruturação da RN 118, no trecho que liga Caicó à Jucurutu, continuam em execução e chegam a 36% dos serviços dos 45,7 quilômetros de extensão da estrada. O investimento é de R$ 28 milhões.

A RN 118 inicia no município de Macau e vai até Ipueira, ligando as cidades da região Seridó à cidades do Vale do Açu e da região Oeste e, ainda, fazendo a ligação à BR 226, em Jucurutu.

A estrada é a principal via de escoamento da fruticultura, da indústria do sal, produção mineral e da indústria de confecções.

O governador Robinson Faria registrou, em visita às obras nesta quarta-feira, 12, que “além de influenciar diretamente na economia regional, a nova estrada vai agilizar e dar maior conforto e segurança à população. Esta era uma reivindicação antiga da população que agora o Governo do Estado está tornando realidade”.

Os recursos são do Governo Cidadão provenientes do empréstimo ao Banco Mundial.

Opinião dos leitores

  1. tá bom de pavimentar novamente o trecho TANGARÁ – SANTA CRUZ que está uma buraqueira só e não adianta ficar fazendo operação tapa-buraco pq quando chove abre tudo de novo. Uma vergonha!

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Polícia

Associação dos Subtenentes e Sargentos rebate decisão de proibir antecipação dos royalties

A Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares emitiu uma nota na tarde desta quarta-feira (12) criticando a decisão do Tribunal de Justiça em proibir a antecipação dos royalties que seriam utilizados para pagamento de pessoal.

Confira a nota na íntegra

Nota à imprensa

A Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN recebeu a notícia da recusa do Tribunal de Justiça do RN ao pedido de antecipação dos royalties pelo Governo do Estado com muita indignação e perplexidade mediante a situação grave de crise financeira que se encontra os servidores do RN: sem previsão para receber o salário de dezembro, e muitos sem receber dois décimos terceiros salários (2017 e 2018). Esta crise, que se arrasta desde 2016, só tem penalizado os servidores do Executivo – que atendem diretamente a população por meio dos serviços públicos.

O mecanismo de antecipação das receitas já foi utilizado por governos anteriores sem impedimentos. É incompreensível, agora, a intervenção negativa do TJRN, visto que há uma autorização da Assembleia Legislativa do RN para uso do recurso. Pior ainda. Esta negativa acontece em um cenário imoral em que os Poderes abocanham valores significativos e desproporcionais dos tributos que a população do Estado paga. Os servidores esperavam do TJRN o mínimo de sensatez e de espírito público.

A ASSPMBMRN se une ao sentimento de revolta instalado hoje nos militares estaduais, bem como os demais servidores públicos. Em resposta a isto, nesta sexta-feira (14) nos reuniremos com todos os presidentes das entidades que representam os servidores da Segurança Pública do RN para discutir qual a atitude que iremos tomar. Infelizmente não está descartado acontecer o mesmo que aconteceu no final de 2017.

Subtenente Eliabe Marques
Presidente da ASSPMBMRN

Opinião dos leitores

  1. E pra que serve a associação? Diante de uma irresponsabilidade dessas? São famílias e situação de desespero que não consegue honrar seus compromissos, se você que comentou fosse concursado, trabalhasse arriscando sua vida, entenderia melhor!!! Deve ser funcionário do judiciário pra falar tanta besteira!

  2. Só sabe o que é necessidade quem tá passando, o TJ está com o salário dia..por isso tá nem aí pra os demais…

  3. O RN não tem jeito.Ora querer antecipar receitas para pagamento de folha .Absurdo.

  4. QUANDO FOREM CHAMADOS PELOS CIDADÃOS PARA ATENDER UMA OCORRÊNCIA, DIGA PARA PROCURAREM OS JUÍZES E PROMOTORES, QUE O TEMPO TODO IMPEDEM, DE TODA FORMA, O TRABALHO DA POLICIA.

