A Unidade de Investigações Especiais da Polícia de Toronto, no Canadá, confirmou a morte de uma segunda vítima do tiroteio registrado na noite de domingo no bairro conhecido como Greektown. O atirador, um homem de 29 anos, também morreu.
Outras 12 pessoas foram feridas e estão hospitalizadas. De acordo com a mídia local, uma menina de 9 anos está em estado crítico.
O crime aconteceu às 22h (hora local, 23h em Brasília) na avenida Danforth, local onde há muitos restaurantes, cafés e lojas.
Nenhuma das vítimas, nem o suspeito de ser o atirador foram identificados.
De acordo com a polícia, o atirador abriu fogo contra grupos de pessoas que passavam pela rua. Uma testemunha disse ao jornal Toronto Sun ter visto um homem com um casaco e um boné preto atirando contra a vitrine de um restaurante.
Policiais chegaram a trocar tiros com o suspeito, cujo corpo foi encontrado pouco depois a algumas quadras de distância do local do tiroteio.
O chefe da Polícia de Toronto, Mark Saunder, diz que as investigações estão concentradas em descobrir as razões pelas quais o homem teria cometido o crime. “Estou olhando para todo e qualquer possível motivo”, disse Sauder à mídia local.
A polícia pediu que as pessoas enviem para as autoridades as fotos e vídeos feitos durante o tiroteio.
Algumas imagens foram compartilhadas pelas redes sociais. “Minha noite estava agradável até eu ouvir tiros bem perto da minha casa, na [avenida] Danforth. Muito assustador! A violência armada em Toronto está um absurdo”, escreveu uma mulher no Twitter ao publicar um vídeo.
Há seis anos, o infectologista Ricardo Diaz devota a maior parte do tempo do seus dias à solução de um problema global: a infecção pelo vírus HIV. E ele pode estar chegando mais perto da cura, conforme indicam os resultados preliminares de seu experimento, obtidos pela BBC News Brasil.
Diaz, que é pesquisador da Escola de Medicina da Unifesp, lidera um estudo que, no último ano, conseguiu erradicar completamente o vírus HIV de duas pessoas soropositivas, segundo os resultados.
Agora, elas estão sendo acompanhadas para ver como seu organismo reage sem o tratamento experimental.
O estudo ainda não foi publicado, mas será apresentado na íntegra, pela primeira vez, no Congresso Internacional de Aids, o mais importante do mundo sobre o tema, que acontece na Holanda a partir desta segunda-feira.
A infectologista Melissa Medeiros, especialista em HIV e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, diz que a pesquisa é “extremamente promissora” e “traz esperança, acima de tudo”. No entanto, ela afirma que é preciso avançar nos testes para saber qual seria o impacto do tratamento nas pessoas.
“Quando se fala de algo assim, as pessoas já acham que a cura chegou. Mas é importante saber que há um tempo de pelo menos cinco a 10 anos até as pesquisas chegarem à população. É preciso bastante tempo até sabermos se a pesquisa será mesmo bem-sucedida e se é segura”, disse à BBC News Brasil.
Impedindo a volta do vírus HIV
O tratamento contra o HIV disponível atualmente no Sistema Único de Saúde (SUS) é um coquetel de três medicamentos que inibe o máximo possível a reprodução do vírus no corpo, enquanto mantém o sistema imunológico atuante e protege contra infecções oportunistas.
O HIV, no entanto, não é completamente eliminado do organismo, e pode voltar.
A equipe de pesquisadores brasileiros fez uma combinação de medicamentos já utilizados em todo o mundo com mais duas substâncias ainda não usadas neste tipo de tratamento e vacinas personalizadas, feitas com base no DNA de cada participante.
“É a primeira vez no mundo que alguém experimenta esse tratamento específico que fizemos, e a primeira vez que temos resultados tão positivos na primeira etapa. Estamos dando mais um passo na direção da cura”, afirmou Diaz à BBC News Brasil.
Em 2015, um estudo dinamarquês combinou um medicamento usado no tratamento de câncer com o coquetel antirretroviral e uma vacina baseada em DNA e conseguiu eliminar os reservatórios do vírus HIV no organismo de pacientes por alguns meses.
Desde então, outros testes do tipo têm sido feitos na Espanha, na Grã-Bretanha, na Noruega, na Alemanha e na Itália, e começam a ocorrer nos Estados Unidos.
A primeira etapa do estudo de Diaz – feito com 30 pessoas – foi finalizada. Apenas cinco delas receberam a combinação completa de tratamentos, e entre elas, duas parecem estar livre do vírus, de acordo com os exames. Este grupo deve ser expandido para pelo menos 50 pessoas até o fim do ano.
Qual o objetivo do novo tratamento?
O tratamento proposto pelos pesquisadores brasileiros quer chegar à “cura esterilizante”, que é a eliminação completa do vírus, sem a possibilidade de que ele volte a se replicar – algo que atualmente pode ocorrer se o soropositivo para de tomar o coquetel.
“Atualmente, nós tratamos a pessoa, o vírus morre, paramos de tratar, e o vírus volta. Isso ocorre porque o vírus continua se multiplicando no corpo da pessoa mesmo com o tratamento eficiente”, explica o infectologista
De acordo com Diaz, a cura total de pacientes com HIV enfrenta três grandes obstáculos – o fato de que o vírus continua se replicando no corpo mesmo com o coquetel, que apenas mantém essa replicação baixa; o fato de que o vírus fica latente, ou seja, “adormecido”, e pode voltar à atividade de maneira aleatória; e a existência dos “santuários”, locais do corpo humano onde os medicamentos são pouco distribuídos e o HIV pode continuar se desenvolvendo.
“O que fizemos foi combinar tratamentos que pudessem superar todas estas barreiras”, afirma.
Foto: Arquivo pessoal /BBC BRASIL
Como funcionaram os testes
O estudo foi feito inicialmente em 30 pacientes, divididos em grupos de cinco pessoas. Cada um deles experimentou uma combinação diferente, e o último grupo usou todos os tratamentos em conjunto.
Além do coquetel antirretroviral, eles usaram a nicotinamida, ou vitamina B3, um suplemento alimentar que é vendido em farmácias, mas nunca foi usado contra o vírus HIV. Ele “acorda” as células com o vírus latente no corpo.
A pesquisa usou também o sal de ouro, medicação usada para tratar doenças como artrite que não chega a despertar as células com HIV, mas as leva a um “suicídio”, explica Diaz.
E, para eliminar os “santuários” de vírus no organismo dos pacientes, os pesquisadores desenvolveram, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), uma complexa vacina personalizada, que faz com que o sistema imunológico volte a reconhecer o vírus dentro do corpo, encontre esses santuários e mate o vírus.
“Desenhamos, de acordo com o perfil genético da pessoa, o pedacinho do vírus que seria importante pra despertar o seu sistema imunológico”, diz o infectologista.
Nas cinco pessoas do grupo 6, que fizeram o tratamento completo, a quantidade de vírus diminuiu mais do que em todas as outras. E em duas delas, o vírus sumiu completamente das células.
“Agora estamos estudando como fazer a interrupção desse tratamento, para ver se elas permanecem sem o vírus por mais tempo. Depois, vamos expandir o estudo.”
A cura do HIV está próxima?