    1. E Oswaldo associação tem corpo jurídico para debater essas questões. Então temos direito de contesta decisões através de recursos e remédio constitucional

    2. Então você, Oswaldo – se é este realmente seu nome – acha certo o que o Poder Judiciário, aliado ao MP. TCE e AL, vem fazendo com os servidores do Executivo? Devemos nos calar, baixar a cabeça e nos resignar com tamanha desfaçatez e covardia? Melhore, cidadão.

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Polícia

Maduro acusa Bolsonaro de integrar “complô” dos EUA para assassiná-lo

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou nesta quarta-feira, 12, o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, de tomar parte do plano dos Estados Unidos para assassiná-lo e instaurar uma ditadura em seu país. O conselheiro de segurança Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, seria o arquiteto desse suposto golpe, que receberia também a ajuda do governo da Colômbia. Bolsonaro já teria incumbências a cumprir, insistiu o venezuelano.

“Hoje venho outra vez denunciar o complô preparado na Casa Branca para violentar a democracia venezuelana, para me assassinar e para impor um governo ditatorial na Venezuela”, acusou Maduro em entrevista à imprensa em Caracas.

Maduro disse que os “conspiradores” escolheram Bolton, um dos principais assessores do presidente americano, Donald Trump, como “chefe do complô”. Em sua versão, o plano teria como objetivo promover um intervenção militar estrangeira na Venezuela, um golpe de Estado, assassiná-lo e impor um conselho de governo transitório no país.

Bolton teria atribuído ao presidente eleito Jair Bolsonaro algumas missões que fariam parte desse plano durante a visita ao Rio de Janeiro, em 29 novembro, oficialmente para um primeiro contato de alto nível entre a Casa Branca e o futuro governo brasileiro. A Bolsonaro caberia, conforme Maduro, iniciar “provocações militares” na fronteira entre o Brasil e a Venezuela.

“As forças militares do Brasil querem paz. Ninguém no Brasil quer que o futuro governo de Jair Bolsonaro se meta em uma aventura militar contra o povo da Venezuela”, declarou Maduro durante coletiva de imprensa com correspondentes estrangeiros em Caracas.

O ditador venezuelano fustigou especialmente o general Hamilton Mourão, vice-presidente eleito do Brasil, a quem considera o executor do plano. Para ele, o militar “fala todos os dias como um presidente paralelo no Brasil”.

“Todos os dias, ele fixa a pauta do que vai ser a política desse governo. Todos os dias, diz que vai invadir a Venezuela, que o Brasil vai utilizar suas forças militares”, afirmou Maduro, referindo-se ao vice-presidente eleito. “É louco”, disse o líder chavista sobre Mourão.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Esquerdopatas tem que localizar supostos adversários, pra encontrar aliados, como o povo e o mundo deu as costas pra maduro, ele fez parceria com a ditadura militar e bem armada russa. agora poderão roubar o petróleo venezuelano e ameaçar o mundo que tentar salvar o povo Venezuelano, vai ser os campos petrolíferos de maduro/Putin. O mesmo que luladrão queria fazer aqui.

  2. Maduro é um genocida. Quantas pessoas já morreram por causa da crise que se instalou na Venezuela e ele sempre coloca a culpa nos outros.
    E os Direitos Humanos da ONU nada faz pra retirar esse louco do poder e acabar com o sofrimento do povo. Esquerdopatas assassinos.

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Política

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro recebia até quando estava fora do país

O Jornal Nacional mostrou que um outro ex-funcionário de Flávio Bolsonaro, Wellington Sérvulo Romano da Silva, passou metade do tempo que ocupou cargo na Alerj fora do Brasil.

Entre 2015 e 2016, ele fez diversas viagens a Portugal, onde ficou 248 dias, no período de 1 ano e 4 meses em que estava empregado na assembleia fluminense.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. O motorista Escolar que leva meu filho, recebe quando o menino está de férias kkkk é cada uma!

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Polícia

Governador eleito do RJ reafirma que bandido com fuzil ‘deve ser abatido’

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O governador eleito pelo Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), voltou a dizer que bandido portando fuzil é “um risco iminente que deve ser abatido”. O ex-juiz feral afirmou em entrevista que “o protocolo é neutralizar” o criminoso, nesta quarta-feira, 12, após reunião do Fórum dos Governadores com o futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, para tratar da segurança pública.