O primeiro homem considerado curado do HIV no mundo, o americano Timothy Ray Brown, foi declarado livre do vírus em 2006 após receber a medula óssea de um doador com uma mutação genética rara, que o tornava imune ao vírus.
Brown precisou do transplante porque ele tinha leucemia. Em 2008, a doença voltou e ele teve que fazer um segundo transplante de medula. No entanto, continuou completamente livre do HIV.
Mas, segundo os especialistas, isso não quer dizer que um transplante de medula resolveria os casos de todas as pessoas que são soropositivas no mundo – cerca de 37 milhões em 2017, segundo a ONU.
“Timothy Brown é um caso raro e bastante específico, porque ele teve a sorte de encontrar um doador de medula com uma mutação genética raríssima que faz com que as células de defesa do corpo não tenham um receptor que pode se ligar ao vírus HIV”, explica Melissa Medeiros.
“Mas esse tipo de transplante tem um índice de 50% de mortalidade. Não é uma opção terapêutica para todas as pessoas que têm HIV.”
Por isso, nos últimos anos, cientistas de todo o mundo têm investido em pesquisas como a feita por Diaz, em que pessoas que já estão em tratamento para controlar o vírus recebem medicamentos extra e uma vacina específica.
Foto: Mesmo com tratamento, vírus pode ficar escondido em “santuários” dentro do organismo, áreas onde o medicamento não chega
Getty Images/BBC BRASIL
“Ser portador do HIV é viver em silêncio, porque as pessoas sentem que não podem contar para a família nem para os amigos, vivem com medo de novos relacionamentos, de como a sociedade vai aceitá-los no trabalho, etc. A cura ainda pode demorar um pouco, mas é realmente essencial”, diz Melissa Medeiros.
Necessidade de investimento na prevenção da Aids
Mas, para a epidemiologista Lígia Kerr, que produz estudos sobre HIV para o Ministério da Saúde, é preciso mais do que um tratamento médico para resolver o problema da Aids no mundo.
“Os avanços tecnológicos no tratamento e na cura da Aids são muito bem vindos, mas não são somente eles que vão controlar a situação. Se você tem um tratamento super caro e governos que não estão mais querendo investir na saúde, fica difícil”, disse à BBC News Brasil.
É necessário, segundo Kerr, um pacote que inclua prevenção, educação sexual, campanhas com populações mais vulneráveis e tratamento médico, para impedir que o vírus circule.
“Alguns pesquisadores como eu não acreditam nesta cura total da Aids, porque alcançar isto não envolve só medicação, mas comportamento, comprometimento com o outro, uso do preservativo, investimento dos governos”, diz.
“Tentamos eliminar completamente outras doenças há anos e não conseguirmos. Por exemplo, a hanseníase. É uma doença tratável, mas, se você não tratar todo mundo, não tem jeito. Você ainda terá o bacilo infectando outras pessoas.”
Se for bem-sucedido, o tratamento para curar o HIV seria muito caro?
Diaz afirma que uma vacina personalizada para cada paciente soropositivo no Brasil – e no mundo – seria muito custosa, ainda que ele não tenha uma estimativa real do valor gasto em sua pesquisa até agora. Mesmo assim, ele se diz otimista.
“Há outras coisas na saúde que são caras, mas, quando viram praxe, são feitas mais rapidamente. Temos vários exemplos disso na medicina.”
Para Melissa Medeiros, o alto custo do tratamento poderia ser compensado em sua escala de produção, caso os resultados finais da pesquisa signifiquem, de fato, uma cura definitiva.
“Hoje o governo já comprou algumas batalhas como essa, como a da Hepatite C. O tratamento cura quase que 100% das pessoas, e não é barato. Custa em torno de R$ 100 mil a R$ 300 mil por paciente, mas o Ministério fornece gratuitamente.”
A polêmica do estudo feito somente com homens
Para fazer parte do estudo da Unifesp, era necessário que os soropositivos fossem todos maiores de 18 anos e do sexo masculino, o que significa que os pesquisadores ainda não sabem como o tratamento pode funcionar em mulheres. Por essa razão, Diaz admite que foi “muito criticado”.
“Não é uma coisa correta fazer essa discriminação. Temos que investigar para todos os indivíduos. Mas tive uma intuição de que, nesse momento, seria mais seguro fazer só com homens”, diz.
“Achei que para alguns medicamentos poderia haver mais efeitos colaterais nas mulheres. Mulheres às vezes engravidam e não sabíamos o que essa combinação poderia fazer. Mas já está no plano incluir mulheres na próxima etapa. Como vimos que a associação de medicamentos não causou mal detectável, então ficamos mais seguros.”
Segundo o infectologista, tratamentos experimentais contra o vírus HIV geralmente têm 75% de pacientes homens e 25% de mulheres, que costumam ser infectadas em menor número.
No entanto, seu estudo deve obedecer a nova diretriz na comunidade científica de ter o mesmo número de mulheres e homens.
Infelizmente vão arquivar porque a indústria farmacêutica no mundo é muito forte e elas ganham muito dinheiro com remédios que não curam, é a mesma coisa do câncer, esse tempo todo que existe o câncer voces acham mesmo que já não descobriram a cura, claro que sim, mais corre muitos bilhões de dinheiro com remédios e tratamento apenas para minimizar o sofrimento
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) abriu concurso público de provas para provimento de cargo técnico-administrativo em educação com um total de 69 vagas. As inscrições foram iniciadas nesta segunda-feira(23) e vão até o dia 20 de agosto.
O edital de número 016/2018 traz informações sobre os cargos de Analista de Tecnologia da Informação, Arquiteto e Urbanista, Bibliotecário-Documentalista, Enfermeiro, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecatrônica, Farmacêutico, Jornalista, Médico/Endoscopia Peroral, Médico/Oftalmologia, Médico/Psiquiatria, Psicólogo Escolar, Técnico em Assuntos Educacionais, Tecnólogo/Formação Secretariado, Tecnólogo/Formação Marketing, Zootecnista, Assistente em Administração, Técnico em Contabilidade, Técnico em Enfermagem e Assistente de Aluno.
Já o edital de número 017/2018 tem detalhes para Desenhista Técnico/Área Comunicação Visual, Desenhista Técnico/Área Webdesigner, Técnico em Artes Gráficas, Técnico em Eletromecânica, Tradutor e Intérprete de Linguagem de Sinais e Operador de Luz.
Com provas previstas a serem aplicadas no dia 30 de setembro, o valor da taxa de inscrição do concurso varia de R$ 50 a R$ 80, conforme o cargo. Os interessados devem efetuar inscrição no site do Núcleo Permanente de Concursos (Comperve).
Uma discussão na madrugada desse domingo (23) na saída de uma lanchonete na praia de Pipa, no litoral sul potiguar, deixou dois feridos a tiros. De acordo com a Polícia Militar, um PM de Pernambuco se desentendeu e atirou contra um morador. Na ocasião, o irmão do baleado, um policial civil, ouviu o disparo e correu até o local. Vendo a vítima baleada, disparou contra a perna do PM pernambucano, que foi levado à Central de Flagrantes, na Zona Oeste de Natal.
Segundo a Polícia, após depoimento, o policial militar pernambucano foi transferido para o Comando Geral da Polícia Militar e vai responder por tentativa de homicídio. O morador baleado, atingido na barriga, foi socorrido ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.