Witzel disse que apoiará uma eventual proposta do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para incluir entre as excludentes de ilicitudes os casos em que o policial matar um suspeito que porte fuzil. Ele já tinha falado sobre o assunto em um debate da TV Bandeirantes com os governadores do Rio de Janeiro.

“Tenho dito que qualquer questão que se coloque para essa interpretação vai ter várias opiniões. Por outro lado precisa pensar que quem está portando fuzil não está preocupado com vida humana alheia. Está determinado a eliminar qualquer vida hostil a ele”, afirmou o governador eleito na coletiva.

“[Os criminosos] Já estão avisados de que não se pode andar nas ruas de fuzil a tiracolo. Ninguém aqui está sendo enganado. É um risco iminente que deve ser abatido”, defendeu Witzel.

A proposta de Witzel de usar atiradores de elite para “abater” quem estiver portando fuzil foi considerada “ilegal” pelo atual ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. “É uma proposta que precisa passar pelo crivo das leis e da Justiça. Não podemos ter nenhum tipo de atividade que não seja devidamente legal. Teria que ter modificação legislativa pra que viesse a acontecer.”

Estadão Conteúdo

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Economia

Bancos de desenvolvimento em todo o mundo estão se reinventando, avisa futuro presidente do BNDES

O futuro presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, voltou a defender nesta quarta-feira, 12, a parceria com o setor privado e a transparência na atuação da instituição. Em discurso de 10 minutos no encerramento de um evento promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), na sede do BNDES, no Rio, Levy afirmou ainda que os bancos de desenvolvimento, em todo o mundo, estão “se reinventando”.

“As discussões de hoje (no evento do Cebri) foram bastante importantes. O papel dos bancos de desenvolvimento foi bem discutido. Sob diversos aspectos, todo mundo concorda que o objetivo não é substituir agentes, mas trabalhar em parceria com o setor privado”, afirmou Levy.

Sem dar muitas sinalizações sobre qual será o papel do BNDES na política econômica do futuro governo Jair Bolsonaro, Levy reforçou a importância de abrir espaço para o setor privado. “Hoje vivemos um momento em que a busca por competitividade, pela concorrência, pela abertura da nossa economia, para dar espaço para o setor privado respirar, para as empresas pequenas e médias poderem trabalhar, é uma obrigação de qualquer pessoa que esteja se dispondo a participar do serviço público”, afirmou Levy.

Segundo o futuro presidente do BNDES, “nosso papel em termos de desenvolvimento é ajudar nos aspectos mais estruturais e fundamentais, como educação, e, junto com o resto do governo, criar as condições para que as pessoas possam desenvolver suas atividades”.

Para Levy, que deixou o posto de diretor financeiro do Banco Mundial, em Washington (EUA), para assumir o BNDES, os atuais desafios da economia global exigem que a maioria dos bancos de desenvolvimento se reinvente. O ex-ministro da Fazenda destacou as inovações financeiras como parte dessa reinvenção.

O BNDES já estaria nesse caminho, segundo Levy. “Essa é uma experiência universal dos bancos que vão se reinventando. Certamente, é o que o BNDES já iniciou, é o que ele fez a vida toda e o que nós devemos continuar”, disse o futuro presidente do banco.

Levy disse ainda que chamou sua atenção, entre as discussões ao longo do dia no evento do Cebri, o entendimento do papel dos bancos de desenvolvimento em dar prioridade a temas como sustentabilidade e educação. “Em particular num país como o Brasil, que tem um setor agrícola extremamente importante, temos que estar atentos às condições ambientais”, afirmou.

Sem citar diretamente a participação diplomática do Brasil nas discussões em torno dos acordos para redução de emissão de gases que provocam o aquecimento global, cuja posição atual é criticada pelo futuro chanceler, Ernesto Araújo, Levy relatou a experiência do Banco Mundial, que leva em conta, em seus empréstimos, “o impacto de eventos climáticos extremos”, especialmente nos países mais pobres.