Senhor Ordeiro, o problema da violência no Brasil vem de décadas de descaso e falta de compromisso. Não é porque o cidadão deixou de andar armado (se é que um dia já andou) que a violência aumentou, como você debochadamente quer colocar. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
A escalada da violência é preocupante e não vai ser resolvida com pessoas destreinadas fazendo papel de polícia. NÃO EXISTEM SOLUÇÕES SIMPLES PARA PROBLEMAS COMPLEXOS. Quem ter que correr atrás de vagabundo é o Estado, não o cidadão comum. Mais investimento em policiamento, mais treinamento, mais capacitação, mais inteligência, mais investigação, mais rigor na aplicação das leis, combate à desigualdade. Isso sim ter a ver com enfrentamento à violência. Não colocar arma na mão de quem nunca sequer atirou de baladeira.
O ladrão chega, rouba teu dinheiro, leva tua arma e tu fica com cara de besta olhando. Botem uma coisa na cabeça de vocês: Não é porque o cidadão vai andar com uma arma que o ladrão MILAGROSAMENTE vai deixar de existir. Ele vai continuar agindo, e com MUITO MAIS VIOLÊNCIA. Arma só é bom pra indústrias que querem ganhar rios de dinheiro. Somente.
O próprio 'porta voz do desalento' do Bolsonaro já foi assaltado no RJ e adivinha o que aconteceu? O vagabundo LEVOU A ARMA dele. Resolveu alguma coisa? Porra nenhuma.
Se 2 policiais, que teoricamente são PESSOAS TREINADAS, estão perdendo o controle e agindo dessa maneira em um ambiente comum e movimentando como uma praia, imagine distribuir armas nas mãos desses Zé Bostinhas que querem suprir as próprias frustrações internas carregando a merda de uma arma na cintura?
Como dizem por aí, brasileiro até hoje não sabe nem atravessar uma faixa de pedestre, vai ter discernimento pra possuir uma arma…
Bem interessante ver sua argumentação frágil e que tem levado ao Brasil ter números de assassinatos superior a Síria, Iraque e Afeganistão, países com guerras.
Desarmar o cidadão de bem, tirou dele o direito a defesa e deu ao bandido uma vantagem enorme, pois agora o assassino sabe que pode abordar, que a vítima não tem arma, não tem como se defender.
Você também deve ser contra a diminuição da menor idade penal, afinal crianças de 16 anos podem fazer filho, mas não podem responder por seus crimes.
Parabéns mostra que a ditadura de pensamento e opinião que o PT quer impor ao brasileiro continua com toda força.
Qual é o problema mesmo? Homem da lei perdendo o controle e dando tiro para resolver problemas pessoais? Ou falta de avaliação psicológica de quem tem porte de arma? Com o nosso frágil sistema de avaliação e o problema crônico da corrupção haverá um esquema de laudos para liberar as armas do povo.
Fico imaginando a tragédia se qualquer imbecil puder ter uma arma. Muito cuidado na hora de escolher nossos representantes na próxima eleição. Não as armas!
Mais um analfabeto funcional comentando. Você conseguiu ler POLICIAL MILITAR E POLICIAL CIVIL? Não foi qualquer pessoa com uma arma!
Eu tenho minha arma, é um direito meu. Se você não quer ter não compre, se é que você teria condições de passar no psicoteste caso quisesse comprar né….
Kkkkk e eu quero andar armado assim eu posso me defender
BOLSONARO presidente e porte de arma já para todos brasileiros do bem
O Pleno do Tribunal de Justiça do RN, em sessão realizada na última quarta-feira (20), declarou a inconstitucionalidade de uma lei do Município de Caicó que garantia aos atuais ocupantes de equipamentos urbanos do tipo quiosque, trailer, feira box em mercados e açougues públicos e banca de venda de jornais e de revistas o direito de transmissão aos respectivos herdeiros no caso de morte ou enfermidade de seu titular.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade foi proposta pelo Ministério Público Estadual contra a Lei Municipal nº 4.704, de 29 de julho de 2014, que “dispõe sobre a transmissão do direito de utilização de área pública por equipamentos urbanos do tipo quiosque, trailer, feira box em mercados e açougues públicos e banca de venda de jornais e de revistas no caso de morte ou enfermidade de seu titular”.
Na ação, o Procurador-Geral de Justiça afirmou que a Lei em questão incorre, inicialmente, em vício formal por violar os artigos 1º, 21 e 24 da Constituição Estadual, bem como os arts. 22, inciso I, e 30, inciso I, da Constituição Federal, uma vez que trata sobre direito civil ao prever a transmissão de direito e uso de bem público causa mortis e inter vivos em razão de incapacidade civil, matéria de competência legislativa privativa da União.
O MP sustentou a inconstitucionalidade material da Lei Municipal em questão, por entender que esta criou uma situação de privilégio, em detrimento do princípio da impessoalidade e do caráter personalíssimo do instituto, além de prestigiar o interesse privado em detrimento do público, uma vez que, sequer se conhecem os atributos do sucessor do permissionário, em ofensa ao art. 26, caput, da Constituição Estadual, que reproduz o comando do art. 37, caput, da Constituição Federal.
O Município de Caicó, por sua vez, requereu, para o caso de procedência do pedido, a modulação ex nunc dos efeitos de eventual declaração de inconstitucionalidade. Já a Câmara Municipal não apresentou aos autos nenhuma defesa da Lei impugnada.
Decisão
Para a maioria dos desembargadores que compõem o Pleno do Tribunal de Justiça e julgou procedente a ação direta proposta pelo Ministério Público, a Lei Municipal nº 4.704/2014 é inconstitucional por vício de competência, bem como por criar situação de privilégio perante os demais cidadãos do município.
Entretanto, atentos à questão social e econômica que envolve a matéria, os desembargadores atribuíram, por unanimidade, efeitos ex nunc à decisão. Ou seja, os efeitos da declaração de inconstitucionalidade foram modulados fazendo com que os atuais ocupantes dos equipamentos públicos tenham seu direito de exploração comercial assegurado enquanto vivos os titulares. Assim, estes não serão atingidos pela medida de forma imediata.
Ainda no julgamento, foram vencidos o relator (desembargador Glauber Rêgo) e os desembargadores Saraiva Sobrinho, Amílcar Maia, Virgílio Macêdo Jr., Ibanez Monteiro e Expedito Ferreira, que a julgavam parcialmente procedente, para dar-lhe interpretação conforme a Constituição de modo a afastar qualquer compreensão que retirasse a precariedade do ato/contrato de permissão de uso da área pública; e estendesse para além dos parentes do permissionário originário a transferência tratada.
(Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2017.006293-0) TJRN
Na verdade, esses invasores são privilégiados e é um flagrante desrespeito ao princípio da impessoalidade, porquê esses invasores tem direito a espaços públicos? Esses espaços deveriam ser pra áreas verdes, pra equipamentos comunitários e pras pessoas se deslocarem. Pior ainda é saber que alguns políticos ou alguém da administração tira vantagem politica e financeira disso. Se é por causa da crise e querem permitir, permita todo mundo invadir, não pode privilegiar uns em detrimento de outros, criando "cartórios". A bel prazer d
Filho de JoséAlencar (1931-2011), vice-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva, o empresário JosuéGomes é dado como nome certo para vice de GeraldoAlckmin (PSDB). Sempre teve, no entanto, uma estreita relação com um adversário histórico dos tucanos: o PT. A própria filiação ao PR, em abril deste ano, foi sacramentada após articulação de Lula. Antes de ser preso, o ex-presidente sonhava reeditar a chapa que o elegeu em 2002, desta vez trocando José por Josué.
Sucessor do pai na presidência da Coteminas, até o início de 2018 Josué estava no MDB. Como uma aliança com o partido de Michel Temer seria impossível para Lula, trocou de legenda — mas o plano não seguiu como esperado. Após a prisão do petista, Valdemar Costa Neto, dono do PR, ponderou que seria loucura escorar-se num candidato que seria impedido pela justiça de disputar o pleito. Para Valdemar, acima de tudo, vale o pragmatismo.
Na última segunda-feira, em conversa entre Josué e Valdemar, o empresário colocou-se à disposição para ser vice de quem o centrão (DEM, PP, PR, PRB e SD) indicasse. Quinta-feira, com o desfecho da novela, coube a Josué dizer, em nota, que recebia “com responsabilidade” a indicação para ser vice de Alckmin.
Essa não será sua estreia na arena política. Em 2014, foi derrotado por Antonio Anastasia (PSDB) em eleição para o Senado em Minas Gerais. Mas não fez feio: teve 3,6 milhões de eleitores, equivalente a 20% dos votos válidos. Mineiro, Josué vive em São Paulo, onde gerencia um império da indústria têxtil, com fábricas no Brasil, Argentina, Estados Unidos e Canadá.
PESQUISA DESENCORAJOU CANDIDATURA
A experiência de quatro anos atrás fez com que o PR pensasse até mesmo em lançá-lo como cabeça de chapa. Após sugestão do presidente do Democratas, ACM Neto, o PR contratou uma pesquisa qualitativa para testar a viabilidade eleitoral de Josué como candidato ao Planalto. O levantamento foi feito em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador.
O resultado, ao qual O GLOBO teve acesso, foi decepcionante. Como não se trata de um levantamento quantitativo, o estudo é focado na análise de pontos positivos e negativos, segundo a visão de eleitores entrevistados. Com os dados coletados, chegou-se à conclusão de que “não foi possível avaliar a imagem do pré-candidato”, dado “o total desconhecimento, tanto do nome quanto da fisionomia” de Josué.
Após a apresentação, pelo pesquisador, de biografia e vídeo, foram retiradas apenas algumas conclusões. Como pontos positivos, o “apelo por ser novo” e “o potencial de focar na pauta de geração de empregos e renda”. Pelo lado negativo, em Belo Horizonte e em São Paulo, houve rejeição pela aproximação de Josué com o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
No meio político, entretanto, é difícil alguém criticar Josué pela proximidade com o PT. Mesmo o dono da Riachuelo, Flávio Rocha, ex-presidenciável do PRB que foi apoiado pelo Movimento Brasil Livre (MBL), elogia o colega:
— É meu amigo. Um grande comunicador, bastante falante, mineiro em não revelar tudo o que diz. Mas fluente em verbalizar tudo, embora não revele o essencial. É o jeito dele.
De fato, Josué comporta-se “mineiramente” para transitar entre as mais variadas correntes políticas. Em maio, quando foi à Câmara conhecer a bancada de seu novo partido, foi perseguido por repórteres que tentaram arrancar-lhe algum indicativo de que fosse candidato. Não descartou nenhuma candidatura, mas terminou dizendo: “Vocês são muito insistentes e eu sou muito mineiro.”
Após essa visita, o nome de Josué começou a circular como um possível candidato. Ele passou a ser recebido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a dialogar com parlamentares. Também começou a fazer rodadas de conversas com empresários em São Paulo.
Apesar da identificação com suas origens, enquanto o quadro ainda estava desorganizado para o centrão — o PR quase declarou apoio a Jair Bolsonaro (PSL) —, Josué rejeitou candidatar-se ao governo de Minas. O motivo foi o seu recente processo de “paulistização”.
Em reunião com dirigentes do PR, segundo um dos presentes, Josué declarou:
— Rapaz, as pessoas lá (em Minas Gerais) são muito bairristas e eu já estou morando em São Paulo há muito tempo. Não vai dar.
Dezessete empresários e doleiros investigados na Operação Calicute (versão da Lava Jato no Rio, cujo principal alvo foi o ex-governador Sérgio Cabral) estão foragidos desde que o juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, assinou os pedidos de prisão.
Segundo informações do jornal “O Globo”, três dos 17 estão no exterior. O empresário Arthur Soares, o Rei Arthur, está nos Estados Unidos; Felipe Paiva e José Carlos Lavouras estão em Portugal por terem cidadania lusitana, e isso gerou uma crise entre as autoridades brasileiras e portuguesas.
Até o momento, o país europeu não tomou providências contra eles com base nas provas remetidas pela força-tarefa.
De acordo com “O Globo”, a Lava Jato incluiu os 17 nomes na difusão vermelha da Interpol (alerta internacional para fins de extradição) e busca acordos de cooperação internacional. No entanto, há casos em que os foragidos têm paradeiro conhecido, mas seguem a vida normalmente.
Marília Mendonça entrou no palco do “Domingão do Faustão” neste domingo (22) esperando que o apresentador reparasse em sua nova silhueta, depois de perder 20 kg, mas acabou se emocionando em sua participação no “Arquivo Confidencial”. No quadro, ela ouviu o depoimento do ex-padrasto, lembrando um antigo episódio de traição que ocorreu dentro de casa. Marília abriu o coração ao ouvir Júnior Soares.
“Em toda separação uma das partes perde mais do que a outra. Para eles acredito que não foi fácil, mas ela superou. Fiquei desempregado e surgiu a oportunidade de trabalhar com eles. Já tinham adquirido uma chácara e estavam precisando de alguém. Te agradeço muito pela oportunidade que está me dando, de trabalhar com você e estar mais próximo do João Gustavo”, disse ele, referindo-se ao irmão da cantora. “Que você possa me perdoar por algo que fiz a você, à sua mãe, e te agradeço por tudo que você tem feito por mim e minha família”, continuou.
A sertaneja respirou fundo. “É uma história bastante complicada. Se eu fiquei tão mal quando ele foi embora, quando aconteceu a traição, é porque ele era um bom pai dentro de casa. Ele foi meu pai por 10 anos, mesmo eu tendo meu pai vivo. Ele cuidava de mim, me criava e me educava como filha. Um cara novo, que me respeitou para caramba, que é uma coisa muito complicada de acontecer. Quando aconteceu, foi realmente um baque, ele sempre foi um bom pai para o meu irmão”.
Marília afirma que superou. “Acho que a base da vida da gente é o perdão. Difícil falar da boca para fora, a gente precisa perdoar as pessoas. Essa atitude é uma forma de limpar meu coração quanto a isso. Ele está construindo outra família, aprendeu com os erros e está lá trabalhando com a gente.”