Ao encerrar o discurso, o futuro presidente do BNDES falou em transparência e acenou para o corpo técnico do banco. Segundo ele, o “elemento de transparência” vai ficar cada vez mais importante. Levy defendeu a parceria com “todos os órgãos que promovem a transparência no Brasil” e disse que o BNDES já iniciou um trabalho nesse sentido.

“Quero continuar nesse caminho, inclusive para dar a segurança e o conforto a todo o corpo técnico, que é extraordinário, para a gente poder realizar os sonhos que as pessoas daqui e fora daqui têm de um Brasil melhor”, afirmou Levy.

Estadão Conteúdo

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Política

Bolsonaro: cabe às autoridades garantir segurança para cidadão de bem

Valter Campanato/Agência Brasil

Após o Fórum de Governadores, que reuniu representantes de 23 estados em Brasília, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse hoje (12) que cabe aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário garantir a segurança para o “cidadão de bem”. Ele utilizou, mais uma vez, sua conta no Twitter para destacar sua determinação de priorizar a segurança pública.

“O brasileiro sofre diariamente com ameaças às claras em todos os estados do Brasil. Cabe ao Executivo e Judiciário em conjunto com parlamentares agirem em prol da defesa do cidadão de bem, criando dispositivos para retaguarda jurídica dos agentes de segurança pública”.

Durante a manhã desta quarta-feira (12), 23 governadores e um vice-governador se reuniram com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, o vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, e o futuro ministro da Justiça, Sergio Moro.

O tema de debate foi exclusivamente segurança pública. Todos os governadores relataram dificuldades em lidar com a questão da violência, do sistema penitenciário e a entrada de drogas e armas via fronteiras. Também reclamaram da falta de recursos.

Opinião dos leitores

    1. Só era o PT que, como sabemos, idolatra bandidos a começar por seu líder.

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Economia

Rodrigo Maia diz que aprovação de incentivos fiscais não é pauta bomba

Foto: Agência Câmara

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou na tarde de hoje (12) as declarações do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, de que a equipe econômica deverá recomendar o veto à lei aprovada ontem (11) que ampliou incentivos para empresas instaladas nas áreas de atuação de órgãos de desenvolvimento regional. O parlamentar negou que a aprovação da medida seja uma “pauta-bomba” para o próximo governo.

“O processo democrático é um ciclo. Um texto é votado nas duas Casas, o governo tem a liberdade de vetar ou sancionar e, vetado, para encerrar o ciclo, o parlamento tem o direito de ratificar a decisão do presidente ou vetar. A democracia não pode ser torta, onde só o Poder Executivo comanda e decide os futuros do país. O problema é que as pessoas vão para o Ministério da Fazenda, tão poderoso, e acabam ficando um pouco autoritárias”, disse.

Ontem, o plenário da Câmara aprovou um projeto de lei prorroga os incentivos fiscais concedidos a empresas que atuam nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Como já havia sido aprovado pelos senadores, o texto segue agora para sanção presidencial. Na manhã desta quarta-feira, o ministro da Fazenda disse à jornalistas que a extensão de incentivos fiscais terá impacto de R$ 3,5 bilhões por ano para as contas da União, totalizando R$ 17,5 bilhões nos próximos cinco anos.

Pelo texto aprovado, será ampliado de 2018 para 2023 o prazo concedido a empresas que têm projetos para instalar, modernizar ou ampliar empreendimentos localizados nas superintendências de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco). Se sancionada, a lei vai permitir que as companhias continuem pagando 75% a menos do Imposto de Renda calculado com base no lucro da exploração.

Maia disse que o trecho da matéria que incluía o impacto fiscal chegou a ser retirado, mas decisão do plenário reintegrou o dispositivo ao texto. “A securitização [da dívida ativa] está para ser votada agora, a questão da Sudam e da Sudene, já veio do Senado aprovada, a parte da Sudam e da Sudene não gera nenhum novo impacto fiscal. A parte da Sudeco, a parte do Centro-Oeste gera, nós tínhamos tirado – mas voltou por uma decisão do plenário – e isso é uma questão da democracia, ninguém pode controlar o texto da Câmara”, disse.