O ministro da Secretaria de Governo, CarlosMarun, admitiu neste domingo que o governo do presidente MichelTemer interferiu junto ao centrão (DEM, PP, PRB, PR e SD) para que o grupo rejeitasse a aliança com o pré-candidato do PDT, CiroGomes. Em mensagem enviada ao pré-candidato do MDB, Henrique Meirelles, e deputados da bancada do partido na Câmara, Marun se refere ao presidenciável pedetista como “o débil mental do Ciro Gomes”. No texto, obtido pelo GLOBO, cuja autoria foi confirmada pelo ministro, Marun elogia a candidatura própria do MDB e lista uma série de prioridades para a campanha de Meirelles. O ministro afirma que, ao prejudicar Ciro, o governo ajudou indiretamente a pré-candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB), mas que o tucano não merece o apoio do MDB, já que posicionou-se a favor da apreciação de denúncias contra o presidente Michel Temer.
“Colegas, estive refletindo sobre a situação de nossa pátria e conclui que existem males que veem para bem. Estamos agindo corretamente. A atitude de Alckmin nas denúncias o torna não merecedor do nosso apoio. Ajudamos a sua candidatura é verdade, ao vetarmos o apoio do Centrão ao débil mental do Ciro Gomes. Este apoio foi para os tucanos, mas isto não é de todo ruim. Sabemos que a tucanidade de Alckmin não o faz o candidato para o agora. Temos um ótimo candidato e temos liberdade para estabelecermos um projeto realmente modernizador e que não seja refem das mazelas de um presidencialismo de coalizão que sabemos ter sempre a tendência de transformar-se em um balcão de negócios”.
Procurado pelo GLOBO, Marun disse que a mensagem é “uma opinião pessoal enviada ao candidato (Meirelles) e ao grupo dos deputados do MDB para discussão”. Já a assessoria de Ciro Gomes não se manifestou sobre o assunto.
Na mesma mensagem, Marun citou algumas propostas que deveriam ser encampadas pela candidatura do MDB, como “propor uma forma de leniência para o Caixa Dois já praticado e o criminalizarmos para o futuro”; “propor mandatos para o STF, revogar a Lei da Bengala, votar a Lei do Abuso de Autoridade, e criarmos uma Corte Constitucional que possa dirimir conflitos entre as decisões do STF e a Constituição Federal”; e “propor um Conselho Superior para as Polícias, para que não prospere o Estado Policialesco e as ações dos maus policiais tenha controle externo”.
O ministro também disse que era preciso interferir na programação da TV aberta:
“Vamos apoiar a educação criando a obrigatoriedade das TVs concessionárias públicas de apresentarem diariamente das 9 às 11hs e das 14 às 16hs programas educativos produzidos pelo estado”.
O ministro defendeu ainda a continuidade da política econômica do governo Temer, com a votação da reforma da Previdência “ainda em novembro”, “radicalizar nas privatizações e propor a autonomia do Banco Central” e “uma reforma política que realmente reduza o número de partidos” e “acabe com a reeleição para o executivo, reduza o número de parlamentares nas casas legislativas”.
Esse pau mandado de Cunha
tem moral pra falar de ninguém.
Só mesmo num governo de um bandido comprovado como Temer, um sujeito asqueroso como esse tem espaço.
Ciro realmente não é flor que se cheire. Mas bandido como esse Marun e os amigos com os quais anda e defende, ele não é.
Se antes da greve dos caminhoneiros a economia brasileira já estava decepcionando, com a paralisação o Brasil ficou ainda mais deprimido. E a recuperação da crise, mais distante. Estudo inédito da economista Silvia Matos, da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que levaremos 16 trimestres, ou quatro anos, para voltar ao mesmo nível de Produto Interno Bruto (PIB) anterior à crise, em 2014. Será o maior período de recuperação de todas as recessões já vividas pelo país, desde os anos 1980. Contabilizando cinco trimestres desde a retomada do crescimento, no início de 2017, ainda estamos 5,5% abaixo do patamar do PIB de 2014 e levaremos mais 11 trimestres para voltarmos ao ponto inicial da crise. Ou seja, isso só vai acontecer em 2020. Na última recessão longa, entre 1989 e 1992, que durou o mesmo tempo da de 2014 a 2016, a recuperação veio após sete trimestres.
— Mesmo em recessões longas, como a de 1989, o ritmo de crescimento depois foi mais forte. Levar mais três anos para voltar a 2014 será inédito na História brasileira. A previsão é com base no crescimento médio desde o fim da recessão, em torno de 0,5% por trimestre — explica Silvia.
A economista alerta que tantos anos de recessão e baixo crescimento vão tornando o país menos capaz de produzir expansão econômica, com a mão de obra mais despreparada pelo tempo fora do mercado, e sem investimento, o que também diminuiu nossa capacidade de produção. Pelas contas da economista, o PIB potencial, o teto da nossa expansão sem gerar inflação, é de 1,5%. Já foi de 4%.
Silvio Campos Neto, da Tendências, chegou a resultado semelhante. Calcula que voltaremos ao nível de 2014 no terceiro trimestre de 2020, um trimestre antes do que prevê Silvia. Ele espera uma expansão média de 0,6%. São 26 trimestres entre recessão e recuperação:
— O próximo ano vai ditar os rumos. Saberemos quais serão as escolhas e indicações, que tipo de confiança vai gerar para os agentes econômicos.
O tempo de recuperação pode ser ainda maior do que os quatro anos, se a confiança de empresários e consumidores continuar baixa como mostraram as últimas sondagens. Em maio, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) constatou que o índice de confiança havia caído 5,9% por causa da greve dos caminhoneiros. Em junho, com o impacto do movimento já reduzido, subiu 0,6%, nem de longe recuperando as perdas do mês anterior.
— Não houve aprofundamento do processo. Mas o número parece trazer uma nova dimensão de incerteza relacionada ao resultado das eleições. Não temos ainda um sinal de quais candidatos irão para o segundo turno. E não há clareza nas propostas dos candidatos sobre a questão fiscal e a reforma da Previdência. Temos déficts elevados desde 2014, essa sequência tem que ser interrompida — afirma Flávio Castelo Branco, gerente-executivo de Política Econômica da CNI.
Essa recessão acaba quando gente improdutiva e sem criatividade, cheia de direitos e quase nada de deveres tomar vergonha na cara, ou se gente de bem botar esse povo no devido lugar – de cidadão detentor de deveres com a Nação – vide políticos, cargos comissionados e funcionários públicos com altos salários. Mito? Que mito?! ZZZZzzzzzzzzz
Superar recessão não é questão de tempo, vai depender de vários fatores e prioridades a serem acionadas. O mito tem as chaves da retomada do progresso.
O burromito (com todo reepeito ao animal irracional) não sabe gerenciar suas contas, quanto mais saberá solucionar a grave crise econômica por que passa nosso país.
Michel Temer tem um projeto de extinção da EBC, a empresa de comunicações criada por Lula que virou um cabide de empregos, como vem mostrando a Coluna do Estadão. O Painel da Folha, que informa o projeto de extinção, também diz que Temer o entregará ao presidente eleito em outubro.
Se o atual governo precisava passar algum atestado de fim precoce e melancólico está dado: Temer já deixa projetos para o sucessor, na certeza de que não terá força para aprová-los.
Empresa inútil que só serve como cabide de emprego a quem não produz mas quer garantir um salário. Não faz falta se for extinta, já deveria ter fechado as portas. Temer poderia sair do governo tomando essa decisão, como a última marca de seu governo, algo positivo.