Rodrigo Maia descartou ainda que as matérias colocadas em votação tenham ligação com a disputa pela reeleição da presidência na próxima legislatura. “Eu tenho certeza que as matérias que estou pautando não tem nenhuma relação com 1º de fevereiro”.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. O país sangrando em dívidas com o povo e os bancos, esses crápulas ainda tem coragem de criar mais dívidas, principalmente pra grupos que estão sempre privilegiado por incentivos governamentais. Com certeza propinas serão distribuídas pelas empresas benefíciadas, nem que seja nas próximas eleições.

    1. o que esses parlamentares desejam, na verdade, é sabotar o futuro governo do país. fácil perceber a intenção deles.

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Política

PSL não deverá disputar presidência da Câmara, diz Eduardo Bolsonaro

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Dono da segunda maior bancada para a Câmara, com 52 parlamentares eleitos, o PSL não deverá disputar o comando da Casa em 2019. A afirmação foi feita pelo atual líder da bancada, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP). Integrantes do partido eleitos para o Congresso Nacional se reuniram com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, também filiado à legenda, na tarde de hoje (12), em Brasília, para discutir a governabilidade do futuro governo.

“Eu acho muito difícil [o PSL lançar candidato a presidente da Câmara], acredito que vá ser uma pessoa de outro partido. Essas articulações estão acontecendo dentro do Congresso, estão ventilando, todos que estão ali estão se articulando publicamente ou nos bastidores”, disse em conversa com jornalistas após o encontro.

Reeleito como deputado federal mais votado da história do país, com mais de 1,8 milhão de votos pelo estado de São Paulo, Eduardo Bolsonaro disse que, durante a reunião, o presidente eleito pediu serenidade aos parlamentares do PSL, a grande maioria sem qualquer experiência de mandato legislativo. “[Jair Bolsonaro] pediu um pouquinho de serenidade [aos deputados] para não declarar votos para a presidência da Câmara ou qualquer outro cargo, para eles primeiro sentirem o clima. As negociações e articulações dentro da Câmara ainda estão ocorrendo, então mais pra frente a gente vai ter uma visão mais clara de como proceder nessas votações”, disse.

O parlamentar também informou que a liderança da bancada na Câmara, até o fim da atual legislatura, que termina em fevereiro, será exercida pelo deputado federal Delegado Waldir (GO), que ocupava até hoje a vice-liderança. Eduardo alegou incompatibilidade de agenda e excesso de compromissos para manter a liderança que exercia até então.

Relatório do Coaf

Eduardo Bolsonaro também foi perguntado sobre o paradeiro da Fabrício Queiroz, ex-assessor de seu irmão, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que foi apontado em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com indícios de movimentação financeira atípica.

O relatório do Coaf, divulgado pelo jornal O Estado de S.Paulo, informa que o ex-assessor, que também é policial militar, teria movimentado R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 – valores supostamente incompatíveis com sua renda declarada. Uma das transações seria um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

“Sobre essas questões aí, lamento informar, mas a vida do assessor do Flávio [Bolsonaro], ou de algumas pessoas, outros assessores, eu não tenho como dar informação para vocês”, disse Eduardo Bolsonaro, encerramento a entrevista em seguida.

De acordo com o presidente eleito Jair Bolsonaro, o cheque de R$ 24 mil destinado à primeira-dama foi a devolução de parte de um empréstimo que ele teria feito ao ex-assessor do filho. Já a movimentação atípica de Fabrício Queiroz, apontada pelo Coaf, ainda foi não foi esclarecida publicamente. Desde a divulgação do caso, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro não foi localizado nem concedeu informações à imprensa.

Agência Brasil

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Política

TRE aprova a prestação de contas de Natália Bonavides, deputada federal eleita

A prestação de contas eleitorais da deputada federal eleita foi aprovada hoje (12) pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

O TRE acatou, de forma unânime, os dois pareceres, tanto da comissão técnica do próprio Tribunal, como do Ministério Público Eleitoral, que recomendavam a aprovação das contas.

A deputada destacou que a “desinformação e a mentira são uma prática política rasteira que combateremos todo dia” e pediu a atenção dos eleitores e agradeceu aos que declararam apoio a ela durante esse período.

“Não deixe se enganar, não deixe as fake news ganharem. Com a nossa vitória, ajudamos a mudar um pouco o perfil da bancada do estado, sabemos das estruturas que derrotamos nesse pleito e por isso permanecemos vigilantes na defesa da democratização das estruturas da política potiguar. Agradecemos toda a solidariedade e confiança que recebemos. Vamos a Brasília fazer valer a luta e defender os direitos, combatendo o desmantelamento da soberania nacional e do Estado brasileiro”, disse.

Se as contas de Natália tivessem sido reprovadas, tanto ela, quanto Fernando Mineiro, outro deputado federal eleito, poderiam perder o mandato, deixando o PT do RN sem representantes na Câmara. O caso de Mineiro ainda inspira cuidados por outro julgamento.

Opinião dos leitores

  1. Os que dizem "infelizmente" deveriam reclamar com o TRE, que analisou a documentação e aprovou as contas dela. Querem mais o quê? Aceitem.

  2. Natalia tem demonstrado que é uma política diferente e por isso o povo deu uma expressiva vitória a ela. Por isso mesmo, a campanha para derruba-la é grande e será durante todo seu mandato.

    1. Deixa de ser tonto, Zé ruela, onde já se viu um petralha honesto, no mínimo ele adora um corrupto, portanto colabora com corrupção.

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Economia

Legislação trabalhista tem que se aproximar mais da informalidade, diz Bolsonaro

O presidente eleito Jair Bolsonaro fez críticas à atuação do Ministério Público do Trabalho e afirmou que a legislação trabalhista “tem que se aproximar da informalidade”. As declarações foram feitas em reunião com as bancadas do DEM na Câmara e no Senado.

Bolsonaro falou sobre a legislação trabalhista ao fazer críticas ao PT. Ele afirmou ser favorável ao Bolsa Família, mas que deseja possibilitar que os beneficiários saiam do programa tendo oportunidade de emprego. Foi nesse momento que manifestou o desejo de aproximar a legislação trabalhista da informalidade.

– Por exemplo, a legislação trabalhista, no que for possível, sei que está engessado no artigo 7º, mas tem que se aproximar da informalidade – disse Bolsonaro.

O artigo 7º da Constituição a que se referiu o presidente eleito é o que garante aos trabalhadores direito a férias, décimo terceiro salário, seguro desemprego, fundo de garantia, entre outros benefícios.

O presidente eleito questionou a atuação do Ministério Público do Trabalho. Ele reclamou de não haver hierarquia na instituição e disse que quem produz não pode ficar nas mãos de uma “minoria atuante”. Afirmou que “se tiver clima” resolve o problema, sem explicar quais seriam exatamente suas pretensões.

– Outra coisa, o Ministério Público do Trabalho, pelo amor de Deus. Se tiver clima, a gente resolve esse problema. Não dá mais para continuar quem produz sendo vítima de uma minoria atuante. E lá não tem hierarquia, não é batalhão de infantaria, que tem um comandante que vai lá e cumpre ordem, cada um faz o que bem entende – disse Bolsonaro.

O Globo

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Política

TRE aprova contas de Fábio Faria

O deputado federal Fábio Faria (PSD-RN) teve suas contas de campanha das Eleições 2018 aprovadas pelo plenário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Fábio Faria disputou reeleição para o quarto mandato pelo Partido Social Democrático (PSD). A aprovação da prestação de contas do deputado o habilita à diplomação pela Justiça Eleitoral no próximo dia 19, em cerimônia a ser realizada no Teatro Riachuelo, em Natal.

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