No primeiro fim de semana de convenções nacionais, os partidos políticos confirmaram cinco candidatos a presidente da República: Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (PSOL), Jair Bolsonaro (PSL), Paulo Rabello de Castro (PSC) e Vera Lúcia (PSTU). As convenções têm de ser realizadas até 5 de agosto, e o prazo para pedir o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral encerra-se em 15 de agosto.
A lei eleitoral permite, a partir da homologação das convenções, a formalização de contratos para instalação física e virtual dos comitês dos candidatos e dos partidos. O pagamento de despesas, porém, só pode ser feito após a obtenção do CNPJ do candidato e a abertura de conta bancária específica para movimentação financeira de campanha e emissão de recibos eleitorais.
Segundo o calendário das eleições de 2018, a partir de quarta-feira (25), a Justiça Eleitoral poderá encaminhar à Secretaria da Receita Federal os pedidos para inscrição de candidatos no CNPJ. A partir dessa data, os partidos políticos e os candidatos devem enviar à Justiça Eleitoral, para divulgação na internet, os dados de arrecadação para financiamento da campanha eleitoral, observado o prazo de 72 horas após o recebimento dos recursos.
Nas convenções nacionais, o PSL, o PDT e o PSC não escolheram os candidatos a vice. Caberá à direção nacional do PDT articular as alianças para o primeiro turno das eleições e o vice de Ciro Gomes. O PSC vai buscar um vice que agregue apoios, mas o candidato demonstrou disposição de ter uma mulher na sua chapa. No PSL, o nome forte para compor a chapa de Bolsonaro é o da advogada Janaina Paschoal, que participou da convenção ao lado do candidato a presidente.
O PSOL formou uma chapa puro sangue: Sônia Guajajara será a candidata a vice de Boulos. O partido, no entanto, disputará as eleições de outubro coligado com o PCB, que realizou convenção na última sexta-feira e aprovou a aliança. O PSTU optou por não fazer coligações. O vice de Vera Lúcia será Hertz Dias.
O PMN e o Avante realizaram ontem convenções nacionais e decidiram não lançar candidatos a Presidência da República. Na convenção, o Avante decidiu dar prioridade à eleição de deputados federais: terá uma chapa com cerca de 80 nomes e pretende eleger pelo menos cinco. O Avante não definiu se apoiará algum candidato a presidente no primeiro turno. O PMN decidiu dar apoio a nenhuma chapa nas eleições presidenciais.
No próximo sábado (28), devem reunir-se SD, PTB, PV, PSD e DC.
Um jogo para embalar o ABC na Série C e afastar a equipe praticamente da zona. O Alvinegro venceu o Salgueiro por 2 a 0 neste domingo no Frasqueirão, em um jogo que controlou a partida e deixou a equipe dentro do G-4. Já o Salgueiro continua na zona e agora soma sete jogos sem vitória.
No primeiro tempo, Higor Leite marcou com um belo voleio, na segunda etapa, Luan ampliou, concretizando a vitória alvinegra. O ABC criou mais oportunidades e o placar não foi maior devido a boa apresentação do goleiro Mondragon.
Com a vitória, o ABC chegou aos 21 pontos no Grupo A e ocupa, até então, a terceira colocação – o lugar ainda pode ser tomado. A vitória serviu para o time trazer o time de volta para o G-4 e afastar a equipe da zona de rebaixamento. O Salgueiro segue na nona colocação, com 16 pontos.
Tecnico do time de futebol da TAILANDIA, convidado para dirigir O AMÉRICA DE NATAL, recusou a proposta:
"Estou fora. Não me meto em outro buraco tão cedo."
O que é um fenômeno? Um deputado de ultradireita não é um fenômeno. O endeusamento de Donald Trump não é um fenômeno. Pesquisa eleitoral não é um fenômeno. Fenômerno é um apologista de Trump liderar as pesquisas presidenciais no Brasil recitando teses de ultradireita. Com a aclamação de sua candidatura pelo raquítico PSL, neste domingo, Jair Bolsonaro consolida-se como grande surpresa da temporada eleitoral de 2018. Mas o fenômeno, indica o Datafolha, tem calcanhares de vidro que dificultam sua caminhada até o Palácio do Planalto.
Com Lula fora da raia, Bolsonaro lidera o páreo presidencial com 19%, informa a sondagem mais recente do Datafolha, divulgada em junho. Entretanto, um terço do eleitorado desenvolveu uma ojeriza pelo fenômeno —32% dos entrevistados disseram que jamais votariam no capitão. Bolsonaro tem dificuldades para crescer. Mais: nas projeções de segundo turno, sua liderança derrete.
Se não estivesse inelegível, Lula (49%) surraria Bolsonaro (32%) num hipotético segundo round. Marina Silva (42%) colocaria dez pontos de vantagem sobre o fenômeno (32%). Ciro Gomes (36%) subiria ao ringue estatisticamente empatado com a novidade (34%). Até Geraldo Alckmin (33%) emparelharia suas luvas com as de Bolsonaro (33%), num empate matemático.
Numa eleição imprevisível, em que 33% dos eleitores chegam à beira da urna sem ter escolhido um candidato, tudo pode acontecer. Mas a liderança de Bolsonaro tem, por ora, a solidez de um pote de gelatina. Sem alianças, o candidato terá algo como sete segundos para vender o seu peixe no horário eleitoral. Mal dá para pronunciar o nome.
Bolsonaro alardeia que vencerá a eleição no primeiro turno, fazendo suas barricadas na internet. Em política, impossível não é senão uma palavra que contém o possível. Mas Valdemar Costa Neto, um PhD em poder, preferiu tomar distância. Ao farejar o risco de Bolsonaro dar com os burros n’água, o dono do PR decidiu apostar num burro mais seco. Entregou o tempo de propaganda do seu partido para o tucano Geraldo Alckmin, estimulando as outras legendas do chamado centrão a fazer o mesmo.
O fenômeno arrancou a extrema-direita do esconderijo entoando raciocínios que transformaram o candidato numa espécie de porta-voz do desalento. Bolsonaro captou no ar o sentimento do armário. Há quatro meses, ao filiar-se ao PSL, declarou que seu modelo é Donald Trump, “um exemplo para nós seguirmos.”
Na área da segurança pública, sua prioridade é liberar as armas, aproximando o Brasil dos Estados Unidos, país onde estudantes adolescentes matam colegas de classe com armas compradas na loja da esquina. Apoiado pela Bancada da Bala, Bolsonaro deseja vitaminar o grupo no Congresso. “Quem sabe teremos aqui a bancada da metralhadora”, vaticionou. “Violência se combate com energia e, se necessário, com mais violência”.
No rol de inimigos de Bolsonaro, “marginais” e “vagabundos” dividem espaço com os homossexuais. “Um pai prefere chegar em casa e ver o filho com o braço quebrado no futebol, e não brincando de boneca”, declarou. “Casamento é entre homem e mulher. E ponto final”.
No final do ano passado, Bolsonaro classificou a turma do MST de “terrorista”. Propôs um tratamento implacável: ”A propriedade privada é sagrada. Temos que tipificar como terroristas as ações desses marginais. Invadiu? É chumbo!” Chegou mesmo a defender o uso de ”lança-chamas” contra os liderados de João Pedro Stédile.
Deputado federal de sete mandatos, Bolsonaro às vezes soa como se os seus 27 anos de Congresso fossem um mero asterisco. ”Se o Kim Jong-un jogasse uma bomba H em Brasília e só atingisse o Parlamento, você acha que alguém ia chorar?”, indagou numa palestra, arrancando risos da plateia.
De economia Bolsonaro reconhece que não entende bulhufas. Nessa matéria, o candidato tornou-se uma espécie de jarro vazio, dentro do qual o economista Paulo Guedes despeja o seu receituário liberal. Guedes disse que, num eventual governo Bolsonaro, seriam mantidos em seus postos membros da equipe econômica da gestão de Michel Temer, um presidente reprovado por oito em cada dez brasileiros.
Dogmático aos 63 anos, Bolsonaro comporta-se como se já não tivesse idade para aprender mais coisas. Polêmico, também não exibe a sabedoria dos políticos que aprenderam a ocultar o que ignoram. Para um candidato assim, tão controverso, a tarefa de reduzir antipatias é mais complicada. O fenômeno terá que se desdobrar se não quiser passar à história como o presidente mais fenomenal que o Brasil jamais terá.
É Balsonaro sim 2018 ,pq sera q os politicos o odeiam vcs ja pararam pra pensar o pq ?o fato de não compartilhar com tanta canalhice isso o torna alvo ….
Teto de vidro fica para quem tem processos e falcatruas para esconder… O teto de Bolsonaro é conhecido e amparado por sua honestidade! Bolsonaro irá ser presidente e acabar com essa cambada de pedófilos, de maconheiros, de bandidos de toda espécie que assola esse país! Inclusive o MST, MTST e tudo que for vagabundo que não trabalha e quer viver nas custas da sociedade… #Bolsonaro2018
Meu voto é dele agora chora se a verdade doi peguem um avião para fora do Brasil não tenho partido político sou apenas um cidadão querendo o melhor para meu país já que os petralhas acabaram com tudo.
O idiota que fez essa matéria lixo é da folha de São Paulo, é so procurar algumas matérias dele que verá que é um mediocre sem credibilidade!!! Ele assim como a Globo vai sofrer com Bolsonaro presidente, vai acabar a festinha!! Kkkkkk
É impressionante o desespero da esquerda com a possibilidade de Bolsonaro se eleger. Temem as mudanças porque de alguma forma usufruem desta política suja que está posta.
BOLSONARO 2018!!!!
Realmente os eleitores desse senhor que passou tanto tempo na Câmara dos deputados federais e no maximo aprovou pífios duas leis, emendas, sei lá o que for, assim como foi pífio seus vinte e poucos anos de mandato, seus eleitores são o retrato dele, repressores e violentos, principalmente se alguém pensa ou não vê no seu candidato ou suas idéias o que eles vêm, lembrem se o Brasil é democrático e não aceitaremos a volta da repressão!
Oq mais interessa p um candidato hj, você aí diagnósticou muito bem, vinte e poucos anos e nenhuma desonestidade praticada, apenas conheceu os 2 lados e trilhou pela honestidade, já as idéias são o que o país precisa, sem aceitar a baderna do esquerdopatas, e sim, RECOMEÇAR!!!
Quem pratica a violência? são sindicalistas, pessoal da CUT pessoal de manifestação de esquerda ou a população que está com Bolsonaro? Diferencie rapaz!!!!
kkk…os bolsominions piram…kkkk
Será que o bolsomico vai ao 2° turno?
Tá difícil. ..kkk
Eu sentiria vergonha de expor tamanha ignorância ao dizer que nos Estados Unidos jovens matam jovens porque o porte de armas é liberado.
Chega de rotular os brasileiros como um povo débil que não pode ter arma de fogo. Ora se até policiais, que têm armas, fizeram protesto contra a violência, quiçá nós cidadãos comuns!
O Estado brasileiro está falido faz tempo, a Constituição Federal que diz que todos têm direito à vida virou letra morta.
Um Estado que estorque seus cidadãos com impostos abusivos e lhes retribui com abandono, é realmente lastimável.
Perdi a fé nesse país… Quanto às próximas eleições, defender ou acusar candidato A ou B é ridículo, verdadeira perda de tempo, porque a massa eleitoral está preocupada com a comida do dia seguinte, com os óculos, com a dentadura… E os candidatos sabem disso.
Lembra muito de Collor de Mello e sua "caça aos Marajás".
As coincidências entre os dois são visíveis; partido nanico, discurso inflamado sem objetividade, pouco conhecimento dos verdadeiros problemas brasileiros, apologia da vingança, do machismo e da homofobia, entre outros.
Todo mundo sabe como terminou essa aventura, não é mesmo?
Pelo que me lembro Collor já tinha um passado não muito bom
Família com imprensa na mão ou estou enganado
BOLSONARO não tem nada disso
Por isso meu voto é dele
Sou cada dia mais Bolsonaro, principalmente quando os partidos políticos refletos de interesse o ignoram. Sinal que o nosso candidato não aceitava roubalheira.
mais fácil seu blog ter teto de vidro que o mito. Parou de promover RObinson pq? entrou mais nada na conta não?
Melhor deixar o mito quieto pq ele não é corrupto igual certos políticos e jornais…
Engraçado é que esses acéfalos, votantes do Bozonaro, acham que quem não vota nele é PTista. Não sabem que existem outros candidatos além do deus mítico deles. Não é à toa que são conhecidos por serem burros e sem capacidade de ler ou interpretar nada.
O BG nao foi imparcial nem tendencioso, mas os Bozonistas são tão afetados que qualquer coisa, acham que é contra eles. Se não gostam do Blog do BG, procurem outro blog ou criem um com o mesmo porte e alcance, invistam muito tempo, muita dedicação e dinheiro e falem suas idiotices sobre seu "mito" encantador de jumentos.
Nosso futuro presidente, o único capaz de quebrar essa política nojenta que está levando nosso País para o caos. Caso ele não se eleja, nossa sociedade será dizimada pela criminalidade e corrupção e certamente precisaremos de intervenção intencional para salvar o Brasil.
É pelo visto esse blog caminha a passos largos para um viés ideológico esquerdista, acho muito interessante todos os comentários acima citados é nenhum falou bem dele, vai seguir o mesmo caminho da Globo? Tentar manipular o eleitor ? Vão ficar sem credibilidade se seguir por esse caminho, acredito que Bolsonaro não é o melhor, mas pelo menos ele não está envolvido nesse grupo que quebrou o nosso Brasil, uma pena que não temos o mesmo espaço aqui, se tivesse mostrariamos a verdade por trás dessa matéria!
É o que vem da mente "imprensa", como se um oficial da Armada, com filhos concursados, não tivesse a dignidade de se tornar mais competente que um torneiro mecânico.
Bozonaro foi reformado devido a insubordinação. E já que vc odeia tanto o Lula, porque não devolve seu apartamentozinho de 50m² do Minha Casa, Minha Vida?
Falta de nocao. Falar que nos Estados Unidos um amigo de classe mata outro pq la a venda de arma eh liberada. Tendo em vista que aqui no Brasil o porte eh proibido e o vagabundo mata o pai de familia apenas pq o pai de familia olhou nos olhos do vagabundo.
Hipocrisia, a gente encontra aqui.
Bolsonaro 2018
Como Bolsonaro está com crescimento exponencial nas pesquisas, isso implica num fechamento da fatura em favor do mito. Esse fenômeno é algo recorrente ao longo das eleições, sejam elas municipais, estaduais ou presidencias, e como dificilmente esse crescimento cessará, a não ser com um fato, o que é pouco provável. Portanto, quanto mais cêdo você aderir a luta do mito, mais favorável estaremos para uma bancada pra ajudar na governabilidade do bolsa! Só o mito!!!
Estados do Norte e do Nordeste concentram, proporcionalmente, o maior número de investigações por crimes eleitorais no País no período de uma década. Nas últimas seis eleições (2006-2016), Roraima, Acre, Rio Grande do Norte, Paraíba, Tocantins e Amapá tiveram a maior relação de inquéritos policiais por eleitor no Brasil. A maioria dos procedimentos abertos se refere a compra de voto.
Os números fazem parte de um levantamento feito pelo jornal O Estado de São Paulo com base em relatórios da Polícia Federal obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). A reportagem comparou dados do número de inquéritos de matéria eleitoral enviados pela Divisão de Assuntos Sociais e Políticos (Dasp), da Polícia Federal, com a quantidade de eleitores de cada um desses Estados.
Na década, considerando apenas os pleitos nacionais, houve crescimento de 8,9% no número de inquéritos: de 1.022 para 1.113 No Ceará e em Roraima, os casos crescem ano a ano. No entanto, houve queda na quantidade de crimes eleitorais referentes aos pleitos municipais. Ainda assim, foram abertos 2.073 inquéritos em 2016 – ante 3.528 em 2008 (diminuição de 41,2%).
Procuradores eleitorais, delegados e presidentes dos tribunais regionais eleitorais ouvidos pelo jornal o Estado de São Paulo apontam que esse tipo de problema é impulsionado pela dependência que essas regiões têm em relação a empregos relacionados à máquina pública. Roraima é o Estado que mais registrou esse tipo de ocorrência – 12,9 por cada 100 mil eleitores, em média, na década.
“De dez anos para cá o voto de cabresto tem diminuído, mas ainda é um grande problema. A falta de acesso a educação e profissionalização, e por consequência, postos de trabalho, faz com que esses eleitores dependam muito de vínculos políticos regionais”, disse o secretário judiciário do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, Helder Silva Barbosa.
Segundo ele, houve uma “institucionalização” do voto de cabresto em algumas regiões. “Prefeitos ameaçam terceirizados ou dizem aos eleitores que as escolas vão fechar, o vale gás não será mais concedido e aquele contrato terceirizado será cancelado.”
Reforço policial
Em razão do número de casos registrados, Norte e Nordeste são as regiões que mais receberam, na década, reforço da Polícia Federal no período eleitoral, tanto no primeiro quanto no segundo turno das eleições, segundo relatórios da PF. Dos oito Estados que pediram auxílio para a realização do último pleito nacional em 2014, sete eram dessas regiões, além do Distrito Federal.
Ainda assim, esses números podem representar apenas parte do fenômeno, já que muitas denúncias não resultam em inquérito. “A maior parte dos crimes eleitorais é de menor potencial ofensivo, como boca de urna e, via de regra, não resulta em inquérito policial. A apuração é feita em termo circunstanciado”, diz o procurador regional eleitoral em Rondônia, Luiz Gustavo Mantovani.
Para o professor de direito da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e promotor de Justiça Tácito Yuri de Melo Barros, a crise econômica e a forte dependência dos cargos públicos contribuem para que esse tipo de crime seja comum nessas regiões.
“No Norte e no Nordeste essas questões são mais acentuadas, pois têm a ver com as necessidades da população. Às vezes a moeda de troca é ainda mais simples, nem sequer é um bem durável, mas sim comida, um botijão de gás”, diz.
Para o professor de Direito Eleitoral da FGV São Paulo e do Mackenzie, Diogo Rais, uma das explicações pode estar na importância da eleição na vida desses cidadãos. “Vive-se mais dentro da máquina pública do que em outras regiões. Em cidades menores o risco é ainda maior.”
Mecanismos de prevenção
Estados das regiões Norte e Nordeste e autoridades locais criaram mecanismos para evitar crimes eleitorais como a compra de voto, além de elaborarem campanhas de conscientização na população, mostrando as penalidades previstas em lei.
Alagoas e Amapá, por exemplo, aprovaram na última semana recomendações aos proprietários de postos de combustível: só pode ser emitido valecombustível para pessoas físicas ou jurídicas mediante a formalização de um contrato prévio, que deve ser comunicado à Procuradoria Regional Eleitoral 20 dias antes.
O documento também pede o controle, por parte do posto, da quantidade de carros e motos abastecidos, e também veta a realização de doação de combustível a táxis, mototáxis e carros de placa vermelha. Trata-se de uma medida para coibir a compra de voto em troca de combustível. Outra proposta, ainda em discussão, é a de limitar saques em notas pequenas na semana da eleição.
No Rio Grande do Norte, a procuradora regional eleitoral Cibele Benevides emitiu recomendações que reforçam pontos já existentes da legislação eleitoral. Uma delas é a instrução de que igrejas orientem todos os seus líderes religiosos para evitar que façam qualquer tipo de veiculação de propaganda eleitoral em cultos.
Em outra, o órgão alerta para a possibilidade de responsabilizar os partidos em casos de candidaturas “laranja” de mulheres para preencher a cota de gênero. O Estado também vai “copiar” a recomendação sobre venda de combustível posta em Alagoas e Amapá “Muitas vezes não se sabe a consequência de cometer esse tipo de crime. A recomendação vai neste sentido, de educar”, diz a procuradora.
Um avião caiu na manhã deste domingo na região da cidade de Paula Freitas, no sul do Paraná, causando a morte do deputado estadual Bernardo Ribas Carli (PSDB-PR) e do piloto e co-piloto que estavam na aeronave. A morte foi confirmada pelo diretório paranaense do PSDB. Segundo informações da 2ª Companhia Independente da Polícia Militar do Paraná, a queda do avião ocorreu por volta das 11h.
“Com profundo pesar, o PSDB-PR comunica o falecimento do deputado estadual Bernardo Ribas Carli, vítima de acidente aéreo no município de Paula Freitas”, diz nota do partido. O presidente do PSDB-PR, Beto Richa, manifestou seu pesar pela perda do companheiro de partido:
“Profundamente abalado com a notícia da trágica morte do amigo e jovem deputado Bernardo Ribas Carli. Que Deus, na sua imensa benevolência, conforte a família neste momento de grande dor. Eu e Fernanda sofremos juntos a ausência repentina do Bernardo, ao lado da sua família”, escreveu em sua conta no Facebook.
Com 32 anos e natural de Guarapuava, na região Central do Paraná, Bernardo Ribas Carli era graduado em Administração e cumpria seu segundo mandato na Assembleia Legislativa do Paraná. Bernardo é filho de Fernando Ribas Carli, que foi prefeito de Guarapuava por três mandatos, deputado federal, deputado estadual e chefe da Casa Civil do Paraná, e irmão do ex-deputado Luiz Fernando Carli Filho, que foi condenado a 9 anos e quatro meses de prisão em fevereiro deste ano por atropelar e matar duas pessoas enquanto dirigia alcoolizado.
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